Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Landrail » 19 Mar 2009, 12:28

Dilma afirma que crise não afeta investimentos

17/03/2009 - Valor Econômico


Provável candidata do PT à Presidência, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, atraiu a atenção no seminário "Brasil, Parceiro Global em uma Nova Economia", co-promovido pelo Valor ontem em Nova York. Em meio à crise econômica, coube a ela expor a investidores americanos os principais projetos do governo federal abertos à participação estrangeira.


A ministra, que coordena o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), apresentou oportunidades de investimentos em infraestrutura no Brasil, detalhando particularmente projetos nos setores de transporte, energia e infraestrutura social e urbana. Com isso, o governo espera reavivar o apetite das empresas americanas por concessões no país.


"Os planos de investimentos do governo não foram afetados pela crise", afirmou Dilma aos investidores. Pelo contrário, a previsão de gastos com investimentos entre 2009 e 2012 saltou para US$ 567,4 bilhões. "Ampliamos os recursos diante da crise", disse a ministra. "Nós temos condições de implementar políticas anticíclicas. Hoje o governo é parte da solução e não mais parte do problema", argumentou a ministra da Casa Civil.


Dilma afirmou que o governo brasileiro pretende realizar até 2010 uma série de leilões de concessões (como de estradas e ferrovias) e de serviços (como a dragagem dos 17 principais portos do país). "Nós temos projetos novos, com alta rentabilidade e bastante atrativos", disse.


O projeto mais destacado pela ministra foi o complexo de cinco hidrelétricas previstas para o rio Tapajós, no Pará. A maior delas, São Luiz do Tapajós, teria capacidade de geração de 6.130 MW. O investimento necessário seria de US$ 5,5 bilhões. Segundo Dilma, o governo mantém a previsão de licitar essa obra em julho de 2010, mas deverá enfrentar crescente pressão contra de grupos ambientalistas. Ainda no setor de energia, "que terá o nível de dispêndio maior" do PAC, a ministra da Casa Civil citou a licitação ainda este ano da usina de Belo Monte, com investimento previsto de US$ 3,3 bilhões e capacidade de geração de 11.180 MW.


No setor de transportes, Dilma ressaltou dois projetos, as concessões das rodovias federais BR 040, BR 116 e BR 381 e das ferrovias Norte-Sul, Leste-Oeste e do trem de alta velocidade.


O leilão para concessão das três rodovias federais deve ser realizado em junho deste ano. O investimento previsto é de US$ 3,5 bilhões ao todo. O último leilão de concessão de rodovias federais, realizado em outubro de 2007, foi dominado pela espanhola OHL, e foi marcado por um forte deságio em relação aos preços iniciais apresentados para a concessão.


A concessão da ferrovia Norte-Sul (1.535 km), com investimento previsto de US$ 2,8 bilhões, deve ir a leilão no segundo semestre, assim como a da Leste-Oeste (1.444 km, com investimento previsto de US$ 1,9 bilhão) e a linha de alta velocidade.


Sobre a licitação do trem de alta velocidade de 550 km, que deverá ligar Rio, São Paulo e Campinas ("onde está localizado o que será o grande aeroporto 'hub' do Brasil"), Dilma reiterou que o objetivo é concluir a obra, com orçamento previsto de US$ 11 bilhões, para a Copa do Mundo de 2014. A licitação permitirá aos participantes "apresentarem suas próprias soluções tecnológicas", disse a ministra. Participantes estrangeiros terão de se associar a empresas nacionais, com o objetivo de transferência de tecnologia. "Além disso, o governo brasileiro se propõe a participar de uma parceria com o investidor ou também do processo de financiamento". Dilma afirmou, porém, que parte do investimento deverá obrigatoriamente vir do exterior.


As licitações para a dragagem dos 17 principais portos do país, ao custo de US$ 595 milhões, deve ocorrem até o fim do ano, informou a ministra.


A presença de Dilma no seminário despertou a curiosidade de investidores americanos, que buscavam conhecê-la melhor e saber sobre as chances efetivas de ela chegar à Presidência. A ministra foi assediada, assim que chegou e nos intervalos, por americanos e brasileiros. Como se já estivesse em campanha eleitoral, foi solicitada a possar para fotos ao lado de várias pessoas.


A curiosidade em torno da ministra foi em parte satisfeita pela mais longa exposição do seminário. Apesar dos 15 minutos previstos, a ministra falou por mais de 35 minutos e, em seguido, exibiu uma exposição sobre o complexo de hidrelétricas do rio Tapajós, um projeto em fase de inventário e com capacidade estimada de geração de 11.000 MW e esperados cinco aproveitamentos hidrelétricos.

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Mensagem não lida por Landrail » 19 Mar 2009, 12:31

Portos de Açu e Sudeste são foco da LLX

17/03/2009 - Gazeta Mercantil


Ao anunciar detalhes sobre o aumento de capital social da LLX, o presidente e diretor de relações com investidores, Ricardo Antunes, assegurou que a empresa terá os R$ 600 milhões em caixa para investir na execução de dois projetos de terminais portuários atuação na região Sudeste.


O primeiro é o Super Porto de Açu, que está em construção desde outubro de 2007, em São João da Barra, Rio de Janeiro. O Terminal Portuário Privativo de Uso Misto do Açu terá área total de 7,8 mil hectares, com profundidade de 18,5 metros e estrutura offshore com até 10 berços para movimentação de produtos como minério de ferro, produtos siderúrgicos, carvão, granéis líquidos e carga geral. A expectativa é que este porto movimente em torno de 63 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, além de 30 milhões de toneladas por ano de outros produtos.


O segundo projeto é o Porto Sudeste, um Terminal Portuário Privativo de Uso Misto destinado a movimentação de minério de ferro. Situado no município de Itaguaí, Baía de Sepetiba, Rio de Janeiro, próximo ao porto público de Itaguaí, o porto tem área de 52 hectares e terá 20 metros de profundidade e estrutura offshore com dois berços de atracação. Este porto deverá movimentar 50 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.


