Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

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Lopes
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Lopes » 27 Mar 2009, 17:16

Não sei nada sobre cargas, mas pelo menos em Jundiaí, a MRS opera os containers com um só acima das pranchas, justamente sobre o gabarito dos túneis... Aliás haja altura para entrar 2 containeres...
Problema de operadoras de carga na RMSP (ALL e MRS) é que se tiverem que levar containers, poderá ser apenas de um à um por prancha, porém aqueles loooooooooongos trens de 35, 40 vagões...
Rodrigo Lopes

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Vicente
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Vicente » 27 Mar 2009, 17:20

Exato, Lopes. E esses trens longos, como a via é compartilhada, dificultam a operação da CPTM (além do problema do peso sobre os trilhos).


Renanfsouza
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Renanfsouza » 27 Mar 2009, 23:51

^^

Mesmo sendo TR67 o excesso de peso prejudica muito a via ? tnk
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Vicente
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Vicente » 28 Mar 2009, 09:20

Prejudica, Renan. O esforço sobre os trilhos fica alto.
Tem o lastro, também.


Renanfsouza
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Renanfsouza » 28 Mar 2009, 10:12

Celulose da VCP vai para o porto de trem

27/03/2009 - Valor Econômico

Uma pilha de cavacos de vários metros de altura já está formada no pátio da nova fábrica da Votorantim Celulose e Papel (VCP), no município de Três Lagoas, situado em um entroncamento de malhas rodoviária, fluvial e ferroviária, no extremo leste do Mato Grosso do Sul. Na segunda-feira, 20 dias antes do previsto, as primeiras lascas destas madeiras serão despejadas em um digestor - uma espécie de panela de pressão gigante com temperaturas acima de 140 graus centígrados, calor suficiente para extrair a celulose da madeira. Quando os primeiros fardos desta commodity forem embalados 36 horas depois, marcando o início da operação da maior linha contínua de produção de celulose do mundo, será dado o início a uma nova empreitada: o de transporte da celulose.

Ao contrário das demais unidades existentes no país, a nova fábrica de celulose - a primeira do gênero na região Centro-Oeste - é a que estará mais longe do litoral brasileiro. Localizada a cinco quilômetros das margens sul-mato-grossense do rio Paraná, que faz a divisa com o Estado de São Paulo, a nova produção da VCP terá de vencer os 900 quilômetros de distância que a separam do terminal do porto de Santos, rota de exportação, utilizando uma linha ferroviária, que estava quase abandonada. Um contrato de 20 anos, avaliado em R$ 250 milhões, com a ALL Logística reduziu à metade o percurso, que era de nove a dez dias, garantindo uma queda geral nos custos de produção da fabricante de celulose.

Fábricas pioneiras para a produção de celulose no Brasil, como a da Aracruz, no Espírito Santo, ou as mais recentes, como a da Veracel, no sul da Bahia, aproveitaram as oportunidades de terras abundantes e baratas e a proximidade do mar para escoarem sua produção, voltada quase exclusivamente à exportação. No entanto, essas vantagens têm desaparecido à medida que essas regiões ficam mais adensadas populacionalmente e atraem outras atividades, como turismo ou serviços.

"O ideal é ter o porto e a floresta perto da fábrica. Nem sempre isto é possível, mas é melhor ter a fábrica mais próxima da base florestal do que do porto", diz o diretor técnico e industrial da Votorantim Celulose e Papel, Francisco Valério. As florestas de eucaliptos que fornecerão a matéria-prima à unidade de Três Lagoas estão a um raio médio de 60 quilômetros de distância, nível considerado altamente competitivo para a atividade.

O raciocínio de Valério leva em conta o custo do frete. Nos cálculos da empresa, para cada tonelada de celulose pronta para ser transportada, três a quatro toneladas de madeira são extraídas das florestas, o que pesa mais sobre os custos totais. "A alternativa ferroviária se mostrou a mais competitiva para Três Lagoas. Se fosse a opção rodoviária, o custo seria o dobro", diz Valério.

A produção de Três Lagoas da VCP deve apresentar um custo entre 15% a 20% menor do que a fábrica mais antiga da VCP, a de Jacareí, em São Paulo, localizada a apenas 145 quilômetros de Santos, onde o transporte também é realizado por trem. As madeiras para abastecerem a unidade de Jacareí estão a mais de 200 quilômetros de distância.

Para sua nova unidade no cerrado, a VCP avaliou outras rotas para o escoamento da produção como a navegação fluvial pelo rio Paraná junto com o modal ferroviário e uma combinação tripla entre os meios de transporte fluvial, rodoviário e ferroviário. Na opção escolhida exclusivamente ferroviária, mais de uma centena de caminhões deixarão de cruzar as rodovias paulistas.

