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Relatório Anual – 1993 – 2002


Autor do tópico
Lipe Andreense
MODERADOR CPTM
Mensagens: 1957
Registrado em: 05 Jun 2008, 13:25
Localização: Santo André - SP

Relatório Anual – 1993 – 2002

Mensagem não lida por Lipe Andreense » 11 Jun 2008, 13:25

cruisespeed escreveu:A cada ano, o Metrô presta contas de tudo que ocorreu no ano anterior, além das projeções para o futuro, são os relatórios anuais. São bem interessantes porque é possível acompanhar a evolução do metrô. Selecionei os dados mais relevantes, e gostaria de compartilhar com vocês este trabalho. Desde já peço desculpas pela qualidade de alguns gráficos que saíram inclinados ou não tão legíveis.

1993

Performance Operacional
Em 1993 o número de passageiros transportados foi um pouco menor que nos anos anteriores (veja figura abaixo). O maior número de passageiros transportados em um dia útil no ano de 1993 foi de 2.085 milhões distribuídos da seguinte forma: 988.000 na Linha 1 – Azul, 183.000 na Linha 2 – Verde e 914.000 na Linha 3 – Vermelha.
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O maior movimento, como sempre, ocorre nos horário de pico. No gráfico abaixo é possível ver a média do número de passageiros transportados em um dia útil.
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Desde aquela época, a Linha 3 – Vermelha já estava sobrecarregada. O seguinte gráfico mostra a diferença nos números de passageiros transportados. Quase o dobro em relação à Linha 1 – Azul. A Linha 3 – Vermelha, continuava mostrando que uma das mais densas do mundo.
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Para atender essa demanda era necessária uma grande oferta de lugares. A Linha 3 – Vermelha oferecia aproximadamente 60.000 lugares por hora e por direção. Desde aquela época, o Metrô já estudava headway na Linha 3 – Vermelha inferiores a 60 segundos, o menor no mundo em volume de passageiros em massa em metrô.
O gráfico abaixo mostra a diminuição do headway por horário de pico nas linhas 1 – Azul e 3 – Vermelha, respectivamente, nos últimos anos.
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Opinião dos usuários
A opinião dos usuários têm sido positiva em relação ao Metrô desde 1990, quando o índice de aprovação foi o menor. A Linha 2 – Verde se manteve estável no último ano.
Veja gráfico:
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Em 1993, a Linha 3 – Vermelha , graças a adoção de novas estratégias, obteve sucesso na melhor circulação dos trens desde a inauguração da linha. Houve econômica no tempo de até 12% em relação ao ano de 1989. A velocidade média dos trens chegou a 36.2 km/ h nos horários de pico. Já a Linha 2 – Verde, conseguiu um intervalo de apenas 113 segundos no horário de pico, proporcionando mais conforto aos passageiros.

Manutenção
O Metrô, pensando em melhorar e manter a qualidade de seus serviços, dá prioridade à manutenção. O gráfico abaixo mostra a quilometragem média entre falhas.
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As escadas rolantes também mostraram ótimo empenho em 1993. Como no ano anterior, as escadas superaram a média padrão de 3.300 horas de operação/ falha.
Nos bloqueios, foram registradas quedas nos índices de ocorrência de 17% na Linha 1 – Azul, estável na Linha 2 – Verde e de 21% na Linha 3 – Vermelha.

1994
Neste ano, não farei muitos comentários pois os gráficos falam por si só.

Rede básica 1994
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Passageiros transportados (inclusive entradas)
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Headway
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Indicadores operacionais
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O gráfico abaixo mostra a quilometragem média entre falhas.
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Percebemos que em relação ao ano de 1993, a média de quilômetros rodados aumentos, porém a quilometragem média entre falhas também.
As escadas rolantes mostraram um ótimo desempenho novamente com números extraordinários, em 1194 a média de horas operando/ folhas foi de 4.251, enquanto que em 1993 a média foi de 3.469. A média padrão é de 3.300 horas.
Os bloqueios também tiveram bom desempenho com aumento de horas operacionais/ falhas apenas na Linha 1 – Azul.. Em 1993 foram 1.023 na Linha 1 – Azul, 940 na Linha 2 – Verde e 993 na Linha 3 – Vermelha. Este ano os números são 1.126 na Linha 1 – Azul, 891 na Linha 2 – Verde e 945 na Linha 3 – Vermelha.

Bilhetes do sistema metroviário
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1995
Neste ano, a administração do metrô estabeleceu duas prioridades: modernização administrativa e expansão da rede. Tanto esforço valeu a pena, pois foi o primeiro ano em que o Metrô conseguiu atingir o equilíbrio econômico em sua conta operacional. Pela primeira vez também, a empresa distribuiu a seus funcionários o resultado positivo do desempenho econômico-operacional, em forma de participação nos resultados.
Esperava-se que em 1996, as obras da extensão norte da Linha 1 – Azul seriam retomadas, expansão da Linha 2 – Verde até Vila Madalena, expansão leste da Linha 3 – Vermelha incluindo as estações Pêssego, José Bonifácio e Guaianazes. Além dessas iniciativas, fariam a licitação para inicio do trecho Paulista-Vila Sônia da Linha 4 – Amarela.

Passageiros transportados
Em 1995, o Metrô transportou 694 milhões de passageiros, 11,2% a mais que 1994 distribuídos da seguinte forma: 334 milhões na Linha 1 – Azul, 60 milhões na Linha 2 – Verde e 300 milhões na Linha 3 – Vermelha. O total de entradas nas estações, que exclui o número de transferências entre linhas, foi de 503 milhões.
A média de passageiros transportados nos dias úteis foi de 2.403.412 (a máxima em um dia foi de 2.085 milhões em 1993) sendo 1.153.827 na Linha 1 – Azul, 215.429 na Linha 2 – Verde e 1.034.156 na Linha 3 – Vermelha. Ainda houve aumento significativo de 136.000 passageiros (13%) aos sábados e 75.000 (11%) aos domingos, em relação a 1994.
A quantidade de passageiros transportados pelo Metrô, considerando sua rede, é uma das maiores dentre os metrô do mundo, registrando 15,9 milhões de passageiros/ km de linha.
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Headway
A Linha 1 – Azul atendeu a 42 mil passageiros/ hora/ sentido nos horários de pico com índices de lotação de 4,9 passageiros/ m².
A Linha 2 – Verde, com 25 mil passageiros/ hora/ sentido nos horários de pico com índices de lotação de 4,7 passageiros/ m². E houve aumento também no horário de atendimento das 5 às 24 horas. Os níveis de conforto de ambas são comparáveis aos padrões internacionais.
A Linha 3 – Vermelha transportou cerca de 65 mil passageiros/ hora/ sentido nos horários de pico com índices de lotação de 8,2 passageiros/ m². Quase o dobro das linhas 1 – Azul e 2 – Verde. O metrô já pensava em aplicar estratégias operacionais complexas, objetivando a máxima oferta de transporte aos passageiros. Além do projeto de redução de intervalo entre trens.
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Quilometragem média entre falhas.
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Em relação a 1994, houve uma pequena queda nas quilometragem das linhas 1 – Azul e 2 – Verde. Já a Linha 3 – Vermelha teve melhor desempenho com aumento médio de 78 horas.

