SID MEIER´S RAILROADS

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AGV
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SID MEIER´S RAILROADS

Mensagem não lida por AGV » 16 Jun 2008, 18:47

Mais uma interessante dica:
Lançado em 1990, Sid Meier's Railroad Tycoon marcou sua época e ajudou a estabelecer um gênero... aliando gerenciamento de recursos e simulador de economia, o subtítulo ''Tycoon'' (magnata) virou sinônimo para jogos deste mesmo estilo. Após passar alguns anos longe da franquia (as seqüências lançadas até então não tinham participação ativa dele) e uma visita à Alemanha, Meier se inspirou a recriar seu game original com a tecnologia atual. A nova versão de Railroads é diversão garantida para os fãs de gerenciamento, e mais uma vez mostra o carinho costumeiro com a pesquisa histórica que seus games apresentam.

Em Railroads, o jogador tem a chance de se tornar um magnata dos trilhos; erguendo seu império financeiro ao estabelecer rotas entre cidades, atendendo suas demandas e assim ajudando seu crescimento. O jogador deverá construir ferrovias ligando as cidades, podendo realizar serviços de passageiros e transporte de correio. A construção dos trilhos é feita de forma intuitiva, basta marcar um ponto de início e fim a partir de seu trilho inicial: pontes e túneis serão feitos automaticamente conforme necessário, e o custo total daquele trecho da linha aparece antes de ser colocado. Alguns fatores devem ser levados em consideração, como o relevo -- colocar um trem mais fraco para subir uma montanha não é uma das melhores escolhas, aí vale garantir que a locomotiva para esta linha seja mais potente. Outra coisa para se prestar atenção é criar trilhos paralelos, pois dependendo do nível de dificuldade selecionado, acidentes podem acontecer: descarrilhamentos, batidas, e outras coisas que -- enquanto magnata dos trens -- você não quer que aconteça.

É possível mesclar vagões de naturezas diferentes; apesar disto não ser exatamente o ideal, pode ser de boa serventia para o começo do jogo, quando sua frota de trens ainda estiver pequena. À medida que o jogo avança, novos modelos de locomotivas e vagões são anunciados e vendidos, assim como novas tecnologias cujas patentes podem ser arremetidas pelo usuário em leilões. Ao comprá-las, o jogador tem direitos sobre elas por dez anos, e enquanto isto vai ganhando uma parcela em dinheiro quando a mesma é usada por seus oponentes. Claro que esta não é a única vantagem: melhorias relacionadas a velocidade dos trens em condições adversas, custo reduzido na manutenção dos trilhos, construções de pontes... o negócio é ser rápido no gatilho e garantir posse destes avanços.

Cada cidade tem sua demanda e oferta de itens, então é bom prestar atenção nisto. Digamos que uma cidade vizinha a Los Angeles tenha um campo de petróleo, e outra cidade menor no meio do caminho tenha uma usina para produzir seus derivados. Conferir se L.A. tem demanda pelos derivados do ouro negro ou não pode render uma rota bastante eficaz, e de dinheiro fácil em caixa. Se a fábrica de processamento de matéria-prima (seja ouro, uvas, carne bovina, grãos etc... viram barras de ouro, vinho, e comida) já existir em uma das cidades, o jogador pode tentar comprá-la em um leilão; se estiver com mais dinheiro em caixa, é possível comprar o lote de terra vazio e construí-la você mesmo. Fornecer os itens desejados em cada cidade fará tanto a fonte quanto o destino do produto crescerem em tamanho; além disto, alguns prefeitos oferecem recompensas em dinheiro para aqueles que realizarem determinadas entregas primeiro.

Assim como acontecido em Sid Meier's Pirates, o game inclui uma ampla quantidade de trivia sobre o avanço da tecnologia das ferrovias: modelos de trens históricos, componentes e invenções -– como os vagões refrigerados, usados para o transporte de perecíveis brilhantes para suas épocas, figuras históricas que tiveram algum tipo de envolvimento no avanço do meio de transporte em questão (indo de verdadeiros ícones das ferrovias como J.P. Morgan e Cornelius Vanderbilt a Otto von Bismarck e Napoleão III, que também contribuíram para a expansão das mesmas) aparecem como desafiantes no modo single-player e figuras jogáveis no modo multiplayer.