Pelo contrato acertado com a ALL, quase 600 vagões ferroviários, entre novos e reformados, foram adaptados para o transporte do produto. Eles serão puxados por 40 novas locomotivas C30 - com potência de 3,3 mil hp - e levarão mais de 1 milhão de toneladas anuais de celulose até Santos. O percurso será vencido em quatro dias, além de 12 horas para o carregamento. Cada vagão vai portar uma mensagem ambiental de uma seleção de 50 frases recolhidas em um concurso interno promovido entre os funcionários da VCP.

Ainda falta concluir uma etapa no projeto logístico. Para substituir um pequeno trecho rodoviário, a VCP deverá construir um ramal ferroviário de cerca de 20 quilômetros de sua fábrica, onde carregará a celulose, até a linha da ALL. Para isso, aguarda a licitação pública para a construção de um contorno ferroviário, que prevê a retirada da atual linha que corta a cidade de Três Lagoas, cuja população atinge 90 mil habitantes. "O projeto deve ser concluído até o início do ano", aposta Valério.

A malha ferroviária da NovoOeste, que pertencia a Brasil Ferrovias, adquirida pela ALL, estava subutilizada. "Era um trecho em condições precárias. O contrato com a VCP ajudou a melhorar o investimento na via permanente", diz o diretor da ALL Logística, Sérgio Nahuz, referindo-se apenas aos R$ 30 milhões aplicados na troca de dormentes e novos trilhos no trecho de 400 quilômetros de Três Lagoas a Bauru, já em São Paulo, o que permitiu o tráfego das locomotivas mais potentes, ajudando a diminuir o tempo de viagem. "A logística foi imprescindível para a localização da unidade, o que serve de modelo para futuros projetos", diz Nahuz.

A ALL já negocia com a VCP o transporte futuro de madeira para a fábrica em trechos mais distantes caso decida-se ampliar o investimento em Três Lagoas - a unidade foi projetada para a duplicação, mas poderá comportar uma terceira linha se houver necessidade. "Temos uma visão de longo prazo", diz Valério, um português naturalizado brasileiro, que chegou ao país pelo porto de Santos, em agosto de 1954, ainda pequeno com a família e pegou o trem rumo a Curitiba. "As redes de trem que começam a ser reativadas criam oportunidades para um segundo módulo na fábrica."

A ALL também discute com outros produtores de celulose, mantidos em sigilo, futuras rotas de escoamento de produção ainda mais distantes do que a VCP em Três Lagoas, diz Nahuz. A linha que atende a Três Lagoas, que cruza Campo Grande, a capital do Mato Grosso do Sul, tem origem em Corumbá, na fronteira com a Bolívia, onde a mineradora Vale do Rio Doce acabou de adquirir um projeto de exploração de minério de ferro da anglo-australiana Rio Tinto.

O município de Três Lagoas atraiu a atenção dos executivos do grupo Votorantim pelo fato de a região acomodar um projeto florestal. Criado 20 anos antes pela produtora americana Champion, que deu início a um projeto de reflorestamento com o objetivo de construção de uma unidade integrada de produção de celulose e papel, o projeto nunca havia saído do chão por causa principalmente das dificuldades logísticas.

No fim de 2006, a VCP e a sucessora da empresa americana, a International Paper, maior empresa do setor nos EUA, decidiram fazer uma operação bilionária de troca de ativos: com a entrega de uma fábrica de produção de papel em funcionamento, a empresa de celulose do grupo Votorantim recebeu as florestas plantadas de eucaliptos, além das licenças ambientais e uma bolada por volta de US$ 1,1 bilhão para erguer a unidade.

A empresa do grupo Votorantim decidiu redimensionar o projeto da fábrica de celulose para 1,3 milhão de toneladas anuais, inicialmente prevista para 900 mil toneladas, de modo a obter maiores ganhos devido à nova escala de produção do setor. Aplicou mais US$ 350 milhões, o que levou o projeto todo de investimento a casa do US$ 1,5 bilhão.

Como parte do negócio, ficou acertada a construção de uma fábrica de papel da International Paper, dona da marca Chamex, contínua à linha de produção de celulose da VCP, que se comprometeu a fornecer a matéria-prima por até 90 anos. A fábrica de papel da IP opera desde fevereiro com capacidade de 200 mil toneladas, utilizando a celulose entregue pela unidade de Jacareí da VCP, em São Paulo. Na semana que vem, caberá a Votorantim fornecer o produto de sua nova unidade.

