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Mensagem não lida por Landrail » 20 Set 2008, 10:38

Encontro de Negócios chega a Uruaçu

19/09/2008 - Goiás Agora


Uruaçu, no Norte Goiano, sedia hoje a quinta edição dos encontros de negócios da área de influência da Ferrovia Norte-Sul. O evento começa às 9 horas, na PABX. Ao todo estão programados nove encontros até outubro, em igual número de municípios-pólo localizados na área de influência da via férrea. Os encontros de negócios são coordenados pelo Grupo de Trabalho criado pelo governo estadual para avaliar e propor medidas de desenvolvimento para a área de influência da Ferrovia Norte-Sul.

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FTC/Transferro com nova certificação

Mensagem não lida por cataclism2 » 23 Set 2008, 09:24

www.ftc.com.br


FTC e Transferro mantêm certificação da qualidade
21/09/2008


A Ferrovia Tereza Cristina obtém mais um resultado positivo em sua segunda auditoria externa de Monitoração e Manutenção do Certificado da ISO 9001:2000, gestão de qualidade, realizada nos dias 18 e 19 de setembro. A Transferro Operadora Multimodal, subsidiária da FTC, também comemora o bom desempenho no gerenciamento dos processos em seu primeiro ano de monitoração, garantindo como resultado da auditoria externa a manutenção do certificado conquistado em 2007.

A dedicação e o envolvimento dos colaboradores garantiram a manutenção da ISO e, conseqüentemente, a qualificação do transporte ferroviário de cargas realizado pela FTC e os trabalhos de Operação da descarga, movimentação e abastecimento de carvão mineral dos silos das unidades do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, executado pela Transferro.

A consultora Stael Martins Rosa, da BRTÜV, organismo certificador, elogiou o envolvimento dos colaboradores na manutenção do Sistema de Gestão Corporativo e na busca pela melhoria contínua. “Vocês evoluíram muito na parte de indicadores e análise de dados. Os auditores internos melhoraram significativamente, demonstrando entendimento na conceituação das análises realizadas nos setores. A manutenção do certificado se estende por mais um ano”, destaca.

Para o Gerente da Divisão de Administração Corporativa da FTC, José Gilberto Machado, esta é mais uma oportunidade para buscar a melhoria contínua dos processos. “Vamos analisar as observações levantadas pelos auditores e buscar soluções para cada vez mais aprimorar os processos do Sistema de Gestão Corporativo das empresas. Assim, continuaremos atuando de acordo com nossa política corporativa que acima de tudo mantém o foco na satisfação dos clientes, com requisitos que fomentam o desenvolvimento sustentável”, salienta.


Objetivo da certificação
Cerca de 600 mil empresas no mundo adotam sistemas de gestão da qualidade com base na ISO 9001, com o objetivo maior de conquistar e manter os clientes satisfeitos, atendendo suas expectativas e necessidades, direcionando o foco de suas ações.

ISO é a sigla de International Standartization Organization. Em português: Organização Internacional de Normatização.

O certificado da ISO é uma comprovação pública, em âmbito nacional e internacional, de que a FTC e a TF (Zona de Transferência) asseguram aos seus clientes a qualidade de seus serviços, por meio de procedimentos padronizados que são cumpridos por pessoal disciplinado e competente.


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Mensagem não lida por Landrail » 23 Set 2008, 12:21

RS busca parcerias em Cingapura para ferrovia

22/09/2008 - Governo do RS


Em Cingapura, onde participa desde domingo (21) do Fórum de Desenvolvimento e Negócios, Ásia - América Latina 2008 (Latin Asia Business Forum ), o secretário do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais (Sedai), Márcio Biolchi, busca investimentos e parceiros para os projetos de desenvolvimento do Rio Grande do Sul.

Na abertura do Fórum, ocorrida nesta segunda-feira (22), o diretor de Captação de Recursos e PPP, Charles Côrrea Schramm, da Secretaria do Planejamento.e Gestão, apresentou o Projeto de Parcerias Público-Privadas (PPPs), do Governo do RS, na busca de investidores para a Conexão Ferroviária Porto Alegre-Pelotas.

Cingapura é o segundo maior investidor asiático no Brasil. Conforme Biochi, "80% das aves importadas por Cingapura são de frigoríficos do Brasil. As carnes, assim como o vinho do Rio Grande do Sul, têm conquistado cada vez mais este mercado. Isto mostra que o RS tem para oferecer o que os empresários asiáticos esperam."

Ontem, o secretário e a comitiva gaúcha participaram de reunião com o embaixador do Brasil em Cingapura, Paulo Alberto Soares. No encontro, os participantes analisaram as expectativas de futuros negócios e trataram das visitas a investidores. Há grande interesse dos investidores de Cingapura nos países latino-americanos, citou Biolchi.

Na terça-feira (23), o secretário falará sobre as potencialidades de investimento no Rio Grande do Sul. Biolchi ressalta que, devido ao desenvolvimento acelerado de Cingapura nos últimos 40 anos, o país-estado tornou-se um centro econômico mundial aberto para novas possibilidades de investimentos.

O secretário do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais viajou acompanhado dos secretários do Planejamento e Gestão, Mateus Bandeira, e da Irrigação e Usos Múltiplos da Água, Rogério Porto, além do presidente da Fiergs, Paulo Tigre, e da Presidente da Caixa RS, Susana Kakuta.

O evento

O Latin Asia Business Forum é organizado pela International Enterprise (IE Singapore, entidade parceira da Apex-Brasil) para acelerar negociações multilaterais e promover exportações e investimentos entre a América Latina e a Ásia. Na abertura do Fórum compareceram o Ministro da Indústria e Comércio de Cingapura e o vice-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do Brasil, Ivan Ramalho, entre outras autoridades.

Realizado anualmente no Hotel Shangri-La, em Cingapura, o evento é uma ação subseqüente ao Projeto Comprador - visita de potenciais compradores de Cingapura ao Brasil - e ao Seminário Oportunidades de Negócios no Brasil, realizados em junho, em São Paulo.

Comércio Brasil-Cingapura

As exportações brasileiras para Cingapura em 2007 foram de US$ 1,379 bilhão, o que representou um aumento de 45,98% em relação a 2006. A participação das vendas externas para o mercado cingapuriano, em relação ao total exportado pelo Brasil, foi de 0,86%.

As importações brasileiras do país asiático, no mesmo ano, aumentaram 1,75%. Passaram de US$ 1,188 bilhão para US$ 1,208 bilhão. Mas o saldo comercial foi superavitário, de US$ 170 milhões. De janeiro a julho de 2008, Cingapura ficou em 28º no ranking dos países importadores de produtos brasileiros. No mesmo período, as exportações atingiram US$ 879 milhões, 10% acima do valor alcançado em 2007.

Estudo de mercado feito pela Apex-Brasil identificou os seguintes setores cujos produtos são amplamente importados por Cingapura e apresentam potencial de incremento das exportações brasileiras: máquinas e equipamentos; tecnologia e saúde; moda; pedras preciosas ou semipreciosas; casa e construção civil

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Mensagem não lida por Landrail » 23 Set 2008, 12:24

Com Norte-Sul, o Atlântico fica mais perto

23/09/2008 - Valor Econômico



Imagem
A pequena cidade de Colinas do Tocantins parece viver em um eterno domingo nestes dias secos e quentes que precedem a temporada de chuva. O sol inclemente do cerrado desafia quem se aventura pelas ruas pouco arborizadas desse município de 30 mil habitantes localizado nas margens da rodovia Belém-Brasília, 280 quilômetros ao norte de Palmas. Seja pelo calor que não raro supera a casa dos 45 graus, seja pelas ruas pouco movimentadas ou mesmo porque simplesmente pouca coisa acontece por ali, Colinas passa a impressão de estar em permanente torpor.

Esse clima de bucolismo senegalês, no entanto, esconde o curso acelerado de mudanças profundas que devem não só transformar Colinas, uma cidade paradoxalmente plana, como toda a região do Centro e do Norte do Tocantins, impactando o Nordeste do Mato Grosso, o Maranhão, o Piauí e o Oeste bahiano. Lá será instalado o centro nervoso de um dos mais importantes projetos de infra-estrutura logística que estão sendo realizados no país: um dos principais pontos de operação da Ferrovia Norte-Sul.