Opinião dos usuários
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Houve pequena redução na aprovação do metrô em relação anterior. Foram obtidos +90 pontos em uma escala de avaliação de -100 a +100 pontos. Os usuários reclamaram da lotação nos horários de pico e apontaram a necessidade de ampliação do sistema e extensão das atuais.

PITU
Em 1995, foi lançado o Programa Integrado de Transportes Urbanos – PITU, as Secretaria de Transportes Metropolitanos. Os objetivos eram formar uma rede sob trilhos com 300km de extensão integrada a uma malha de corredores metropolitanos de ônibus, reduzir a poluição, diminuir os congestionamentos e acidentes, melhorar a qualidade de vida, entre outros. O metrô, empresa vinculada à SMT, estabeleceu suas prioridades, entre elas: extensão norte da Linha 1 – Azul, extensão oeste da Linha 2 – Verde, extensão leste da Linha 3 – Vermelha, Linha 4 – Amarela e modernização do Centro de Controle Operacional – CCO. Além do Anel Viário Metropolitano e Corredor de Integração Oeste. Junto à SMT, o Metrô estava procurando o equacionamento financeiro com a participação da iniciativa privada, bem como financiamento junto ao BIRD e BNDES viando a retomada das obras paralisadas e à implantação do trecho Vila Sônia – Paulista da Linha 4 – Amarela.

Geração de Receitas Não tarifárias
Em 1995 ainda, iniciou-se a construção do Shopping Metrô Tatuapé, que após sua conclusão, caberia ao Metrô percentual sobre o faturamento do mesmo. Foi firmado também contrato entre Metrô e consórcio de empresas privadas para operação, ampliação e reforma dos terminais rodoviários (Jabaquara, Tietê e Barra Funda). Parceria com empresa privada para construção de uma subestação primária rebaixadora, de 88kV para 22kV, com capacidade inicial de 40MVA que permitira alimentar a Linha 3 – Vermelha (reforço de energia), Linha 2 – Verde e a futura Linha 4 – Amarela. A subestação estava sendo implantada em um lote de 3.000 m² ao lado do terminal Barra Funda e a inauguração era prevista para 1996.

1996
Como 1995 foi marcado pela busca da eficiência administrativa, em 1996 o marco fundamental foi a retomada dos investimentos para ampliação da rede metroviária.
Entre as realizações do metrô, destacam-se este ano:
A marca de 701,1 milhões de passageiros transportados, 7 milhões a mais que no ano anterior;
Recursos viabilizados na ordem de R$ 767,6 milhões junto ao BNDES para a conclusão das obras já iniciadas, aquisição de trens e equipamentos, modernização do CCO e realização da Pesquisa Origem-Destino/97;
Retomada das obras da extensão norte (Santana – Tucuruvi)da Linha 1 – Azul;
Retomada das obras da extensão oeste (Clínicas – Vila Madalena) da Linha 2 – Verde;
Retomada das obras para conclusão do trecho leste (Itaquera – Guaianazes) a ser transferido para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM;
Retomada das obras de implantação do Anel Viário Metropolitano, entre as Avenidas Washington Luís, Roque Petroni Jr e Chucri Zaidan, com recursos do Governo do Estado;
Prosseguimento das atividades do projeto de modernização do CCO;
Continuidade do equacionamento financeito para implantação da Linha 4 – Amarela, visando a outorga da concessão até meados de 98;
Término da construção da Subestação Elétrica Primaria de Barra Funda;
Ampliação do serviço de atendimento a deficientes físicos;
Preparação da Pesquisa Origem-Destino/97 e
Implantação do projeto “Biblioteca nas Estações”.

Passageiros transportados por ano
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Conforme dito anteriormente, houve aumento de 7 milhões em relação ao ano anterior. No total foram 701,1 milhões de passageiros distribuídos da seguinte forma: 335,1 milhões na Linha 1 – Azul, 67,3 milhões na Linha 2 – Verde e 298,7 milhões na Linha 3 – Vermelha. As entradas, não incluem as transferências entre linhas, totalizaram 504,7 milhões. A média diária foi de 1.722.820 passageiros. A estação Santana registrou o maior número de entradas no sistema com 92,5 mil passageiros por dia. A Sé obteve aproximadamente 650 passageiros por dia entre entradas e transferências. A média diária nos dias úteis foi de 2.399.198 (no ano anterior tivemos 2.403.412) sendo 1.144.285 na Linha 1 – Azul, 238.945 na Linha 2 – Verde e 1.015.968 na Linha 3 – Vermelha. Novos máximos de demanda foram estabelecidos em um só dia útil: 264.387 passageiros transportados na Linha 2 –Verde, em 17/06/96 e 90.669 entradas na Estação Itaquera.

Headway
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A oferta de transporte permaneceu alta nas três linhas. O intervalo real médio foi de 116 segundos na Linha 1 – Azul e atendeu a 42 mil passageiros/ hora/ sentido nos horários de pico, com índice de lotação de 4,8 passageiros/ m³. Na Linha 2 – Verde, a oferta foi de 25 mil passageiros/ hora/ sentido nos horários de pico, com índice de lotação de 4,2 passageiros/ m². A Linha 3 – Vermelha, atingiu índices de lotação de 7,8 passageiros/ m². Para atender a demanda de 65 mil passageiros/ hora/ sentido nos horários de pico, foram aplicadas estratégias operacionais, destacando-se a partida do trem direto, iniciando a prestação de serviços a partir de estações intermediárias. O Metrô continuava a estudar medidas para reduzir intervalos na Linha 3 – Vermelha.

Distância média percorrida entre falhas
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Em relação ao anos anteriores houve uma queda nas distâncias percorridas entre falhas. Entretanto, o Metrô manteve-se em níveis elevados e dentro dos padrões estabelecidos, resultando numa alta disponibilidade da frota para cumprimento de todas as programações de oferta de trens. Esses índices (MKBF – Distância média entre falhas) são adotados internacionalmente e refletem o nível dos serviços prestados, englobando a oferta de trens e a regularidade de transporte dos usuários.

Avaliação do serviço
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Em 1996, o Metrô obteve entre 2 e 3 pontos a menos de aprovação pela população. Ainda assim, esses altos índices indicavam que o Metrô continuava sendo o melhor meio de transporte.

Expansão
A extensão norte da Linha 1 – Azul tem a peculiaridade de contar com recursos parciais do setor privado, englobando a construção de dois novos terminais de integração metrô -ônibus urbanos, área de estacionamento de trens em Tucuruvi e o aumento da frota de trens da Linha 1 – Azul. Foi elaborado o projeto pré-executivo de arquitetura do Terminal Tucuruvi e concluída a documentação técnica necessária a licitação das obras. Além da reativação dos canteiros de obra, foram retomados também os trabalhos de concretagem da estação Tucuruvi.

Extensão Oeste da Linha 2 – Verde
Restrita ao trecho Ana Rosa – Clinicas, e linha passará a ter mais 2km de vias e duas novas estações (Sumaré e Vila Madalena) além de um terminal de integração metrô – ônibus. Essa extensão permitirá o acesso adicional de 80 mil passageiros diariamente a Linha 2 – Verde (projetada para operar entre Vila Madalena e Vila Prudente).