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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Landrail » 28 Mar 2009, 10:45

HGPFILHO escreveu: Podiamos perguntar para a Daiane, mas o que rola nessa operação de tão especial? ( desculpe land, sou menino da cidade grande, então não tenho tanta proximidade com os cargueiros... :rl: )
Horácio,eu sou tão urbano quanto você, eu sinceramente não consigo fazer essa associação, o trem de carga está tão presente na cidade quanto os trens urbanos, no meu caso que fui criado em frente a oficina do metrô de Belo Horizonte, que também tem um pátio ferroviário, isso se tornou mais comum ainda.
E vou contar uma história: na oficina do Eldorado(hoje desativada) tem uma quadra, essa quadra era usada pelos funcionários e também pelos meninos da minha rua na parte da tarde , comecei a acompanhar as operações nas oficinas e foi assim que comecei a me interessar pelos trens urbanos, para os trens de carga foi um pulo, já que atrás da oficina e pátio do metrô tinha um pátio da RFFSA (hoje FCA) que tinha uma imensa torre de controle e isso despertava muita curiosidade, e também as operações de trem em via singela sempre despertou a minha curiosidade (como os trens não batem?) e foi através disso que passei me interessar por "trens e metrôs". okk
Quanto a gostar de trens ou metrôs, isso depende de muitas variáveis, um garoto que foi criado perto de uma linha de metrô sem trem, vai ser condicionado a gostar mais de metrô do que de trem(por fazer parte do dia-a-dia) e vice-e-versa.
O trem de carga faz parte da cidade a medida que as operações compartilhadas com os trens urbanos força a rotina de vê-los passando dentro das estações (Barra Funda, só para dar exemplo).
Outra coisa é a formação da pessoa, se o indivíduo é urbanista as operações de carga não deve ter muita graça mesmo, mas se o cara faz logística isso se inverte e o urbano perde para as cargas, os mecânicos, engenheiros, técnicos em transportes tendem a gostar dos dois tipos de transportes. mrgr
Editado pela última vez por Landrail em 31 Mar 2009, 01:15, em um total de 1 vez.
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Vicente » 28 Mar 2009, 11:04

app
Certinho esse trecho, Land!!!
Landrail escreveu: ...
Outra coisa é a formação da pessoa, se o indivíduo é urbanista as operações de carga não deve ter muita graça mesmo, mas se o cara faz logística isso se inverte e o urbano perde para as cargas, os mecânicos, engenheiros, técnicos em transportes tendem a gostar dos dois tipos de transportes. mrgr
(Sou técnico e tecnólogo em mecânica, e olha o avatar!!!)


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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Renanfsouza » 31 Mar 2009, 22:36

Santa Fé entrega vagões tipo sider à VCP

31/03/2009

A Santa Fé está com o pátio lotado de vagões nesta semana. A empresa gaúcha se prepara para entregar os dois primeiros lotes do modelo Sider para a Votorantim Celulose e Papel (VCP). Os 66 vagões - de um total de 278 que serão entregues até o final do primeiro semestre - vão ser levados por ferrovia até a cidade de Três Lagoas (MS), onde a VCP está construindo uma fábrica de celulose.

Modelo de baixo custo de operação com capacidade para transportar até 64 toneladas, o Sider ingressou no portfólio da empresa sediada em Santa Maria (RS), com unidade de produção em Campinas (SP), em 2008, pela versatilidade de atender diferentes segmentos do transporte ferroviário. O vagão é fabricado com cortinas laterais de lonas Sider, que permitem maior velocidade no carregamento e descarregamento de materiais, tornando-o um dos sistemas mais avançados para transportar fardos de celulose.

Imagem
Vagões irão por ferrovia da fábrica da Santa Fé em Santa Maria (RS) para a fábrica da VCP em Três Lagoas (MS)

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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por cataclism2 » 01 Abr 2009, 16:30

Legal! Na newsletter nem tinha percebido, mas agora vi essas mensagens com dicas ecológicas nas lonas laterais dos vagões. :beer:


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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Landrail » 02 Abr 2009, 23:43

Intermodalidade reduz custo para Monsanto

30/03/2009 - Gazeta Mercantil


A Log-In Intermodal, assinou contrato com a Monsanto para fazer toda a logística de distribuição dos insumos entre as unidades industriais de Camaçari, na Bahia, e São José dos Campos, no interior de São Paulo, principal operação da Monsanto na América Latina. O contrato tem validade de dois anos, prorrogáveis por mais dois anos e terá início agora no mês de abril.


Pelo contrato serão transportados 400 contêineres por mês da Bahia a São Paulo, o que corresponde a 100% do volume destinado ao abastecimento da unidade de São José dos Campos no interior de São Paulo. A Log-In será responsável por toda a cadeia logística (door-to-door) indicando a melhor alternativa de transporte de acordo com a necessidade da Monsanto.


O contrato prevê crescimento de cerca de 25% dos serviços intermodais da Log-In no volume movimentado pela Monsanto.