Projeto antigo da época em que José Sarney ainda era presidente da República, a ferrovia, que acreditava-se na época ligaria o nada a lugar nenhum, está próxima de ter um de seus trechos mais importantes concluídos já no ano que vem. Até dezembro de 2009, a Valec, estatal criada no fim dos anos 80 com o único objetivo de construir a ferrovia, garante que colocará o último dos 720 quilômetros de trilhos que ligarão Palmas à cidade maranhense de Açailândia, por onde passa a Estrada de Ferro dos Carajás, que vai desembocar no Porto de São Luís. O projeto prevê que a ferrovia se estenda até Anápolis (GO), mas este trecho ainda não foi nem mesmo leiloado.

Apesar de sua importância ser praticamente ignorada por boa parte da população local, o consenso entre produtores agrícolas, órgãos governamentais, investidores e empresas de logística é de que a Norte-Sul será responsável pela abertura de uma nova e pujante fronteira agrícola no país. Não sem razão a Vale, que é dona da Estrada de Ferro dos Carajás, aceitou pagar quase R$ 1,5 bilhão para controlar a Norte-Sul por 30 anos e, assim, ter sob seu domínio todo o corredor logístico que está sendo criado entre o interior do Tocantins e São Luís, que tem o porto brasileiro mais próximo dos mercados americano, europeu e asiático.

A Vale fez uma aposta firme de que essa nova fronteira da agricultura brasileira vai se estabelecer em torno da Norte-Sul. É por ali, acredita a companhia ainda pouca afeita aos negócios agrícolas, que um novo ciclo de riqueza vai se estabelecer inexoravelmente. A expansão da agricultura brasileira, em especial a produção de grãos, passa por essa região do país e nós seremos o motor de propulsão desse desenvolvimento com a ferrovia, diz Marcelo Spinelli, o otimista diretor comercial de Logística da Vale.

Por sua posição geográfica, a cidade de Colinas é estratégica nesse plano ambicioso de redirecionar a expansão agrícola nacional. Vários pontos de transbordo serão instalados ao longo da ferrovia, mas é no grande terminal que está sendo construído a 30 quilômetros da praça principal da cidade que a Vale pretende embarcar a maior parte das quase 9 milhões de toneladas de grãos que espera estar transportando pela ferrovia em 2013. Já no próximo ano, sem que toda a infra-estrutura de armazéns esteja pronta, a companhia acredita que irá embarcar em Colinas algo próximo a 500 mil toneladas de soja produzidas, principalmente, no Nordeste do Mato Grosso. Vamos captar soja do Mato Grosso, de Tocantins, do Maranhão, do Piauí e mesmo da Bahia. Somos o incentivo para novas unidades industriais e a entrada de novas culturas, como a cana, vai mudar tudo por ali; será uma revolução naquela região, diz Spinelli, em um confortável e refrigerado escritório na capital paulista localizado no 24º andar de um um moderno edifício com pomposo nome em inglês.

O Terminal de Colinas só deve encontrar páreo no de Porto Nacional, próximo a Palmas, que deve ter as operações iniciadas em 2010. Por isso, todo o esforço está concentrado lá, onde os trilhos da ferrovia estão distantes apenas 30 quilômetros. Por conta dos prazos apertados, cerca de 800 homens se dividem na construção de dormentes, no transporte dos trilhos, na terraplanagem da área onde será o principal terminal Intermodal da ferrovia e, o terror dos operários, na colocação dos trilhos em si, ou seja, o acabamento da obra. É uma rotina pesada, que começa as sete da manhã e só termina as seis da tarde, sempre sob uma temperatura que muito raramente fica abaixo dos 40 graus.

Jonas de Jesus da Silva e Flaísson Barbosa de Andrade, dois quase garotos de 18 anos que insistem em deixar a rala barbicha crescer livremente, têm estado nessa lida há menos de um mês. A função deles é alinhar manualmente, com a ajuda de vergalhões de cerca de dois metros, os dormentes de mais de 300 quilos que são colocados por uma espécie de pequeno guindaste sobre trilhos.

Chegaram ali meio a contragosto, vindos de Aguiarnópolis, uma pequena cidade tocantinense quase na divisa com o Maranhão. Suas histórias são muito semelhantes a dos outros operários que atuam na construção da Norte-Sul. Agricultores familiares ou filhos destes de cidades pequenas do Tocantins, do Maranhão, do Pará e do Piauí onde praticamente não há emprego. Esse é um trabalho para quem não tem mais nada, porque trabalha-se muito, ganha-se pouco e ainda fica longe da família por 27 dias todos os meses, diz Luciano Alves Ferreira, o chefe de Jonas e Flaisson, cujo o cargo, ao menos no nome, remonta aos tempos do Brasil escravagista. Luciano, que foi trocado pela mulher recentemente por conta das ausências freqüentes, tem orgulho em ser feitor de ferrovias.

Jonas sonha em ser ator de novelas, como Marcos Palmeira, seu ídolo, e Flaisson quer ser motorista de caminhão, como o irmão mais velho. Trabalhamos muito aqui, não tem tempo para nada, só trabalhar, e assim não posso estudar, ai o sonho fica só nisso mesmo, em sonho, diz Jonas, que ganha, assim como Flaisson e a maior parte dos operário, apenas R$ 1,93 por cada hora trabalhada sob o sol do Tocantins, menos de R$ 19,00 ao dia, com descontos.

Os dois amigos de Aguiarnópolis fazem parte de um grande contingente de tocantinenses que não acreditam que a ferrovia mudará a realidade da região. Seja por conta das promessas de trens circulando por ali que se repetem há 20 anos, seja pelas expectativas frustradas ou pela simples sensação de que toda a riqueza que será transportada pelos vagões não lhes pertencerá, é mais fácil encontrar céticos do que crentes nos efeitos benéficos da Norte-Sul. Por mais estranho que seja, há uma sensação generalizada entre aqueles que não estão diretamente ligados à produção de soja de que a ferrovia será apenas isso, uma ferrovia; e não o catalisador de uma onda de desenvolvimento econômico poderoso.

Walquíria dos Santos não é exatamente uma mulher mal-humorada, mas sempre que fala sobre a Norte-Sul acaba se exaltando um pouco. Paranaense, veio para o Tocantins há mais de 15 anos em busca de um prometido Eldorado, que acabou se transformando em um hotel bastante modesto em Colinas. Já se falou tanto, já veio tanta gente aqui e nada nunca saiu do lugar que acho que esse trem só vai ajudar quem planta soja, diz ela, com uma quase disfarçável irritação.

As opiniões de Walquíria não têm embasamento em informações concretas, mas curiosamente são muito semelhantes às de Soneliz Borges, secretária de finanças de Colinas. Ela, como Walquíria, não crê em mudanças profundas com a chegada da Norte-Sul. Tivemos um pequeno aumento no comércio, mas nada expressivo, diz ela, em uma acanhada e abafada sala na prefeitura. Quem vai se beneficiar é o produtor de soja.

O ceticismo entre os moradores do entorno da ferrovia parece quase inexplicável diante do certo processo de desenvolvimento que uma obra de infra-estrutura desse porte vai trazer para a região. Novas empresas se preparam para chegar, indústrias fazem estudos para se instalar na região e parece muito pouco provável que toda vasta e diversificada cadeia econômica em torno da ferrovia não cresça de forma vigorosa. A Vale estima que quando a Norte-Sul estiver em plena operação cerca de 50 mil empregos diretos e indiretos serão criados em sua área de influência. Uma série de investimentos de diferentes empresas privadas estão sendo anunciados e estima-se que serão aplicados mais de R$ 1 bilhão em negócios relacionados à ferrovia a curto prazo. Não é pouco para uma região pobre de um estado novo com pouco mais de 2 milhões de habitantes.