Trecho Leste
O trecho leste, com 5,7 km de extensão, está sendo implantado pelo METRÔ, entre Itaquera e Guaianazes e será incorporado à Linha Tronco Leste da CPTM, que opera paralelo à Linha 3 – Vermelha. Essa linha vem sendo modernizada com o apoio técnico do metrô para funcionar com trens expressos e menor número de estações.

Linha 4 – Amarela
Uma das metas do PITU, foram concluídos 95% dos projetos da primeira etapa (Vila Sônia – Paulista), para o trecho de 3,5 km entre Paulista e Luz foram elaborados estudos e projetos visando a eliminação de pendências para a futura contratação desse trecho.
Segundo dados da Pesquisa Origem-Destino/ 97, a Linha 4 – Amarela permitirá o acesso de 660.000 passageiros ao sistema, na primeira etapa, e mais 340.000 passageiros na etapa complementar.
A concepção dessa linha está sendo finalizada prevendo a utilização no Brasil, de uma alternativa modelo BOT (Build, Operate and Transfer), que prevê a aplicação de recursos do setor privado em sistemas de transporte e a remuneração temporária dos serviços, através de concessão pelo Estado.
A empresa vencedora, será outorgada concessão, pelo Estado, para operar toda a Linha 4 – Amarela, durante um período inicial de 25 anos, sendo o Metrô agente do Governo.
O projeto prevê também que a Linha 4 – Amarela opere de forma independente das demais linhas, com material rodante, sistemas operacionais, manutenção e pessoal exclusivos.

Linha 5 – Lilás
O projeto da Linha 5 – Lilás, prevê numa primeira etapa a ligação entre Capão Redondo e Santo Amaro, com 9,5 km de extensão e 6 estações. O financiamento será garantido por recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID e Governo do Estado.

Anel Viário Metropolitano
O Anel Viário Metropolitano, com 51 km de extensão, promove a ligação da marginal Pinheiros com a marginal do rio Tietê, na capital, estendendo-se até a rodovia Fernão Dias e aos municípios de Guarulhos, Diadema, São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá.
Os 31km já concluídos envolveram obras do Governo do Estado, a cargo do Metrô, para a implantação de melhorias na infra-estrutura existente e construção do viário específico para a operação de trolebus metropolitano.
A retomada das obras do Anel Viário, em uma extensão de 4,5km, incluiu serviços na galeria do Córrego do Cordeiro, remanejamento de instalações da SABESP, COMGÁS, ELETROPAULO e TELESP, além da execução de pavimento especial para a canaleta de trolebus prevista no trecho, que é parte integrante da ligação Diadema – Brooklin.

Geração de Receitas Não tarifárias
Em 1996, os terminais rodoviários do Tietê, Jabaquara, Barra Funda e Bresser, geraram receitas de R$ 18,2 milhões e continua a execução de obras de ampliação e melhorias.

Shopping Metrô Tatuapé
Em fase final de construção.

Receitas Tarifárias
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1997 – NÃO DISPONÍVEL

1998
O metrô fez 30 anos desde sua fundação e entregou à população 5 novas estações. Em 29 de abril entrou em operação a extensão norte da Linha 1 – Azul com 3,5 km e três estações: Jardim São Paulo, Parada Inglesa e Tucuruvi. Em 21 de novembro, foram inauguradas as estações Sumaré e Vila Madalena da extensão oeste da Linha 2 - Verde, ampliando a rede metroviária em mais 2,2 km. Avançaram também as obras do trecho leste que compreende três novas estações e que no futuro integrará a Linha 6 – Laranja. Também é importante ressaltar que tiveram inicio as obras do trecho prioritário da Linha 5 – Lilás, sob gestão da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM. Além do avanço nos projetos do Trecho Ana Rosa – Sacomã da Linha 2 – Verde. No final do ano, o metrô recebeu onze novos trens que será entregue em sua totalidade no decorrer de 1999.

Desempenho Operacional
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No total foram 674 milhões (26 milhões a menos em relação a 1996) de passageiros distribuídos da seguinte forma: 319,9 milhões na Linha 1 – Azul, 67,4 milhões na Linha 2 – Verde e 286,8 milhões na Linha 3 – Vermelha. Dentre as estações inauguradas, a de Tucuruvi atingiu, no mês de dezembro, a média de embarque de 37.240 usuários em dia útil. Esse número situa-se acima da média anual, considerando-se as médias das entradas de passageiros na rede por estação.
A estação Corinthians-Itaquera passou a ter a maior quantidade de entrada de uduários em dias úteis, com 82.561 entradas. Segue a Estação Barra Funda com 80.489 entradas, tendo obtido seu máximo histórico, 101.553 entradas em 21 de dezembro de 1998, após a ampliação do terminal rodoviário conjugado a essa estação. A estação Sé, quando somadas as entradas e transferências, atingiu a média de 550 mil passageiros em circulação por dia.

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Com a introdução das cinco novas estações, foram programados 94 trens nos horários de pico, representando 96% da frota disponível. Foram adotadas estratégias operacionais para manter a circulação de trens nos padrões requeridos, tais como, o trem direto e o de retorno em estações intermediárias, bem como o direcionamento do fluxo de usuários nas plataformas de embarque e desembarque.
Na Linha 1 – Azul, com a extensão norte, foram realizadas em média 820 viagens em dias úteis, com intervalo médio de 124 segundos nos horários de pico e transporte de 42,9 mil passageiros por hora num único sentido.
Na Linha 2 – Verde, com a inauguração da extensão oeste, foram realizadas em média 600 viagens em dias úteis, com intervalo médio de 184 segundos e 10 trens em circulação nos horários de pico.
Na Linha 3 – Vermelha, com um alto nível de lotação nos horários de pico, 65 mil passageiros por hora num único sentido, foram realizadas em média 930 viagens em dias úteis, com intervalo médio de 112 segundos, obtendo-se uma lotação de 7,2 pessoas em pé por metro quadrado.

Evolução da Imagem de Qualidade dos Serviços do Metrô
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Em 1998, o Metrô manteve-se acima dos 90 pontos e houve acréscimo de 2 pontos na Linha 3 – Vermelha no índice de aprovação dos usuários.

Expansão
Extensão norte da Linha 1 – Azul
A extensão norte, com 3,5km de extensão e três novas estações – Jardim São Paulo, Parada Inglesa e Tucuruvi, além de um pátio de estacionamento de trens na extremidade norte da linha, foi incorporada à Linha 1 – Azul e teve sua operação comercial iniciada em 29 de abril.
Em função da implantação desse trecho, o Metrô, em conjunto com a São Paulo Transportes – SPTrans, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU e a Companhia de Engenharia de Tráfego – CET, desenvolveu estudos que promoveram a reorganização do transporte coletivo na região. O Terminal Parada Inglesa encontra-se em fase de acabamento, com previsão de entrega para o primeiro semestre de 1999.
Foram concluídos os projetos do Terminal Urbano de Integração Tucuruvi e está sendo aguardada a licitação para sua construção, associada a um empreendimento comercial.
A fim de dar suporte e segurança ao suprimento de energia elétrica necessário para extensão norte, foram iniciadas as obras de reforma e ampliação da Subestação Retificadora Zuquim, estando prevista sua conclusão em 1999.