O diretor de serviços da Log-In, Marcelo Arantes, explicou que a empresa será responsável pelo gerenciamento de toda a operação logística na distribuição de insumos. "Hoje a Monsanto gerencia toda essa cadeia. Os produtos eram transportados via cabotagem ou ferroviária, dependendo da melhor condição de transporte. Agora, como temos a opção dos dois modais, vamos decidir qual a melhor alternativa. Pelo contrato, só não podemos deixar a fábrica de São José dos Campos sem produtos", explicou Arantes.


O transporte dos 400 contêineres por mês, segundo o executivo, poderá ser feito por navios ou por ferrovia. A Log-In tem um acordo com a Ferrovia Centro Atlântica (FCA) que usa os trilhos da concessionária para a movimentação de produtos. "A última perna dessa operação será feita por caminhão até a fábrica em São José dos Campos", acrescentou ele.


Investimento - Arantes ressaltou que essa operação será toda dedicada e que a Log-In investiu R$ 1 milhão na compra de ativos e melhora na infraestrutura dos terminais de contêineres. Desse valor R$ 400 mil foram aportados na aquisição de nove semi-reboques específicos para o transporte dos insumos. "A redução de custos para a Monsanto é expressiva com o gerenciamento de toda essa logística, mas para a Log-In haverá um incremento de 25% na movimentação nesse fluxo de transporte", disse Arantes, acrescentando que o potencial de aumento do contrato nesses dois anos é grande. "Mesmo com o momento atual desfavorável para qualquer previsão, esse contrato terá um crescimento considerável nesse período", afirmou Arantes.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... 7&pagina=1
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Landrail » 02 Abr 2009, 23:46

Banco japonês se destaca em transporte no País

31/03/2009 - Valor Econômico


Em meio à comemoração de 100 anos de aniversário da imigração japonesa para o Brasil, o Sumitomo Mitsui liderou importantes empréstimos externos para a área de transportes no país. O banco foi o único líder de transação de US$ 535 milhões para a modernização da frota da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), com a garantia do JBIC, a agência de crédito à exportação do governo do Japão. Também saiu à frente de operação de US$ 95 milhões para financiamento adicional do Programa Linha 4 do Metrô, com a garantia do mesmo JBIC.


"O país tem a maior comunidade japonesa fora do Japão e por isso há interesse do governo japonês no suporte à infraestrutura do país", diz Toshiro Kubota, presidente do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro. "As empresas e os círculos financeiros japoneses passaram a prestar muito mais atenção ao Brasil, em novos parceiros e novos mercados potenciais que nunca haviam sido contatados até o ano passado", completa Carlos Eduardo de Moraes Barros, o Cadu, responsável pela área de finanças estruturadas e corporativas.


O próprio presidente do Sumitomo Mitsui mundial, Masayuki Oku, visitou o Brasil em outubro, para participar da festa de aniversário de 50 anos do banco no Brasil e para receber uma medalha na festa de aniversário da imigração japonesa no país, que simbolizou o estreitamento nas relações entre o Brasil e o Japão. Também no ano passado o príncipe Naruhiito (do Japão) esteve no país.

"Aproveitando tal favorável circunstância, conseguimos obter maior apoio de nossa matriz para promover ainda mais os negócios no país", conta Barros. Segundo ele, "o Brasil é certamente um dos mais importantes mercados para o Sumitomo Mitsui no mundo todo."


O banco também foi um dos líderes para a construção da linha 4 do Metrô de US$ 310 milhões, com a participação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Foram US$ 240 milhões de um grupo de bancos mais US$ 70 milhões diretos do BID. O BID entrou como credor oficial de todos os US$ 310 milhões, reduzindo o risco para os bancos, pois é credor preferencial, o primeiro a receber em caso de moratória.


No Brasil, o Sumitomo Mitsui tem o "Japanese Desk", para atender as empresas japonesas no país. "Um total de 250 empresas japonesas têm conta conosco", comenta Kubota. O banco tem ainda como clientes cerca de 70 a 80 empresas brasileiras. E sua área de gestão de recursos de terceiros ganha importância crescente no mercado brasileiro.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... 0&pagina=1
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Landrail » 02 Abr 2009, 23:49

Norte-Sul terá plano de desenvolvimento

31/03/2009 - Goiás Agora



Os governos de Goiás e do Tocantins e a direção da Valec vão elaborar um plano de desenvolvimento econômico para a área de influência da Ferrovia Norte-Sul. A decisão foi tomada hoje, durante reunião em Brasília. Estiveram presentes representantes dos dois governos e o presidente da Valec, José Francisco das Neves. Segundo secretário da Seplan, Oton Nascimento Júnior, a meta é ter um diagnóstico completo até o final deste ano para ser apresentado à iniciativa privada, com a finalidade de atrair investimentos e garantir o desenvolvimento da região.