O game inclui modo multiplayer via LAN e Internet, com até quatro jogadores competindo para erguerem seus impérios, engalfinharem-se em leilões por fábricas e patentes (até mesmo permitindo ganhar dinheiro às custas do trabalho dos outros), evitar que sua empresa seja comprada na marra por um jogador mais abastado. O game vem com alguns mapas para o multiplayer, e assim como no modo single, os mapas também podem ser gerados aleatoriamente -– tanto a disposição das cidades quanto a formação do terreno propriamente dito.

O visual do game dá conta do recado. Realizado em três dimensões, o jogo tem uma boa variedade de detalhes visuais: pontes, túneis, prédios diferentes, estações, entrepostos de recarga de matéria-prima funcionando, e até mesmo um passageiro ou outro passeando pelas pontes nas cidades. Uma pena que o zoom não se aproxime ou afaste mais do que pode, pois isto ajudaria a alcançar determinadas cidades sem ter que recorrer a passear pelo mapa na marra... As caricaturas dos magnatas das ferrovias é bem estilizada. Os modelos de trens são bem bonitos nas cenas de compra, e são baseados em modelos criados em várias localidades do mundo entre 1828 e 1980. Ao comprá-los, o jogador ainda pode customizar seu visual, como o esquema de cores da pintura ou mesmo um grande brasão da companhia nas laterais. A trilha sonora tem clássicos do big band e swing -- incluindo a clássica ''Chattanooga Choo Choo'' -- na tela de seleção de locomotivas. Os pequenos detalhes, como apitos e frases dos maquinistas e funcionários da ferrovia dão um bocado de vida ao jogo, servindo bem.

Railroads sofre com alguns problemas, e enquanto alguns dos mencionados pela listagem do primeiro patch não tenham ficado tão aparentes em nosso teste, você sabe que está enrolado quando o pacote corretivo simplesmente não funciona. Ou funciona, mas você não tem como comprovar: a atualização mais recente até o fechamento desta resenha (1.10) traz uma ''surpresa'' muito desagradável... instalá-la fez com que o jogo não carregasse mais, alegando que o disco original devia ser colocado no drive. A qual CD eles se referiam, exatamente o mesmo que estava lá para a instalação original? Fuçando mais um pouco, vimos que havia um patch anterior (1.01) a este no site da 2K Games (que oferece o Railroads original como um download gratuito, olha que beleza), que já traz uma quantidade considerável de acertos... mas ele retorna o mesmo erro. Assim fica difícil... enquanto a preocupação com a pirataria é algo louvável, usar de um recurso que não funciona como deveria é absolutamente reprovável. Além disto, o jogo é um pouquinho mais pesado do que o que se espera pelo o que é... Fora isto, uma reclamação menor fica por conta do zoom no cenário, que poderia ser um pouquinho mais abrangente (tanto para perto quanto para longe). Clique aqui para conferir os patches.

A recriação e atualização de Railroad Tycoon, título lançado em 1990, não faz feio. Oferecendo um sistema simples de construção de ferrovias -- e com um certo grau de complexidade no gerenciamento de veículos, rotas comerciais, controle de patentes e imóveis para a construção de seu império sobre trilhos –- Sid Meier's Railroads traz o que se espera de um projeto do pai de Civilization e Pirates: um estudo aprofundado sobre o assunto da vez, e devidamente apresentado em formato de trívia no game, como curiosidades das tecnologias empregadas na evolução dos trens, assim como seus patronos no decorrer da História. No entanto, não dá para não comentar o péssimo uso de um sistema anti-cópias tão eficiente que mesmo o original não funciona mais após um patch corretivo. Mesmo este deslize não faz descarrilhar a experiência de jogo, que diverte bastante -– tanto aqueles que curtiam trenzinhos elétricos quanto para aqueles que adoram jogos de gerenciamento.