No entanto, as dúvidas baseadas em experiências exclusivamente pessoais de Walquíria, Soneliz e os amigos Jonas e Flaisson são, de certa forma, respaldados pelos números divulgados semana passada pelo IBGE sobre a distribuição de renda no Brasil. Enquanto em todas as regiões do país a desigualdade arrefeceu, ainda que de forma tímida, apenas o Centro-Oeste ampliou a diferença entre pobres e ricos. E a explicação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística para que isso tenha ocorrido na última grande fronteira agrícola do país é de que o volume de criação de empregos nas fazendas extremamente mecanizadas é muito pequeno e a renda se concentra na mão dos produtores de soja e de gado.

Independente de tudo isso, enquanto os trens não chegam, Colinas vai continuar em seu estado quase letárgico durante as tardes quentes desse início de primavera. Tudo isso talvez mude no dia 21 de outubro, a poucos dias do segundo turno das eleições municipais, quando o presidente da república Luís Inácio Lula da Silva irá a cidade inaugurar o novo trecho concluído da Norte-Sul. Um embarque simbólico de cerca de cinco mil toneladas de soja será feito no local onde o terminal de Colinas está sendo construído.

Apesar da empolgação generalizada em torno da presença do presidente, os operários que constroem com remuneração de R$ 19 ao dia os últimos quilômetros do trecho não ficaram exatamente felizes ao saber do evento. Por conta dos atrasos, terão que trabalhar quase ininterruptamente até lá para que os trilhos - e os trens - cheguem ao local em que o presidente fará o discurso de inauguração de mais uma obra de seu governo.

Investimentos acompanham avanço da nova ferrovia

Nos últimos meses não tem sido exatamente fácil encontrar vagas de última hora nos principais hotéis de Palmas. A pouco povoada capital do Tocantins tem atraído um fluxo de visitantes bastante raros por aquelas bandas. De uma hora para outra empresários, corretores de terras, investidores e toda a gama de personagens que os acompanham têm lotado os poucos hotéis da cidade.

A maior parte deles está em busca de oportunidades de ganhar dinheiro, avaliando terras para serem compradas, analisando contratos, buscando apoio governamental, enfim, fazendo negócios que, de uma forma ou de outra, estão ligados à chegada da Norte-Sul no Tocantins. Por enquanto, a maior parte dos investimentos ainda esta na fase de avaliações e planejamento, mas empresas como a Bunge, por exemplo, já começaram a tirar os planos da gaveta.

A multinacional já adquiriu mais de 15 mil hectares às margens da ferrovia para plantar exclusivamente cana. Os planos da empresa, mais conhecida por seus negócios com soja, é instalar até três usinas na região para a produção de etanol e energia com o bagaço da cana. Quer, até 2012, ter 60 mil hectares plantados.

A Etanalc, uma companhia formada há menos de dois anos no país com os mesmos objetivos, também busca terras nas proximidades da ferrovia para concorrer com a Bunge. A empresa, que fechou um contrato de venda de etanol por 20 anos com a companhia americana Sempra Energy, quer instalar três usinas de produção de etanol no Tocantins. Todas elas em municípios próximo a Colinas, onde será construído o principal terminal multi-modal da região. A Renova, outra empresa especializada em etanol, também está chegando ao Tocantins e pretende construir um terminal de granéis líquidos.

A cana ainda é uma promessa, mas a soja já é uma realidade por lá. As grandes negociadoras do grão, como a a própria Bunge, a Cargil e a Multigrains já estão em negociações avançadas com a Companhia Vale do Rio Doce para fechar contratos de transporte em direção ao Porto de São Luís e em unidades industriais para processamento da commodity. Empresas de fertilizantes estudam os melhores locais para instalar suas misturadoras. A Vale estima que há espaço para a produção de grãos crescer até 10 vezes na área de influência da ferrovia. A estimativa é de que os investimentos de curto prazo em negócios ligados de uma forma ou de outra a ferrovia superem a casa dos R$ 1 bilhão.

Para tudo isso acontecer, no entanto, o Porto de São Luís precisa ser expandido de forma considerável. Até agora o processo de licitação de expansão do porto continua atrasado por conta dos labirintos burocráticos que, quase sempre, emperram o processo de desenvolvimento da infra-estrutura brasileira.

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[notícia]Ferrovia levará etanol de Rio Preto a Paulínia

Mensagem não lida por Landrail » 24 Set 2008, 23:05

Ferrovia levará etanol de Rio Preto a Paulínia

24/09/2008 - DCI


O etanol produzido em Rio Preto e região terá mais um meio de transporte a partir de março de 2009, quando começa a próxima safra. A América Latina Logística (ALL) e quatro grupos produtores estão investindo na construção de um posto coletor de combustível.

O posto será instalado na estação ferroviária da ALL, em Rio Preto, e vai receber parte do etanol da região. O combustível captado será entregue na refinaria de Paulínia em vagões-tanque. A operação por ferrovia vai baratear entre 20% e 30% o custo do transporte para os usineiros, segundo previsão da ALL.

O posto coletor de Rio Preto terá capacidade para armazenar 60 milhões de litros. É um dos 11 pontos concentradores que começam a ser distribuídos nas principais regiões produtoras de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Investimento

O investimento de R$ 107 milhões vai gerar 60 empregos diretos em Rio Preto.

Serão trocados 91 mil dormentes e mais 105 quilômetros de trilhos nos trechos entre Silvania e Taquaritinga, Rio Preto e Votuporanga. Eles são mais robustos e têm maior capacidade de carga. A expectativa é de que a ferrovia movimente 1 milhão de metros cúbicos de etanol em 2009 e chegue a 2 milhões em 2010.

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Mensagem não lida por Landrail » 25 Set 2008, 22:44

Projeto revive velha estação da Sorocabana

25/09/2008 - Jornal Debate Online


"Sinhá Moça", locomotiva a vapor de 1907, foi adquirida na usina Serra Grande (AL) para fazer parte da estação

A velha locomotiva a vapor, lançando ao ar suas fagulhas e entonando o saudoso apito, é uma das atrações do projeto “Estação Kafé - Espaço Cultural”, que foi inaugurado oficialmente na noite de terça-feira, 16. O local fica no posto Kafé, na rodovia SP-225 (Ipaussu-Bauru), no município de Santa Cruz do Rio Pardo. A iniciativa foi da Rede Graal, cuja diretoria esteve presente na inauguração.

A festa ainda continua na manhã de hoje, com a apresentação da cantora Inezita Barroso, apresentadora do programa “Viola, Minha Viola” da TV Cultura.

O projeto “Estação Kafé” foi desenvolvido pelo artista plástico Plínio Rhigon, os arquitetos Marité Baggio Guimarães e Marcos Blumer e pelo engenheiro Roberval Godoy. A proposta central era usar o lema do posto de gasolina — “faça de sua parada uma viagem” — como um incremento cultural e histórico.

A princípio a idéia era construir fachadas da velha estação ferroviária e até conseguir uma antiga locomotiva para exposição. A proposta, porém, ganhou vulto e uma antiga “maria-fumaça”, de 1907, foi adquirida da usina Serra Grande e totalmente restaurada. Batizada de “Sinhá Moça”, a locomotiva puxa um vagão de passageiros especialmente construído para o projeto. O trajeto é pequeno — pouco mais de 100 metros —, mas o suficiente para despertar a memória da antiga ferrovia.

Uma réplica da antiga estação ferroviária de Santa Cruz do Rio Pardo transformou-se em museu, com fotografias da época da pujança agrícola do município, notadamente do plantio de café, e alguns objetos históricos. Um velho rádio é acionado automaticamente, mediante um sensor, assim que o visitante adentra o recinto, narrando fatos históricos. No parede de fundo da “estação”, há enormes painéis reproduzindo fotografias antigas de camioneiros de Santa Cruz do Rio Pardo transportando café.

Carros antigos integram a paisagem

Alguns bonecos da época áurea da Sorocabana integram o cenário. São criações das artistas plásticas Sandra Lee e Gigi Manfrinato. As esculturas mostram bilheteiro da estação, garçom e pessoas com trajes típicos das décadas de 40 e 50.