Para o primeiro semestre de 2010 está prevista a realização de uma série de seis workshops para divulgar aos potenciais investidores de todo o País as oportunidades de negócios, com ênfase para o agronegócio, a mineração e a prestação de serviços.


O plano de desenvolvimento será elaborado levando em consideração cinco subáreas coincidentes com as cinco regiões onde serão localizadas as plataformas de transbordo da via férrea. Em Goiás elas ficarão em Anápolis, Jaraguá, Santa Isabel, Uruaçu e Porangatu. Os estudos vão levar em conta os setores agrícola, pecuário, agroindustrial, mineração, logística, serviços e turismo, entre os principais. Em cada subárea serão diagnosticadas as cinco oportunidades de negócios mais promissoras. No final serão consolidados 25 planos de negócios a ser disponibilizados aos investidores privados.


Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... 3&pagina=1
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Landrail » 02 Abr 2009, 23:51

MRS tem lucro líquido de R$ 663 mi em 2008

01/04/2009 - Valor Online

A empresa de transporte ferroviário MRS Logística teve lucro líquido de R$ 663 milhões no ano passado, o que representa alta de 19,5% sobre o ganho apurado em 2007, de R$ 555 milhões. O crescimento só não foi maior por conta do resultado financeiro negativo de R$ 320 milhões em 2008, contra R$ 35 milhões negativos um ano antes. A receita líquida da empresa somou R$ 2,955 bilhões no ano passado, com alta de 36,4% na comparação com o exercício precedente.


Como o custo dos produtos vendidos saltou 46,5%, para R$ 1,676 bilhão, o lucro bruto teve alta mais modesta que a do faturamento, de 25%, para R$ 1,278 bilhão.


Após as despesas operacionais, mas antes do resultado financeiro, o resultado da empresa somou R$ 1,339 bilhões com alta de 54% ante 2007.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... 4&pagina=1
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Landrail » 02 Abr 2009, 23:54

ALL investirá R$ 12 mi na malha de Bauru

01/04/2009 - Gazeta Mercantil


A América Latina Logística (ALL), que opera a malha ferroviária de Bauru, deu início ao investimento de R$ 12 milhões em melhorias no trecho operado pela unidade de Produção de Bauru. O aporte será aplicado na substituição de 17 mil dormentes e 2 mil metros de trilhos e 800 m³ de lastro e nivelamento no trecho de 175 km entre Bauru e Itirapina.


Para realização das obras, a ALL conta com 70 colaboradores de produção e rondantes que monitoram diariamente os pontos críticos e informam imediatamente à empresa a localização exata de uma eventual anomalia nos trilhos. Em seguida, o trabalho é realizado pelas turmas de manutenção.


“Além de melhorar a produção, um dos nossos principais objetivos com esse investimento é alcançar índice zero de acidentes” afirma o coordenador de via permanente da ALL em Bauru, Antônio Padre através da assessoria de imprensa. Passam diariamente por este trecho de quatro composições, sendo duas da ALL e duas da MRS. Os principais produtos transportados são derivados de petróleo, álcool, açúcar, farelo de soja, soja, milho e areia.


A ALL tem expectativa de crescimento de volume entre 10% e 12% para 2009, impulsionado, principalmente, por ganhos de produtividade e aumento de participação de mercado. A ALL prevê investir cerca de R$ 600 milhões ao longo do ano e contratar 300 colaboradores diretos.


Maior empresa independente de serviços de logística da América Latina e maior companhia ferroviária do Brasil, a ALL - possui uma malha de 21.300 mil quilômetros de extensão, que abrange os Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Brasil, e na regiões de Paso de los Libres, Buenos Aires e Mendoza, na Argentina. Opera uma frota de 1.060 locomotivas, 31 mil vagões e mil caminhões, entre próprios e agregados, e conta com unidades localizadas em pontos estratégicos para embarque e desembarque de carga.


Fundada em 1997, com a concessão da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), para atuar na malha sul do País, vem ampliando sua atuação em um histórico de expansão e aquisições no setor de logística brasileiro. Em 1999, adquiriu as ferrovias argentinas MESO e BAP e em 2001 integrou os ativos da operadora rodoviária Delara. Com a incorporação da Brasil Ferrovias em 2006, incluiu em suas operações o acesso ao Porto de Santos, passando a atuar nos maiores corredores de exportação de commodities e nas mais importantes regiões industriais do País.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... 1&pagina=1
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Landrail » 02 Abr 2009, 23:59

Vereador pede que Ferronorte chegue a Cuiabá

02/04/2009 - 24 Horas News


O início da obra da Ferronorte foi um dos assuntos tratados durante a audiência do vice-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB) e da bancada federal matogrossense , nesta quarta feira (01), com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB). A pauta da reunião a priori era para pedir o apoio do senador para que Cuiabá seja uma das sedes da Copa 2014. Na ocasião, estavam presentes o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB) e o vereador da capital e presidente do Forum Pró Ferrovia, Francisco Vuolo (PR).