Requisitos Mínimos de Sistema

Windows 2000 / XP (com SP1 ou superior instalado)
CPU Pentium 1.4 Ghz ou AMD Athlon equivalente
512 MB de memória RAM
1.7 GB de espaço livre no HD
Placa VGA com 64 MB com pixel & vertex shaders (GeForce 3 / Radeon 8500 ou superior)
Placa de som compatível com DirectX 7
Drive de CD
Teclado e mouse
Conexão Internet (56kbps)

Configuração Recomendada

Processador de 2 GHz
1 GB de memória RAM
Placa VGA com 128 MB com pixel & vertex shaders 2.0
Conexão Internet (Banda larga)
Lançado em 1990, Sid Meier's Railroad Tycoon marcou sua época e ajudou a estabelecer um gênero... aliando gerenciamento de recursos e simulador de economia, o subtítulo ''Tycoon'' (magnata) virou sinônimo para jogos deste mesmo estilo. Após passar alguns anos longe da franquia (as seqüências lançadas até então não tinham participação ativa dele) e uma visita à Alemanha, Meier se inspirou a recriar seu game original com a tecnologia atual. A nova versão de Railroads é diversão garantida para os fãs de gerenciamento, e mais uma vez mostra o carinho costumeiro com a pesquisa histórica que seus games apresentam.

Em Railroads, o jogador tem a chance de se tornar um magnata dos trilhos; erguendo seu império financeiro ao estabelecer rotas entre cidades, atendendo suas demandas e assim ajudando seu crescimento. O jogador deverá construir ferrovias ligando as cidades, podendo realizar serviços de passageiros e transporte de correio. A construção dos trilhos é feita de forma intuitiva, basta marcar um ponto de início e fim a partir de seu trilho inicial: pontes e túneis serão feitos automaticamente conforme necessário, e o custo total daquele trecho da linha aparece antes de ser colocado. Alguns fatores devem ser levados em consideração, como o relevo -- colocar um trem mais fraco para subir uma montanha não é uma das melhores escolhas, aí vale garantir que a locomotiva para esta linha seja mais potente. Outra coisa para se prestar atenção é criar trilhos paralelos, pois dependendo do nível de dificuldade selecionado, acidentes podem acontecer: descarrilhamentos, batidas, e outras coisas que -- enquanto magnata dos trens -- você não quer que aconteça.

É possível mesclar vagões de naturezas diferentes; apesar disto não ser exatamente o ideal, pode ser de boa serventia para o começo do jogo, quando sua frota de trens ainda estiver pequena. À medida que o jogo avança, novos modelos de locomotivas e vagões são anunciados e vendidos, assim como novas tecnologias cujas patentes podem ser arremetidas pelo usuário em leilões. Ao comprá-las, o jogador tem direitos sobre elas por dez anos, e enquanto isto vai ganhando uma parcela em dinheiro quando a mesma é usada por seus oponentes. Claro que esta não é a única vantagem: melhorias relacionadas a velocidade dos trens em condições adversas, custo reduzido na manutenção dos trilhos, construções de pontes... o negócio é ser rápido no gatilho e garantir posse destes avanços.

Cada cidade tem sua demanda e oferta de itens, então é bom prestar atenção nisto. Digamos que uma cidade vizinha a Los Angeles tenha um campo de petróleo, e outra cidade menor no meio do caminho tenha uma usina para produzir seus derivados. Conferir se L.A. tem demanda pelos derivados do ouro negro ou não pode render uma rota bastante eficaz, e de dinheiro fácil em caixa. Se a fábrica de processamento de matéria-prima (seja ouro, uvas, carne bovina, grãos etc... viram barras de ouro, vinho, e comida) já existir em uma das cidades, o jogador pode tentar comprá-la em um leilão; se estiver com mais dinheiro em caixa, é possível comprar o lote de terra vazio e construí-la você mesmo. Fornecer os itens desejados em cada cidade fará tanto a fonte quanto o destino do produto crescerem em tamanho; além disto, alguns prefeitos oferecem recompensas em dinheiro para aqueles que realizarem determinadas entregas primeiro.

Assim como acontecido em Sid Meier's Pirates, o game inclui uma ampla quantidade de trivia sobre o avanço da tecnologia das ferrovias: modelos de trens históricos, componentes e invenções -– como os vagões refrigerados, usados para o transporte de perecíveis brilhantes para suas épocas, figuras históricas que tiveram algum tipo de envolvimento no avanço do meio de transporte em questão (indo de verdadeiros ícones das ferrovias como J.P. Morgan e Cornelius Vanderbilt a Otto von Bismarck e Napoleão III, que também contribuíram para a expansão das mesmas) aparecem como desafiantes no modo single-player e figuras jogáveis no modo multiplayer.