Extensão oeste da Linha 2 – Verde
A extensão norte, com 2,2km de extensão e duas novas estações – Sumaré e Vila Madalena, teve sua operação comercial iniciada em 21 de novembro.
Essa extensão soma-se ao trecho Clínicas – Ana Rosa, totalizando 6.8 km em operação. Atende a um dos principais corredores viários da cidade. Na área de influência da extensão oeste situam-se pólos importantes de emprego como os bairros da Lapa e Jaguaré.

Trecho Ana Rosa – Sacomã
A Linha 2 – Verde, quando totalmente implantada, terá uma extensão de 16,8 km e 16 estações, ligando os bairros de Vila Madalena e Oratório.
O trecho Ana Rosa – Sacomã terá 10 km de extensão, oito estações, terminais de ônibus, bem como pátio de estacionamento e manutenção de trens. Quando concluído, possibilitará a integração da Linha 2 – Verde com a Linha 5 5 – Lilás na Estação Embuaçu, com a linha D da CPTM na estação Tamanduateí e com a Linha 4 – Amarela na estação Consolação, além das integrações que já ocorrem com a Linha 1 – Azul nas estações Paraíso e Ana Rosa.

Linha 4 – Amarela
O Metrô desenvolveu estudos sobre a implantação da Linha 4 –Amarela com uma nova estrutura de captação de recursos, que prevê a concessão de serviços como estratégia para reduzir a carga financeira do setor publico.
O projeto básico da Linha 4 – Amarela, no trecho compeendido entre o Pátio Vila Sônia e a Estação da Luz, foi conluído, com licença prévia expedida para o trecho Pátio Vila Sônia – Estação Paulista pela Secretaria do Meio Ambiente – SMA.

Linha 5 – Lilás
Para a Linha 5 – Lilás, com uma extensão total de 19,8km e 17 estações, foi proposto um traçado que liga a região de Paraíso – Vila Mariana à região de Capão Redondo – Campo Limpo, passando pela área central de Santo Amaro. Essa diretriz prevê o prolongamento futuro dessa linha até a região central da cidade, no Parque Dom Pedro II.
Essa linha fará ainda integração com o corredor metropolitano de ônibus São Mateus – Jabaquara e ao futuro corredor metropolitano Diadema – Brooklin.
O projeto foi dividido em dois trechos e duas fases de implantação, tendo como eixo divisor o Largo 13 de Maio, na área Central de Santo Amaro.
A primeira fase de implantação correspondente ao trecho Capão Redondo - Largo 13 de maio, com 8,4 km de extensão e 6 estações, bem como pátios de estacionamento e manutenção de trens. O processo de contratação para essa fase foi levado a termo pela CPTM, já com parte do financiamento assegurado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, representando, aproximadamente, um quarto do custo total do projeto e permitindo que a obra tivesse inicio em abril.
O custo total para a Fase I do projeto será de US$ 550 milhões, assim dividido:
Banco Interamericano de Desenvolvimento: US$ 350 milhões
Governo do Estado de São Paulo: US$ 200 milhões
(financiamento para compra de equipamentos)
A Fase II abrange uma extensão aproximada de 11,4km e 11 estações, no montante estimado de US$ 1.800 milhões. Deverá ser financiada com participação do setor privado, a qual será definida após a conclusão dos estudos de viabilidade.

Trecho Leste da Linha 6 – Laranja
Esse trecho, em fase final de implantação, com 8,1 km e compreende três novas estações – Dom Bosco, José Bonifácio e Guaianazes; estende-se entre as estações Artur Alvim e Guaianazes e inclui a construção de terminais urbanos de integração.
Representa a primeira etapa de modernização da Linha E da CPTM que, posteriormente, deverá ser estendida da estação Roosevelt até a Barra Funda, cruzando a região central da cidade e fazendo conexão com a Linha 1 – Azul do METRÔ, na estação Luz. Uma vez concluído o processo, constituirá a Linha 6 – Laranja do METRÔ, com 29,7 km de extensão. Irá operar de Guaianazes à Barra Funda, com trens expressos e menor número de paradas, proporcionando uma distribuição mais equilibrada da demanda e aliviando o carregamento da Linha 3 – Vermelha.
O estudo de reorganização e integração do sistema de transporte coletivo propõe a implantação de terminais de integração junto às estações Guaianazes e José Bonifácio, redistribuindo a integração concentrada no terminal existente junto a estação Corinthians-Itaquera.

Frota de trens
O Metrô firmou contrato, em 1992, para compra de 22 novos trens, para as linhas 2 – Verde e 3 – Vermelha, sendo 11 trens para cada uma. O primeiro lote foi financiado pelo BNDES. O primeiro trem foi entregue em dezembro, tendo sido iniciados os testes de aceitação. A entrega de 10 trens está prevista para o ano de 1999.

Pesquisa Origem-Destino/ 97
Desde 1967, a Pesquisa Origem-Destino, é realizada a cada 10 anos com o objetivo de coletar dados e informações empíricas dos habitantes da Região Metropolitana de São Paulo, a partir dos quais são identificados e atualizados os fatores que determinam o padrão das viagens urbanas.
O resultado permite estabelecer projeções para os futuros deslocamentos da população, servindo de instrumento para os estudos de traçado de novas linhas de metrô. A pesquisa foi aplicada de duas formas: A pesquisa domiciliar, relativas às viagens internas à Região metropolitana e a pesquisa na linha de contorno, para identificar as viagens que cruzam os limites da metrópole. Alguns dos resultados globais das pesquisas Origem-Destino, de 1967 a 1997, estão apresentados na tabela abaixo.

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Equilíbrio entre Receitas e Despesas
Sem se descuidar da manutenção e da qualidade dos serviços prestados, o Metrô deu continuidade ao Plano de Controle de Metas e Contenção de Despesas.
Não obstante os esforços envidados por todas as áreas da empresam a taxa de cobertura (receitas/ despesas) do exercício ficou abaixo do seu ponto de equilíbrio, devido, principalmente à retração da demanda em função da conjuntura econômica. Basicamente, a redução da receita resultante da diminuição de passageiros pagante de 3,1%, levou o Metrô a obter uma taxa de cobertura econômica de 96,1%.
Desde 1994, a evolução da taxa de cobertura econômica teve o seguinte comportamento.

Receitas Não tarifárias
Terminais rodoviários
O movimento de passageiros decresceu 7,5% em relação ao ano anterior e o de partidas de ônibus em 3,1%. A receita obtida atingiu R$ 7,3 milhões, superando em 1% a do ano anterior.

Estacionamentos Integrados
A participação do Metrô nos contratos de exploração comercial dos sete estacionamentos de automóveis integrados às estações atingiu R$ 1,6 milhão, redução de 12,7% em relação ao ano anterior.

Shopping Metrô Tatuapé
O Shopping apresentou um resultado de 10% superior à previsão inicial, resultando receita anual de R$ 2,6 milhões para o Metrô.

