TGVBR

Locomotivas diesel-elétricas Cutrale-Quintela . Modelo C-30-7 da General Electric, foram construídas no Brasil, no ano de 1989. Pertencem à Cutrale-Quintela, empresa produtora de soja e suco de laranja, que é cliente da FERROBAN - Ferrovias Bandeirantes SA.

Essa composição com locomotivas de procedências diferentes ficou bem engraçada.

Essa locomotiva tem uma pintura interessante... :roll:

metropolitano escreveu:Locomotivas diesel-elétricas Cutrale-Quintela . Modelo C-30-7 da General Electric, foram construídas no Brasil, no ano de 1989. Pertencem à Cutrale-Quintela, empresa produtora de soja e suco de laranja, que é cliente da FERROBAN - Ferrovias Bandeirantes SA.

Corrigindo algumas informações...

1°) Elas foram adquiridas pela Cutrale-Quintella (no total de 07 unidades), numeradas dentro da série 72 (7201 a 7207). Porém oficialmente apenas a 7201 recebeu a nomenclatura da Cutrale-Quintella. Pouco antes da entrega oficial da primeira locomotiva, a sociedade foi desfeita. Entretanto, a Quintella resolveu manter a sigla CQ nas locomotivas, onde o CQ significava "Comercial Quintella".

2°) O modelo oficial dessas locomotivas são C30-7A. Isso é devido ao fato das mesmas utilizarem o motor GE 7FDL12 (de 12 cilindros), no lugar do motor GE 7FDL16 (de 16 cilindros). Para o cliente, é uma bela vantagem, pois a locomotiva possui a mesma potência (3000 HP), apresentando um menor consumo.

3°) Desde 2005, a 7205 encontra-se estacionada no pátio de Campinas da Ferroban (posteriormente BF e atualmente ALL). A mesma sofreu um acidente na Serra do Mar (na Mairinque - Santos), e desde então a mesma aguarda uma solução para suas avarias.

4°) As máquinas são operadas pela ALL, entretanto as mesmas ainda pertencem à Quintella.

Bem, esses foram os pontos onde detectei alguns pequenos errinhos, já devidamente corrigidos...

André Vasconcellos escreveu:Essa locomotiva tem uma pintura interessante... :roll:

Essas locomotivas possuem essa pintura por causa de um estudo de marketing realizado na época da aquisição pela Cutrale-Quintella.
Segundo esse estudo, a cor branca sugere higiene, condição indispensável para o transporte / manuseio de produtos alimentícios.

Na época de sua aquisição (1989), elas foram compradas devido a um projeto em parceria com a #FEPASA. A CQ compraria as locomotivas, e a FEPASA montaria um terminal em Pederneiras para o transporte de soja entre o Mato Grosso e Santos (o trecho Pedeerneiras - Santos era o braço ferroviário do projeto).

erick_UT440R escreveu:

metropolitano escreveu:Locomotivas diesel-elétricas Cutrale-Quintela . Modelo C-30-7 da General Electric, foram construídas no Brasil, no ano de 1989. Pertencem à Cutrale-Quintela, empresa produtora de soja e suco de laranja, que é cliente da FERROBAN - Ferrovias Bandeirantes SA.

Corrigindo algumas informações...

1°) Elas foram adquiridas pela Cutrale-Quintella (no total de 07 unidades), numeradas dentro da série 72 (7201 a 7207). Porém oficialmente apenas a 7201 recebeu a nomenclatura da Cutrale-Quintella. Pouco antes da entrega oficial da primeira locomotiva, a sociedade foi desfeita. Entretanto, a Quintella resolveu manter a sigla CQ nas locomotivas, onde o CQ significava "Comercial Quintella".

2°) O modelo oficial dessas locomotivas são C30-7A. Isso é devido ao fato das mesmas utilizarem o motor GE 7FDL12 (de 12 cilindros), no lugar do motor GE 7FDL16 (de 16 cilindros). Para o cliente, é uma bela vantagem, pois a locomotiva possui a mesma potência (3000 HP), apresentando um menor consumo.

3°) Desde 2005, a 7205 encontra-se estacionada no pátio de Campinas da Ferroban (posteriormente BF e atualmente ALL). A mesma sofreu um acidente na Serra do Mar (na Mairinque - Santos), e desde então a mesma aguarda uma solução para suas avarias.