O acervo original da Sorocabana, localizado no bairro da Estação em Santa Cruz do Rio Pardo, está abandonado há anos pela administração.

Festa — Com a presença do diretor da Rede Graal, Antonio Alves, e dezenas de autoridades e populares, a “Estação Kafé” foi inaugurada oficialmente na noite de terça-feira, 16. Num coreto construído ao lado da “estação”, houve a apresentação da “Banda Estação Kafé”, regida pelo maestro Mário Nelli e direção musical de Sirton Oliveira Nassar. O grupo é formado por jovens de Santa Cruz do Rio Pardo, Ourinhos e Piraju. Além do hino nacional, a banda entoou o hino de Portugal, em homenagem ao proprietário da Rede Graal, Antonio Alves. Também se apresentou o grupo de viola “Vinde Espírito Santo”, comandado por Celso Teixeira.

A solenidade de inauguração do projeto foi apresentada pelo comunicador José Eduardo Catalano. O frei Estevão Nunes abençoou as novas instalações.

A “maria-fumaça” fez pelo menos três “viagens” transportando pessoas que participavam da festa. Um dos músicos da banda musical comentou que a fagulha é a mesma da antiga locomotiva de Santa Cruz do Rio Pardo. “Naqueles tempos muita roupa ficou furada pela fagulha”, lembrou.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... a=&pagina=
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Mensagem não lida por Landrail » 25 Set 2008, 22:47

Projeto Cidadania nos Trilhos vai a Uberaba

25/09/2008 - Jornal de Uberaba


Seis escolas municipais de Uberaba estão envolvidas na edição do programa “Cidadania nos Trilhos” deste ano. O programa entra em nova fase, com mais de 3.200 alunos das 67 escolas da rede pública. Em Uberaba o trabalho está envolvendo, além de seis escolas, 300 alunos e 10 educadores, que fizeram trabalhos pedagógicos, a partir das informações que receberam nas palestras com empregados da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e nas visitas às instalações da empresa ferroviária.

As escolas municipais de Uberaba escolhidas são Boa Vista, Esther Limírio Brigagão, Reis Júnior, Vicente Alves Trindade, Arthur de Mello Teixeira e Sebastião Antônio Leal. Segundo o assessor de imprensa da FCA, Ernesto Silva, os 300 alunos de Uberaba participaram de palestras, quando ouviram regras da boa convivência, funcionamento de ferrovia, conheceram a Mojiana e a oficina para ver como funciona uma ferrovia. Depois os alunos fizeram pesquisa de campo e trabalhos para a mostra, sobre temas como meio ambiente, educação e segurança ferroviária. Todo o projeto é realizado por funcionários voluntários da FCA.

Agora estes trabalhos estão sendo expostos em mostras nas cidades mineiras de Uberaba, Betim, Belo Horizonte, Itaúna, Sabará, Simões Filho, Alagoinhas (BA) e Barra Mansa (RJ). As três primeiras mostras do programa acontecerão na Bahia e no Triângulo Mineiro, dentre elas, em Uberaba, hoje, de 8h30 às 11h30, no anfiteatro Mário Pimenta Camargo, na rua Dom Luiz Mário Santana, 141. O gerente Regional de Operações da FCA, Fabrício Rezende, estará em Uberaba hoje durante a mostra.
Os trabalhos dos alunos são murais, painéis, peças teatrais e poesias. As criações têm como objetivo tratar da importância de uma convivência harmoniosa e segura da comunidade com o trem assim como com o meio-ambiente. Cada grupo de estudantes mostrará como desenvolveu o seu trabalho.

A programação das mostras começaram em Simões Filho, no dia 23 de setembro. Lá, os alunos fizeram exposição dos trabalhos na praça da Bíblia. Hoje a mostra está em Uberaba. Em setembro, a jornada de mostras de trabalhos pedagógicos do programa “Cidadania nos Trilhos” se encerra com o evento da cidade baiana de Alagoinhas, que acontecerá no dia 30, na Biblioteca Municipal, das 8h às 12h.

As demais mostras estão previstas para acontecer nos próximos dois meses: Belo Horizonte, Sabará e Itaúna em outubro; Betim em novembro. Apenas Barra Mansa ainda não tem data marcada.

Cidadania – Lançado pela FCA em outubro de 2004, o programa já formou 928 educadores de 351 escolas e 58.253 alunos. A proposta do programa da FCA é que haja uma reflexão sobre a convivência entre a comunidade e a ferrovia, além de incentivar uma relação harmoniosa com o trem.

Durante o programa, os alunos e professores assistem a palestras ministradas por empregados da FCA e visitam instalações da empresa. Nestes eventos, além de receberem dicas de segurança e sobre os cuidados necessários para evitar e reduzir ocorrências ferroviárias, os alunos e professores recebem informações sobre o dia-a-dia da operação ferroviária, sobre meio-ambiente, sobre a própria FCA e a importância da ferrovia para as regiões e o país.

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Mensagem não lida por Landrail » 27 Set 2008, 11:27

Cidade terá rebaixamento de linha férrea

25/09/2008 - Agora Vale


O DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura e Transportes), através do seu diretor geral Luís Antonio Pagot , enviou à Secretaria de Planejamento de Pindamonhangaba o ofício 568/2008 aprovando o rebaixamento da via férrea na área central da cidade.

A aprovação veio em resposta ao documento protocolado no dia 18 de maio do corrente pelo secretário de Planejamento, arquiteto Maurício Marcondes, com envio de levantamento prévio da área.

Segundo Marcondes, o órgão federal realizou estudos sobre a viabilidade da construção com levantamento sócio-econômico, que inclui uma série de itens, principalmente o custo operacional da obra. Também foram realizados estudos sobre outras alternativas, como o desvio da malha férrea para o entorno da área central ou ainda a construção de túneis. As alternativas demonstraram custos muito mais onerosos do que as obras de rebaixamento dos trilhos.

O levantamento do DNIT calculou as três possibilidades, sendo que o rebaixamento do trecho central da linha férrea sairia com um custo operacional inferior. Seriam necessários seis túneis mais passarelas para desafogar totalmente e definitivamente o trânsito que fica prejudicado pelas manobras de trens na área central. disse o secretário Maurício Marcondes.

Trens interrompem o trânsito

Causador de sérios problemas para as cidades da região, o transporte ferroviário de cargas interrompe a área central dos municípios com trens de mais de 1.300 m de comprimento. No entanto, as cidades que são cortadas pelas ferrovias não se prepararam para esse tipo de interferência. Além disso, não havendo mais paradas nas estações do Vale do Paraíba, os municípios se tornaram apenas pontos de passagem dessas grandes composições.

A idéia de rebaixamento da linha férrea é um projeto audacioso da atual administração e os recursos viriam do próprio Governo Federal, isso após a elaboração do projeto que inclui um trecho do leito da MR Logística, com distância de 1.500 m., desde as proximidades do bairro Mombaça até as proximidades

Em julho de 2006, uma comitiva de Pindamonhangaba, lideradas pelo Chefe do Executivo e diversos secretários da administração municipal, estiveram na cidade de Maringá, no Paraná, onde conheceram e aprovaram a obra de rebaixamento da malha ferroviária realizada naquela cidade com muito sucesso.

O rebaixamento da linha férrea no centro de Pindamonhangaba é uma das soluções viárias apresentadas e está incluso no PDP (Plano Diretor Participativo). O próximo passo agora, de acordo com o secretário de Planejamento, é a elaboração do Projeto Executivo para que as obras tenham início ainda neste ano.

O projeto prevê a construção do boulevart, uma praça maior que a Praça Monsenhor Marcondes, desde a Avenida dr. Jorge Tibiriçá até a Rua Frederico Machado. Com a colocação de lajes sobre o túnel construído para os trens, uma nova e ampla avenida deverá nascer no local onde atualmente estão os trilhos.

Depois da obra concluída, os dois viadutos sobre a linha férrea não terão mais utilidade e deverão ser implodidos, recuperando a visão da área central.