Receita tarifária
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Dados do Metrô de São Paulo – 1998
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1999
Neste ano, o Metrô completou 25 de operação. Nesse período mais de 11 bilhões de passageiros foram transportados com segurança, rapidez e conforto. Foi iniciada a operação do novo CCO em setembro, devendo sua implantação total estar concluída até meados de 2001 e concluída a entrega dos 11 novos trens adquiridos. Também, foi entregue ao público, conforme previsto, os terminais de ônibus Parada Inglesa e Vila Madalena. Entre outras novidades.

Passageiros transportados
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Ao longo do ano, foram transportados 658,6 milhões de passageiros distribuídos da seguinte forma: 306,8 milhões na Linha 1 – Azul, 70,1 milhões na Linha 2 – Verde e 281,7 milhões na Linha 3 – Vermelha. (Em 1996, 701,1 milhões de passageiros foram transportados, sendo 335,1 milhões na Linha 1 – Azul, 67,3 milhões na Linha 2 – Verde e 298,7 milhões na Linha 3 – Vermelha).
Os números continuam mostrando que o Metrô ainda é um dos sistemas de transporte com maior índice de utilização, com 9,6 milhões de passageiros transportados por quilômetro de linha/ ano, o que o coloca em quinto lugar no mundo, seguindo apenas os sistemas de Honk Kong (18,4), Moscou (12,5), Tóquio (11,6) e Seoul (10,5).
A Linha 2 – Verde apresentou variação positiva na demanda de passageiros, devido à inauguração de duas estações da extensão oeste no final de 1998. No ano em foco, a média de 240 mil passageiros transportados, ou seja, 4,2% superior à média de 240mil em 1998, tendo sida obtida a demanda máxima no dia 1º de março, quando foram transportados 276,241 passageiros. A estação Barra Funda da Linha 3 – Vermelha passou a ter a maior quantidade de embarques, com 93.687 usuários em dias úteis, devido ampliação do terminal rodoviário e integração com a CPTM implantada no ano anterior. Em seqüência, vieram as estações Corinthians-Itaquera com 82.950 entradas por dia e a estação Sé com 76.310 entradas/ dia. Esta última, acrescentadas as transferências e saídas que nela ocorreram diariamente, apresentou um dos maiores movimentos do mundo, de 600 mil usuários por dia.

Desempenho Operacional
Na Linha 1, foram realizadas, em media, 840 viagens nos dias úteis, sendo o intervalo real médio entre trens, no pico da manhã, igual a 125 segundos e no pico da tarde, igual a 126 segundos. Em média, foram ofertados 42.250 lugares por hora e sentido nos horários de pico.

Na Linha 2 – Verde, foram realizadas, em media, 595 viagens nos dias úteis, sendo o intervalo real médio entre trens, igual a 186 segundos no pico do dia, ou seja, foram ofertados 28.600 lugares por hora e sentido nos horários de pico.

Na Linha 3 – Vermelha, o intervalo real médio entre trens em dias úteis, no pico da manhã, igual a 107 segundos e no pico da tarde, igual a 117 segundos. Em média, foram ofertados 52.450 lugares por hora e sentido nos horários de pico.
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Distância média percorrida entre falhas
Em 1999, a disponibilidade de trens para operação comercial situou-se acima de 99% da frota. O indicador MKBF (Mean Kilometers Between Failures), que expressa a quantidade de quilômetros que um trem percorre sem ocorrência de falhas, foi de 805 para as frotas da Linha 1 – Azul e 2 – Verde e de 966 para a frota da Linha 3 – Vermelha. (Em 1996, os números eram 843 km nas linhas 1 – Azul e 1030 km na 3 – Vermelha).

Qualidade dos serviços prestados pelo Metrô
Este ano, os critérios de avaliação mudaram. Em vez da escala de avaliação de -100% a +100%, foi utilizada a escala de avaliação de 0 a 100%. Na última avaliação da qualidade dos serviços prestados pelo Metrô, realizada em novembro, foram mantidos os excelentes índices dos anos anteriores, obtendo-se 94% de “excelente” e “bom” junto à população da Região Metropolitana de São Paulo e 96% junto aos usuários.

O Metrô no contexto do PITU 2020
Foi finalizada a elaboração do Plano Integrado de Transportes Urbanos para 2020 – PITU 2020 – coordenado pela Secretaria de Transportes Metropolitanos – SMT do Governo do Estado de São Paulo.
Esse plano pretende ser um processo de planejamento permanente e democrático de discussão de problemas e de encaminhamento de soluções. Seu mérito é o de apontar todas as providências estaduais, municipais e privadas na área de transportes públicos e o de expressar as expectativas e anseios da população em relação à construção da metrópole desejada no futuro.
No mesmo período, o Metrô, empresa vinculada à SMT, começou a desenvolver um estudo de sua rede futura para o mesmo horizonte de tempo. Esse estudo detalha e estabelece as prioridades de implantação em consonância com as diretrizes do PITU 2020, procurando dotar a metrópole de um sistema estruturador e eficiente de transporte de passageiros, em contrapartida à baixa mobilidade atual de sua população e aos altos índices de congestionamento do tráfego.

Linha 2 – Verde
Encontram-se em estudo as alternativas de traçado para redução de custos e viabilização de recursos para a implantação do trecho Ana Rosa – Sacomã.

Linha 4 – Amarela
A Linha 4 – Amarela, com 12,8 km de extensão, 14 estações e conco terminais de integração, ligará o bairro Vila Sônia ao bairro Luz e fará conexões com as linhas 1 – Azul, 2 – Verde e 3 – Vermelha do Metrô nas estações, Luz, Paulista e República respectivamente. Além disso, fará conexão com as futuras linhas metroviárias resultantes da modernização de trechos ferroviários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, nas estações Pinheiros da Linha 7 – Celeste e Luz da Linha 6 – Laranja.
Durante o ano, continuaram os estudos para viabilizar um modelo de concessão, visando obter recursos para sua implantação.
O Metrô obteve a Licença Prévia, emitida pela Secretaria do Meio Ambiente – SMA, para o trecho Paulista-Luz, com validade até 09/06/2001.
Foi concluído o relatório sobre a realocação da população afetada pelas obras do trecho Vila Sônia – Luz. Esse relatório deverá ser encaminhado à SMA como parte da documentação exigida para a obtenção da Licença de Instalação da Linha.

Linha 5 – Lilás
A diretriz do traçado proposto para a Linha 5 – Lilás possui configuração não radial e visa estabelecer uma ligação de alta capacidade entre a região Paraíso/ Vila Mariana – porção contígua ao centro expandido – e a região do Capão Redondo/ Campo Limpo, passando pela área central de Santo Amaro.
Foi dado prosseguimento à execução do trecho prioritário Largo 13 – Capão Redondo, com 9,5 km de extensão, seis estações e pátios de estacionamento e manutenção de trens, a cargo da CPTM, com previsão de conclusão em abril de 2002.
O trecho Largo 13 – Chácara Klabin, terá uma extensão aproximada de 11,7 km e 11 estações.
O METRÔ será responsável pela operação da linha Capão Redondo a Chácara Klabin.

Linha 6 – Laranja
As obras civis e de sistemas do Trecho Leste, financiada pelo BNDES, obtiveram pleno desenvolvimento durante o ano. A operação desse trecho está prevista para o ano 2000, a partir do recebimento da nova frota de trens pela CPTM.

