[Notícia] Denuncias de Usuários Contra a Opportrans

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Renanfsouza
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[Notícia] Denuncias de Usuários Contra a Opportrans

Mensagem não lida por Renanfsouza » 05 Jun 2008, 13:51

NOTÍCIA ORIGINALMENTE POSTADA POR [D.S.R] DAVID SR EM 22/05/2008

Denuncias de Usuários Contra a Concessionária que Opera o Metrô do Rio de Janeiro

No ano de 1995 começou o processo de privatização do serviço ferroviário da região metropolitana do Rio de Janeiro, Metrô e Trens Urbanos se encontravam sucateados e precisando de grandes investimentos e o governo não dava a minima.
No caso do Metrô a privatização foi absolutamente inevitável, o sistema gerava um déficit de U$$ 100 Milhões, com a privatização 76 carro danificados pela negligência do estado puderam ser recuperados após 3 anos de administração da Opportrans que ganhou o leilão em 1997 com um lance de U$$ 288Milhões e ganhando o direito de administrar por 20 anos.

Nos últimos anos acidentes tem sido ocultados pela concessionária que emite notas falsas a jornais ou até mesmo omitem os fatos ocorridos mesmo ocorrendo mortes nos acidentes.
Segue-se aqui alguns Relatos:

Data da ocorrencia: 19/05/2008
Texto da leitora Cláudia Freitas enviado ao jornal "O Globo"

RIO - Venho agora esclarecer o fato ocorrido na última segunda-feira, às 19h, em uma das composições do Metrô Rio, na estação do Estácio. Estava no vagão das mulheres, com a minha filha de 15 anos e outros amigos dela da Faetec São Cristóvão. O trem saiu da estação Estácio em direção à Pavuna, andou uns 20 metros e parou, dentro do túnel.

Logo que isso aconteceu, foi cortado tudo o sistema de ar condicionado e ventilação. Em poucos minutos, ficamos sem ar. As janelas começaram a ficar muito embaçadas e escorrendo água, nenhuma informação chegava. Os celulares não pegavam, mas continuei tentando e consegui falar com os meus pais, avisei que estávamos morrendo sufocados dentro do trem preso entre as estações de Estácio e São Cristóvão, passei um número de emergência que estava exposto no vagão.

Meus pais ligaram e foram informados que nada estava acontecendo no Metrô, negaram tudo. Meus pais ligaram para a polícia e para o Corpo de Bombeiros, foi aí que foram avisados, independente da vontade da administração do Metrô, que só tentou encobrir os fatos verdadeiros.

Depois de minutos, chegaram do lado de fora do trem alguns seguranças do Metrô, mas não abriram a porta. Tentavam conversar, mas tinha pânico total dentro dos vagões, pois muitas pessoas já não conseguiam mais respirar direito. Abriam as portas, algumas pessoas queriam se jogar dos vagões, então fecharam novamente as portas.

As portas do nosso vagão ficaram abertas por uns cinco minutos apenas. Depois de outros intermináveis minutos, abriram novamente as portas e seguranças entraram para controlar a multidão, fechando as portas novamente. Lá dentro, muito tumulto e um homem mandou os seguranças abrirem as portas. Como isso não foi feito, o homem começou a bater no segurança e este a reagir, um monte de mulheres tentaram separá-los.

Mesmo com pessoas desmaiando, gritando e implorando para eles abrirem as portas, nada foi feito. Ordens chegavam pelo rádio dos seguranças, dizendo que não iam destravar as portas, e que eles deviam controlarem a situação dentro dos vagões. Depois de 45 minutos sem ar, muito calor e nenhuma informação (o que a gente cobrava muito era o tempo que teríamos que resistir sem ar), o maquinista passou por dentro do trem informando que seríamos rebocados.

Neste momento, já sentia o braço dormente e muita taquicardia. Avisei ao segurança e ele me disse que o máximo que podia acontecer era eu desmaiar. Desmaiei e acordei na ambulância da Samu, indo para o Souza Aguiar. Ao meu lado tinha uma mulher grávida. No hospital, fui medicada e na saída uma assistente social do Metrô me procurou e afirmou que eu estava muito bem, porque já havia conversado com a médica que me atendeu.

Perguntei o por que de termos ficados fechados tanto tempo sem ar, ela disse que desconhecia este fato. Uma outra amiga da minha filha, não foi socorrida e e chegou ao Souza Aguiar levada por amigos em um táxi, desacordada. Em momento nenhum faltou luz dentro do trem, somente ar, não tinha nenhuma ventilação por quase uma hora.

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Data da ocorrencia: 22/06/2006

Acidente na Estácio (versão de usuários)

Um OT troca de lugar com outro na estação Maria da Graça bebado (não comprovado) e seguiu com o Trem até Triagem, após o Trem sair da estação ele teria desmaiado e o Trem teria passado direto pelas estações Maracanã, São Cristóvão e passou pelos 180 metros de plataforma pela via 1 (Lado A), quebrou a placa amarela que fica no fim da via e invadiu a parede.

Passageiros que estavam aguardando o Trem disseram que após o carro-lider entrar no rabicho após a estação foi ouvido um estrondo e em poucos instantes a Estácio 2 foi tomada por AEs, e quando o próximo Trem chegou todos foram obrigados a embarcar para evacuar a estação, foi divulgado por fontes anonimas que algumas pessoas ficaram feridas entre elas uma gestante

Versão da concessionária: Acidente no Metrô do Estácio Deixa uma Pessoa Ferida

Uma mulher ficou levemente ferida quando o trem em que estava freou bruscamente ao chegar à estação do Estácio há cerca de 30 minutos. Segundo testemunhas, ela estava desatenta e no momento em que o trem parou ela escorregou e caiu. Segundo funcionários do Metrô o piloto do vagão teria passado do ponto de frenagem. Por precaução a vítima e um acompanhante foram levados por um carro do Metrô até a Casa de Saúde Santa Theresinha, na Tijuca. O acidente não alterou a rotina dos usuários do trem. Na estação, tudo permanece calmo.

Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2006/12 ... 170039.asp

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Data da ocorrencia: Desconhecida

Queda na via na L2

Trem estaciona na estação Thomaz Coelho e abre as portas do lado esquerdo, uma moça cai e em menos de um minuto AEs (Agentes de Estação) chegaram a via e recolheram o corpo rapidamente, não se sabe se a moça morreu ou se estava inconsciente, provavelmente morta ou ferida gravemente pois a alimentação do 3º Trilho não foi cortada em nenhum momento, logo após o Trem fechou as portas e prosseguiu como se nada tivesse acontecido, ninguém mas ha viu desde então.
Central-Caxias: 1:30 de trânsito pela Linha Vermelha. Ou 29 minutos pela Supervia.

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