A qualidade dos projetos são de primeira linha e não estão sendo afetadas com a crise mundial. Está claro que com a crise a capacidade de produção tem de ser eficiente. O forte interesse das empresas nos leva a entender que estamos no caminho certo, destaca Antunes.


O prazo para acionistas exercerem Direito de Compra é de 30 dias. As ações que não forem adquiridas no período serão divididas por meio de rateio na proporção dos valores subscritos pelos acionistas. Só participarão da divisão, acionistas que tiverem feito constar no boletim de subscrição o pedido de reserva para subscrição de sobras.


O aumento de capital será feito após assinatura de contrato entre o acionista controlador da LLX, Eike Batista, sua controlada Centennial Asset Mining Fund, o Ontário Teachers' Pension Plan Board (OTPP) e a BNDESPAR.


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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Landrail » 19 Mar 2009, 12:34

Licença ambiental atrasa retomada de ferrovia

17/03/2009 - Portal Circuito Mato Grosso


Viabilizar uma agenda com a presidência do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA) e com o ministério do Meio Ambiente para garantir a liberação das licenças ambientais a fim de que as obras da Ferrovia senador Vicente Vuolo possam ser retomadas. Essa foi uma das principais deliberações tomadas ontem (16), durante a reunião do Fórum Pró-ferrovia, realizado na Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT), em Cuiabá.


A senadora Serys Slhessarenko (PT) participou do encontro e se comprometeu a se empenhar para viabilizar a agenda em Brasília, tanto junto ao IBAMA, quanto aos ministérios do Meio Ambiente e dos Transportes. “Essa situação das licenças ambientais é dramática. A ministra (da Casa Civil) Dilma Roussef bate sempre na questão das licenças. A nossa bancada (federal) unida e o governo do Estado precisam se articular para exigir de uma vez por todas a definição do traçado da ferrovia e fazer cumprir o cronograma das obras, por que Mato Grosso não pode esperar mais”, afirmou.


O projeto original da construção de uma ferrovia para escoar a produção agrícola no Estado tem mais de 30 anos. As obras começaram a cerca de 10 e estão paradas, segundo a direção da empresa privada concessionária do serviço, a América Latina Logística (ALL), por falta da licença de instalação, cuja autorização é de competência do IBAMA. A ALL tem prazo de que até 2010 a ferrovia esteja operando em Rondonópolis. Para a chegada dos trilhos até Cuiabá é ainda necessário um estudo de viabilidade. Conforme a assessoria da empresa, o prazo para apresentação desse estudo do trajeto Rondonópolis-capital é dezembro desse ano.


O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, afirmou que o governo está empenhado em garantir o andamento das obras. “Não tem uma semana que eu não tenha tratado da questão da ferrovia. O ponto de estrangulamento é o IBAMA”, disse. Conforme o governador, tanto o presidente Lula, quanto a ministra Dilma estão cientes dessa luta de Mato Grosso e estão empenhados em equacionar a questão.


“Nós assumimos o compromisso de atuar junto aos órgãos do governo federal para viabilizar a chegada da ferrovia até Cuiabá e estamos trabalhando para isso. Mato Grosso vive um momento ímpar no setor de infra-estrutura. Pela primeira vez temos um diretor-geral do DNIT (Departamento Nacional de Trânsito) de Mato Grosso, e Pagot está empenhado e determinado em fazer as coisas acontecerem. A ferrovia é uma forma mais ágil e uma alternativa importante para o escoamento da nossa produção. Ela é determinante e precisa acontecer. Precisamos trabalhar para definir todas as licenças e é isso que estamos fazendo”, completou a senadora Serys Slhessarenko.

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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Landrail » 19 Mar 2009, 12:37

Curitiba apresenta opção final para contorno

19/03/2009 - Paraná Online


Após anos de discussão e polêmica, o prefeito de Curitiba, Beto Richa, o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Paraná, Davi Gouvea, e o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Cléver Almeida, apresentaram ontem a arquitetos e engenheiros da cidade a opção final para o novo contorno ferroviário, que irá tirar a linha férrea do centro de Curitiba.


A partir de agora, segundo Gouvea, o Dnit já pode utilizar R$ 8 milhões, disponíveis pela União, para o projeto de engenharia do contorno. O prefeito Beto Richa garantiu que dessa vez a ideia sai do papel, embora ainda não existam datas definidas para início e término do projeto.


Hoje será assinado um convênio com o diretor geral do Dnit, Luiz Pagot, para dar início ao projeto de engenharia. Batizado de Plano Diretor Multimodal, a intenção primordial é desviar a linha férrea de pontos densamente habitados para locais onde cause o menor impacto possível, tanto no meio ambiente quanto para a população.


A palavra multimodal remete aos mais diversos setores que o plano irá abranger: não só a ferrovia, mas também as rodovias e ciclovias. A nova ideia substitui aquela apresentada no primeiro estudo, em 2001, que impactava o meio ambiente, já que o contorno iria passar pelas bacias do Passaúna e do Rio Verde.


Agora, a intenção é criar dois novos ramais ferroviários que resolvam os problemas principalmente dos bairros Tarumã e Cajuru e da cidade de Pinhais. O primeiro, chamado de ramal oeste, passará pelos municípios de Almirante Tamandaré e Araucária, e também pela Cidade Industrial de Curitiba.


Segundo o arquiteto do Ippuc Luiz Hayakawa, esse traçado resolverá não só o problema da população, como também vai tirar a linha férrea de uma área de risco da Petrobras.


Já o segundo desvio, chamado de ramal leste, passaria por São José dos Pinhais e Piraquara, aproveitando o canal extravasor de chuvas. Segundo o presidente do Ippuc, o novo projeto prevê a construção de uma ciclovia metropolitana.


Representantes de arquitetos e engenheiros que estavam presentes na apresentação aprovaram o novo projeto. “Verificamos que a proposta vai resolver um problema urbano de anos”, afirmou a presidente do Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas do Estado do Paraná, Ana de Oliveira.


O presidente do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), Luís Mehl, também elogiou o projeto. “O novo contorno deixa de ser uma articulação apenas de um segmento e passa a ser de interesse de todo o Estado.”

