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Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga
Moderador: cataclism2
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Autor do tópico - MODERADOR - CARGAS
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- Registrado em: 05 Jun 2008, 13:25
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Transnordestina esbarra na burocracia
www.revistaferroviaria.com.br
===============
:evil: :evil: :evil:
Transnordestina esbarra na burocracia
30/07/2008 - Diário do Nordeste
Passados dois anos da visita ao município de Missão Velha, no Cariri, onde celebrou o início das obras da Ferrovia Transnordestina, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá de rever os planos de dar, em breve, um passeio no trem, conforme anunciado há cinco meses, quando esteve em Fortaleza. Envolto na burocracia do Ministério dos Transportes, o edital de licitação para contratação da empresa que irá realizar os trabalhos de topografia e de engenharia de avaliação do custo de desapropriação da área, onde serão assentados os trilhos no Ceará, sequer foi assinado.
´Esse edital é peça essencial para que o convênio (no valor de R$ 16,3 milhões, que irão pagar os serviços e custear as desapropriações no Ceará) seja assinado entre o governo Estadual e o Dnit´, destacou a engenheira da Secretaria Estadual de Infra-estrutura (Seinfra), Lucilene Almeida.
No Estado, a Ferrovia Transnordestina irá interligar o município de Missão Velha ao Porto do Pecém, numa extensão de 427 quilômetros, divididos em três trechos. Um trecho de 188 Km, entre Missão Velha e Acopiara, outro com 177 K m, de Acopiara a Quixadá e o último, com 162, ligando a terra dos monólitos ao Pecém, em São Gonçalo do Amarante.
Segundo Lucilene Almeida, o edital já foi alterado por duas vezes pela Seinfra, por exigência do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) e ontem, foi novamente reenviado ao Dnit para análise. Conforme disse, o convênio para o pagamento dos serviços e desapropriações reúne R$ 14,8 milhões do Ministério dos Transportes e contrapartida de R$ 1,48 milhão do governo estadual, totalizando R$ 16,3 milhões.
Pela estimativa da engenheira, cerca de 10% desse montante serão destinados para pagar os serviços de avaliação, e o restante, para custear as desapropriações. Para o secretário adjunto da Seinfra, Otacílio Borges Filho, ´as desapropriações não serão problemas nas áreas rurais, mas as dificuldades serão maiores à medida em que se aproximam do Pecém´.
Só em 2009
Ambos avaliam que, ´num prazo bem otimista´, as obras de construção da ferrovia só deverão ser efetivadas no início de 2009. Após aprovação do edital, há um intervalo de, pelo menos, 30 dias para abertura do processo licitatório para a avaliação dos preços dos imóveis a serem desapropriados. Em geral, explica Borges Filho, um processo licitatório normal nunca leva menos de 60 dias para ser concluído, isso quando tudo transcorre normalmente, sem aposições de recursos por parte de alguma concorrente.
A redação de um novo edital e uma nova licitação, acrescenta Lucilene Almeida, será ainda necessária para fazer as desapropriações. ´Acredito que só em 2009, poderemos começar os serviços de desapropriação´, sinaliza a engenheira.
Sem dormentes
Até o momento, o único trecho em obras é o de Missão Velha (CE) a Salgueiro (PE), com extensão de 96 quilômetros, dos quais apenas 20 foram concluídos. Nenhum dormente, porém, foi colocado. Com 1.860 Km de extensão total a Ferrovia Transnordestina foi idealizada pelo Barão de Mauá, ainda no período do Império, no Século XIX.
CFN altera razão social - empresa ainda espera recursos e licenças
Uma novidade, ainda desconhecida por técnicos da Seinfra e do próprio Dnit no Ceará, poderá atrasar ainda mais a continuidade das obras da Ferrovia Transnordestina. A razão social da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) mudou para Transnordestina Logística, o que poderá exigir alteração em todos os convênios relativos à obra.
´Ainda não sabia da alteração do nome da CFN´, respondeu ontem, a engenheira da Seinfra, Lucilene Almeida. ´Mudou?, eu não sabia!´, exclamou o superintendente do Dnit, no Ceará, José Guedes. Para ele, porém, ´o departamento jurídico da empresa irá resolver isso (mudança nos contratos) rápido´. ´A CFN não existe mais, o nome da ferrovia agora é Transnordestina Logística´, confirma a assessoria de Comunicação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), acionista da extinta CFN, ´como forma de unificar o nome da malha em todo o território nacional´.
A assessoria confirma também, que ´não assentaremos trilhos por enquanto, somente quando houver frentes suficientes para isto e que ´o cronograma está aguardando recursos e licenças ambientais´.
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Transnordestina esbarra na burocracia
30/07/2008 - Diário do Nordeste
Passados dois anos da visita ao município de Missão Velha, no Cariri, onde celebrou o início das obras da Ferrovia Transnordestina, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá de rever os planos de dar, em breve, um passeio no trem, conforme anunciado há cinco meses, quando esteve em Fortaleza. Envolto na burocracia do Ministério dos Transportes, o edital de licitação para contratação da empresa que irá realizar os trabalhos de topografia e de engenharia de avaliação do custo de desapropriação da área, onde serão assentados os trilhos no Ceará, sequer foi assinado.
´Esse edital é peça essencial para que o convênio (no valor de R$ 16,3 milhões, que irão pagar os serviços e custear as desapropriações no Ceará) seja assinado entre o governo Estadual e o Dnit´, destacou a engenheira da Secretaria Estadual de Infra-estrutura (Seinfra), Lucilene Almeida.