Fonte:
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Mensagem não lida por Landrail » 27 Set 2008, 11:29

Norte-Sul e a caravana do progresso

26/09/2008 - Diário da Manhã


Daniel Messac

Parece algo inacreditável, mas a construção do Palácio da Ajuda, em Lisboa, arrastou-se de 1796 até a década de 30 do século 19. Aquele edifício só veio a adquirir o estatuto oficial de residência régia em 1861. A sua construção foi interrompida dezenas de vezes, em função de problemas financeiros e políticos, como as Invasões Francesas que, em 1807, resultaram na transferência da Corte para o Brasil.

A história inusitada do Paço implantado onde a família real portuguesa edificou a Real Barraca, após o fatídico terramoto de 1755, guarda semelhanças com a construção da Ferrovia Norte-Sul, no tocante às sucessivas interrupções. Projetada para promover a integração nacional, minimizando os custos de transporte de longa distância e interligando as regiões Norte e Nordeste às regiões Sul e Sudeste, a Norte-Sul já contabiliza 21 anos, quando do seu lançamento pelo então presidente José Sarney.

Porém, um fator foi crucial para a demora no processo de sua concretização: a feroz campanha desenvolvida pelo eixo Rio-São Paulo, apregoando que aquela ferrovia “ia ligar nada a lugar nenhum”. Combatiam com veemência o que chamavam de “investimento sem retorno”. O próprio presidente Lula, em encontro com o senador Sarney, no ano passado, em Avianópolis (TO), durante o lançamento da retomada das obras, fez um mea-culpa emocionado, dizendo em meio as lágrimas que ser contra a ferrovia foi um dos maiores erros de sua vida.

Passados os percalços mais intermitentes, a Norte-Sul é hoje a principal obra em andamento no País. A espinha dorsal da malha ferroviária brasileira. No entanto, estará sendo profundamente injusto com a história quem ignorar a contribuição substancial de Batista Custódio para que essa obra fosse iniciada e, posteriormente, destravada. Com a força demolidora da razão, o editor-geral do Diário da Manhã, ainda na década de 80, quando muitos se acovardaram ante o poderoso lobby sulista, sustentado pela grande imprensa, lançou um Caderno Especial como tribuna da Norte-Sul. Aquela ponta de lança foi fundamental para quebrar a resistência dos inimigos da ferrovia.

Valeu a pena esse enfrentamento corajoso, pois hoje o panorama mudou e o governo está não apenas empenhado na sua viabilização, como pretende ultrapassar a meta inicial. Tanto que o presidente promete inaugurá-la até maio de 2010, com o trecho chegando até Anápolis, que era justamente o original traçado da ferrovia. Porém, de Anápolis ela prosseguirá até Rubinéia (SP), onde se localiza a ponte rodoferroviária, completando o traçado de Norte a Sul do País. Isso significa uma ampliação superior a 680 quilômetros.

O fantasma das várias interrupções e constantes atrasos, que nos fazia lembrar do famoso Palácio da Ajuda – somente em 1861, com a aclamação de D. Luís é que se tornou residência oficial da Monarquia, 65 anos após o início das obras – parece ter deixado de assombrar. O que mais nos tranqüiliza é a presença à frente da Valec – empresa pública detentora da concessão para a construção e operação da Ferrovia Norte-Sul – do goiano Juquinha das Neves, um homem predestinado a ser o braço executor da mudança do mapa geográfico-econômico do Brasil.

Sob o seu comando, foi retomada em ritmo acelerado a construção dos quase 500 quilômetros da ferrovia que cortam Goiás, entre o Porto Seco de Anápolis e a divisa com o Tocantins. O trecho entre Araguaína e Anápolis gera cerca de 17,5 mil empregos diretos e 50 mil empregos indiretos. Hoje, a Norte-Sul já tem 1,2 mil quilômetros em obras.

Ademais, na esteira das profundas transformações previstas, sobretudo nas áreas de influência do trecho goiano da via férrea, o governo estadual, em parceria com a Valec, realiza uma série de nove encontros de negócios, envolvendo toda a sociedade, especialmente micro e pequenos empresários oriundos dos municípios e de localidades vizinhas.

Esta é uma iniciativa puramente democrática, pois aponta e debate oportunidades concretas de negócios que devem surgir, no curto prazo, com o início das obras da ferrovia em cada região. Os participantes também são devidamente informados sobre o andamento das obras em Goiás. Além do que, o Sebrae e o Banco do Brasil divulgam as linhas de crédito disponíveis, entre elas o Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO). A Secretaria do Meio Ambiente aborda os impactos ambientais da obra e o representante da empreiteira responsável pelo trecho aborda a questão da contratação de mão-de-obra, de serviços e aquisição de matérias-primas locais e regionais.

O avanço das obras em passo seguro nos dá a certeza de que, dentro de pouco tempo, o País estará desfrutando dos extraordinários benefícios da Norte-Sul, como a redução do custo de transporte em mais de 30%, além da diminuição do tempo para que os produtos exportados cheguem ao seu destino final.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... teria=6991
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Mensagem não lida por Landrail » 29 Set 2008, 15:25

Trem turístico opera em Paranapiacaba

26/09/2008 - ABPF


Desenho da locomotiva Sharp Stwart tipo Sela 0-6-0 que operará no pátio do Museu Funicular de Paranapiacaba

Depois da avaliação realizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, a Associação Brasileira de Preservação Ferroviária - ABPF Regional São Paulo recebe a autorização para operar o Trem Turístico no pátio ferroviário do Museu Funicular de Paranapiacaba, conforme RESOLUÇÃO Nº 2892, DE 16 DE SETEMBRO DE 2008 DOU de 22 DE SETEMBRO DE 2008.

Denominado como trem da Vila Inglesa, e mais conhecido como Trem dos Ingleses, a ABPF passa a operar o seu oitavo Trem Turístico no Brasil. O trem circulará apenas no pátio de Paranapiacaba em um trecho de 800m e funcionará com uma máquina a vapor (Maria Fumaça), de propriedade da ABPF, datada de 1867. A locomotiva é uma Sharp Stwart tipo Sela 0-6-0, construída na Inglaterra, e faz parte da segunda remessa de locomotivas inglesas ao Brasil, sendo também a terceira máquina mais antiga em nosso país. Após muitos anos de trabalhos para a SPR, foi adquirida pelo Frigorífico Bordon e no final dos anos 70, foi doada à ABPF. A locomotiva passou por reforma recente com a troca de tubulação da caldeira e, com este serviço, a “Maria Fumaça” está pronta para funcionar e fazer passeios com um carro (vagão) de primeira classe datado de 1914. Com o retorno do Trem, a Vila de Paranapiacaba ganha mais um atrativo turístico de peso.

Os passeios funcionam com monitoria aos sábados, domingos e feriados entre 10 e 17 horas. A entrada do Museu Funicular custa R$ 3,00 e o passeio de Maria Fumaça R$ 5,00. De terça a sexta o trem funciona para grupos escolares, agências de turismo, Associação de classe, etc, com preços especiais. O Museu funicular funciona de terça a domingo.

A ABPF SP também opera o Trem do Imigrante em São Paulo, no bairro da Mooca.

Informações e reservas pelo telefone (11) 2695.1151.
Site: www.abpfsp.com.br
E-mail: turismo@abpfsp.com.br

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... a=&pagina=
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FTC: Estudantes recebem orientações na Semana do Trânsito

Mensagem não lida por cataclism2 » 29 Set 2008, 15:27

www.ftc.com.br

FTC: Estudantes recebem orientações na Semana do Trânsito
26/09/08

Para destacar que a via férrea está inserida no contexto urbano de diversos municípios e merece atenção quando o assunto é prevenção de acidentes no trânsito, voluntários da FTC estiveram na Escola Pietro Macari, em Morro da Fumaça, no último dia 25, com o Programa Paz na Linha. O objetivo é orientar os alunos quanto aos cuidados que devem ser tomados ao se aproximar da linha férrea para que eles se tornem multiplicadores dessas informações.

Na Semana do Trânsito, realizada de 18 a 25 de setembro, a FTC também esteve presente nas ações da Secretaria de Segurança e Trânsito, em parceria com a Rádio 102, entregando materiais educativos em Tubarão e Capivari de Baixo.