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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Landrail » 19 Mar 2009, 12:47

As melhores viagens de trem do mundo

19/03/2009 - Portal Exame


Foi-se o tempo em que viajar de avião era um evento glamouroso, para o qual convinha vestir a melhor roupa - com aeroportos superlotados, ameaças de terrorismo e revistas inconvenientes, a viagem, hoje, costuma ser um estorvo puro e simples. Para aqueles que querem relembrar os dias em que viajar não era tão sofrido assim, as empresas especializadas decidiram investir em outra modalidade de transporte: o trem. Desde meados dos anos 80, quando o mítico Orient Express ressurgiu em sua rota Paris-Veneza, a oferta de trens de luxo disparou. Hoje, existem rotas em todos os continentes, e até o Brasil vem entrando discretamente nesse mercado. São centenas delas. Para dar ordem ao caos, a Sociedade Internacional de Viajantes de Trem (IRT, na sigla em inglês) divulgou em fevereiro uma lista das 25 melhores viagens de trem no mundo. A lista, organizada por continente, é feita para aqueles que, como escreveu o americano TS Elliot, estão mais interessados na viagem do que na chegada.


O conjunto pode ser separado em dois grupos. No primeiro, estão as viagens em que o mais impressionante é o luxo do próprio trem. Inaugurado em 2007 após um investimento de 25 milhões de dólares, o Golden Eagle Trans-Siberian Express é o primeiro trem privado da Rússia, e leva os passageiros de Moscou a Vladivostok, no extremo oriente do país. A viagem cruza a Sibéria em 14 dias e custa 15 995 dólares, algo como 37 000 reais. O preço é explicado pelo serviço de bordo. São 64 comissários para a lotação máxima de 132 passageiros. As cabines têm piso aquecido e acesso à internet. A boa notícia é que uma garrafa de vodca está incluída no preço. Na Índia, o enorme sucesso do Palace on Wheels, que tem lotação esgotada até 2010, fez com que o governo investisse no lançamento de outros trens. O Royal Rajasthan on Wheels, com capacidade para apenas 82 pessoas, tem 13 salões, foi inaugurado no ano passado e sai de Nova Délhi e passa pelo deserto no Rajastão. O passeio dura sete dias. A hospedagem na cabine mais luxuosa custa 2 000 dólares por noite.


O segundo grupo das 25 melhores viagens de trem do mundo é formado por aqueles em que o mais importante é a paisagem, não o trem. É o caso da rota de um dia que o Flam Railway traça pelos fiordes da Noruega. Em alguns pontos da viagem, o trem fica debruçado sobre fiordes de 865 metros de altura. Um dos dois representantes da África na lista da ITR, o Rovos Rail percorre a África do Sul, da Cidade do Cabo até Pretória. Um aspecto diferencia o Rovos dos concorrentes: o trajeto pode ser alterado, e seguir para qualquer linha de trem do naco sul do continente, a pedido de grupos que preencham os 72 lugares do trem. Um dos roteiros mais populares é o Golf Safari. Durante nove dias, o trem passa por campos de golfe espalhados pela África do Sul e a vizinha Suazilândia. O pacote na cabine mais modesta custa 3 875 dólares pelos nove dias. "Uma viagem a bordo do Rovos Rail evoca o glamour da era das viagens de trem do início do século passado", diz David Patrick, executivo da Rovos Rail.


Diante da demanda por esse tipo de viagem, até mesmo o Brasil, país conhecido por sua crônica falta de ferrovias, criou seu primeiro trem de luxo. O Great Brazil Express foi inaugurado há um ano, numa viagem pelo que resta de mata Atlântica no Paraná. Hoje, o pacote completo dura nove dias, sai do Rio de Janeiro em direção a Foz do Iguaçu e custa 3898 euros por pessoa. Os preços são fixados em euros em razão de uma peculiaridade. Assim como acontece na Índia, o trem de luxo brasileiro é feito para estrangeiros, e não para os locais. Cerca de 80% dos passageiros são europeus. O resto vem basicamente de Ásia, Estados Unidos e Austrália. O projeto é resultado de um investimento de 2 milhões de reais do grupo brasileiro Serra Verde Express e da belga Transnico International. Das cinco viagens que o Great Brazil já fez, apenas duas tiveram acomodação máxima de 44 pessoas. Os responsáveis pelo negócio esperam que as cabines comecem a lotar a partir do ano que vem.


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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Landrail » 19 Mar 2009, 12:51

Empresários peruanos querem linha Brasil-Peru

19/03/2009 - Portal Agrosoft


Com a redução estimada em 30% para o custo de transporte dos produtos do agronegócio de Mato Grosso para a Ásia, empresários peruanos das empresas mineradoras Mapsa e Noraustral apresentaram no último dia 16 ao secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia de Mato Grosso, Pedro Nadaf, e presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae em Mato Grosso (Sebrae/muito), o projeto para captar frete para uma ferrovia privada a fim de interligar o porto de San Juan de Marcona, no litoral do Peru, a Porto Velho (RO) e Mato Grosso. A instituição incentiva o acesso de empresas brasileiras ao comércio exterior por meio do Projeto Mercado de Fronteira, que reúne os Estados de Mato Grosso, Rondônia e Acre.


O presidente da Mapsa, engenheiro Fernando Bayona Peláez, informa que os "custos se reduzem em um terço porque o trecho entre San Juan e Cusco, no Peru, já tem financiamento". O executivo citou a possibilidade de a ferrovia estar disponível em 2012 para o transporte a granel. Ele e mais dois empresários estiveram no dia 16 em Cuiabá no seminário do Fórum Pró-Ferrovia na Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt). O fórum é o articulador institucional de ações para a construção da Ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte).


Bayona Peláez cita que entre os produtos que poderiam se beneficiar da ligação multimodal está o transporte de produtos peruanos como rochas calcárias (matéria-prima para o cal agrícola de correção de solo), minério de ferro e cimento. Na carga de volta, seriam transportados produtos mato-grossenses como algodão, soja e outros alimentos para o mercado andino e, do porto do Pacífico, para o consumo na China, por exemplo.


