Governo articula consórcios para TAV


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Isaias
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Governo articula consórcios para TAV

Mensagem não lida por Isaias » 18 Nov 2010, 20:57

A 12 dias do maior leilão dos oito anos de governo Lula, o de concessão do trem-bala ligando Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro, o governo articula com multinacionais e construtoras brasileiras consórcios para a disputa da licitação.

O objetivo do governo é que haja pelo menos dois grupos disputando o ativo, cujo investimento atinge R$ 33,1 bilhões. Mas o tempo é curto: a entrega das propostas está marcada para o próximo dia 29.

Mais de 15 empresas procuraram escritórios de advocacia e consultorias demonstrando interesse no leilão.

A Folha apurou, no entanto, que hoje apenas o consórcio liderado por empresas da Coreia do Sul está pronto para a disputa. Com isso, há o risco de que apenas ele apresente proposta, o que poderia levar a não haver redução na tarifa máxima, de R$ 199.

Esse modelo repete em parte o que aconteceu no leilão da usina de Belo Monte, quando o governo agiu para garantir a concorrência.

O presidente da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Bernardo Figueiredo, e a coordenadora do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), Miriam Belchior, são os encarregados de montar novas associações. Mas a Folha apurou que, apesar do curto prazo, alguns dos principais investidores ainda não foram procurados para participar.

No caso do trem-bala, é preciso que empresas que detenham a tecnologia de construção e operação do equipamento liderem os grupos. Apenas o Japão, a China, a França, a Itália, o Canadá e a Espanha possuem capacidade tecnológica para produzir o trem, além dos coreanos.

O sócio do escritório de advocacia Emerenciano, Baggio e Associados, Robertson Emerenciano, que tem clientes interessados em investir no trem-bala brasileiro, diz que os investidores ainda estão incertos sobre a disputa.

Segundo ele, há um clima de indecisão com relação a alguns itens do edital, especialmente no que diz respeito à transferência de tecnologia e também com relação ao preço da tarifa.

"Teremos praticamente apenas dez dias para fecharmos as parcerias, enquanto em Belo Monte essa rodada de negociações durou pelo menos 45 dias", disse ele.

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