Vuolo aproveitou a oportunidade para pedir apoio político de Sarney para que a Ferronorte chegue em Cuiabá. “Hoje, o traçado da ferrovia que está incluso no Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, é do município de Alto Araguaia (muito) até o de Rondonópolis (muito). Estamos pedindo que a obra chegue até a capital, o que significa um aumento médio de 220 quilômetros (Km) de extensão. O apoio do senador é fundamental, pois quando era presidente, em 1989, ele garantiu que a Ferronorte sairia de São Paulo e chegaria à Cuiabá. Para isso, sugerimos que o trecho Rondonópolis - Cuiabá seja incluído no PAC”, destaca.


O presidente do Senado afirmou que para defender a causa seria necessário que tivesse em mãos os documentos necessários para que a ferrovia chegue na capital. “Com o projeto do trecho poderei intermediar junto ao governo federal para que a obra seja incluída no PAC”, explica.


De acordo com o deputado Wellington Fagundes (PR/muito), na semana passada o presidente Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias Franco, garantiu que até o final de abril a licença de instalação da obra seria liberada de Alto Araguaia, até a localidade de Mineirinho, distante cerca de 70 km de Rondonópolis. Fagundes afirma que tão logo isso aconteça, a empresa responsável pela construção da Ferronorte, a ALL, poderá iniciar a obra.


Também participaram do encontro o secretário de Turismo, Yuri Bastos, os deputados federais Carlos Abicalil (PT), Carlos Bezerra (PMDB), Valtenir Pereira (PSB), Thelma de Oliveira (PSDB), Eliene Lima (PP), Pedro Henry (PP), Homero Pereira (PR), e o senador Gilberto Goellner (DEM) e o vereador Domingos Sávio (PMDB).

Fonte:
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Landrail » 03 Abr 2009, 00:02

Nordeste discute malha aérea e ferrovia

02/04/2009 - Diário do Nordeste


A implantação de uma malha aérea regional e a construção da Ferrovia Nova Transnordestina serão discutidos entre governadores do Nordeste na próxima segunda-feira (6/04), durante a 5ª Reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Condel), em Montes Claros (MG). O encontro contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula.


Em relação à criação de uma malha aérea regional, integrando todos os estados do Nordeste — informação antecipada, com exclusividade, pelo Diário do Nordeste —, o superintendente da Sudene, Paulo Fontana, deverá negociar com os governadores a redução de Impostos de Circulação de Mercadorias (ICMS), incidente no querosene da aviação, para incentivar as novas companhias aéreas (Azul e Trip), que farão essa interligação aérea.


A Sudene já propõe isentar a estas companhias aéreas 75% do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, e financiar a compra de novas aeronaves.


A Transnordestina também deverá ganhar destaque nas discussões. O projeto conta com investimento de R$ 5,3 bilhões, sendo cerca de 50% destes oriundos de recursos administrados pela Sudene. A Transnordestina irá gerar 550 mil empregos (diretos e indiretos) e terá capacidade de transportar 30 milhões de toneladas de carga por ano em 2.278 quilômetros de extensão. Serão 2700 vagões de 110 locomotivas (em 2020).

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... 85&pagina=
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Renanfsouza
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Renanfsouza » 07 Abr 2009, 23:50

Ferroeste bate novo recorde em movimentação

07/04/2009

A Ferroeste bateu, em março, pelo terceiro mês consecutivo, o recorde de movimentação de cargas, com o volume de 132,1 mil toneladas úteis (TUs) e o faturamento de R$ 1,8 milhão, informou hoje (6) o presidente da companhia, Samuel Gomes. Com este resultado, a empresa também alcançou um recorde trimestral, movimentando um total de 457,8 mil toneladas úteis (TUs) durante os três primeiros meses do ano.

A Ferroeste espera ter a melhor produção de sua história em 2009, segundo a projeção dos técnicos da empresa. O volume de cargas (exportação e importação) esperado para este ano é de 1,9 milhão de toneladas úteis, cerca de 150 mil toneladas a mais do que o verificado em 2008, o que representa um crescimento de 8,4%. Caso o número se confirme, será o maior recorde no ano registrado pela estatal paranaense, superando o resultado de 2008, que também foi recorde. No ano passado, a Ferroeste já havia registrando, com a produção de 1,77 milhão de toneladas, um crescimento no volume de cargas de cerca de 20% sobre 2007, primeiro ano de operação depois da retomada do controle da ferrovia.