"Nos reunimos com o secretário Pedro Nadaf para buscar carga e parcerias a serem utilizadas pela ferrovia, ou a viabilidade do frete", frisou o representante da empresa ao citar que o projeto ferroviário não se limita a Mato Grosso. Mas um investimento que busca viabilidade de parceiros para as regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil. Boa parte da carga de soja de Mato Grosso, por exemplo, é transportada para a Europa e Ásia pelo porto de Santos, em combinação de logística rodoviária e marítima.


O secretário Pedro Nadaf afirmou que nos últimos anos o governo de Mato Grosso e o Sebrae têm realizado "projetos e ações para a interligação dos países da Amazônia. É uma política de desenvolvimento do governo de Mato Grosso, como do governo federal. Um trabalho onde se atua com organizações empresariais e governos para a interligação com a Bolívia, Chile, Peru e Colômbia", relembra Nadaf sobre missões, projetos e seminários fomentados pelo Sebrae.

Fonte:
http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... 3&pagina=1
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Landrail » 19 Mar 2009, 12:59

ANTT quer rever contratos e metas

16/03/2009


Onze anos depois de concluídos os contratos de concessão de toda a malha ferroviária brasileira, o novo diretor geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, empossado em julho passado, acha que está na hora de chamar os concessionários e discutir tudo de novo. A começar pelas metas obrigatórias fixadas pela própria agência. Até agora, elas se limitaram a fixar volumes mínimos de carga e índices máximos de acidentes, sem determinar onde e o que deveria ser transportado. O resultado, diz Bernardo, foi a concentração dos investimentos e da operação em um terço da malha existente e em meia dúzia de granéis, deixando sem atendimento regiões inteiras do País e criando para as concessões e para o governo uma imagem negativa junto à sociedade.


Não existe nada de anormal nessa evolução. No primeiro terço da vida dos contratos – que têm 30 anos de duração – toda a ênfase estava no crescimento do volume usando a infraestrutura existente. Era inevitável que surgissem desajustes. Agora é tempo de chamar as concessionárias e “qualificar” as metas, induzindo à incorporação de trechos abandonados e à ampliação dos serviços. Para isso vale renegociar o equilíbrio financeiro dos contratos, dar desconto no arrendamento, abrir o acesso aos trens de clientes e estabelecer parcerias. Tudo que ficou engessado nos 11 anos que passaram. Ninguém melhor do que Bernardo Figueiredo para proceder a essa atualização. Além de especialista em transporte, com pós-graduação em Análise de Projetos pelo Centro de Treinamento para o Desenvolvimento Econômico, órgão integrado ao IPEA, passou pela ferrovia em várias oportunidades: no antigo Geipot, na área de Logística da Siderbrás, na Rede Ferroviária Federal e na Valec. No setor privado, dirigiu a Interférrea, primeira empresa a importar locomotivas usadas (da Namíbia) no final da década de 1990. Na mesma Interférrea conduziu uma experiência pioneira com a importação de road-railers norteamericanos para uso na ALL. Bernardo Figueiredo foi ainda diretor executivo da Associação Nacional de Transportadores Ferroviários. Antes de ser convidado para a atual posição, era assessor especial da subchefia de Articulações e Monitoramento da Casa Civil.

Em entrevista à Revista Ferroviária, Bernardo Figueiredo fala sobre a reformulação dos contratos firmados e das metas estipuladas.

Leia a entrevista na íntegra

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... 9&pagina=1
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Landrail » 19 Mar 2009, 13:03

RF tem reportagem sobre a ferrovia e a crise

18/03/2009


A edição da Revista Ferroviária do mês de março já está em circulação e está disponível também no site, na versão eletrônica, para assinantes.


A reportagem de capa desta edição traz a questão do impacto da crise econômica mundial sobre as ferrovias. A matéria diz que, no último trimestre de 2008, o transporte ferroviário registrou queda de 12% em toneladas úteis (TU) e 8,9% em toneladas por km úteis (TKU), se comparado com o mesmo período do ano passado. Nos três últimos meses de 2008, as ferrovias transportaram 95,1 milhões de toneladas úteis, contra 108,1 milhões de TU no último trimestre de 2007. Durante todo o ano de 2008, o transporte ferroviário de carga amargou taxa de crescimento de apenas 1,6% em TU e 2,5% em TKU. Só para comparar, na variação 2007/2006, o crescimento foi de 7,3% em TU e 8,3% em TKU. O minério de ferro sozinho, responsável por 75,1% de toda a movimentação ferroviária no Brasil, perdeu só no último trimestre do ano passado 14% em volume.

Veja o quadro abaixo:

Código: Selecionar todos

 Janeiro a Dezembro
 
Operadoras 2007 
 2008 
 D%
 
 
 TU (10³)
 TKU (106)
 TU (10³)
 TKU (106)
 TU
 TKU
 
ALL 26.662,5 
 17.279,9 
 25.617,3 
 16.325,0 
 (3,9)
 (5,5)
 
Transnordestina Log.
 1.809,4 
 915,4 
 1.617,7 
 917,0 
 (10,6)
 0,2 
 
E.F. Carajás
 98.405,2 
 81.677,0 
 102.346,0 
 86.161,0 
 4,0 
 5,5 
 
E.F.V.M.
 136.958,4 
 75.811,7 
 129.970,8 
 71.131,6 
 (5,1)
 (6,2)
 
Ferroban
 3.371,9 
 1.815,8 
 6.372,8 
 4.244,3 
 89,0 
 133,7 
 
Ferronorte
 6.974,9 
 9.432,4 
 8.188,5 
 11.242,2 
 17,4 
 19,2 
 
Ferroeste
 1.619,8 
 1.133,3 
 1.155,4 
 850,7 
 (28,7)
 (24,9)
 
FCA
 18.992,6 
 13.890,5 
 18.731,5 
 14.585,1 
 (1,4)
 5,0 
 
FTC
 2.557,3 
 181,7 
 3.010,1 
 211,4 
 17,7 
 16,3 
 
MRS Logística
 111.529,3 
 51.785,4 
 118.376,5 
 54.901,2 
 6,1 
 6,0 
 
Novoeste
 2.905,9 
 1.411,9 
 3.157,2 
 1.035,2 
 8,6 
 (26,7)
 
