TGVBR

No horizonte 2014 (horizonte 2010 já acabou), o único trem dos mais velhinhos da CPTM que não tem baixa programada é o 1700 - e aí sim deve ser feita uma reforma de verdade, inclusive colocando AC, já que até lá todos os trens o terão; além disso o 4400 seria o trem da extensão da linha 11 (Suzano - Estudantes). Este é o primeiro cenário do estudo, mais positivo. Num cenário mais negativo, ainda ficaria com a CPTM o 1600 e o 5500.

Porém, este estudo leva em consideração a reforma do 5000 e não a troca, pois foi feito antes da licitação, além de não levar em conta promessas feitas sem levar em conta estudos técnicos, como levar o Expresso Leste até Estudantes. Isto é o oficial hoje, mas pode mudar.

Sei lá, Francis...
Acho estranho descartar os 5000. Eles não têm estrutura para uma reforma?
A caixa é mais nova que a do metrô. Ou seria uma mudança tão radical que não justificaria??

Vicente A.O.Junior escreveu:Eles não têm estrutura para uma reforma? Ou seria uma mudança tão radical que não justificaria??

Bom, esta projeção é levando em conta que o 5000 seria reformado, ou seja, seria outro trem. Como a CAF preferiu fazer novos a reformá-los, teoricamente, eles serão repassados.
E se a CAF, que é fabricante, preferiu fazer novos a reformá-los, é porque a intervenção seria extremamente vultosa a ponto de ser mais barato fazer novos... .

Fato insólito

Hoje fui conhecer a extensão da L8. Embarquei no Fepasão 5056 e foi normal até Domingos de Morais, quando uma porta à esquerda do segundo carro (A056) deu problema. O MQT achava que fosse alguém segurando as portas. Ele fechou a porta duas vezes. Seguiu viagem para Leopoldina: de novo o mesmo problema. Em Altino e Osasco, sem problemas. Daí até Carapicuíba a porta insistia em dar problema. Até que um colega que estava na cabine checou e viu o defeito na porta. E seguiu viagem: Sagrado Coração sem problemas. Antônio João: plataforma à direita, sem problemas. Para evitar mais problemas o MQT, com sugestão do CCO, decidiu encerrar a viagem em Barueri. Chegando na estação não demorou nem 5 min e veio outro, o 5091 (também pudera: o 5056 travou todo mundo atrás). E, a partir daí, uma cena triste: um pobre pai tenta controlar os ânimos de seu filho, com alguma doença mental grave (inclusive estava com os braços presos por um cinto): e foi gritando, batendo a cabeça e o pai, desesperado, tentando controlá-lo. Foi assim até Itapevi, onde, talvez, os ASs tentaram ajudá-lo.

Viagem desastrosa essa! Fico com pena do garoto...
Enfim, o que me dizem deste vídeo?!

Ontem (06/02/2010) tinha um Fepasão não tão "ão" assim no pátio...





Após me certificar que não iam mexer nele, fui lá tirar umas fotos.

1.


2. Acesso à cabine


3.


4.


5.


6.


7.


8. ATC


9. Tacógrafo


10.


11. Controle de abertura/fechamento das portas


12. Botoeiras para o que for


13. O pedal da esquerda é de comunicação; o da direita, homem morto


14. Manípulos


15. Freio


16. Chaves de comando, ficam atrás do maquinista. Quando vai ligar o trem, ele as retira desse suporte e coloca nos respectivos encaixes (lá onde tem os manípulos, ATC, etc). Para passar o comando à outra cabine, as chaves devem ficar onde estão na foto.


17. Mais chaves


18. Trem visto da cabine


19. Revelado o novo trem de 3 carros da linha 9




20. Cabine de um Fepasão vista da cabine de outro Fepasão

13. O pedal da esquerda é de comunicação; o da direita, não sei (possivelmente homem morto)
Sim, o pedal da direita é o Homem-Morto!

Oni-link, você trabalha em Altino?

O "fascículo de fepasão" é um TUE, porque pra operação é preciso 2, pra ter 2 cabines

Vineeh escreveu:13. O pedal da esquerda é de comunicação; o da direita, não sei (possivelmente homem morto)
Sim, o pedal da direita é o Homem-Morto!

Obrigado Vineeh, mudei lá.

Por nada oni!

E quanto aquele "modo" PR3, acho que é isso, alguem sabe me explicar melhor o que seria?