TRIMESTRE

O recorde do trimestre veio na seqüência de três recordes mensais consecutivos, sendo que em março (132,1 mil t) deste ano o crescimento foi de 13% sobre março de 2008, percentual que representa 19,9 mil toneladas a mais do que o movimentado em março do ano passado (112,1 mil t).

O desempenho do primeiro trimestre de 2009 apresentou um incremento de 63,6 mil toneladas em relação ao primeiro trimestre de 2008, ano em que a movimentação de cargas da Ferroeste também foi recorde. Isso representa uma variação positiva de 16%. Em fevereiro, a marca recorde da Ferroeste em relação aos outros meses de fevereiro na série histórica foi obtida com a movimentação de 179,7 mil toneladas. Em janeiro, com o volume de 145,8 mil toneladas transportadas, a empresa também bateu o recorde de movimentação no período.

VAGÕES

O presidente da estatal, Samuel Gomes, salientou que a Ferroeste está investindo para melhorar o desempenho das operações da ferrovia. “Com a parceria da empresa com produtores e transportadores para a aquisição de 500 novos vagões”, acrescentou, “além da compra de sete novas locomotivas de 3.000 HPs, vamos chegar a três milhões de toneladas, diminuir o preço do transporte (tarifa), e melhorar o nosso faturamento”, concluiu.

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Fonte: Newsletter da Revista Ferroviária
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Landrail » 24 Fev 2010, 20:37

MRS negocia 7 locomotivas com a Stadler

24/02/2010


O trilho dentado colocado no centro da via e uma roda também dentada fazem a tração da locomotiva

A Stadler suiça esta negociando o fornecimento de sete locomotivas de cremalheira para a MRS Logística. As máquinas devem ser entregues em quatro anos e custarão cerca de US$ 6 milhões cada. Elas substituirão gradativamente as que circulam na Serra do Mar, ligando o planalto ao porto de Santos (SP).

A Stadler não confirmou o contrato, mas declarou estar conversando com a MRS sobre o fornecimento.

O anúncio da troca das locomotivas foi feito pelo presidente da concessionária, Eduardo Parente, durante a apresentação do Estudo de Acessibilidade ao Porto de Santos, no início de fevereiro.

Com as novas máquinas, a MRS pretende aumentar suas operações nos próximos quatro anos, passando das atuais 8 milhões de toneladas por ano (subida e descida) para 25 a 28 milhões de toneladas por ano.

A concessionária conta com 11 locomotivas fabricadas pela Hitachi na década de 70, que funcionam em duplas.

A cremalheira é um sistema onde a tração da locomotiva é feita através de uma roda dentada colocada sob a locomotiva. Esta roda incide sobre um terceiro trilho, também dentado, colocado no centro da via.

A via da Serra do Mar é a mais inclinada do mundo destinada à carga, com rampa de 10% e extensão de 8 km.

E também um gargalo devido à capacidade limitada. O minério de ferro transportado para a Usiminas (antiga Cosipa), em Cubatão, representa a maior parte do volume transportado.

Para eliminar o gargalo, a MRS fez um estudo para a construção do Transportador de Correia de Longa Distância (TCLD), uma esteira que teria capacidade para transportar 1.650 toneladas por hora de minério, contra as 960 toneladas/hora que o sistema da cremalheira pode carregar. A esteira seria usada para o transporte de minério e a cremalheira seria liberada para transportar contêineres e outras cargas. Mas o projeto foi suspenso devido ao alto custo.

A cremalheira foi tema da reportagem de capa da Revista Ferroviária em agosto de 2007.

A Stadler é o principal fornecedor mundial de locomotivas de cremalheira, muito utilizadas nos Alpes para acesso a estações de esqui. A companhia tem unidades na Suiça, Alemanha, Polônia, Hungria e Argélia, com cerca de 2.400 funcionários.



Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... teria=9861
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Landrail » 24 Fev 2010, 20:54

Geoterra inova com formação de composições

Imagem
Locomotiva GE U-5B, da Geoterra, no pátio da VCP, em Três Lagoas (MG)

A empresa Geoterra (ex-Terra Gama) foi criada há dois anos com a especialidade de realizar manobras e criar composições a partir de vagões vazios, dentro dos pátios de algumas operadoras, como a ALL – América Latina Logística - e a MRS Logística. Hoje, o contrato mais importante em andamento do grupo é com a ALL e a VCP (Fibria), em Três Lagoas (MG).

Em Três Lagoas, acontece o seguinte procedimento: a ALL despacha seus vagões vazios para dentro do pátio. A Geoterra, por sua vez, com suas locomotivas personalizadas U12C, U6, CE 45, entre outras, pega estes vagões, formam novas composições, carregam o produto (no caso, a celulose) e entregam à operadora.