Total
 411.787,2 
 255.335,0 
 418.543,8 
 261.604,7 
 1,6 
 2,5 
 

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... 0&pagina=1
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Landrail » 19 Mar 2009, 13:11

Log-In tem lucro de R$ 83,4 milhões em 2008

18/03/2009



A Log-In Logística Intermodal, empresa pioneira na oferta de soluções integradas de transporte de contêineres no mercado brasileiro, encerrou o ano de 2008 com um crescimento de 64,5% no lucro líquido em relação ao ano anterior, totalizando R$ 83,4 milhões. A receita bruta obtida no ano somou R$ 505,7 milhões, uma alta de 27,5%. Já o EBITDA ajustado – geração de caixa operacional – alcançou R$ 96,1 milhões frente a R$ 84,2 milhões em 2007, com crescimento de 14,1%.


Para Mauro Dias, diretor presidente da Log-In, o ano de 2008 foi de grandes transformações nas atividades da empresa, com a entrada em novos mercados e o desenvolvimento de projetos de crescimento em todas as áreas de negócio da Log-In. Segundo o executivo, a desaceleração econômica e o cenário de instabilidade requerem cautela, mas também trazem oportunidades de crescimento e consolidação para a empresa. “Acreditamos no potencial de desenvolvimento de nossos negócios no longo prazo, especialmente através dos ganhos de market share em relação a outros modais de transporte”, afirma.


Em 2008, a receita operacional bruta da Log-In somou R$ 505,7 milhões, uma alta de 27,5% em relação ano anterior. Somente no quarto trimestre, a receita cresceu 52,7% sobre o mesmo o mesmo período de 2007, alcançando R$ 154,6 milhões. As operações de Navegação Costeira responderam por 53% da receita bruta no trimestre, as atividades do TVV foram responsáveis por 31%, e as operações do Trem Expresso, 15%.


O serviço de Navegação Costeira gerou receita bruta de R$ 248,9 milhões, aumento de 38,5% sobre 2007. O EBITDA ajustado foi de R$ 38,9 milhões, alta de 87%. O volume movimentado totalizou 119.918 TEUs em 2008, incremento de 50,9% em relação a 2007, devido à entrada em operação de dois novos navios - Log-In Amazônia e Log-In Pantanal e o início do Serviço Amazonas, que liga os portos de Santos a Manaus. No quarto trimestre, a receita apresentou crescimento de 75,4% em relação ao mesmo período de 2007, totalizando R$ 82,1 milhões.


As operações realizadas no Terminal de Vila Velha (TVV) geraram receita bruta de R$ 168,1 milhões, 15,1% acima do resultado de 2007. O EBITDA foi de R$ 67,3 milhões, crescimento de 20,2% em comparação ao ano anterior. Foram movimentados 283.060 TEUs em 2008, incremento de 2,7% sobre 2007, com produtividade média de 42,2 movimentos/hora. No quarto trimestre, a receita do terminal somou R$ 48,2 milhões. Os bons resultados são reflexo de um incremento de 18,2% na movimentação de contêineres neste período.


No serviço de Trem Expresso, a receita bruta gerada pelas operações no ano passado somou R$ 82,1 milhões, 28,1% acima do obtido em 2007. O EBITDA foi de R$ 7,7 milhões, crescimento de 250% em relação ao ano anterior, que foi de R$ 2,2 milhões. O volume movimentado em TKU cresceu 16,7% no quarto trimestre, consequência do transporte de cargas em rotas de maior distância, captação de novos clientes e maior ocupação dos trens, fazendo com que a receita bruta neste período alcançasse R$ 23,4 milhões no último trimestre.


Mauro Dias destaca o forte crescimento em volume conquistado em 2008 e está confiante para prosseguir com os planos de crescimento da Log-In. “Seguimos avançando em nossa estratégia de consolidar nossa malha logística intermodal e estamos trabalhando fortemente para redução de custos e melhoria da eficiência de nossas operações”, afirma.


Investimentos


Os investimentos realizados pela Log-In em 2008 totalizaram R$ 251,8 milhões. Somente no último trimestre foram R$ 46,9 milhões. Ao longo do ano, R$ 96 milhões foram alocados na construção dos cinco navios porta-contêiner em andamento no Estaleiro EISA, no Rio de Janeiro. As obras de expansão do TVV somaram R$ 24,1 milhões e, na ampliação da capacidade do Tercam, o terminal multimodal de Camaçari (BA) foram gastos R$ 2,2 milhões. Também foram investidos R$ 95 milhões na aquisição do navio Log-In Pantanal e R$ 7 milhões na primarização da ponta rodoviária nos serviços de Trem Expresso e Navegação Costeira.


Para 2009 estão previstos investimentos de R$ 236,8 milhões. Desse montante, R$ 135,9 milhões irão para a construção dos navios porta-contêiner, R$ 33,1 milhões para a ampliação da capacidade do TVV, R$ 21,4 milhões no terminal intermodal de Paulínia (SP) e R$ 31,5 milhões para a expansão do Tercam. O orçamento de investimentos da Log-In para 2009 poderá ser revisado para incluir o projeto da construção de dois navios graneleiros para atender um contrato de transporte de bauxita para a Alunorte e também um terminal portuário em Manaus (AM), assim que forem concluídos os respectivos cronogramas de implementação.