Vicente A.O.Junior escreveu:Oni-link, você trabalha em Altino?

Não.

Vicente A.O.Junior escreveu:O "fascículo de fepasão" é um TUE, porque pra operação é preciso 2, pra ter 2 cabines

Justamente. A formação dele é MC + R + R1, ou seja: carro motor cabinado + carro reboque + carro reboque diferenciado. Mesma formação do série 1100. Os outros carros deste Fepasão estavam dentro da oficina, alguns suspensos e sem truque, outros somente parados.

Vineeh escreveu:Por nada oni!

E quanto aquele "modo" PR3, acho que é isso, alguem sabe me explicar melhor o que seria?

Qual foto?

Não está em nenhuma foto, pelo menos eu não vi.
Eu ouvi comentarios desse "modo", queria saber um pouco mais

Vineeh escreveu:Não está em nenhuma foto, pelo menos eu não vi.
Eu ouvi comentarios desse "modo", queria saber um pouco mais

Ah, tá.

Pelo que eu estava vendo, PR 1, PR 2 e PR 3 estão relacionados à alavanca de controle de velocidade. Talvez sejam os estágios de aceleração, sendo que há uma velocidade máxima para cada um.

oni-link escreveu:

Vineeh escreveu:Não está em nenhuma foto, pelo menos eu não vi.
Eu ouvi comentarios desse "modo", queria saber um pouco mais

Ah, tá.

Pelo que eu estava vendo, PR 1, PR 2 e PR 3 estão relacionados à alavanca de controle de velocidade. Talvez sejam os estágios de aceleração, sendo que há uma velocidade máxima para cada um.

Esses pontos são relativos ao nível de aceleração do trem. Desde os tempos da FEPASA até o apagão do ano 2000, todos os TUE's da Série 5000 circulavam em PR3 (aceleraçào máxima com trilhos secos). É nesse modo que atinge-se a aceleraçào máxima de 0,7m/s2.

Entretanto, após o apagão do ano 2000, a CPTM decidiu que os 5000 deveriam circular em PR1, sendo que em muitos deles o sistema está travado nessa configuração.

De vez em quando, no caso de algum atraso na circulação somado ao TUE ainda ter o sistema ativo, o CCO autoriza a colocação do TUE em PR3 com o intuito de minimizar o intervalo entre trens. Infelizmente, isso está rumando para a extinção.

Ou seja, se fosse um carro, o Fepasão andaria como um de auto-escola: só na primeira...

Tudo pelo consumo menor de energia.
Quanto maior o PR, maior a corrente liberada ao motor de tração, maior o consumo.

Vicente A.O.Junior escreveu:Ou seja, se fosse um carro, o Fepasão andaria como um de auto-escola: só na primeira...

Tudo pelo consumo menor de energia.
Quanto maior o PR, maior a corrente liberada ao motor de tração, maior o consumo.

Exatamente Vicente... Infelizmente, por conta de um consumo menor de energia, a CPTM está desativando o controle do nível de aceleração dos TUE's da Série 5000.

O curioso é que os TUE's da Série 900 da SuperVIA também possuíam esse mesmo controle, entretanto nos anos CBTU (1984 - 1995) o sistema foi sendo desativado aos poucos até que hoje nenhum deles possuem mais o referido sistema.

Brasil, sil, sil, sil!!!!

Voltando a questão da possível baixa desta serie no futuro, não me ficou clara uma questão. No atual cenário em que a ppp da L8 foi vencida pela CAF, e onde a mesma optou por fornecer 36 trens novos para a linha, como fica a propriedade e decisão do destino futuro dos 5000, com a CPTM ou com CAF ?

Os 5000 não utilizados na PPP já ficariam com a CPTM, de acordo com o projeto. Apenas os 12 trens reformados seriam reformados e mantidos pela CAF. Como a CAF optou por fornecer 36 trens novos, a CPTM ficará com 18 5000 operacionais e outros 6 não operacionais. Aí restará a decisão sobre o que fazer com eles. Ainda não há consenso sobre reformar, vender como sucata ou repassar para alguma empresa operadora.

Muito bom,

Tomara que possam ser reaproveitados, beneficiando a CPTM ou outro operador que faça bom uso deles.

E que venham os novos diminuindo o intervalo da linha e melhor servindo seus usuários.