Informações e notícias antigas da CPTM

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Informações e notícias antigas da CPTM

Mensagem não lida por cataclism2 » 05 Jun 2008, 17:51

Créditos do tópico original para Tiago Costa
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Com o intuito de relembrar algumas notícias antigas da CPTM, resolvi, com a ajuda do site http://www.webarchive.org recuperar algumas informações, para que possamos discutir o que era a CPTM antes e o que ela é hoje. Descobri cada coisa... E relembrei outras também. Passei a conhecer e acompanhar a CPTM por volta de 2001/2002. Antes disso, vieram notícias e histórias muito interessantes. Se coloquei esse tópico no lugar errado, gostaria de saber se é possível movê-lo para o local correto. Obrigado!
Editado pela última vez por cataclism2 em 06 Jun 2008, 07:42, em um total de 1 vez.

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Mensagem não lida por cataclism2 » 05 Jun 2008, 17:51

Em 06/03/2001
Número de passageiros da CPTM cresce em 2001, em comparação com o ano passado

O número de passageiros transportados pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM, empresa vinculada à Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, cresceu nos quatro primeiros meses deste ano, em comparação com janeiro a abril do ano passado. Foram 84,1 milhões de passageiros transportados em janeiro-abril de 2001, contra 68,4 milhões no mesmo período de 2000, o que corresponde a um aumento de cerca de 22,9%.

Crescimento similar já havia sido registrado de 1999 para 2000. Em janeiro-abril de 1999, o movimento foi de 63,7 milhões de passageiros. Em janeiro-abril de 2000, houve um acréscimo de 4,7 milhão de passageiros.

O aumento da demanda é conseqüência dos investimentos realizados pela CPTM. De 1995 até 1999, a empresa investiu R$ 1,1 bilhão em novas obras e melhoramentos do sistema. No ano 2000, os investimentos somaram R$ 437 milhões. Os recursos vieram do Governo do Estado e de agências nacionais e internacionais.

Uma das principais obras foi o Expresso Leste, trecho modernizado da Linha E - Leste Tronco entre as estações Brás e Guaianazes. O trecho hoje opera com sofisticados trens espanhóis em vias segregadas, em estreita articulação com a Linha 3 - Vermelha (Leste-Oeste) do Metrô.

Outra obra é a Dinamização da Linha C - Sul (Osasco-Jurubatuba). Esta linha recebeu 7 novas estações ao longo da Marginal Pinheiros. As outras 8 estações da linha serão modernizadas. Os sistemas de telecomunicações, sinalização e a via permanente estão também recebendo trabalho de modernização.

Também estão adiantadas as obras da Ligação Capão Redondo-Largo 13, trecho inicial da linha 5 de metrô e que futuramente será estendida até a Chácara Klabin, nas proximidades da Estação Santa Cruz do Metrô, da Linha 1 - Azul (Norte-Sul). O trecho Capão Redondo-Largo 13 será inaugurado no primeiro semestre de 2002.

Por conta desses investimentos, a CPTM deve ultrapassar, ainda este ano, a demanda atendida em 1995, e que vinha caindo de maneira progressiva. Em 1995 (um ano depois de a CPTM ter sido criada), o movimento foi de 273,7 milhões de passageiros. Em 1997 o movimento havia caído para 249,9 milhões e em 1999 para 235,0 milhões. No ano 2000, a demanda começou a ser recuperada e atingiu 270,7 milhões, 15,4% a mais do que no ano anterior e quase o mesmo patamar de 1995.

Link: http://web.archive.org/web/200107101541 ... oti_26.htm

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Mensagem não lida por cataclism2 » 05 Jun 2008, 17:52

Em 06/03/2001
Estação Brás será restaurada e modernizada

O Projeto Integração Centro também exigirá intervenções nas estações Brás e Barra Funda. Nesta última, construída nos anos 80 como um terminal intermodal, haverá apenas remanejamento de vias, de maneira a atender as novas composições que ali chegarão. O grande porte da estação dispensa as obras civis. Já na Estação Brás, pelo contrário, as intervenções terão de ser mais profundas.

Este complexo é formado por duas antigas estações ferroviárias, a Estação do Brás propriamente dita, que atendia originalmente à Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, e a Estação Roosevelt, que pertencia à Estrada de Ferro Central do Brasil. A velha Estação do Brás, a menor das duas, atende hoje as linhas A (Brás-Francisco Morato) e D (Luz-Rio Grande da Serra). A ex-Estação Roosevelt, as linhas E (Brás-Mogi das Cruzes/Estudantes) e F (Brás-Calmon Viana).

Fundidas operacionalmente nos anos 80, as duas estações já sofrem de estrangulamento e passarão por reformas para se adequarem às necessidades da Linha I - Integradora. A velha Estação do Brás será restaurada e ganhará nova definição de espaço. A ex-Estação Roosevelt também receberá uma nova disposição interna, a partir de um trabalho de readequação física do equipamento.

As plataformas das estações serão rearranjadas, assim como as próprias linhas férreas, e novos acessos serão construídos. Uma passarela elevada será implantada, para permitir a ligação dos dois equipamentos-gêmeos com a Estação Brás do Metrô, que fica anexa. Uma cobertura metálica será colocada sobre as plataformas. Serão instalados ainda elevadores e escadas rolantes.