Linha 7 – Celeste
A linha sul da CPTM, de Jurubatuba a Osasco, com uma extensão de 24,3 km encontra-se em remodelação e será convertida na futura Linha 7 – Celeste do METRÔ. Durante o ano, foram dados os primeiros passos para essa conversão.
Essa linha ligará os pólos de emprego criados mais recentemente na cidade a áreas densamente povoadas ao sul e oeste e inclui sete novas estações: Eusébio Matoso, Cidade Jardim, Vila Olímpia, Berrini, Morumbi, Granja Julieta e Socorro, as quais já somadas às existentes, dotarão a linha com um total de 15 estações.

Receitas Não tarifárias
Firmados contratos para:
Concessões de uso de áreas do sistema para instalação de cabos de fibra óptica e equipamentos destinados ao serviço de telecomunicações;
Concessão do terminal de ônibus e estacionamento da estação Santa Cruz, onde está sendo implantado um centro comercial com inauguração prevista para setembro de 2001. O Metrô espera receber, durante o prazo contratual, cerca de R$ 25 milhões a titulo de participação nos lucros, além de incorporar o edifício ao seu patrimônio;
Contrato firmado em setembro com o setor privadopara revitalização da área comercial da estação São bento;
Contrato assinado em julho para reabertura de 18 sanitários públicos pagos em nove estações (Pedro II, República, Marechal Deodoro, Barra Funda, Paraíso, Sé, Conceição, Santana e Luz.).
No ano, as receitas não tarifárias obtidas pelo Metrô totalizaram R$ 26,7 milhões.

2000
Novidades do ano 2000: Inauguradas as estações Dom Bosco, José Bonifácio e Guaianazes da futura Linha 6 – Laranja, bem como os respectivos terminais de ônibus entregues à Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM;
Obtida pelo metrô em dezembro a certificação pela Germanischer Lloyd Certification – GLC para manutenção do material rodante adequada aos requisitos da norma NBR ISO 9002;
Implantada a integração gratuita entre os sistemas da CPTM e do Metrô nas estações Brás, Luz e Barra Funda;
Em instituição pelo Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria de Transportes Metropolitanos – SMT, o sistema Metropass para pagamento de tarifas e acesso aos diferentes modais de transporte público metropolitano;
Instaladas 228 máquinas automáticas para venda de bilhetes;
Criado um serviço gratuito de Transporte com vans, a Ponte Orca (Operações Regionais de Coletivos Autônomos): Em agosto, entre a Estação Vila Madalena do Metrô e Cidade Universitária da CPTM. E em novembro, entre a estação Vila Madalena do Metrô e a Barra Funda da CPTM;
Contratado o fornecimento de cinco elevadores, 4 para a Linha 1 – Azul e 1 para a Linha 3 – Vermelha.

Evolução do Resultado Líquido de Custo/ Benefício
Para melhor avaliação do empreendimento, é apresentado também esse demonstrativo com os resultados a partir de 1994, ano em que o Metrô de São Paulo iniciou a publicação de seu balanço Social nos Relatórios da Administração anuais.
Durante esse período, o Metrô acumulou resultado liquido positivo de R$ 14,7 bilhões, compreendendo R$ 2,8 bilhões de prejuízo contábil absorvido pela empresa e R$ 17,5 bilhões referentes aos benefícios usufruídos pela comunidade local. Como no período foram aperfeiçoadas e desenvolvidas metodológicas para valoração de outros benefícios que foram sendo incorporados aos balanços sociais, o total acumulado se apresenta como bastante conservador.
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Expansão
A Linha 2 – Verde encontra-se atualmente com uma extensão de 7,0 km e possui oito estações, ligando os bairros Vila Madalena e Vila Mariana. O trecho Ana Rosa – Clinicas encontra-se em processo de complementação da sobras civis assim como o trecho Sumaré – Vila Madalena que também em processo de complementação dos sistemas. A subestação retificadora da estação Paraíso entrou em operação em junho, aumentando a confiabilidade e oferta de energia proporcionando a possibilidade de mais trens rodarem na linha nos horários de pico. Foram concluídas as obras e implantação do sistema de ventilação e saída de emergência Jaciporã em dezembro que vai melhorar o conforto aos usuários.
O trecho Ana Rosa – Sacomã com Pátio Delamare contará com 5,12 km de extensão, quatro estações, um terminal urbano e um pátio de manutenção de trens e de manobras. Durante o ano, continuaram os estudos e foi feita a escolha da melhor alternativa, contemplando a demanda, integração com a rede de transportes, meio urbano, impactos ambientais e custos de obra. Em julho, foi concluído o Relatório Ambiental.

Linha 4 – Amarela
Para sua implantação, continuaram as tratativas junto ao banco Mundial, banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD, visando a obtenção de recursos bem como a busca de parceria junto à iniciativa privada.
Com o propósito de cumprir exigências do Banco Mundial para obter financiamento para sua implantação, foi concluído o Sumário Executivo da Linha 4 – Amarela, referente ao trecho Vila Sônia – Luz, com extensão ao Pátio Vila Sônia.
Durante o ano, o Metrô obteve a prorrogação da validade da Licença Prévia na Secretaria do Meio Ambientem assegurando a viabilidade do empreendimento.

Linha 5 – Lilás
Foi dada continuidade ao projeto diretor do trecho Largo 13 – Chácara Klabin, em conjunto com a empresa SEMALY – Societé d’Economie Mixte d’Aménagement de l’Agglomération Lyonnaise, que tem convênio com o Metrô no projeto da Linha 5 – Lilás. Foram realizados estudos alternativos com dois traçados e dois métodos construtivos para cada traçado, além de uma variante, totalizando cinco alternativas. Está na fase de caracterização das alternativas com estudos e traçados, locação da estações e estacionamentos, análise operacional, definição preliminar dos métodos construtivos e custos. O Metrô será responsável pela operação da linha.

Linha 6 – Laranja
Foi entre três estações da extensão leste e incorporada à linha E da CPTM. O trecho entrou em operação em 27 de maio. Posteriormente, quando a integração centro estiver concluída, passará a constituir uma nova linha de metrô. As obras do trecho leste, financiadas pelo BNDES, obtiveram pleno desenvolvimento durante o ano, alcançando quase a totalidade da obra. Existem pendências e obras complementares, não impeditivas à operação, que dependem de recursos para sua conclusão.

Linha 7 – Celeste
Em fase de conclusão. Essa linha será convertida futuramente para Linha 7 – Celeste do Metrô.

Sistema Metropass
Constituir-se-á de um processo de pagamento de tarifas plenas e incentivadas e de acesso aos diferentes modais metropolitanos de transportes públicos de passageiros. O pagamento será feito por meio de cartões magnéticos inteligentes (smart cards), armazenados com créditos na forma de valores monetários. O sistema Metropass permitirá, adicionalmente, a utilização do cartão inteligente para pagamento de outros bens e serviços além daqueles do sistema metropolitano de transportes.