Principais destaques de 2008


- Entrada em operação dos navios Log-In Amazônia e Log-In Pantanal, ampliando a capacidade do serviço de Navegação Costeira em 75%.
- Início do Serviço Amazonas que atende aos portos de Santos (SP), Salvador (BA), Suape (PE), Fortaleza (CE) e Manaus (AM).
- Reestruturação do Serviço Atlântico Sul para atender ao mercado uruguaio (escalas em Montevidéu) e viabilizar as cargas entre Santos e o Nordeste do Brasil.
- Consolidação do Terminal de Vila Velha (TVV) como referência de produtividade e rentabilidade no país. O TVV recebeu seis reach stakers que permitirão incrementar a capacidade com o empilhamento de até seis contêineres.
- Início da construção dos cinco novos navios porta-contêiner, no estaleiro EISA, no Rio de Janeiro.
- Desenvolvimento de um projeto para transporte de bauxita para a Alunorte, que já conta com a aprovação do pedido de prioridade pelo Fundo de Marinha Mercante para o financiamento de dois navios graneleiros que ficarão dedicados a esse serviço.
- Investimentos em terminais intermodais terrestres, incluindo a ampliação do Tercam e construção de um terminal em Paulínia, num acordo com a multinacional belga Katoen Natie.
- Início da primarização dos serviços rodoviários que complementam os transportes marítimo e ferroviário. Atualmente, estão em operação 136 semi-reboques próprios.
- Novo contrato com a Braskem, ampliando o escopo dos serviços de gestão logística para atendimento às plantas localizadas no pólo de Triunfo (RS).
- Recebimento dos prêmios “Segurança no Mar”, concedido pela Marinha do Brasil; “IR Magazine Awards”, na categoria Melhor Desempenho em Relações com Investidores em uma Oferta Pública Inicial de Ações (IPO); “Best Managed Companies in Latin America”, na categoria de Transporte e Navegação, concedido pela revista Euromoney.

Fonte:
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Landrail » 19 Mar 2009, 13:16

Lula convida Maggi para assumir Transportes

19/03/2009


O governador Blairo Maggi poderá abdicar do sonho de disputar o Senado Federal em 2010 para ser ministro do Transportes a partir de outubro, abrindo espaço para que o vice-governador Silval Barbosa (PMDB) assuma o governo do Estado e comece a construir sua vitória na eleição para o governo do Estado.


O governador recebeu na semana passada o convite do presidente Lula para ser um de seus ministros. Assessores de Maggi confirmam que ele foi sondado, mas afirmam que o governador não confirmou que aceita o convite.


Segundo as informações que chegam de Brasília e que foram discutidos no encontro que o governador teve semana passada com o ministro Mangueira Umber, em Sinop, é praticamente certo que Maggi vá aceitar o convite para ser ministro dos Transportes. Pessoas que participaram do encontro dizem que Lula quer Maggi em Brasília, trabalhando como ministro e fortalecendo o nome da ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff como candidata do PT à presidência. “O governador é muito admirado pelo presidente pelo seu excelente trabalho em Mato Grosso, por sua visão política e pelo livre trânsito que tem com outros partidos. Ele no Ministério dos Transportes tem tudo para ser um dos principais expoentes para que o governo consiga emplacar o nome de Dilma Rousseff e garantir a vitória da base aliada do presidente”, justificou um secretário.


No Palácio Paiaguás, assessores diretos do governador dizem, de forma tímida, que Blairo Maggi ficou feliz com o convite, mas que recusou ser ministro. Procurado em seu celular, o governador não atendeu para confirmar se vai aceitar deixar o governo em outubro para ser ministro.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... 07&pagina=
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Landrail » 19 Mar 2009, 13:19

Usiminas dobra uso de minério próprio

19/03/2009 - Valor Online


A Usiminas está ampliando o uso de minério de ferro de minas próprias, adquiridas no ano passado, na fabricação de aço em usinas de Ipatinga (MG) e Cubatão (SP). Neste ano, segundo informou o presidente da empresa, Marco Antônio Castello Branco, o volume deverá atingir 2,2 milhões de toneladas, o dobro do ano passado. Esse montante vai representar 22% da demanda da siderúrgica sediada em Belo Horizonte, que ontem, em São Paulo, lançou sua nova marca e uma nova reorganização de seus negócios.


Atualmente, por conta da forte retração na demanda interna e nas exportações, a empresa opera apenas com dois altos-fornos, responsáveis por 50% da capacidade instalada total, de 9,5 milhões de toneladas de aço por ano. Os demais - dois em Ipatinga e um em Cubatão - estão paralisados.


O minério para a usina paulista, que ficará com cerca de 1,9 milhões de toneladas, é transportado desde Minas, onde estão as operações que eram da J. Mendes (compradas pela siderúrgica há um ano) em trens da MRS. Já para Ipatinga, onde é abastecida por minério e ferrovia (Vitória a Minas) da Vale, a Usiminas está levando seu minério de ferro em caminhões. O volume alcançará cerca de 300 mil toneladas.


O maior uso de minério próprio, diz Castello Branco, representa menor custo da matéria-prima, pois os preços atuais, com 70% de aumento, ainda vigoram até fim de março e a queda do valor a ser praticado em 2009, na sua avaliação, não deverá passar de 15%. Além disso, observou, por conta da retração dos mercados globais, a Vale deixou de retirar minério contratado com a J. Mendes, em acordo que vigora até 2012. "Com esses fatores, a solução foi ampliar o uso em nossos altos-fornos".


O executivo informou que a queda de consumo aparente do mercado brasileiro de aço, de produtos planos, será de 17% neste ano, de mais de 12 milhões de toneladas para bem menos de 10 milhões. "É algo nunca visto antes no país", desabafou o executivo. Ele afirmou que só será possível enxergar o início da retomada do crescimento do setor no quarto trimestre do ano. "Não observamos a recuperação que imaginávamos".


Diante desse cenário, os investimentos estão sendo revisados e, em muitos casos, reduzidos para enfrentar a desaceleração da demanda. "O mercado interno vai mal e o externo simplesmente não existe mais", enfatizou. O plano de US$ 6,1 bilhões, para nova usina de placas, de 5 milhões de toneladas em duas fases, entrou em reavaliação. "Não vamos entrar numa aventura desse tamanho sem ter uma visão de longo prazo, que hoje não passa de uma semana", disse. O executivo acha que os preços do aço, que tiveram quedas na faixa de 50%, já estão próximo do fundo do poço. "Até o fim do ano espero ver os resultados desta mudança da marca da Usiminas e uma melhora no setor como um todo".