As obras de restauração da Estação do Brás, principalmente da cobertura da velha estação da Santos-Jundiaí, tombada pelo Patrimônio Histórico, já mereceram levantamentos arquitetônicos, fotográficos e pesquisa histórica. A intenção da CPTM é de modernizar as duas estações-gêmeas, mas sem descaracterizá-las.

Link: http://web.archive.org/web/200107101258 ... oti_24.htm

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Mensagem não lida por cataclism2 » 06 Jun 2008, 07:42

Em 06/03/2001
CPTM assina os primeiros contratos do projeto Integração Centro

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM, empresa vinculada à Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, já assinou os primeiros contratos de execução do Projeto Integração Centro, cujo objetivo é estabelecer ligação entre as linhas ferroviárias das regiões leste e oeste de São Paulo, realizando, ainda, conexão com o Metrô. Para tanto, o projeto prevê a duplicação das vias da CPTM entre as estações Brás e Barra Funda, passando pela Estação da Luz.

São seis contratos, que se referem às obras básicas do projeto. O primeiro deles envolve a reabilitação das duas vias existentes e a construção de outras duas novas vias entre Brás e Barra Funda, além da implantação de nova rede aérea. O segundo contrato prevê o rearranjo e cobertura das plataformas e a construção de novos acessos na Estação Brás. O terceiro, a construção de novos saguões, acessos e a readequação funcional da Estação Luz. O quarto contrato trata do projeto executivo das obras civis nesta última estação.

O quinto contrato prevê o fornecimento e a instalação de sistemas de sinalização, incluindo centro de controle de tráfego, vias e dispositivos de sinalização. O sexto, o fornecimento e a implantação de bloqueios.
Ao todo, estes contratos iniciais somam cerca de R$ 133 milhões. As obras começam neste mês de março. Todo o Projeto Integração Centro deverá estar concluído em setembro de 2002 e custará cerca de R$ 190 milhões, distribuídos por 11 contratos, que incluem ainda a restauração arquitetônica da gare da Estação da Luz, a construção de um CGO-Centro de Gestão Operacional nesta mesma estação, implantação de sistemas de telecomunicações e operacionais e de um Laboratório de Controle de Emissão de Poluentes, no bairro da Barra Funda, a ser operado pela Cetesb.

Parcialmente financiada pelo BIRD-Banco Mundial, a futura Linha I - Integradora, que será implantada com o Projeto Integração Centro, terá 7 km de extensão, e permitirá que as viagens na Região Metropolitana de São Paulo possam ser feitas com maior rapidez e comodidade. Hoje, a Linha E - Leste Tronco, que vem de Mogi das Cruzes/Estudantes, chega apenas na Estação Brás. Com a transposição do centro da cidade, o corredor permitirá que os usuários da região leste possam se deslocar tanto para o centro como para as outras regiões da cidade sem transferência.

A Linha I - Integradora também permitirá a integração com a Linha 1 - Azul (Norte-Sul) do Metrô, pois haverá um acesso direto, por túnel, entre a Estação da Luz da CPTM e a Estação Luz do Metrô. A Linha I será ligada também à futura Linha 4 - Amarela do Metrô (Luz-Vila Sônia). O acesso à Linha 3 - Vermelha (Leste-Oeste), hoje possível para os moradores da região leste nas estações Corinthians-Itaquera, Tatuapé e Brás, poderá ser feito também na Estação Barra Funda, no tramo oeste da linha metropolitana. Os usuários da região oeste também poderão se deslocar diretamente para a leste, no sentido inverso.

A integração alcançará também outras três linhas da CPTM. A Linha B - Oeste (Júlio Prestes-Itapevi, com extensão até Amador Bueno) será estendida até o Brás, e a Linha D - Sudeste (Luz-Rio Grande da Serra, com extensão até Paranapiacaba) irá até a Estação Barra Funda. A Linha A - Noroeste (Brás-Francisco Morato, com extensão até Jundiaí), que hoje já atinge operacionalmente a Estação Brás, terá a sua performance melhorada no trecho central de São Paulo.

A Linha I também beneficiará indiretamente os usuários da Linha C - Sul (Osasco-Jurubatuba, com extensão até Varginha), que é interligada à Linha B na cidade de Osasco, e os da Linha F - Leste Variante (Brás-Calmon Viana), que farão a integração com as outras linhas da ferrovia ou do Metrô com maior facilidade.

Link: http://web.archive.org/web/200107101238 ... oti_21.htm

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Mensagem não lida por cataclism2 » 06 Jun 2008, 07:43

Em 29/03/2001
CPTM inaugura Exposição Permanente do Projeto Integração Centro

O governador Geraldo Alckmin inaugurou na Estação da Luz, no último dia 28 de março, uma exposição permanente montada pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM sobre o Projeto Integração Centro. Este projeto prevê a ligação ferroviária entre as estações Brás e Barra Funda, passando pela Estação da Luz.

A exposição, aberta ao publico em geral de 2ª a 6ª feira, das 08h00 às 17h00, conta com estagiárias da Assessoria de Comunicação Social da CPTM, que também recepcionam visitas programadas de escolas e entidades interessadas em conhecer melhor o novo empreendimento.