4°) As máquinas são operadas pela ALL, entretanto as mesmas ainda pertencem à Quintella.

Bem, esses foram os pontos onde detectei alguns pequenos errinhos, já devidamente corrigidos...

Informações fornecidas por alguns amigos, máfia do CTC.

Não estou te desmentindo, metropolitano, não me leve a mal...

Apenas estou agregando informações a este tópico. E posso escrevê-lo com bases sólidas, baseado em dois fatores importantes:

1°) O fato de gostar destas locomotivas da CQ me fez pesquisar bastante sobre elas;

2°) Após ler o livro "O livro das U-Boats no Brasil", escrito por ninguém mais ninguém menos que José Emílio de Castro Horta Buzelin, um dos railfans mais respeitados no Brasil ( o qual tenho o prazer de conhecer).

Mais algumas informações:

1°) As locomotivas General Eletric C30-7A foram adquiridas pela Cutrale-Quintella (posteriormente Comercial Quintella e atualmente pertencente ao grupo Coimbra) foram adquiridas em 1990, num total de 07 unidades (numeradas de 7201 a 7207);

2°) Antes da entrega oficial da primeira locomotiva, a sociedade entre a Cutrale e a Comercial Quintella foi desfeita. Porém, a 7201 já estava pintada com o nome da sociedade, e assim ela retornou à GE para ser retirada a inscrição CUTRALE-QUINTELLA, restando apenas o logotipo CQ;

3°) A aquisição destas locomotivas aprtiu de uma parceria entre a Cutrale-Quintella e a FEPASA. À CQ coube a aquisição de material rodante (07 locomotivas e 500 vagões), enquanto que à FEPASA coube "atacar" a via permanente e melhorar sua logística de transportes. A aquisição destas máquinas foi revertida em fretes futuros a serem pagos pela CQ;

3°) No início dos anos 2000 (não sei precisar a data certa), a C30-7A #7205 sofreu um acidente na Mairinque - Santos (provavelmente o acidente que baixou a 9039 (?)). Desde então, a #7205 encontra-se nas oficinas de Campinas, aguardando restauro;

4°) Nenhuma destas locomotivas foi baixada. Todas ainda pertencem à Coimbra / Comercial Quintella (inclusive a #7205 acidentada).

FONTES:
José Emílio de Castro H. Buzelin; "O livro das U-Boats no Brasil"
IGL - Inventário Geral de Locomotivas; Sociedade de Pesquisa para a Memória do Trem

Xiii.... Acho que aqui no TGVBR o pessoal não curte muito as ferrovias de carga...

Não, senhor!!!
Eu, pelo menos, gosto! E acredito numa convivência pacífica entre eles na mesma faixa de domínio. (olha a foto do meu avatar!!)
O problema é a nossa realidade, o dia-a -dia extremamente urbano... Por isso, o que tem muito mais comentários aqui são os sistemas urbanos!
Sou favorável a termos trens de carga cortando áreas industriais nas cidades, rodando em vias exclusivas, para atender as indústrias lindeiras (gastei o português!!! ) às ferrovias.
É importante termos estações para atender os bairros populosos, mas também é importante termos uma distribuição de algumas atividades industriais e logísticas ao longo da via férrea, em àreas próximas às estações, para termos empregos distribuídos, gerando demandas mais equilibradas, não pendulares.

erick_UT440R escreveu:Xiii.... Acho que aqui no TGVBR o pessoal não curte muito as ferrovias de carga...

Concordo com o Vicente... com a maioria dos foristas são "urbanos" de "grandes centros", não faz tanta parte do seu dia. Mas esta seção está crescendo com a contribuição do cataclism, do metropolitano e outros... Tempo ao Tempo Erick, aos poucos novos ferrofans chegarão

Sei disso... Só acho estranho que ninguém tenha postado nada!!!

Eu adoro ferrovias (principalmente as urbanas, que é a grande maioria aqui)...

Mas pra mim já é um bom começo, pelo menos alguém postou algo aqui!!!!