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Mensagem não lida por Landrail » 29 Set 2008, 15:27

IPP projeta novo bairro sobre linha de trem

27/09/2008 - O Globo


Um novo bairro em cima da linha férrea da Leopoldina. Esta é a proposta apresentada esta semana pelo Instituto Pereira Passos (IPP), órgão vinculado à prefeitura, para a revitalização da área central da cidade. Ainda sem custo estimado, o projeto mirabolante pretende criar uma área de 1,2 milhão de metros quadrados que se estenderia da Estação Leopoldina até o bairro Mangueira. Por sobre a linha férrea, seria construída uma laje, fechando, portanto, o local por onde hoje os trens circulam a céu aberto. Em cima da estrutura de concreto, seriam criadas uma avenida, além de prédios de escritórios, hotéis e residências. Os trens circulariam embaixo das construções.

A proposta foi mostrada no seminário “Plano de Revitalização da Região do Centro do Rio de Janeiro”, que discutiu, na quarta-feira passada, soluções para revitalizar o Centro do Rio. Técnicos do Atelier Parisien d’ Urbanisme (APUR) e do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM) deram palestras sobre o cenário atual da região e as alternativas a longo prazo. De acordo com o diretor de Urbanismo do IPP, Antonio Correia, o projeto apresentado é viável e se encaixa na idéia do instituto de trazer mais pessoas para viver no Centro.

Em 30 anos, mais 150 mil novas casas

Segundo ele, hoje o bairro atrai 550 mil pessoas ao dia para trabalhar, mas tem apenas 60 mil habitantes. O arquiteto explica que é mais barato para a administração pública investir em habitação nesta área do que utilizar recursos para dotar novas regiões de infra-estrutura.

— Já temos projetos para a área portuária e a do Teleporto (Cidade Nova). Há um potencial para se criar 150 mil novas residências nesta região, para todas as classes de famílias, num período de 30 anos. O projeto Leopoldina transforma-se em mais uma opção — afirmou.

O arquiteto e urbanista Sérgio Magalhães, ex-secretário municipal de Urbanismo, afirmou que projetos de revitalização das áreas ao redor da Leopoldina, como São Cristóvão e Maracanã, são positivos. Ressaltando não conhecer o projeto que cria o bairro suspenso, ele diz que o plano demandaria altos investimentos, dificultando sua concretização.

— Se a revitalização depende de investimentos vultosos, eles ficam difíceis de serem viabilizados fazendo com que a região continue degradada — afirmou Magalhães.

O plano apresentado pelo IPP foi desenvolvido em parceria com um escritório francês, que está realizando projeto semelhante em Paris, chamado Paris Rive Gauche. Lá, um novo bairro está sendo criado ao redor e sobre uma velha estação ferroviária na área central degradada, ao custo de 3 bilhões de euros. De acordo com Antonio Correia, do IPP, a intenção da prefeitura é fazer parcerias com a iniciativa privada para viabilizar a construção. O projeto do trem bala — que ligaria o Rio a São Paulo num espaço de tempo estimado em menos de uma hora — é para o diretor do IPP o grande pólo de atração desta região.

Apesar de haver uma via projetada ligando o Centro à Mangueira — que segundo Antônio criaria uma nova opção de saída do Centro, melhorando a circulação nos bairros ao redor — o projeto não seria, de acordo com ele, um novo viaduto como o Paulo de Frontin ou a Perimetral. Segundo ele, a intenção é revitalizar a área e não torná-la ainda mais degradada.

O urbanista lembrou que na região onde está previsto o projeto há hoje pelo menos duas grandes áreas ociosas — uma de 80 mil metros quadrados, próxima ao Maracanã, e outra de 150 mil metros quadrados, em São Cristóvão, — que poderiam ser utilizadas para projetos que são viáveis com poucos investimentos.

Essas regiões comportariam também novos prédios, ligados ao bairro suspenso.

Para a presidente da Seccional Rio de Janeiro do Instituto dos Arquitetos do Brasil, Dayse Barbosa de Araújo Gois, este é o momento certo para a viabilização de novas propostas, uma vez que há uma convergência de projetos para a área: — A região está em evidência não só por causa do trem-bala e da Copa, mas também por causa dos Jogos Militares de 2001 e da candidatura da cidade para as Olimpíadas de 2016. E o fato de os governos municipal, estadual e federal estarem olhando para a região é algo inédito e talvez facilite a captação de recursos junto à iniciativa privada, viabilizando o projeto — disse Dayse.

Ela, no entanto, diz que a proposta do escritório francês talvez tenha que sofrer várias alterações para poder ser implementada no Rio. Ela lembra que há outros projetos previstos para a área e diz que algumas soluções apresentadas no projeto talvez não sejam as melhores para a região.

Uma das outras propostas para a área foi mostrada pelo GLOBO no ano passado: o prefeito Cesar Maia criou, de olho na Copa de 2014, um grupo para concluir um estudo sobre a criação do Parque Central do Rio de Janeiro. Com 1,35 milhão de metros quadrados, ele ligaria o Complexo do Maracanã à Quinta da Boa Vista. Teria dois estacionamentos subterrâneos e uma passarela para fazer a ligação entre o Maracanã e a Quinta.

Arborizada e dotada de quiosques, a plataforma seria erguida sobre as linhas de trens e metrô, a Avenida Presidente Castelo Branco e a Rua Visconde de Niterói. O parque estenderia seus limites até o Morro da Mangueira e a Uerj.
Para Antônio Correa, apesar de estarem superpostos, um projeto não inviabilizaria o outro.

Ele disse que a reforma do Maracanã, que tem data para ficar pronta, pode ser inserida sem problemas num plano maior, de revitalização da região.

A região onde o IPP pretende implantar o projeto é uma área bastante degradada da cidade. Entre a Avenida Radial Oeste de um lado e a Avenida Francisco Eugênio, em São Cristóvão, há apenas uma área de casas ao redor da Rua Ceará. É para ali que foi transferida na década de 90 a zona de prostituição da cidade, a antiga Vila Mimosa, que ficava na área hoje chamada Cidade Nova.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... a=&pagina=
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Mensagem não lida por cataclism2 » 29 Set 2008, 15:29

Sensacional, cada notícia que vem sobre a Norte-Sul! <O>
Passados os percalços mais intermitentes, a Norte-Sul é hoje a principal obra em andamento no País. A espinha dorsal da malha ferroviária brasileira. No entanto, estará sendo profundamente injusto com a história quem ignorar a contribuição substancial de Batista Custódio para que essa obra fosse iniciada e, posteriormente, destravada. Com a força demolidora da razão, o editor-geral do Diário da Manhã, ainda na década de 80, quando muitos se acovardaram ante o poderoso lobby sulista, sustentado pela grande imprensa, lançou um Caderno Especial como tribuna da Norte-Sul. Aquela ponta de lança foi fundamental para quebrar a resistência dos inimigos da ferrovia.


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Mensagem não lida por Landrail » 29 Set 2008, 15:29

Freio na infra-estrutura

28/09/2008 - O Globo


O enxugamento do crédito, causado pela crise financeira global, que encareceu os empréstimos, deve afetar em cheio os investimentos em infra-estrutura a partir de 2009, fundamentais para o crescimento sustentado do país. Esta é a opinião de especialistas, representantes do setor privado e alguns integrantes do governo. Embora ainda seja cedo para se avaliar o impacto real da crise e suas conseqüências nos canteiros de obras, teme-se a redução dos investimentos em energia, transportes e, em menor intensidade, telecomunicações. São áreas que, junto com saneamento, devem investir R$ 304,6 bilhões até 2011, segundo levantamento do BNDES.

Somente em energia, a previsão é de investimentos de R$ 10 bilhões a R$ 12 bilhões por ano que podem ser atingidos, caso a crise se agrave. Em transportes, as concessões que deverão ser realizadas entre novembro deste ano e março de 2009 devem atingir R$ 36 bilhões. São obras que, por enquanto, contam com uma solução caseira, com o BNDES bancando grande parte dos custos com seu orçamento bilionário. A questão é saber até quando o banco terá fôlego para financiar os projetos.