Para retratar uma nova era da empresa, com gestão mais ágil, a Usiminas lançou uma nova marca e nova estrutura de negócios, integrados com a estratégia da companhia. A Usiminas está investindo R$ 4 milhões no projeto, encomendado à Interbrand. Inclui mídia e publicidade. O plano original previa R$ 30 milhões.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... a=&pagina=
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[Notícia] Ferrovia precisa de investimentos bilionários

Mensagem não lida por Renanfsouza » 26 Mar 2009, 11:15

Editorial

É preciso encontrar uma fórmula que garanta o investimento para disseminação do transporte ferroviário, preservando ao mesmo tempo a rentabilidade dos concessionários, mas com o compromisso de moderação tarifária.

A ferrovia está para a movimentação de cargas como o metrô e os trens de subúrbio estão para o deslocamento urbano de passageiros. O trem carrega grandes volumes, de modo mais confiável -sem os imprevistos do tráfego na dilapidada malha rodoviária- e com um custo em geral menor.

Essa modalidade de transporte responde, porém, por apenas um quarto do volume de carga no país. Veio perdendo importância até a década de 1990, quando uma privatização imediatista ensejou a retomada no crescimento dos volumes, mas não equacionou os investimentos futuros, limitação que agora se faz sentir.

A prioridade da desestatização da RFFSA, a maior rede do país, foi estancar a sangria de US$ 200 milhões anuais da União. Entre 1992 e 1998, o governo federal procedeu a um arrendamento de linhas que transformou o prejuízo numa receita da ordem de R$ 400 milhões ao ano. O volume transportado passou de 253 milhões de toneladas, em 1997, para 415 milhões de toneladas, em 2007 -progressão de 64% no espaço de uma década.

De 2007 para 2008, o total avançou só 2,8%. Da Agência Nacional de Transportes Terrestres a empresários do setor, há consenso de que se esgotou o ciclo de recuperação sem ampliação significativa da malha.

Só com investimentos bilionários será possível aumentar de 25% para 32% a participação dessa modalidade na matriz de transportes, como planeja o governo federal. Quatro projetos do PAC, com conclusões previstas entre 2010 e 2012, somam 5.747 km de expansão, acréscimo de 20% sobre a malha atual concedida, ao custo de R$ 19 bilhões.

Há atrasos em todas as obras. Como não existem nos contratos com concessionários cláusulas de investimento estrutural, é duvidoso que a expansão da rede se materialize, em especial na atual perspectiva sombria da economia mundial. Quando a crise arrefecer, contudo, o país necessitará de infraestrutura para escoar o aumento da produção.

Urge, portanto, rever os termos do arrendamento. É preciso encontrar uma fórmula que garanta o investimento para disseminação do transporte ferroviário, preservando ao mesmo tempo a rentabilidade dos concessionários, mas com o compromisso de moderação tarifária

---

Fonte: Site da ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários) - Folha de São Paulo (24/03/2009)
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[Notícia] Minas Gerais ganha terminal para escoar soja

Mensagem não lida por Renanfsouza » 26 Mar 2009, 11:17

Minas ganha terminal para escoar soja com obra da FCA e governo

A Ferrovia Centro Atlântica (FCA), uma subsidiária da Vale, e o governo de Minas Gerais vão inaugurar em 16 de abril um terminal intermodal em Pirapora (MG), que permitirá o escoamento da produção agrícola da região Noroeste de Minas Gerais pelo porto de Tubarão (ES). É um investimento da ordem de R$ 580 milhões - R$ 300 milhões do investidor privado e R$ 280 milhões do governo estadual, mantido apesar da crise econômica global, que deverá afetar o retorno econômico da FCA, que será a operadora do terminal.

"A conjuntura desfavorável a curto prazo no mercado de grãos deve manter a demanda pelo terminal relativamente baixa em uma primeiro momento, com retorno do investimento consequentemente mais lento", comentou o secretário estadual da Agricultura, Gilman Viana. Segundo uma estimativa inicial, o investimento geraria um faturamento de R$ 26 milhões este ano, R$ 36 milhões em 2010 e R$ 97 milhões em 2013.

O terminal é estratégico para a produção de grãos do Estado. Apesar das condições agrícolas apropriadas para o cultivo de soja na região, que engloba dezessete municípios próximos às divisas de Minas com Bahia e Goiás, o polo agrícola do Noroeste de Minas produz apenas 560 mil toneladas de soja, ou 27% da produção mineira. O governo mineiro avalia que a produção nesta região poderia ser multiplicada por cinco, com a nova equação logística.

Segundo levantamento dos parceiros no negócio, o frete médio nesta fronteira agrícola envolverá 150 km de deslocamento rodoviário e mil de ferroviário até o porto. No oeste baiano seriam 630 km por rodovia e a mesma distância por via férrea. No Norte do Mato Grosso, área com a maior produtividade de soja do mundo, são 920 km em rodovias e 2,3 mil km em ferrovias.

Com a abertura do terminal de Pirapora, a produção de grãos virá de 350 km de ligações rodoviárias construídas pelo governo mineiro para uma instalação com capacidade de escoar 2,8 milhões de toneladas por ano a partir de 2013, graças a dois silos de 3 mil toneladas cada, um pátio com estacionamento para duzentas carretas e capacidade de carregamento de quarenta vagões ferroviários a cada seis horas. Na primeira fase, o terminal terá capacidade de escoamento de 1 milhão de toneladas. O governo mineiro e a FCA negociam ainda com tradings como ADM, WB, Bunge, Louis Dreyfus, Cargill e Multigrain para que a área seja usada ainda para a mistura e distribuição de fertilizantes.

O plano inicial do governo mineiro era mais ambicioso. Previa uma ligação ferroviária de Unaí MG) até Vitória (ES). De acordo com Viana, esta alternativa envolveria negociação com o governo federal. "O projeto da FCA não se estende até Unaí, mas tinha a vantagem do prazo. A FCA se propunha a realizá-lo rapidamente, tanto é que o empreendimento começou no final de 2007", disse Viana.