Composta por painéis e recursos multimídia, como internet, vídeo e circuito interno de TV, que focalizam de diversos ângulos a Estação da Luz, a exposição mostra aspectos diversos do projeto e ajuda o público a entendê-lo melhor.

As principais obras do Projeto Integração Centro, a serem iniciadas brevemente, serão a modernização funcional e a restauração arquitetônica da gare (a ala das plataformas) da Estação da Luz; a reforma da Estação Brás; e a duplicação da via permanente, de duas para quatro vias, hoje existente entre Brás e Barra Funda, assim como o incremento da rede aérea e dos sistemas de sinalização e telecomunicações.

Com um custo estimado de R$ 190 milhões, o Projeto Integração Centro, que dará origem à Linha I - Integradora, tem a conclusão prevista para setembro de 2002. As obras estão divididas em 11 contratos, dos quais 10 já foram assinados para o início dos trabalhos.

Em uma segunda fase, o próprio prédio administrativo da Estação da Luz deverá ser inteiramente restaurado, devendo ficar bastante próximo do desenho original. Estas obras de restauração do prédio administrativo e fachadas prevêem o apoio da Fundação Roberto Marinho.

Para conseguir patrocínio para as obras, o Governo do Estado e a Fundação Roberto Marinho assinaram, no mesmo dia 28, um protocolo de intenções para a implantação do Memorial da Língua Portuguesa, que irá funcionar no local onde hoje é a atual administração da Estação da Luz.

O memorial pretende ser um ícone da cidade de São Paulo e informar os visitantes sobre o papel da língua portuguesa na formação da identidade brasileira e dos demais países da comunidade lusófona.

A Fundação Roberto Marinho tentará buscar patrocinadores para implantar o Memorial e para o trabalho de complementação da restauração arquitetônica da Estação da Luz.

Entre os presentes à inauguração da Exposição Permanente do Projeto Integração Centro e ao lançamento do Memorial da Língua Portuguesa estiveram o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Walter Feldman; o chefe da Casa Civil, deputado João Caranez; o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Cláudio de Senna Frederico; o secretário estadual da Cultura, Marcos Mendonça; o diretor-presidente da CPTM, Oliver Hossepian Salles de Lima; e o presidente da Fundação Roberto Marinho, José Roberto Marinho.

Link: http://web.archive.org/web/200107101230 ... oti_20.htm

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Mensagem não lida por cataclism2 » 06 Jun 2008, 07:44

Em03/04/2001

CPTM muda modelo de gestão e concentra esforços na satisfação dos seus usuários

"Vamos formar uma grande cooperativa para a produção de viagens de boa qualidade - rápidas, seguras e cômodas - para os usuários de nossas linhas". Essa foi, em síntese, a transformação anunciada ao corpo funcional da CPTM pelo presidente da empresa, engenheiro Oliver Hossepian Salles de Lima, durante reunião no dia 2 de abril, em que foram apresentadas as conclusões de um trabalho iniciado em setembro do ano passado, e que teve por objetivo criar um novo modelo de gestão para a companhia.

O presidente da CPTM assegurou que a implantação deste novo modelo de gestão, que contará com 10 superintendentes trabalhando em regime de mesa executiva, não afetará a estrutura organizacional existente.

Apoiada em uma consultoria prestada pela Fundação Instituto de Administração da FEA-USP, coordenada pelo especialista Herman F. Hehn, a CPTM está mudando os processos de direção e gerenciamento, de forma a atender a um preceito básico de seu planejamento estratégico: focar todos os esforços na satisfação dos usuários.

Adotando uma postura inovadora na modelagem do sistema de gestão, a CPTM optou por investir nos aspectos humanos do processo de transformação organizacional, induzida pela adoção de novas tecnologias de processamento das informações operacionais, técnicas e administrativas.

Dentro do programa de modernização anunciado, algumas medidas emergenciais já foram adotadas. Entre elas, está a implantação de três coordenadorias operacionais independentes e que, com sede em Presidente Altino, Brás e Luz, já gerenciam, de forma descentralizada, as 6 linhas de trens da CPTM na Região Metropolitana de São Paulo.

Os primeiros resultados dessa providência já foram registradas nos últimos 90 dias, com obtenção de maior regularidade nos horários das viagens ofertadas à população.

Link: http://web.archive.org/web/200109041822 ... oti_19.htm

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Mensagem não lida por cataclism2 » 06 Jun 2008, 07:44

Em 16/04/2001
CPTM instala seu Conselho de Desenvolvimento Tecnológico

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM, empresa vinculada à Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, instalou, no último dia 10 de abril, o seu Conselho de Desenvolvimento Tecnológico, órgão colegiado encarregado de discutir e encaminhar as questões tecnológicas que afetam a ferrovia metropolitana.

Realizada na sede da CPTM, na avenida Paulista, a reunião teve a presença do diretor presidente da empresa, Oliver Hossepian Salles de Lima; do diretor de Engenharia e Obras, Ademir Venâncio de Araújo; do diretor administrativo e financeiro, Benedito Dantas Chiaradia; do diretor de Operação e Manutenção, João Roberto Zaniboni; e do diretor de Planejamento, Pedro Pereira Benvenuto.