Leva-se, em média, 10 horas para carregar uma composição, com cerca de 50 vagões. A empresa forma 25 composições por mês. Cada vagão transporta 54 toneladas, sendo 2.700 toneladas por composição e 67.500 toneladas/mês.

Somada com a Terra Gama, que participou da Feira Negócios nos Trilhos 2007, a Geoterra está a 19 anos no mercado, sendo que nos últimos anos seu foco somente o setor ferroviário. Anteriormente, a Terra Gama lidava com todos os modais (rodoviário, marítimo e ferroviário). Carlos Augusto Moreira, que comandava a antiga empresa e criou a Geoterra, diz que “não quer mais a multimodalidade”, e também não trabalha com varejo.

A Geoterra possui cinco unidades espalhadas pelo Brasil, com 2 mil funcionários e frota de 10 locomotivas e 90 vagões.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... a=&pagina=
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Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Mensagem não lida por Landrail » 24 Fev 2010, 21:00

[img]BNDES%20prevê%20alta%20de%2037%%20em%20infraestrutura[/img]

22/02/2010 - Valor Econômico


Um mapeamento do Banco Nacional Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre os investimentos em infraestrutura no país mostra que quatro setores - energia elétrica, telecomunicações, saneamento e logística - têm perspectiva de investir R$ 274 bilhões entre 2010 e 2013. O montante representa crescimento de 37,3% em relação aos R$ 199 bilhões que esses setores investiram de 2005 a 2008. O crescimento médio previsto é de 6,5% ao ano. Apesar do cenário positivo, o BNDES reconhece que os desafios para sustentar a expansão do investimento serão maiores do que os enfrentados nos últimos anos.

A existência de grandes projetos de infraestrutura demandará novos aperfeiçoamentos no marco regulatório, assim como mecanismos estáveis de financiamento de longo prazo, com atuação integrada de bancos públicos e privados e mercado de capitais, escrevem os economistas do BNDES Gilberto Borça e Pedro Quaresma. Os dois assinam o trabalho sobre as perspectivas de investimento na infraestrutura 2010-2013, que faz parte da próxima edição da Visão do Desenvolvimento, publicação da área de pesquisas econômicas do banco.

Fernando Puga, chefe do departamento de acompanhamento econômico e operações do BNDES, disse que existem fatores críticos que podem prejudicar o investimento esperado. Ele afirmou que é preciso avançar na regulação para concessão de portos e rodovias e nos licenciamentos ambientais no setor de energia elétrica. Disse que é preciso garantir uma melhor coordenação entre as esferas públicas na área de saneamento.

Puga e Gilberto Borça avaliaram que os investimentos em infraestrutura não foram tão afetados como os investimentos industriais na crise financeira pelo fato de serem projetos de longo prazo e de grande porte. É (a infraestrutura) um setor mais resiliente (elástico), disse Borça. Entre os investimentos previstos até 2013, destacam-se energia elétrica, saneamento e logística (rodovias, ferrovias e portos). Os investimentos em infraestrutura representam cerca de 10% da formação bruta de capital fixo.

Os números do trabalho foram coletados com as áreas técnicas do BNDES e representam uma fotografia da previsão do investimento em dezembro de 2009. Em um levantamento anterior, que mediu a taxa de crescimento dos investimentos em agosto de 2008, o banco previu que os investimentos em infraestrutura entre 2009 e 2012 seriam de R$ 338,5 milhões, acima dos atuais R$ 274 bilhões para 2010-2013. Puga disse que houve uma mudança de metodologia. Com a crise, passamos a ser mais exigentes na validação dos números. Antes colocávamos investimentos mapeados, agora colocamos só os investimentos firmes, explicou.

Na área de energia estão previstos investimentos de R$ 92 bilhões de 2010 a 2013, crescimento de 35,7% em relação ao realizado de 2005-2008. Entre os principais projetos considerados, estão as usinas hidrelétricas do Rio Madeira e a usina de Belo Monte. Puga disse que é possível que os dados de investimento para o setor de energia para 2013 estejam subestimados. Os investimentos previstos em energia elétrica devem garantir o atendimento da demanda mesmo que a economia cresça a um ritmo maior, disse Puga.

Ele acrescentou que a crise possibilitou aumento dos investimentos na área de saneamento por força do descontingenciamento de recursos públicos. Os investimentos em saneamento não permitirão universalizar os serviços, mas devem melhorar o grau de cobertura, analisou. Segundo ele, o Trem de Alta Velocidade (TAV) entre Rio e Campinas vai significar uma mudança de patamar nos investimentos em ferrovias. Estão previstos investimentos de R$ 29 bilhões em ferrovias até 2013, sendo grande parte desses recursos correspondentes ao TAV. Os portos, embora representem apenas 5,1% dos investimentos totais projetados para o período, registram crescimento de 203% no investimento previsto em relação ao realizado em 2005-2008.


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