Procurada, a FCA não quis se pronunciar. Divulgou um informe em que informa já ter investido R$ 30,6 milhões em 2008 e que fez a contratação de 650 funcionários para a obra. Atualmente, a FCA gerencia uma malha de 8 mil quilômetros de linhas no país.

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Fonte: Site da ANTF - Matéria do Valor Econômico (24/03/2009)
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HGP
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Re: [Notícia] Ferrovia precisa de investimentos bilionários

Mensagem não lida por HGP » 26 Mar 2009, 11:37

é preciso mudar a mentalidade baseada em rodovias e caminhões e muda-la pra trilhos e hidrovias, porra!!!


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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Renanfsouza » 27 Mar 2009, 11:10

Oeste-Leste deve ter traçado ampliado

26/03/2009 - Jornal Nova Fronteira

O presidente Lula, em entrevista ao jornal Correio, edição de segunda-feira, 23, informou que a construção da Ferrovia Leste-Oeste começa em agosto deste ano e vai contemplar Barreiras. A afirmação de Lula reforça o que a prefeita Jusmari Oliveira sempre defendeu e reivindicou desde quando era deputada federal, e endossa o que o ministro Alfredo Nascimento tinha comunicado à gestora municipal na semana passada, em Brasília, durante reunião no Ministério dos Transportes. O anúncio oficial da inclusão de Barreiras no traçado da ferrovia foi feito em um encontro, que também contou, além de Jusmari, com a participação da vice Regina Figueiredo, do prefeito de São Desidério, Zito Barbosa, prefeito e vice-prefeita de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz e Katherine Rios, o ex-prefeito do município, Oziel Oliveira e outras lideranças políticas regionais. O ministro, na ocasião, solicitou à Valec, do próprio ministério, a ampliação do traçado em 58 km para que a ferrovia passasse pelo município de Barreiras.

Já na entrevista exclusiva ao jornal, o presidente Lula, questionado sobre prazos e etapas da construção, declarou que em cinco meses começa a implantação dos dois primeiros trechos em território baiano. "Depois da elaboração dos projetos básicos, do Estudo e do Relatório de Impacto Ambiental neste primeiro semestre, vamos publicar em junho os editais de licitação e dar início, em agosto, às obras dos dois primeiros trechos, ambos situados na Bahia: Ilhéus - Caitité e Ceitité - Barreiras, com extensão de 972km (de um total de 1.500 km). Quanto ao leilão de sub-concessão, decidimos realizar no momento mais favorável, quando houver maior número de competidores, o que será vantajoso para os cofres públicos", ressaltou Lula ao Correio.

Trabalho conjunto

A Ferrovia Leste-Oeste vai beneficiar toda a região. Na Bacia do Rio Grande, cruzará três municípios estratégicos para a economia do estado. São Desidério é um deles."Somos o maior produtor de algodão do Brasil e o maior de grãos do norte e nordeste. A viabilização do escoamento dessa produção agregará maior valor aos produtos e promoverá a atração de novos investimentos para os municípios. Nossa intenção é traçar um projeto de implantação do pólo industrial de São Desidério a partir da construção da ferrovia", afirmou o prefeito Zito Barbosa.

Luís Eduardo Magalhães, município que vem crescendo de forma acelerada desde que foi criado há nove anos, faz parte do traçado e terá na Leste - Oeste uma nova opção logística, diferenciada, mais segura e menos dispendiosa para o escoamento da produção. Essa é a avaliação do prefeito Humberto Santa Cruz. "A ferrovia tem um papel muito importante na integração geopolítica do estado. Ao mesmo tempo, fortalece toda a região, ligando-a ao novo porto marítimo no Sul da Bahia, o que facilitará o processo de exportação", disse Santa Cruz. O prefeito também considera que "Jusmari Oliveira, então deputada federal, teve papel decisivo na conquista da ferrovia para a região".

Para Barreiras, a Leste-Oeste significa novas perspectivas de desenvolvimento sócio-econômico. "Um porto seco será construído a 20 Km da área da Ufba, as propriedades agregarão maior valor e o município se projetará mais ainda como a maior e principal cidade do Oeste da Bahia, com a potencialização do arranjo produtivo", declarou a prefeita Jusmari Oliveira. Ela explica que o objetivo é tornar a região cada vez mais forte, representativa e referência de investimentos nas mais diversas áreas. "E a conquista da ferrovia, tanto para o nosso município quanto para todo o Oeste, trará resultados imensuráveis, inclusive na área social, com a geração de emprego renda e oportunidades", disse a prefeita.

Durante a campanha eleitoral, Jusmari Oliveira se comprometeu em colocar Barreiras no projeto da Leste-Oeste. O ministro Alfredo Nascimento inclusive chegou a participar dos programas eleitorais da candidata na TV, afirmando que, graças à ação da deputada, Barreiras estaria no traçado da ferrovia. Compromisso cumprido.

---

Fonte: Newsletter da Revista Ferroviária
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por HGP » 27 Mar 2009, 15:34

Algum mapa rolando do trajeto dessa leste-Oeste????

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cataclism2
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por cataclism2 » 27 Mar 2009, 16:04

..eu estava mesmo interessado, também. Acredito que esse trajeto até esteja inclçuso no mapa da malha anualmente distribuído pela Rev. Ferrov. aos assinantes. Só que esse anos eu não pude renovar wll .

Verei se ela já estava inclusa no do ano passado.


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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Landrail » 27 Mar 2009, 16:18

Tenho minhas dúvidas sobre essa Ferrovia. :UH:

E a operação conteiner sobre conteiner da ALL alguém tem notícia ou foto??
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HGP
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por HGP » 27 Mar 2009, 16:44

Landrail escreveu:Tenho minhas dúvidas sobre essa Ferrovia. :UH:

E a operação conteiner sobre conteiner da ALL alguém tem notícia ou foto??
Podiamos perguntar para a Daiane, mas o que rola nessa operação de tão especial? ( desculpe land, sou menino da cidade grande, então não tenho tanta proximidade com os cargueiros... :rl: )

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Vicente
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Vicente » 27 Mar 2009, 17:05

São pranchas com 2 containers um sobre o outro, Horacio.
O problema para isso é gabarito de tuneis...

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