Passageiros transportados
Nesse ano, o Metrô transportou 485,6 milhões de passageiros, ou seja, 9,9 milhões de passageiros por quilômetro de linha, considerando-se apenas as entradas no sistema, resultado esse 3,4% superior ao ano anterior. Esse desempenho reflete principalmemte os efeitos das integrações gratuitas com a CPTM e do aumento da atividade econômica. Assim, o Metrô reafirma seu desempenho como um sistema com um dos melhores índices de utilização da rede no mundo.

Avaliação dos serviços
Em 2000, o metrô alcançou índice de provação de 94%, tanto por parte da população da Região metropolitana de São Paulo quanto dos usuários.
Em 1999 foi criada a ouvidoria. Esta registrou mais de 1.100 atendimentos, dos quais 92% registraram total satisfação.

2001
O Metrô já pode afirmar que fechou o ano de 2001 com a certeza de estarem consolidadas as condições necessárias para expansão da rede metroviária. O Metrô prepara-se para assumir, no segundo semestre de 2002, a operação do trecho Capão Redondo – Largo Treze da Linha 5 – Lilás. Evoluímos também significativamente na viabilidade da Linha 4 – Amarela, de fundamental importância para a estruturação de um sistema metroferroviário para São Paulo, já que estabelecerá conexão com todas as linhas de metrô e de trem metropolitano existente.

Novidades
Concretizados os primeiros passos para a implantação da Linha 4 – Amarela:

Publicado o decreto nº 46.230 em 31 de outubro, que identifica e declara de utilidade publica os imóveis necessários à sua construção;
Realizada audiência publica com apresentação do projeto em 28 de novembro;
Obtida licença de instalação junto à Secretaria do Meio Ambiente, em 19 de dezembro;
Publicado o Edital pré-Qualificação para a implantação da primeira fase do projeto, em 20 de dezembro.

Inaugurado em 19 de novembro o Shopping Metrô Santa Cruz;
Liberado para o público o Boulevard São Bento em 28 de fevereiro;
Iniciada a segunda fase de implantação do Shopping Metrô Tatuapé;
Antecipado para às 40h40 o horário de funcionamento das linhas 1 – Azul e 2 – Verde;
Em novembro, foi obtida certificação ISO 9002, atestando padrão de excelência ao processo de licitação desenvolvido e implantado;

Futuro
A extensão norte da Linha 1 – Azul, entrou em operação em 1998. Em 27 de julho, foi publicado o aviso de seleção para licitação do terminal de ônibus, a ser construído ao lado da estação Tucuruvi. Desde então, estão sendo aguardados os recursos necessários para retomada do processo, prevista para 2002.
A subestação retificadora Zuquim entrou em funcionamento pleno em agosto.

Linha 2 – Verde
Encontra-se em processo de complementação das obras civis e dos sistemas. A conclusão total está prevista para 2003.
Foi concluída a interligação entre o mezanino e o estacionamento de automóveis na Estação Ana Rosa, facilitando a transferência do transporte individual para o público.

Linha 6 – Laranja
O projeto de integração centro prevê a duplicação das vias da CPTM entre as estações Brás e Barra Funda, passando pela estação da Luz, o que viabilizará o acesso dos moradores da região leste ao centro sem precisar fazer transferência. A integração contribuirá para reduzir o excesso de passageiros na Linha 3 – Vermelha. Quando a integração centro estiver pronta, a linha E da CPTM passará a operar como Linha 6 – Laranja do metrô.

Corredor Viário Metropolitano
Retomada as obras do trecho Diadema – Brooklin, trata-se de um trecho de na região do cruzamento das avenidas Washington Luis e Profº Vicente Rao, para construção da galeria do Córrego do Cordeiro. Serão implantados, também, uma extensão correspondente da canaleta exclusiva da futura linha.sobre pneus da EMTU, no final do trecho Diadema – Brooklin, e um terminal de integração junto à Estação Berrini da futura Linha 7 – Celeste, interligando todo o sistema da EMTU à rede metroviária.

Desempenho Operacional
Nesse ano, o Metrô transportou 503,5 milhões de passageiros, considerando apenas as entradas no sistema, resultado esse 3,7% superior ao do ano anterior. A integração livre entre os sistemas CPTM e Metrô nas estações Barra Funda, Brás e Luz, facilitou o deslocamento de 155 mil usuários diariamente. A média diária de entradas na rede foi de 1.741 mil – a maior já registrada desde o inicio da operação. Esses valores representam 10,2 milhões de passageiros por quilômetro de linha, desempenho esse que posiciona o Metrô como um dos sistemas mais utilizados no mundo.

Oferta de transporte
Medidas tomadas
Antecipação para as 4h40 no horário e início da operação comercial das linhas 1 – Azul e 2 – Verde, a partir de 30 de janeiro;
Melhoria dos intervalos nos horários de pico, reduzindo-os em 2,5% na Linha 1 – Azul, 4,6% na Linha 2 – Verde e 0,9% na Linha 3 – Vermelha em relação ao ano anterior;
Transferência da frota dos novos trens para a Linha 2 – Verde, a partir de 10 de julho;
Realização da “Operação Plataforma” nos horários de maior fluxo de usuários da Linha 3 – Vermelha, ação que envolve a participação de empregados operativos das estações e do corpo de segurança, para reduzir as interferências provocadas pelos usuários na circulação dos trens e garantir a segurança no embarque e desembarque.

Demanda de passageiros no Metrô
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Bilhetes do Sistema Metroviário – Utilização 2001
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Receitas Não tarifárias
No ano, os contratos firmados entre o Metrô e empresas privadas geraram receita de R$ 25,7 milhões representando crescimento de 9,2% em relação ao ano anterior.
Em novembro, foi inaugurado o Shopping Metrô Santa Cruz. Os investimentos feitos pela iniciativa privada com a implantação do Shopping resultaram em um aumento do patrimônio do Metrô de São Paulo, no valor de R$ 43,8 milhões. A resultante receita mensal é de 27% do faturamento bruto do centro comercial, ou um valor mínimo previsto, o que for maior.

Taxa de cobertura econômica
O Metrô não só conseguiu manter o equilíbrio econômico financeiro, como apresentou uma taxa de cobertura econômica (receitas/ despesas) superior à obtida no ano anterior, passando de 103,0% para 106,4% - uma das mais elevadas entre os metrôs do mundo. Dentre outro fatores, esse resultado é fruto da continuidade da política de contenção de gastos e aumento da demanda e das receitas operacionais da empresa, tarifárias e não tarifárias. O abaixo acima ilustra a evolução da taxa de cobertura econômica nos últimos anos.Imagem

2002

Nesse na, o Metrô destacou as dificuldades econômico – financeiras do país e que atingiram o Metrô. Mesmo assim, foi possível operar mais uma linha em 2002, a Linha 5 – Lilás que será de extrema importância para a operação da futura Linha 4 – Amarela, integrada por meio da linha C da CPTM. O desafio agora é dar inicio à expansão da Linha 4 – Amarela juntamente com o prolongamento da Linha 2 – Verde da estação Ana Rosa até Imigrantes.