O game inclui modo multiplayer via LAN e Internet, com até quatro jogadores competindo para erguerem seus impérios, engalfinharem-se em leilões por fábricas e patentes (até mesmo permitindo ganhar dinheiro às custas do trabalho dos outros), evitar que sua empresa seja comprada na marra por um jogador mais abastado. O game vem com alguns mapas para o multiplayer, e assim como no modo single, os mapas também podem ser gerados aleatoriamente -– tanto a disposição das cidades quanto a formação do terreno propriamente dito.

O visual do game dá conta do recado. Realizado em três dimensões, o jogo tem uma boa variedade de detalhes visuais: pontes, túneis, prédios diferentes, estações, entrepostos de recarga de matéria-prima funcionando, e até mesmo um passageiro ou outro passeando pelas pontes nas cidades. Uma pena que o zoom não se aproxime ou afaste mais do que pode, pois isto ajudaria a alcançar determinadas cidades sem ter que recorrer a passear pelo mapa na marra... As caricaturas dos magnatas das ferrovias é bem estilizada. Os modelos de trens são bem bonitos nas cenas de compra, e são baseados em modelos criados em várias localidades do mundo entre 1828 e 1980. Ao comprá-los, o jogador ainda pode customizar seu visual, como o esquema de cores da pintura ou mesmo um grande brasão da companhia nas laterais. A trilha sonora tem clássicos do big band e swing -- incluindo a clássica ''Chattanooga Choo Choo'' -- na tela de seleção de locomotivas. Os pequenos detalhes, como apitos e frases dos maquinistas e funcionários da ferrovia dão um bocado de vida ao jogo, servindo bem.

Railroads sofre com alguns problemas, e enquanto alguns dos mencionados pela listagem do primeiro patch não tenham ficado tão aparentes em nosso teste, você sabe que está enrolado quando o pacote corretivo simplesmente não funciona. Ou funciona, mas você não tem como comprovar: a atualização mais recente até o fechamento desta resenha (1.10) traz uma ''surpresa'' muito desagradável... instalá-la fez com que o jogo não carregasse mais, alegando que o disco original devia ser colocado no drive. A qual CD eles se referiam, exatamente o mesmo que estava lá para a instalação original? Fuçando mais um pouco, vimos que havia um patch anterior (1.01) a este no site da 2K Games (que oferece o Railroads original como um download gratuito, olha que beleza), que já traz uma quantidade considerável de acertos... mas ele retorna o mesmo erro. Assim fica difícil... enquanto a preocupação com a pirataria é algo louvável, usar de um recurso que não funciona como deveria é absolutamente reprovável. Além disto, o jogo é um pouquinho mais pesado do que o que se espera pelo o que é... Fora isto, uma reclamação menor fica por conta do zoom no cenário, que poderia ser um pouquinho mais abrangente (tanto para perto quanto para longe). Clique aqui para conferir os patches.

A recriação e atualização de Railroad Tycoon, título lançado em 1990, não faz feio. Oferecendo um sistema simples de construção de ferrovias -- e com um certo grau de complexidade no gerenciamento de veículos, rotas comerciais, controle de patentes e imóveis para a construção de seu império sobre trilhos –- Sid Meier's Railroads traz o que se espera de um projeto do pai de Civilization e Pirates: um estudo aprofundado sobre o assunto da vez, e devidamente apresentado em formato de trívia no game, como curiosidades das tecnologias empregadas na evolução dos trens, assim como seus patronos no decorrer da História. No entanto, não dá para não comentar o péssimo uso de um sistema anti-cópias tão eficiente que mesmo o original não funciona mais após um patch corretivo. Mesmo este deslize não faz descarrilhar a experiência de jogo, que diverte bastante -– tanto aqueles que curtiam trenzinhos elétricos quanto para aqueles que adoram jogos de gerenciamento.

Requisitos Mínimos de Sistema

Windows 2000 / XP (com SP1 ou superior instalado)
CPU Pentium 1.4 Ghz ou AMD Athlon equivalente
512 MB de memória RAM
1.7 GB de espaço livre no HD
Placa VGA com 64 MB com pixel & vertex shaders (GeForce 3 / Radeon 8500 ou superior)
Placa de som compatível com DirectX 7
Drive de CD
Teclado e mouse
Conexão Internet (56kbps)

Configuração Recomendada

Processador de 2 GHz
1 GB de memória RAM
Placa VGA com 128 MB com pixel & vertex shaders 2.0
Conexão Internet (Banda larga)
Lançado em 1990, Sid Meier's Railroad Tycoon marcou sua época e ajudou a estabelecer um gênero... aliando gerenciamento de recursos e simulador de economia, o subtítulo ''Tycoon'' (magnata) virou sinônimo para jogos deste mesmo estilo. Após passar alguns anos longe da franquia (as seqüências lançadas até então não tinham participação ativa dele) e uma visita à Alemanha, Meier se inspirou a recriar seu game original com a tecnologia atual. A nova versão de Railroads é diversão garantida para os fãs de gerenciamento, e mais uma vez mostra o carinho costumeiro com a pesquisa histórica que seus games apresentam.