— Será que o BNDES terá condições de manter esse cenário em um ano, um ano e meio? — perguntou o economista Braulio Borges, da LCA Consultores.

Pedágios podem ficar mais caros

Para ele, obras já contratadas não estão ameaçadas, mas há risco em projetos futuros, como novas usinas de energia elétrica, o término das concessões rodoviárias e a melhoria no sistema aeroportuário.

Na área de energia, o presidente executivo da Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel), Paulo Pedrosa, acredita que está havendo um enxugamento forte do crédito. A seu ver, o setor elétrico é extremamente dependente do BNDES. E afirmou: — O enxugamento do crédito vai chegar ao setor elétrico. Se o dinheiro ficar mais caro, muitos projetos podem não sair do papel.

O mesmo pensa o presidente da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), Luiz Fernando Vianna: — O principal agente financeiro do setor é o BNDES, que já assegurou que não vão faltar recursos, mas as empresas com sede no exterior vão ficar mais cautelosas. Isto pode limitar investimentos.

O superintendente da área de pesquisa do BNDES, Ernani Torres, admite que a crise pode até afetar, de alguma forma, o Brasil. Mas ele não acredita em redução de investimentos no país, pelo menos de forma significativa. Segundo Torres, não há qualquer registro de projeto atrasado no momento.

— Não conheço ninguém sério que pensa que teremos uma crise galopante. É claro que estamos tendo dificuldades, mas o Banco Central está atuando e o BNDES tem todas as condições de atender à demanda no mercado interno — assegurou Torres.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, responsável pelo planejamento de longo prazo da expansão da oferta de energia no país, lembrou que hoje o Brasil não depende, no setor elétrico, de financiamento externo em grande quantidade.

— O financiamento já está dado para os próximos anos. A crise bancária não é uma questão que vai nos afetar agora. Qualquer repercussão seria só em 2013 — afirmou.

No setor de transportes, há três grandes projetos a serem licitados: o trecho Sul da ferrovia Norte-Sul, ferrovia Oeste-Leste; e o trem-bala RioSão Paulo. Além disso, o governo quer privatizar sete rodovias pelo país, que somam 4.388 quilômetros.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Moacyr Duarte, o atual cenário deve fazer com que os pedágios ofertados sejam mais altos que o leilão do ano passado, quando algumas empresas venceram com propostas ligeiramente abaixo de R$ 1.

— Além da maior dificuldade em obter financiamento, o crédito está mais caro e os estudos desses trechos são mais recentes — disse.

O presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, afirmou que não está preocupado com o atual cenário, embora admita que, eventualmente, a disputa pelas rodovias e ferrovias que serão licitadas poderá ser menor que no leilão de estradas do ano passado: — Você acha que os investidores vão preferir aplicar na concessão de estradas do Brasil ou em títulos hipotecários dos Estados Unidos? Em telecomunicações, a avaliação é que haverá, sim, redução de investimentos, mas por conta do que já foi investido este ano pelas operadoras na compra de licenças 3G e na portabilidade numérica, segundo Beatriz Batelli, do banco Brascan.

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, reforçou o otimismo: — Nenhum empresário do setor manifestou esta preocupação para mim.

Um importante executivo do setor de telefonia ponderou que, se houver uma redução do crédito, isto acabará afetando, em menor ou maior grau, todos os setores. Sobre o BNDES, esse executivo disse que o percentual de investimentos em telecomunicações bancado pelo banco é pequeno, mais concentrado nas nacionais Oi e Brasil Telecom. Telefônica, TIM e Claro contam também com o capital externo.

Para o presidente da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Slaviero, ainda é cedo para responder.

— Tudo vai depender de quanto tempo vai durar a crise financeira e como ela afetará as empresas e o consumo de maneira geral.

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Mensagem não lida por Lipe Andreense » 29 Set 2008, 17:13

landrail escreveu:Trem turístico opera em Paranapiacaba

26/09/2008 - ABPF


[...]
Ahn... tipo... esse trem já opera faz um bom tempo, quase 1 ano. o0

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Mensagem não lida por Landrail » 30 Set 2008, 08:57

^^ No segundo parágrafo parece que somente "agora" o trem ganhou autorização para funcionar.
Mas o resto do texto ficou ambíguo mesmo. :ttn:
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Mensagem não lida por Landrail » 01 Out 2008, 23:39

MPF propõe estatização de ferrovia

30/09/2008 - JC Net
Um laudo técnico aponta a necessidade de obras imediatas na via férrea entre Jaú e Brotas e serviu de subsídio para o Ministério Público Federal (MPF) em Jaú exigir a substituição de 45.047 dormentes, entre outras obras. Caso contrário, o MPF pede que a União retome a ferrovia das concessionárias.

O laudo foi recebido pelo procurador federal Marcos Salati que, em fevereiro do ano passado, já havia proposto à Justiça Federal em Jaú ação civil pública contra a Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT), América Latina Logística (ALL), Ferrovias Bandeirantes S/A (Ferroban) e contra a União incumbida de fiscalizar.

A ação, apresentada para impor melhorias nas condições gerais da via férrea, abrange um trecho de 89 quilômetros de ferrovia entre Jaú e Brotas e exclui Dois Córregos, que tem uma ação separada, porém com teor semelhante que já sentenciou as empresas a executarem os reparos. A avaliação técnica aponta para a necessidade de rever a fixação das bases dos trilhos e adequar as juntas, melhorar as passagens de nível ou viadutos, além de melhorar o sistema de drenagem em diversos trechos que atualmente se encontram totalmente ineficientes. A ação visa tornar a circulação de trens na região o mais segura possível. Para o Procurador, o laudo demonstra a necessidade de investimentos para a movimentação segura dos trens.

Salati pede que seja determinado um cronograma de serviços que contemple as necessidades apontadas. Caso ele não seja cumprido, que as empresas sejam condenadas a pagar multa diária de R$ 50 mil. A fiscalização ficará por conta da ANTT. O MP também quer que as composições diminuam a velocidade nos trechos urbanos para evitar possíveis acidentes já que a ferrovia, nesse trecho, passa por zonas residenciais.

Empresa

Em nota, a América Latina Logística (ALL) argumenta que ainda não recebeu cópia do laudo com o parecer técnico sobre as condições da ferrovia entre os municípios de Jaú e Brotas, que foi encomendado pelo Ministério Público de Jaú. A empresa deverá se posicionar quanto aos apontamentos do documento tão logo receba o material.

De acordo com a empresa, mensalmente, seriam investidos cerca de R$ 200 mil em mão-de-obra e materiais para os trabalhos de manutenção, reforma e substituição de dormentes no trecho abrangido pela ação civil pública. De janeiro até setembro, teriam sido trocados mais de 7 mil dormentes entre Jaú e Brotas, conforme a nota encaminhada pela assessoria de imprensa da ALL.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... a=&pagina=
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Mensagem não lida por Landrail » 01 Out 2008, 23:44

Trem do Pantanal será reativado em maio

30/09/2008 - Capital News
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O Trem do Pantanal atenderá a demanda entre Campo Grande e Corumbá (MS) em extensão de 459km e utilizará a malha da Ferrovia Novoeste

O Trem do Pantanal - tradicional na década de 60 quando, seja por turismo, seja por vontade de tomar “novos rumos”, as pessoas embarcavam em seus vagões - já tem data para retomar os trilhos: 5 de maio de 2009, em cerimônia que contará inclusive com a presença do presidente Lula. No entanto, o anúncio oficial do retorno desse tradicional meio de transporte de Mato Grosso do Sul que tem muita história pra contar acontece durante o Congresso Brasileiro de Agências de Viagem 2008, entre os dias 22 e 24 de outubro.

Ainda no governo Zeca do PT previu-se a possibilidade do Trem do Pantanal voltar a funcionar, o que não aconteceu, pelo menos para o transporte humano. Hoje, parte do trajeto do trem é feito para o transporte de cargas.