Coordenado pelo engenheiro Peter Alouche, que também é assessor técnico da Presidência da Companhia do Metrô, e composto por 22 membros de dentro e de fora da CPTM, o CDT irá se reunir uma vez por mês na sede da companhia, para discutir tanto pautas específicas como temas gerais ligados à tecnologia do transporte ferroviário metropolitano.
As principais atribuições do CDT são identificar as fontes de desenvolvimento tecnológico; cadastrá-las; propor a adoção de projetos; fornecer consultoria; e estabelecer bases para acordos de intercâmbio, entre outras prerrogativas.

Participam do CDT da CPTM pesos pesados da área de transporte paulista, como Plínio Assmann, ex-presidente da Companhia do Metrô e atual diretor superintendente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT; os engenheiros e consultores de transportes Márcio Eduardo Garcia e Henrique da Cruz; o engenheiro e chefe da Assessoria de Projetos Estratégicos da Companhia do Metrô, Rogério Belda; e Miguel Kozma, secretário adjunto da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos.

Link: http://web.archive.org/web/200107101418 ... oti_18.htm

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Mensagem não lida por cataclism2 » 06 Jun 2008, 07:45

Em 17/04/2001
CPTM implanta Núcleo Executivo de Operações

A diretoria da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM, empresa vinculada à Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, implantou, no dia 16 de abril, em uma sala do segundo andar de sua sede da avenida Paulista, o Núcleo Executivo de Operações - NEO.

O órgão é um colegiado formado por superintendentes e gerentes das 10 áreas administrativas e operacionais da empresa que, de alguma forma, intervêm nos processos de gestão das viagens ofertadas pela CPTM à população da Região Metropolitana de São Paulo.

"Esse núcleo é o grande passo para transformar a empresa em uma grande cooperativa produtora de viagens de boa qualidade - rápidas, seguras e cômodas - para os usuários de nossas linhas", esclareceu, durante a solenidade, o presidente da CPTM, engenheiro Oliver Hossepian Salles de Lima.

Fazendo um retrospecto do esforço realizado pelo Governo de São Paulo para ampliar e melhorar os serviços prestados pela CPTM, o presidente da empresa lembrou que, ainda neste mês, deverão ser iniciados os trabalhos de implantação do Projeto Integração Centro, que envolvem investimentos da ordem de R$ 200 milhões.

Trata-se do estabelecimento de uma ligação direta entre os terminais do Brás, da Luz e da Barra Funda, permitindo a conexão entre as diversas linhas da CPTM, do Metrô, do sistema municipal de transporte coletivo e das linhas intermunicipais. O Projeto Integração Centro prevê, ainda a reforma da Estação Brás e a readequação e restauração da centenária Estação da Luz, que passará a contar com acessos subterrâneos para a Estação Luz do Metrô, a Pinacoteca do Estado e as ruas circunvizinhas.

Link: http://web.archive.org/web/200107101414 ... oti_17.htm

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Mensagem não lida por cataclism2 » 06 Jun 2008, 07:46

Em 19/04/2001
Ocorrências com usuários nos trens da CPTM caíram 96% entre 1996 e 2000

O número de ocorrências envolvendo usuários nos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM, empresa vinculada à Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, caiu significativamente nos últimos 5 anos. O total de ocorrências foi de 4.572 em 1996; no ano 2000, elas foram somente 177.

Uma queda, portanto, superior a 96%. Os números incluem ocorrências com pingentes e surfistas - historicamente, os casos mais numerosos - furtos e roubos e atropelamentos fatais, ocasionados geralmente por invasão das vias. Em todos esses casos, a queda foi pronunciada.

A maior delas foi com relação justamente aos pingentes e surfistas. De 4.029 ocorrências em 1996, o número caiu para 88 no ano 2000, ou seja, houve uma queda de quase 98%.

Já os furtos e roubos dentro das composições da CPTM, que foram 402 em 1996, no ano 2000 não ultrapassaram 52 - uma redução de 87%. Os atropelamentos fatais, 141 em 1996, caíram para 37 no ano 2000. A queda foi de 74%.

As razões da diminuição das ocorrências nos trens da CPTM são os investimentos realizados pela empresa em obras e na frota, as várias campanhas organizadas desde 1996 e o reforço e a racionalização do policiamento, que passou a contar com patrulhas dentro dos trens em algumas linhas.

Em termos de investimentos, a CPTM implantou, por exemplo, o Expresso Leste, via segregada entre as estações Brás e Guaianazes, na Linha E - Leste Tronco (Brás-Mogi das Cruzes/Estudantes), com modernos trens espanhóis, dotados de ar-condicionado, motores de última geração e música ambiente.

Os novos trens espanhóis incorporam policarbonato no lugar dos vidros. O policarbonato é um material muito mais resistente. Isso também reduziu drasticamente os índices de vandalismo.

Outro investimento importante foi a construção de 7 novas e modernas estações na Marginal Pinheiros, dentro da Linha C - Sul (Osasco-Jurubatuba), assim como a modernização em curso de toda a linha, frota e equipamentos de apoio.

No total, de 1995 a 1999, a CPTM investiu R$ 1,1 bilhão em novas obras e melhoramentos do sistema. No ano 2000, os investimentos somaram R$ 437 milhões. Os recursos vieram do Governo do Estado e de agências nacionais e internacionais.