Em Railroads, o jogador tem a chance de se tornar um magnata dos trilhos; erguendo seu império financeiro ao estabelecer rotas entre cidades, atendendo suas demandas e assim ajudando seu crescimento. O jogador deverá construir ferrovias ligando as cidades, podendo realizar serviços de passageiros e transporte de correio. A construção dos trilhos é feita de forma intuitiva, basta marcar um ponto de início e fim a partir de seu trilho inicial: pontes e túneis serão feitos automaticamente conforme necessário, e o custo total daquele trecho da linha aparece antes de ser colocado. Alguns fatores devem ser levados em consideração, como o relevo -- colocar um trem mais fraco para subir uma montanha não é uma das melhores escolhas, aí vale garantir que a locomotiva para esta linha seja mais potente. Outra coisa para se prestar atenção é criar trilhos paralelos, pois dependendo do nível de dificuldade selecionado, acidentes podem acontecer: descarrilhamentos, batidas, e outras coisas que -- enquanto magnata dos trens -- você não quer que aconteça.

É possível mesclar vagões de naturezas diferentes; apesar disto não ser exatamente o ideal, pode ser de boa serventia para o começo do jogo, quando sua frota de trens ainda estiver pequena. À medida que o jogo avança, novos modelos de locomotivas e vagões são anunciados e vendidos, assim como novas tecnologias cujas patentes podem ser arremetidas pelo usuário em leilões. Ao comprá-las, o jogador tem direitos sobre elas por dez anos, e enquanto isto vai ganhando uma parcela em dinheiro quando a mesma é usada por seus oponentes. Claro que esta não é a única vantagem: melhorias relacionadas a velocidade dos trens em condições adversas, custo reduzido na manutenção dos trilhos, construções de pontes... o negócio é ser rápido no gatilho e garantir posse destes avanços.

Cada cidade tem sua demanda e oferta de itens, então é bom prestar atenção nisto. Digamos que uma cidade vizinha a Los Angeles tenha um campo de petróleo, e outra cidade menor no meio do caminho tenha uma usina para produzir seus derivados. Conferir se L.A. tem demanda pelos derivados do ouro negro ou não pode render uma rota bastante eficaz, e de dinheiro fácil em caixa. Se a fábrica de processamento de matéria-prima (seja ouro, uvas, carne bovina, grãos etc... viram barras de ouro, vinho, e comida) já existir em uma das cidades, o jogador pode tentar comprá-la em um leilão; se estiver com mais dinheiro em caixa, é possível comprar o lote de terra vazio e construí-la você mesmo. Fornecer os itens desejados em cada cidade fará tanto a fonte quanto o destino do produto crescerem em tamanho; além disto, alguns prefeitos oferecem recompensas em dinheiro para aqueles que realizarem determinadas entregas primeiro.

Assim como acontecido em Sid Meier's Pirates, o game inclui uma ampla quantidade de trivia sobre o avanço da tecnologia das ferrovias: modelos de trens históricos, componentes e invenções -– como os vagões refrigerados, usados para o transporte de perecíveis brilhantes para suas épocas, figuras históricas que tiveram algum tipo de envolvimento no avanço do meio de transporte em questão (indo de verdadeiros ícones das ferrovias como J.P. Morgan e Cornelius Vanderbilt a Otto von Bismarck e Napoleão III, que também contribuíram para a expansão das mesmas) aparecem como desafiantes no modo single-player e figuras jogáveis no modo multiplayer.