Outro parêntese, Erick: pelo fato de eu morar no ABC, vejo de maneira mais comum trens da MRS. Quando vou trabalhar em SJC, sempre vejo a linha do Parateí e seus cargueiros quilométricos.
Das linhas da FEPASA, que hoje são ALL, conheço muito pouco, e por ouvir falar de um de nossos gerentes daqui que foi gerente dela.
No dia 10, estive na fábrica da Mangels, em Três Corações, e eles possuem um ramal ferroviário métrico da FCA para o recebimento de bobinas de aço para fabricação de tanques de ar e cilindros de gás. Se o trem estivesse lá na minha visita ( ), com certeza, teríamos fotos aqui já. Mas comentei que estou fazendo maquete, e pedi fotos... Se der certo, teremos fotos de uma operação de descarga real.

Vicente A.O.Junior escreveu:Outro parêntese, Erick: pelo fato de eu morar no ABC, vejo de maneira mais comum trens da MRS. Quando vou trabalhar em SJC, sempre vejo a linha do Parateí e seus cargueiros quilométricos.
Das linhas da FEPASA, que hoje são ALL, conheço muito pouco, e por ouvir falar de um de nossos gerentes daqui que foi gerente dela.
No dia 10, estive na fábrica da Mangels, em Três Corações, e eles possuem um ramal ferroviário métrico da FCA para o recebimento de bobinas de aço para fabricação de tanques de ar e cilindros de gás. Se o trem estivesse lá na minha visita ( ), com certeza, teríamos fotos aqui já. Mas comentei que estou fazendo maquete, e pedi fotos... Se der certo, teremos fotos de uma operação de descarga real.

Putz, que legal Vicente!!!

Explicação: Quando postei que parecia que ninguém gostava de cargueiros aqui no TGVBR escrevi porque o tópico estava sem nenhum tipo de resposta (coisas como "Valeu, obrigado" ou então "você tá errado, não é bem assim", etc). Entendo que muitas pessoas aqui estão mais ligadas com as ferrovias urbanas (CPTM, por exemplo), e que só esporadicamente vê um trem da MRS na malha da CPTM (puxado por uma das "certeiras" GE U20C)...
Eu mesmo, quando vejo um cargueiro, deve-se ao fato de que, ao lado da minha casa há um pátio da ALL, o pátio Bolívia.

Voltando ao tema: Legal isso, muito bacana mesmo!!! Será uma visão interessante nào só pra mim, mas acredito que para a maioria do pessoal daqui do TGVBR!!!!

erick_UT440R escreveu: Não estou te desmentindo, metropolitano, não me leve a mal...

Apenas estou agregando informações a este tópico. E posso escrevê-lo com bases sólidas, baseado em dois fatores importantes:

1°) O fato de gostar destas locomotivas da CQ me fez pesquisar bastante sobre elas;

2°) Após ler o livro "O livro das U-Boats no Brasil", escrito por ninguém mais ninguém menos que José Emílio de Castro Horta Buzelin, um dos railfans mais respeitados no Brasil ( o qual tenho o prazer de conhecer).

ok, continue postando , quanto ao gosto por "generos " acho que deveriamos convidar mais pessoas.

Olha só quem apareceu sábado em Engenheiro Marsilac. Quase que a perco, se o Erick não tivesse me avisado, que ela estava engatada nesse trem.

Acho que cores claras não ficam boas, dão uma apareência de "velha" e judiada.

Exceto a pintura da Brasil Ferrovias

eu acho essa pintura linda e original, bem melhor que uma parecida com banco Real.

Lopes escreveu:Acho que cores claras não ficam boas, dão uma apareência de "velha" e judiada.

Exceto a pintura da Brasil Ferrovias

Realmente Lopes... Mas a pintura atual das "CQ's" está relamente gasta.
Quem as viu novas, sabe que era uma pintura extremamente bonita.

Ao meu ver, apenas a pintura adotada pela Brasil Ferrovias foi tão bonita quanto o esquema de pintura das CQ's.

Eu como muitos aqui, adoro essa C30 CQ, vou postar aqui alguns dos registros que fiz dela no trecho.

01- CQ em "High Speed"


02- A 7207:


03- Cabine:


04- O logotipo da CQ na cabine:


05- O logotipo da saudosa Fepasa sob a asa do radiador e as grades sob o radiador:


06- O logotipo da CQ no meio da C30:


07- A C30 de perfil, vista a partir do Nariz Longo:


08- A 7201 em Cubatao:


09- A 7201:


10- Agora de angulo baixo:


Tenho outros registros mas sao em video =P
Por enquanto é soh
Abraços