Link: http://web.archive.org/web/200112310233 ... oti_16.htm

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Mensagem não lida por cataclism2 » 06 Jun 2008, 07:47

Em 26/04/2001

Seminário discute futuro da CPTM e do Metrô

Realizado no Hotel Paulista Plaza, em São Paulo, no dia 19 de abril, o "Seminário Regional - Política Nacional para Transportes Urbanos" discutiu o futuro da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM e da Companhia do Metrô, ambas vinculadas à Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos.

Na ocasião, o secretário dos Transportes Metropolitanos, Cláudio de Senna Frederico, anunciou a decisão de que, em 2002, CPTM e Metrô serão unidos em uma só empresa. "É um caminho natural".
A fusão acontecerá depois do processo de concessão das linhas da CPTM, o que, de acordo com o presidente da empresa, Oliver Hossepian Salles de Lima, também presente ao seminário, deverá acontecer no início do próximo ano. Parte das linhas ferroviárias, no entanto, será mantida pelo poder público.

A intenção da Secretaria dos Transportes Metropolitanos e da CPTM é de manter o Expresso Leste (trecho Brás-Guaianazes da Linha E - Leste Tronco, que vai até Mogi das Cruzes/Estudantes) e a Linha C - Sul (Osasco-Jurubatuba). As duas linhas foram as que mais receberam investimentos nos três últimos anos.

Podem ser transferidas para terceiros as linhas A - Noroeste (Brás-Francisco Morato), B - Oeste (Júlio Prestes-Itapevi), D - Sudeste (Luz-Rio Grande da Serra) e F - Leste Variante (Brás-Calmon Viana). O desenho da concessão ainda está sendo modelado pela CPTM, e ficará pronto no final de maio.

É certo, porém, que a marca do Metrô será mantida após a fusão das duas empresas, devido à imagem de excelência desfrutada pela companhia, e que a CPTM tem buscado alcançar desde 1996, quando entrou efetivamente em operação, depois de herdar a malha ferroviária da estadual Fepasa e da federal CBTU.

Segundo o diretor de Planejamento da CPTM, Pedro Benvenuto, em palestra realizada no evento, a malha da CPTM poderá também ser dividida em dois blocos para a concessão, o primeiro reunindo as linhas A, E e F e o segundo as linhas B, C e D, divisão que obedece principalmente a um corte geográfico (norte-leste e sul-oeste).

As três Unidades Operacionais, nas quais as 6 linhas da CPTM foram reunidas em setembro do ano passado, poderão antes ser transformadas em duas, para antecipar operacionalmente a divisão. "Mas tudo isso é ainda objeto de discussão. Só em maio saberemos o que de fato acontecerá", disse Benvenuto.

Ele anunciou também a criação do Núcleo Executivo de Operações - NEO, que aconteceu no dia 16 de abril. O NEO é um colegiado formado por superintendentes e gerentes das 10 áreas administrativas e operacionais da empresa que, de alguma forma, intervêm nos processos de gestão das viagens oferecidas pela CPTM. O seu objetivo é otimizar a performance operacional e administrativa, com vista no processo de concessão.

Link: http://web.archive.org/web/200109041758 ... oti_15.htm

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Tiago Costa escreveu:Em 06/03/2001
Projeto Integração Centro

LIGAÇÃO BRÁS-BARRA FUNDA
Instalação de trilhos para via permanente.......................................... 14.500 m
Instalação de dormentes........................ 27.280 un
Instalação de rede aérea................................................... 18.000 m

ESTAÇÃO BRÁS
Montagem de estrutura metálica................................................ 1.000 t
Cobertura de telhas de alumínio........................................... 11.900 m2
Instalação de luminárias...................... 2.400 un
Instalação de escadas rolantes................................................... 7 un
Instalação de elevadores................................................ 4 un

ESTAÇÃO DA LUZ
Execução de concreto estrutural.......................................... 16.400 m3
Execução de acessos (metrô, Cásper Líbero e Pinacoteca). 3 un
Execução de 2 saguões subterrâneos................................... 2.400 m2
Instalação de escadas rolantes............................................. 14 un
Instalação de elevadores..................................................... 3 un
Instalação de plataformas para deficientes......................... 3 un

Link: http://web.archive.org/web/200104241059 ... #projetoic

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Em 06/03/2001
Restauração da Estação da Luz vai deixá-la próxima do modelo original