O game inclui modo multiplayer via LAN e Internet, com até quatro jogadores competindo para erguerem seus impérios, engalfinharem-se em leilões por fábricas e patentes (até mesmo permitindo ganhar dinheiro às custas do trabalho dos outros), evitar que sua empresa seja comprada na marra por um jogador mais abastado. O game vem com alguns mapas para o multiplayer, e assim como no modo single, os mapas também podem ser gerados aleatoriamente -– tanto a disposição das cidades quanto a formação do terreno propriamente dito.

O visual do game dá conta do recado. Realizado em três dimensões, o jogo tem uma boa variedade de detalhes visuais: pontes, túneis, prédios diferentes, estações, entrepostos de recarga de matéria-prima funcionando, e até mesmo um passageiro ou outro passeando pelas pontes nas cidades. Uma pena que o zoom não se aproxime ou afaste mais do que pode, pois isto ajudaria a alcançar determinadas cidades sem ter que recorrer a passear pelo mapa na marra... As caricaturas dos magnatas das ferrovias é bem estilizada. Os modelos de trens são bem bonitos nas cenas de compra, e são baseados em modelos criados em várias localidades do mundo entre 1828 e 1980. Ao comprá-los, o jogador ainda pode customizar seu visual, como o esquema de cores da pintura ou mesmo um grande brasão da companhia nas laterais. A trilha sonora tem clássicos do big band e swing -- incluindo a clássica ''Chattanooga Choo Choo'' -- na tela de seleção de locomotivas. Os pequenos detalhes, como apitos e frases dos maquinistas e funcionários da ferrovia dão um bocado de vida ao jogo, servindo bem.

Railroads sofre com alguns problemas, e enquanto alguns dos mencionados pela listagem do primeiro patch não tenham ficado tão aparentes em nosso teste, você sabe que está enrolado quando o pacote corretivo simplesmente não funciona. Ou funciona, mas você não tem como comprovar: a atualização mais recente até o fechamento desta resenha (1.10) traz uma ''surpresa'' muito desagradável... instalá-la fez com que o jogo não carregasse mais, alegando que o disco original devia ser colocado no drive. A qual CD eles se referiam, exatamente o mesmo que estava lá para a instalação original? Fuçando mais um pouco, vimos que havia um patch anterior (1.01) a este no site da 2K Games (que oferece o Railroads original como um download gratuito, olha que beleza), que já traz uma quantidade considerável de acertos... mas ele retorna o mesmo erro. Assim fica difícil... enquanto a preocupação com a pirataria é algo louvável, usar de um recurso que não funciona como deveria é absolutamente reprovável. Além disto, o jogo é um pouquinho mais pesado do que o que se espera pelo o que é... Fora isto, uma reclamação menor fica por conta do zoom no cenário, que poderia ser um pouquinho mais abrangente (tanto para perto quanto para longe). Clique aqui para conferir os patches.

A recriação e atualização de Railroad Tycoon, título lançado em 1990, não faz feio. Oferecendo um sistema simples de construção de ferrovias -- e com um certo grau de complexidade no gerenciamento de veículos, rotas comerciais, controle de patentes e imóveis para a construção de seu império sobre trilhos –- Sid Meier's Railroads traz o que se espera de um projeto do pai de Civilization e Pirates: um estudo aprofundado sobre o assunto da vez, e devidamente apresentado em formato de trívia no game, como curiosidades das tecnologias empregadas na evolução dos trens, assim como seus patronos no decorrer da História. No entanto, não dá para não comentar o péssimo uso de um sistema anti-cópias tão eficiente que mesmo o original não funciona mais após um patch corretivo. Mesmo este deslize não faz descarrilhar a experiência de jogo, que diverte bastante -– tanto aqueles que curtiam trenzinhos elétricos quanto para aqueles que adoram jogos de gerenciamento.

Requisitos Mínimos de Sistema

Windows 2000 / XP (com SP1 ou superior instalado)
CPU Pentium 1.4 Ghz ou AMD Athlon equivalente
512 MB de memória RAM
1.7 GB de espaço livre no HD
Placa VGA com 64 MB com pixel & vertex shaders (GeForce 3 / Radeon 8500 ou superior)
Placa de som compatível com DirectX 7
Drive de CD
Teclado e mouse
Conexão Internet (56kbps)

Configuração Recomendada

Processador de 2 GHz
1 GB de memória RAM
Placa VGA com 128 MB com pixel & vertex shaders 2.0
Conexão Internet (Banda larga)
Site: http://finalboss.uol.com.br/fb3/ctu.asp?cid=38841

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