A Linha 5 – Lilás
A população de São Paulo ganhou uma nova linha de metrô nesse ano, a Linha 5 – Lilás. Sua primeira etapa compreende 9,4 quilômetros de linha construída, dos quais 8,4 km constituem a extensa operacional, incluindo seis estações: Capão Redondo, Campo Limpo, Vila das Belezas, Giovanni Gronchi, Santo Amaro e Largo Treze. A nova linha metroviária começou a ser operada em outubro, inicialmente das 10 às 15 horas, de segunda a sexta-feira, com cinco trens em circulação. Gradativamente, o horário de funcionamento foi ampliado, passando a operar das 7 às 16 horas, devendo adequar-se ao horário da operação comercial do Metrô em 2003. Nessa ocasião, oito trens estarão circulando todos os dias, inclusive sábados, domingos e feriados.

Linha 4 – Amarela
É prioritária a construção da Linha 4 – Amarela, uma vez que sua implantação promoverá o balanceamento da demanda da rede ao prover as conexões necessárias a outras linhas e sistemas criando efetivamente uma rede metroferroviária. Com isso aumentará a atratividade pelo transporte público e diminuirá o uso do modo individual de transporte. Ligará a Vila Sônia à Luz passando pelas regiões de Pinheiros, Avenida Paulista e Consolação. Com extensão de 12,8 km e 11 estações, será implantada em duas etapas. A primeira prevê a construção de cinco estações: Butantã, Pinheiros, Paulista, República e Luz além do pátio de estacionamento Vila Sônia. As outras estações serão construídas na segunda fase: Higienópolis, Oscar Freire, Fradique Coutinho, Faria Lima, Três Poderes e Morumbi.
Do ponto de vista da sobras civis e de sistemas, a Linha 4 – Amarela representa a oportunidade de incrementar a tecnologia existente, buscar novas técnicas e prover o uso de novos materiais, alterando conceitos construtivos e operacionais e devendo diminuir os custos de implantação.
A implantação da Linha 4 – Amarela busca resgatar uma parte do déficit de investimento em infra-estrutura e os pesados prejuízos para a população que, muitas vezes, é obrigada a utilizar modos individual e coletivo ineficientes e inseguros quando não, clandestinos.
Ao longo do ano concluiu-se o cadastramento de todos os imóveis decretados de utilidade publica para fins de desapropriação, ocupação provisória ou instituição de servidão, conforme Decreto nº 46.230, de 31 de outubro de 2001. Foram convidados os 72 primeiros proprietários de um total de 231, dando início às tratativas para uma eventual desapropriação amigável das áreas para as obras em 2003.

Desempenho Operacional
Nesse ano, o Metrô transportou 517 milhões de passageiros, apresentando um resultado de 2,8% superior ao ano anterior. Se forem consideradas as transferências entre as linhas metroviárias essa quantidade se eleva a 732 milhões de passageiros. A participação do Metrô no total de viagens realizadas durante o ano pela população da RMSP foi de 19,7%. A integração livre entre os sistemas da CPTM e Metrô mais a Ponte Orça, proporcionou facilidade de deslocamento a 175 mil usuários diariamente.

Qualidade de serviço
Foi implantado, na operação da Linha 1 – Azul, o Sistema de Gestão da Qualidade sob o escopo Planejamento, Gerenciamento e Prestação de Serviços, de acordo com a norma NBR ISO 9001:2000. Tal processo foi certificado pela Fundação Vanzolini em agosto.
O mesmo processo está previsto, nas demais linhas em operação, para 2003.

Aspectos financeiros
Captação de recursos
Expansão: Linha 4 – Amarela
Com respeito a essa linha, cujos investimentos estão orçados em US$ 1.262 milhões, a implantação da primeira fase está em prevista para ser iniciada em 2003. Para essa primeira fase, com investimentos da ordem de US$ 934 milhões, estão previstos recursos púbicos do governo do Estado e recursos da iniciativa privada. Parte dos recursos públicos serão provenientes dos bancos multilaterais internacionais, banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD e Japan Bank for International Cooperation – JBIC.
Em janeiro foi obtida a aprovação do montante de US$ 209 milhões com o BIRD para o financiamento da construção e, ao longo do ano, foram efetuadas as etapas necessárias para concretização do empreendimento. As principais consistiram na aprovação do contrato de financiamento pelo Senado Federal, na assinatura do contrato de financiamento entre o banco Mundial e o governo do Estado.e no processo de pré-qualificação internacional de consórcios para a primeira fase de implantação, finalizado em junho, com a participação de 17 consórcios.
Em março, foram concluídas as negociações do contrato de financiamento a ser obtido junto ao JBIC, também no valor de US$ 209 milhões e com igual finalidade.
Finalmente, em junho, foi assinado o contrato de financiamento entre o Governo do Estado de São Paulo e o BIRD, cuja efetividade foi obtida do referido Banco em agosto.
A publicação do edital de convocação para a apresentação das propostas técnicas e comerciais deu-se em dezembro no ano, com previsão da entrega para 2003.

Captação de recursos
Rede atual
O Metrô contou com recursos provenientes do Governo do Estado de São Paulo, do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e da própria Secretaria de Estados dos Transportes Metropolitanos – STM, através do Fundo Metropolitano de Financiamento e Investimento – FUMEFI, órgão então a ela vinculado.
Do total de R$ 348,5 milhões realizados no ano, R$ 231,3 milhões foram transferidos pelo governo do Estado de São Paulo a titulo de aumento de capital, sendo que R$ 46,6 milhões foram aplicados em projetos, equipamentos, mobiliário, pagamento de despesas judiciais de desapropriações passadas e em outros investimentos da rede atual.
Os restantes R$ 184,7 milhões foram utilizados para pagamento do serviço da divida dos contratos de financiamento firmados pelo Metrô.
Ainda do governo do Estado, foram recebidos R$ 100,0 milhões para ressarcimento de gratuidade relativa aos transporte de idosos, desempregados, portadores de deficiência física, policiais, militares no exercício de suas funções e estudantes.
O BNDES liberou R$ 11,2 milhões, que foram utilizados para serviços complementares na extensões da Linha 1 – Azul; oeste da Linha 2 – Verde e Trecho Leste Artur Alvim – Guaianazes, bem como na remodelação do CCO, com conclusão prevista para 2003, e no aumento da frota com aquisição de 11 trens, que entraram em operação plena.
Foi recebido do FUMFEI o valor de R$ 6,0 milhões, relativo ao covenio firmado para o ressarcimento das despesas com a construção do Anel Viário Metropolitano, que abrangeu a construção de Galerias do Córrego Coredeiro e Corredor de Trolebus Diadema – Brooklin.

Receitas não tarifárias
Nesse ano, a receita não tarifária dói de R$ 32,2 milhões, representando um aumento de 25,4% em relação ao ano anterior. Apenas o Shopping Metrô Santa Cruz, proporciono uma receita de R$ 748 mil, valor referente à remuneração mínima garantida. Por conta da instalação de um empreendimento desse porte, houve aumento na demanda do sistema metroviário, a média de entradas na estação Santa Cruz foi 11,8% maior em relação a 2001. Os benefícios vão além das receitas geradas. Os investimentos feitos pela empresa vencedora da licitação para viabilizar a construção do Shopping, resultaram em um aumento de R$ 43,8 milhões no patrimônio do Metrô.

Dados do Metrô de São Paulo
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____________________
Marcondes Sávio

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