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM pretende não apenas modernizar funcionalmente a Estação da Luz, mas também restaurá-la em termos arquitetônicos. Parte da restauração faz parte do Projeto Integração Centro, com o qual a empresa irá duplicar a linha férrea entre as estações Brás, Luz e Barra Funda, transformando a Estação da Luz no principal entroncamento metro-ferroviário de São Paulo.
A futura Linha I - Integradora ligará as 6 linhas metropolitanas de São Paulo e estará integrada, em uma primeira etapa, a três estações do Metrô: Estação Luz, da Linha 1 - Azul, e estações Brás e Barra Funda, da Linha 3 - Vermelha. Em uma segunda etapa, a Estação Luz permitirá também a integração com a futura Linha 4 - Amarela (Luz-Vila Sônia).
Erguida há 101 anos, a Estação da Luz tem convivido com mudanças de uso, tanto da região onde está inserida como dela própria. Deixou de ser estação para trens de longa distância para atender a demanda do sistema de transporte metropolitano. Embora ainda mantenha grande presença na paisagem urbana, a estação vem indicando sintomas da ação do tempo e do homem. As últimas reformas foram feitas na década de 70, mas foram de pequena monta.
O trabalho de restauração pretende deixá-la a mais próxima possível do modelo original. Dentro do Projeto Integração Centro, será restaurada toda a gare, onde os espaços hoje situados no nível das plataformas terão nova disposição, compatibilizada com o esperado aumento da demanda.
As estruturas e elementos decorativos em ferro fundido, hoje sob intenso processo de corrosão, serão restaurados, assim como as esquadrias de ferro e madeira e a argamassa raspada com seus elementos decorativos. O revestimento do piso das plataformas também será recuperado. Também será feita a reconstituição, segundo o modelo original, das três passarelas e galerias laterais, além da recuperação das pinturas originais que ornamentavam os pórticos de sustentação da cobertura da gare.
No andar térreo, as intervenções de restauro contemplarão a recuperação volumétrica e de revestimento dos três saguões dispostos nas extremidades e no centro do edifício de apoio.
Numa outra etapa, será completado o resgate histórico-cultural de praticamente todas as áreas da estação. O restauro dos pavimentos superiores obedecerá a esquemas mais flexíveis de organização espacial, exceto no setor preservado integralmente do incêndio de 1946. Nessa ala, o projeto original será plenamente resgatado, inclusive as belas pinturas murais ali existentes.
Finalmente, está prevista a total revisão do revestimento da cobertura, inclusive a da gare, no tocante ao madeiramento e à estrutura metálica. As redes de instalação elétrica, hidráulica, de telefonia e de ar-condicionado serão substituídas, pois apresentam problemas de desgaste e inadequação.

Link: http://web.archive.org/web/200104140650 ... tm#restluz

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Mensagem não lida por cataclism2 » 06 Jun 2008, 08:05

Em 06/03/2001
Obras civis na Estação da Luz não prejudicarão movimento de passageiros


Com início programado para este mês de março, as obras de modernização funcional da Estação da Luz não interromperão o tráfego de trens na estação e, sobretudo, não atrapalharão o embarque e desembarque dos passageiros. Embora bastante extensas, as obras serão acompanhadas por remanejamentos de vias e plataformas. A intenção da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM é de concluir o trabalho em setembro de 2002.

A Estação da Luz será preparada para suportar o aumento da demanda provocado pela criação da Linha I - Integradora. Além de receber, como hoje, as linhas A (Brás-Francisco Morato) e D (Luz-Rio Grande da Serra), passará a ser servida também pelas linhas B (Júlio Prestes-Itapevi) e E (Brás-Mogi das Cruzes/Estudantes).

Ela também será conectada diretamente à Estação Luz do Metrô, que pertence à Linha 1 - Azul (Norte-Sul) e, futuramente, à Estação Luz da Linha 4 - Amarela (Luz-Vila Sônia).

Novos acessos e um complexo de túneis e saguões subterrâneos comporão as obras de modernização funcional da centenária estação paulistana. Essas obras não degradarão o perfil arquitetônico da estação, que é tombada pelo Patrimônio Histórico, nas esferas federal, estadual e municipal.

A Estação da Luz da CPTM e a Estação Luz do Metrô (tanto da Linha 1 como da futura Linha 4) serão ligadas por um túnel sob a rua Mauá, que as separa geograficamente. Com cerca de 150 metros de extensão, o túnel será escavado no sistema cut-and-cover (escavação a céu aberto, posteriormente coberta), com cerca de 10 metros de profundidade. O túnel terminará na altura da avenida Cásper Líbero, e terá dois acessos à estação, um advindo diretamente da Estação Luz do Metrô e outro dos passeios da avenida Cásper Líbero.

Os saguões, em número de dois, com cerca de 1 mil metros quadrados cada um, serão escavados pelo método invertido. Primeiro, serão executados tubulões de sustentação para a laje de cobertura dos saguões, por sobre a qual passarão os trens. Finalizada a laje de cobertura, serão escavados os próprios saguões. O tráfego de trens será remanejado conforme o avanço da construção.

Os tubulões servirão, depois, como pilares, e a parte exterior deles, dentro dos saguões, receberá acabamento adequado. A construção dos saguões implicará na escavação de cerca de 30 mil metros cúbicos de terra.

Além dos acessos do Metrô Luz e da Cásper Líbero, a Estação da Luz ganhará ainda outros dois acessos, que serão construídos do lado oposto à rua Mauá, um dentro do saguão principal e outro junto do prédio da Pinacoteca do Estado. Esses dois acessos também serão subterrâneos e, como os demais, serão complementados por escadas rolantes e elevadores para portadores de deficiência. No túnel e nos acessos serão retirados outros 30 mil metros cúbicos de terra.
As 3 pontes que hoje cortam a gare, das quais 2 servem de acesso às plataformas, voltarão a ser usadas, depois de reformadas, apenas para travessia.

Link: http://web.archive.org/web/200104140650 ... m#obrasluz

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Mensagem não lida por cataclism2 » 06 Jun 2008, 08:07

Em 20/03/2001

Demanda aumenta na Estação da Luz depois da integração gratuita com o Metrô

A integração gratuita com estações do metrô de fato aumenta a demanda de passageiros nas estações da CPTM que a elas foram ligadas - e vice-versa.

