Vandalismo causa prejuízos milionários nas grandes cidades
( TEM UM VIDEO DA REPORTAGEM NESTE LINK . MOSTRA O VANDALISMO NA LINHA 8 http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL ... DADES.html )
Os crimes vão desde roubo de fios, quebradeira de vagões e até parques depredados. Por que o brasileiro destrói o patrimônio que é dele mesmo?
Como entender as ações violentas dos vândalos das pessoas que têm desprezo pelo que pertence a todos? Infelizmente, a destruição do bem público aparece em todo o país, principalmente nas grandes cidades.
São perfis diferentes de pessoas que danificam o patrimônio público. Tem gente que faz por que está revoltado com alguma situação, como um ônibus que demora mais que o normal, mas tem também quadrilhas que lucram com a destruição, como guardadores de carro que arrancam a placa de aviso de que é proibido estacionar, e os ladrões de fios elétricos que vendem o cobre depois.
Um carro para em local proibido, e o homem rapidamente pega um cone de sinalização. Ele empurra para dentro, fecha a porta e vai embora. A ação é rápida, como a dos ladrões de fios de cobre que também aproveitam da escuridão de ruas e túneis para retirar tampas e cabos.
Na iluminação pública de São Paulo, R$ 350 mil são gastos por mês para repor fios roubados. Da rede da Companhia Telefônica, foram 230 quilômetros - mais da metade da distância entre Rio e São Paulo - que desapareceu nas mãos das quadrilhas.
Os bandidos também não respeitam os passageiros de trens. Muitos já ficaram parados no meio do caminho, entre casa e trabalho, enquanto a companhia corria para colocar fios novos. “Dependendo do dia, eu chego até atrasada no serviço”, contou uma jovem.
Nas estações de São Paulo, uma rotina de ataques. Em media, são sete por dia, no ano passado. São vândalos que agem sem motivo aparente.
Pode ser só um simples rabisco na janela do trem, mas se trincar o vidro, o que é comum, ameaça a segurança. “Uma das coisas que a gente mais troca é janela de trem e porta. Além de a porta estar riscada, tem um problema sério que as pessoas se apóiam na porta. Se apoiar na porta implica em desgaste prematuro de mecanismo de abertura e fechamento da porta”, explicou o presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Sérgio Avelleda.
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos gasta cerca de R$ 3 milhões com a manutenção - dinheiro que daria para comprar um vagão de trem. Menos trens rodando, parados na oficina, é mais tempo de espera para os passageiros. “Todo mundo paga, mas quem trabalha é o prejudicado. É o mais fraco”, reclamou um senhor.
“Você espera que jovens em grupo façam mais algazarra e mais bagunça. Um quer se mostrar para o outro. Em determinados espaços, se não estiverem muito bem regulados e se as normas que norteiam o uso daquele espaço não forem aplicadas por alguém que tenha autoridade, eles vão aprontar”, afirmou a coordenadora adjunta do Núcleo de Estudos da Violência da USP, Nancy Cárdia.
Outro problema é o roubo de placas. A região comercial da Rua 25 de Marco no Centro de São Paulo é um alvo conhecido dos ladrões. Em um poste, por exemplo, havia uma sinalização. “Sem placa, não dá para multar. Então, aqui fica livre”, disse um senhor.
E como esperar pelo ônibus, onde praticamente só ficou a placa de pé? “As telhas estão todas quebradas aqui. A gente toma muita chuva”, contou uma jovem.
“Tem o risco de cair qualquer coisa na nossa cabeça aqui. É um risco à nossa segurança”, alertou um rapaz.
“Ao todo, 20% dos abrigos instalados em São Paulo sofrem algum tipo de vandalismo. Dá em torno de 2,5 mil abrigos”, apontou o gerente de manutenção da SPTRANS, Rogério Bichoff.
Em dia de jogo de futebol, diz o gerente de manutenção, é dia de mais prejuízo. “Infelizmente, ninguém foi preso por causa disso”, lamentou Rogério Bichoff.
Para tentar revolver o problema do roubo de fios elétricos, as prefeituras gastam mais com instalações subterrâneas. Para evitar as pixações, já existem tintas especiais que impermeabilizam as paredes de prédios, pontes e viadutos, mas o ideal mesmo seria que as pessoas que estragam o bem público se conscientizassem que provocam um mal a todos, inclusive a elas.
Cenas assustadoras na Ponte Rio-Niterói
O vandalismo no transporte público muitas vezes representa uma ameaça à vida. Passageiros pendurados em janelas, no teto de um ônibus. Tudo isso aconteceu ontem em alta velocidade, em uma das principais vias de acesso ao Rio de Janeiro, na Ponte Rio-Niterói.
Veja, em vídeo, as imagens assustadoras por onde transitam milhares de carros e ônibus, todos os dias.
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[Notícia] Vandalismo na CPTM e em São Paulo
Moderador: Lipe Andreense
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Re: [Notícia] Vandalismo na CPTM e em São Paulo
Vi ontem no jornal essa matéria. Muitas imagens dos Fepasões, o presidente da CPTM falava nela.
Triste o país em que o povo enxerga o que é de todos com não sendo de ninguém...
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Re: [Notícia] Vandalismo na CPTM e em São Paulo
O que e mais barato,consertar o que os vandalos, destroem (inclusive a imagem da empresa) ou aumentar o efetivo da policia ferroviaria
O mesmo passageiro que entra no trem, é o mesmos que desçe nas proximas estaçoes
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Re: [Notícia] Vandalismo na CPTM e em São Paulo
Desculpe pelo radicalismo, mais o que eles(vândalos) merecem é cadeia, cadeia, chibata,
MFPC o mundo gira, a MFPC continua.
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