O governo federal disponibilizou cerca de R$100 milhões para a recuperação da ferrovia, incluindo locomotivas, no trecho entre Corumbá e Bauru. Além disso, fez-se também a reforma da estação, que foi construída em 1922 e que custou R$ 96 mil.

A empresa responsável pelo reativamento do trem é a América Latina Logística (ALL) e em sua primeira viagem, programada para o dia 5 de maio, fará o trajeto Campo Grande/Aquidauna.

O Trem do Pantanal irá atender a demanda de turismo entre Campo Grande e Corumbá, em uma extensão de 459 km, utilizando a malha da Ferrovia Novoeste, também parceira do projeto do governo.

No trem haverá espaço para 192 passageiros, divididos em cinco vagões, e o esperado é que, em cada estação, por onde o trem percorrer, o turista encontre apresentações e exposições de cunho regional, mostrando um pouco da cultura e dos produtos pantaneiros, como danças típicas, artesanatos, comidas entre outros.

A atração turística do Pantanal será operada aos finais de semana. A saída acontece aos sábados, aqui da Capital e o retorno aos domingos, partindo de Miranda. O tempo total de viagem é de sete horas.

Os trilhos estão sendo trocados para poder atingir uma velocidade maior. Atualmente, as viagens de carga são feitas a 15 quilômetros por hora e devem triplicar até o início de maio de 2009.

De acordo com o diretor Comercial do Serra Verde Express, Adonai Arruda Filho, ainda não há estabelecido o preço das tarifas, mas poderá ser feita em três classes: econômica, turística e executiva. A Serra Verde Express ganhou concessão para fazer o trajeto do trem na área do turismo.

Enquanto não é inaugurado, quem gosta de imaginar como era a viagem tão tradicional para os sul-matogrossenses da década de 60, podem sentir um gostinho de sua viagem ouvindo a canção Trem do Pantanal, de Almir Sáter e Geraldo Rocca, sabendo que enquanto este velho trem atravessa o Pantanal, o coração bate desigual.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... a=&pagina=
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Mensagem não lida por Landrail » 01 Out 2008, 23:47

Projetos para o transporte no RN não avançam

01/10/2008 - Diário de Natal

A integração dos modais de transporte pode ser, para o Rio Grande do Norte, uma inovação capaz de destravar a logística. Há projetos nesse sentido sendo esboçados neste momento, mas nenhum com previsão, pelo menos anunciada, de ficar pronto em curto prazo.

Uma das saídas em estudo é a construção de um porto para granéis em Porto do Mangue, que faria parte, porém, de um sistema de transporte mais amplo, integrando o terminal a ferrovias. Pelo projeto do governo, produtos como ferro, cimento e calcário sairiam de seus pólos produtivos em trens e seriam descarregados numa correia transportadora sobre o mar, no porto. Da correia eles seguiriam direto para os navios de exportação, processo que tornaria a movimentação mais eficiente e barata.

Eficiência e redução de custos que estão na mira da Mhag. A mineradora vem desenvolvendo estudos paralelos aos do governo para simplificar a logística de transporte do minério que produz em Jucurutu e expandir os negócios. A idéia é elevar a produção, que vinha num ritmo anual de 400 mil toneladas de minério, para 1,2 milhão de toneladas em 2009 e saltar para 12 milhões/ano até o final de 2011. ‘‘Mas a logística é cara. Envolve caminhões, trens e longas distâncias. Queremos encurtar essas distâncias para ganhar competitividade’’, disse o presidente, Luís Nepomuceno, em entrevista anterior ao Diário de Natal. O Aeroporto de São Gonçalo do Amarante é outro pensado para ser multimodal. Funcionaria integrado a ferrovias, rodovias e o porto para permitir o escoamento mais eficiente da produção do estado. O projeto caminha, porém, a passos de cágado. Neste momento estão em execução as obras das pistas de pouso, decolagem e taxiamento, com prazo de conclusão dos serviços previstos para abril de 2009, segundo o gerente da obra, Ibernon Gomes. Isso quase uma década depois de concebido o projeto.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... a=&pagina=
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Mensagem não lida por Landrail » 01 Out 2008, 23:51

Cidade revitaliza memorial ferroviário

01/10/2008 - A Tribuna (SC)

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O Memorial Casa do Agente Ferroviário Mário Ghisi, em Criciúma (SC), está sendo revitalizado

Com arquitetura peculiar e contrastando com as modernas edificações da região central da cidade, está enraizada, na Avenida Centenário, parte da história da exploração carbonífera e do transporte ferroviário de Criciúma.

O Memorial Casa do Agente Ferroviário Mário Ghisi, localizado próximo ao terminal Central, cercado todo tempo por pessoas e veículos, foi erguido na década de 20 e tinha por objetivo abrigar o Agente Ferroviário da Estação Ferroviária. Foi residência para as famílias dos agentes até 1970 e fazia parte do complexo Ferrovia D. Tereza Cristina. Tem muitos significados, um deles é o símbolo da união para a preservação de sua história.

Lá é possível conferir uma exposição fotográfica com diferentes momentos da Estação Ferroviária, móveis, objetos de época e obras de arte. A Prefeitura de Criciúma, por meio da Fundação Cultural de Criciúma (FCC) fez investimentos para o bom funcionamento do Memorial. A Casa passa por uma revitalização geral. Ganhou calçadas e floreiras, rampa para cadeirantes, fechaduras novas e trancas nas janelas, reforma em expositores e quadros. O monitor José Carlos Martins destaca que por mês, aproximadamente 80 pessoas visitam a casa. É um número pouco expressivo na sua visão. Muitas pessoas olham a placa e não entram, pois não conhecem a história da cidade, não sabem que aqui na frente passaram os trilhos da ferrovia, observa.

Segundo o monitor, para os mais idosos, a Casa é um resgate de uma história já conhecida. Quem entra, relembra fatos do passado, dos tempos em que os trens cortavam aquele local. Para os mais jovens, é necessário esmiuçar a narrativa. Por meio de fotos, é possível contar curiosidades, mostrar o pátio de manobras, dando pontos de referência. Os mais jovens ficam impressionados ao saber que aqui ao lado, no Bistek, estava localizado o primeiro cemitério de Criciúma. Por meio do memorial é possível contar parte desta história, diz.

Desenvolvimento carregado sobre os trilhos

O primeiro ramal da ferrovia D. Tereza Cristina chegou à cidade em 1919. Por muitos anos, os trilhos foram responsáveis por carregar o progresso. Nos vagões dos trens, o ouro negro era o símbolo do desenvolvimento. Fazia parte do complexo da ferrovia na cidade o pátio de manobras, a passarela (viaduto por cima dos trilhos por onde os pedestres atravessavam em direção ao centro), a estação ferroviária e as casas destinadas para moradias dos funcionários da rede. Dentre estas casas havia a do Agente Ferroviário.

Na década de 70 o carvão começou a enfrentar problemas, devido a vários fatores, entre eles a queda do preço. O trilho, que antes era emblema de modernidade, passou a ser considerado sinônimo de atraso. O desemprego fez com que muitas pessoas construíssem barracos nas beiras dos trilhos, formando favelas. Estas moradias foram deslocadas para uma região de Criciúma, que recebeu o nome de Vila Tereza Cristina. A retirada dos trilhos foi necessária para dar espaço a uma rodovia que escoasse o tráfego de Criciúma e região para a diversificação econômica, a Avenida Centenário.

Antes de se tornar um memorial, na década de 1980 funcionou no lugar um restaurante vegetariano. Na década de 90 foi demolida. Alguns setores entraram com ações na justiça e a construtora responsável pela demolição reconstruiu a casa, fato que se consolidou em 2001. A reconstrução da Casa do Ferroviário se tornou símbolo da luta e iniciou um movimento para a preservação do patrimônio histórico e cultural de Criciúma. Atualmente o memorial está aberto à visitação, de segunda a sexta-feira das 12h30min às 18h30min. Escolas e grupos podem agendar visitas ao local pelo telefone: 3445-8855.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... a=&pagina=
Editado pela última vez por Landrail em 02 Out 2008, 11:19, em um total de 1 vez.
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