Como já havia acontecido com as estações Brás e Barra Funda da CPTM, que foram integradas gratuitamente com as estações de mesmo nome do Metrô e apresentaram alto crescimento da demanda, também a Estação da Luz da CPTM começou a viver fenômeno parecido depois de integrada com a Estação Luz do Metrô. Só que em escala menor.

Batizada de "Caracterização dos Hábitos de Viagem dos Usuários da Estação Luz da CPTM", a pesquisa foi realizada por equipes da CPTM e da Companhia do Metrô em dois momentos no ano passado, o primeiro em outubro e o último deles em dezembro, logo após a integração gratuita ter sido implantada.

Os pesquisadores ouviram 200 usuários da Linha A - Sudeste (Luz-Rio Grande da Serra, com extensão até Paranapiacaba) e 200 da Linha D - Noroeste (Brás-Francisco Morato, com extensão até Jundiaí), dos quais coletaram informações de perfil sócio-econômico.

Constataram que os usuários da Linha A são constituídos por passageiros com nível sócio-econômico um pouco mais baixo em termos de renda e escolaridade do que os da Linha D. Eles também são formados por uma população um pouco mais jovem, e têm uma distribuição segundo o sexo mais eqüitativa.
Isso é explicado pelo fato de a região do ABCD, servida pela Linha D, ter um nível de infra-estrutura urbana maior, se comparada à área de influência da Linha A, no sentido Francisco Morato.

Mas a variação da demanda atingiu quase que igualmente as duas linhas. A pesquisa mostra que a demanda na Estação da Luz caiu 17% entre abril e outubro de 2000, após as estações Brás e Barra Funda terem sido integradas com o metrô. O movimento caiu de 44 mil passageiros/mês para 37 mil passageiros/mês. A razão foi que uma parcela de usuários da Luz passou a fazer transferência em Brás e Barra Funda para se beneficiar da gratuidade.
No entanto, já em dezembro de 2000, depois da gratuidade, a Luz apresentava um movimento de 40 mil passageiros/mês, um quadro que aponta para a recuperação da demanda.

Mas os pesquisadores não atribuem este aumento apenas à integração gratuita. O reaquecimento da economia, o grande volume de viagens com origem e destino na própria Luz (aproximadamente 50%), a coincidência com o período natalino e as férias escolares deixaram margem para supor que o aumento da demanda na Estação da Luz ainda é instável, exigindo acompanhamento.

Até porque, diferentemente de Brás e Barra Funda, em Luz a transferência realizada entre os dois sistemas requer o uso de senha, o que a torna similar ao praticado na Ponte Orca. Isso torna o percurso um pouco mais complicado, com a formação de filas e um tempo para aquisição das senhas.

De outro lado, a condução predominante de chegada à Estação da Luz continua sendo as viagens a pé (45%) e praticamente não houve alteração em comparação com o primeiro levantamento (47%). Diminuiu, entretanto, o uso do ônibus (17%, contra os 25% anteriores) e aumentou, naturalmente, o do metrô (23% contra 13%).
Dentre os usuários que hoje estão fazendo o uso conjugado do metrô e trem em Luz, verificou-se que as estações do metrô antes utilizadas para realizar estas transferências eram Brás (10%), Barra Funda (8%) e Luz (5%). Daí se deduz que houve um acréscimo de usuários integrados na ordem de 18% em Luz, oriundos das outras duas estações.

Os pesquisadores da CPTM e do Metrô estão acompanhando esta tendência para ver como a demanda doravante se comporta.

Link: http://web.archive.org/web/200104140650 ... tm#demanda

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Mensagem não lida por cataclism2 » 06 Jun 2008, 08:09

Em 23/03/2001

CPTM inaugura Estação Vila Olímpia

O Governo do Estado de São Paulo, através da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM, empresa vinculada à Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, inaugurou no dia 23 de março a Estação Vila Olímpia, a última das 7 novas estações construídas pela empresa ao longo da Marginal Pinheiros. A estação fica na avenida Nações Unidas, 10.901, e a entrada é pela rua Gomes de Carvalho, 1.920.

As estações foram construídas dentro do projeto de Dinamização da Linha C - Celeste (Sul), uma linha de 24 km entre Osasco e Jurubatuba, na região de Santo Amaro, que começou a ser executado em janeiro de 1998. O projeto tem como objetivo desafogar o tráfego de veículos da Marginal Pinheiros e proporcionar transporte seguro e barato aos paulistanos que trabalham nas regiões da Berrini, Faria Lima e Itaim Bibi.

O custo estimado do projeto é de R$ 450 milhões. Foram gastos até agora R$ 273 milhões, restando, portanto, R$ 177 milhões para serem aplicados até abril de 2002, data de conclusão das obras.

O projeto de Dinamização da Linha C inclui também a modernização de 24 km de via permanente, dos quais 22 km já foram implantados, e 35 km de rede aérea, com 28 km já instalados. O restante das obras deve estar concluído no final de abril deste ano.

Os sistemas de telecomunicações e sinalização foram igualmente aperfeiçoados e o Centro de Controle Operacional - CCO de Presidente Altino (Osasco), que também administra a Linha B - Oeste (Júlio Prestes-Itapevi), está sendo modernizado. As obras no CCO terminam em dezembro deste ano. Ainda foram adquiridos 10 trens alemães de última geração, fabricados pela Siemens, dos quais 7 chegaram ao Brasil.

As outras 6 novas estações da Linha C - Hebraica-Rebouças, Cidade Jardim, Berrini, Morumbi, Granja Julieta e Socorro - foram entregues em meados do ano passado.

As outras 8 estações pré-existentes na Linha C também serão modernizadas. As obras devem ser iniciadas em novembro deste ano e finalizadas em 2002. As principais intervenções prevêem a instalação de rampas, elevadores e escadas rolantes para deficientes físicos, e melhorias na parte de acabamento dos edifícios.

As novas estações da Linha C são simples e modernas. Todas possuem desenho arquitetônico baseado em módulos construtivos. Edifício de acesso, passarela sobre a Marginal Pinheiros e mezanino de embarque são independentes, para efeito de maior segurança e praticidade.

A Estação Vila Olímpia também ganhará, em outubro, um terminal de ônibus em um terreno de 4.500 metros quadrados, localizado na esquinas das ruas Funchal e Gomes de Carvalho.

Link: http://web.archive.org/web/200104140650 ... m#inaugura

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Mensagem não lida por cataclism2 » 06 Jun 2008, 08:10

Em 29/03/2001
Manifestação do Presidente da CPTM na solenidade de inauguração da Estação Vila Olímpia, em 23 de março de 2001

Senhoras e Senhores,

A entrega ao público da Estação Vila Olímpia, na ligação Osasco-Santo Amaro-Jurubatuba, é um dos marcos no processo de renovação do sistema de transporte urbano sobre trilhos na Região Metropolitana de São Paulo, inserido no grande Plano Integrado de Transportes Urbanos - PITU, conduzido pela Secretaria de Transportes Metropolitanos. A presente inauguração encerra uma primeira fase do trabalho que tem como objetivo básico dinamizar a chamada Linha C, que corre ao longo do rio Pinheiros, e abrir à população da zona sul da cidade a oportunidade de uso de serviços metroferroviários modernos e eficientes.

Mais do que uma obra de engenharia, contudo, o projeto de dinamização desta Linha C - Sul da CPTM é a expressão de uma vontade política, de profundo cunho social, e que foi firmada, em 1995, pelo saudoso governador Mário Covas. Vislumbrou ele, como ninguém, a necessidade de colocar São Paulo nos trilhos, em todos os sentidos. E, aqui, na esfera do transporte urbano de passageiros, fez a opção acertada pelo meio mais eficiente, seguro e econômico: o trem que, além de assegurar economias sensíveis ao bolso popular, contribui decisivamente para a melhoria dos níveis de qualidade de vida na já congestionada Região Metropolitana.

Dessa ousada decisão política de Mário Covas, surgiram, além deste projeto de recuperação de uma antiga linha ferroviária, outros empreendimentos que vêm favorecendo os segmentos mais carentes de nossa população: o Expresso Leste, com a introdução dos novos trens espanhóis na rede da CPTM; a aquisição de outros tantos modernos trens da Alemanha; e a próxima implantação da Linha Integração Centro, que dará acesso, a partir dos diversos quadrantes, às estações centrais de Brás, Luz e Barra Funda, todas em correspondência direta com a rede do Metrô de São Paulo.

Nessa primeira etapa do Projeto de Dinamização da Linha C já foram investidos, com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID e do Tesouro do Estado, R$ 273 milhões, que garantiram a construção de 7 novas e modernas estações, a melhoria da via permanente e da rede aérea e a readequação do pátio de manutenção e estacionamento em Presidente Altino.

Numa segunda etapa, de implementação já iniciada, serão aplicados outros R$ 177 milhões que, até abril de 2002, irão permitir uma circulação de novos trens em intervalos de até 3 minutos entre as viagens. Essa etapa contemplará também a reforma e modernização das antigas 8 estações da linha, dotando-as inclusive de recursos para integração com o transporte rodoviário. Inclui a incorporação de 10 novos trens alemães, já entregues e em fase de testes de aceitação e também a introdução de um moderno sistema de sinalização e de telecomunicações, essenciais para dar à linha a eficiência que a futura demanda exigirá.

Esta linha, a par de seu interesse em atender ao usuário local, tem a grande missão de integrar a futura linha 5 de metrô, que interliga Capão Redondo a Santo Amaro, em fase acelerada de construção, com a futura linha 4 do Metrô, de Luz a Vila Sônia, passando por Pinheiros. Nessa ocasião, esta Linha C, de que é marco emblemático a Estação Vila Olímpia hoje colocada em serviço, estará atendendo, por dia, mais de 450 mil passageiros.

Trata-se de uma visão de futuro, mas que bem espelha, com a arrojada arquitetura destas novas estações, a força de um ideal e de um programa de governo formado por homens que, como Mário Covas, e seu dedicado companheiro de jornadas - o nosso Governador Geraldo Alckmin - foram sempre buscar, nas aspirações populares, a inspiração para as suas grandes obras.

Manifestação do Presidente da CPTM, Engº Oliver Hossepian Salles de Lima, na solenidade de inauguração da Estação Vila Olímpia, em 23 de março de 2001

Link: http://web.archive.org/web/200104140650 ... solenidade

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