No Estado, a Ferrovia Transnordestina irá interligar o município de Missão Velha ao Porto do Pecém, numa extensão de 427 quilômetros, divididos em três trechos. Um trecho de 188 Km, entre Missão Velha e Acopiara, outro com 177 K m, de Acopiara a Quixadá e o último, com 162, ligando a terra dos monólitos ao Pecém, em São Gonçalo do Amarante.
Segundo Lucilene Almeida, o edital já foi alterado por duas vezes pela Seinfra, por exigência do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) e ontem, foi novamente reenviado ao Dnit para análise. Conforme disse, o convênio para o pagamento dos serviços e desapropriações reúne R$ 14,8 milhões do Ministério dos Transportes e contrapartida de R$ 1,48 milhão do governo estadual, totalizando R$ 16,3 milhões.
Pela estimativa da engenheira, cerca de 10% desse montante serão destinados para pagar os serviços de avaliação, e o restante, para custear as desapropriações. Para o secretário adjunto da Seinfra, Otacílio Borges Filho, ´as desapropriações não serão problemas nas áreas rurais, mas as dificuldades serão maiores à medida em que se aproximam do Pecém´.
Só em 2009
Ambos avaliam que, ´num prazo bem otimista´, as obras de construção da ferrovia só deverão ser efetivadas no início de 2009. Após aprovação do edital, há um intervalo de, pelo menos, 30 dias para abertura do processo licitatório para a avaliação dos preços dos imóveis a serem desapropriados. Em geral, explica Borges Filho, um processo licitatório normal nunca leva menos de 60 dias para ser concluído, isso quando tudo transcorre normalmente, sem aposições de recursos por parte de alguma concorrente.
A redação de um novo edital e uma nova licitação, acrescenta Lucilene Almeida, será ainda necessária para fazer as desapropriações. ´Acredito que só em 2009, poderemos começar os serviços de desapropriação´, sinaliza a engenheira.
Sem dormentes
Até o momento, o único trecho em obras é o de Missão Velha (CE) a Salgueiro (PE), com extensão de 96 quilômetros, dos quais apenas 20 foram concluídos. Nenhum dormente, porém, foi colocado. Com 1.860 Km de extensão total a Ferrovia Transnordestina foi idealizada pelo Barão de Mauá, ainda no período do Império, no Século XIX.
CFN altera razão social - empresa ainda espera recursos e licenças
Uma novidade, ainda desconhecida por técnicos da Seinfra e do próprio Dnit no Ceará, poderá atrasar ainda mais a continuidade das obras da Ferrovia Transnordestina. A razão social da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) mudou para Transnordestina Logística, o que poderá exigir alteração em todos os convênios relativos à obra.
´Ainda não sabia da alteração do nome da CFN´, respondeu ontem, a engenheira da Seinfra, Lucilene Almeida. ´Mudou?, eu não sabia!´, exclamou o superintendente do Dnit, no Ceará, José Guedes. Para ele, porém, ´o departamento jurídico da empresa irá resolver isso (mudança nos contratos) rápido´. ´A CFN não existe mais, o nome da ferrovia agora é Transnordestina Logística´, confirma a assessoria de Comunicação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), acionista da extinta CFN, ´como forma de unificar o nome da malha em todo o território nacional´.
A assessoria confirma também, que ´não assentaremos trilhos por enquanto, somente quando houver frentes suficientes para isto e que ´o cronograma está aguardando recursos e licenças ambientais´.
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Eike promete à Anglo pagar prejuízos
Mazááááá, guri bão!
Quem pode, pode!
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Eike promete à Anglo pagar prejuízos
29/07/2008 - O Globo
A MMX, companhia de mineração do grupo EBX, do empresário Eike Batista, informou ontem que o acordo de venda dos ativos da IronX para a britânica Anglo American está mantido, e a expectativa é que o negócio seja concluído em 5 de agosto. A IronX controla o projeto de minério de ferro MinasRio e o sistema de minério de ferro Amapá. Segundo fato relevante divulgado ao mercado, a Anglo aceitou os termos e condições do contrato, depois que Eike se comprometeu a pagar do próprio bolso eventuais prejuízos decorrentes da Operação Toque de Midas, da Polícia Federal (PF).
Desencadeada em 11 de julho, a investigação da PF levantou suspeitas de irregularidades no processo de licitação da concessão da estrada de ferro Amapá, vencida pela MMX. Entre os mais de dez mandados de busca e apreensão, dois foram na casa de Eike e na sede da MMX, no Rio e no Amapá. A empresa nega ter cometido qualquer irregularidade nas ações ligadas à licitação.
“Em relação ao processo de investigação em andamento, Eike Batista ofereceu uma indenização pessoal, a qual não gerará qualquer obrigação adicional para a MMX, que cobrirá qualquer prejuízo eventual que possa vir a ser incorrido pela Anglo American com resultado da referida investigação”, diz a nota da empresa, assinada pelo diretor financeiro, Nelson Guitti Guimarães.
O valor total da venda para a Anglo American, incluindo a oferta para os acionistas minoritários, é de US$ 5,5 bilhões. Dessa quantia, Eike ficará com US$ 3,4 bilhões.
Em teleconferência com analistas, o empresário tentou minimizar os efeitos da Operação Toque de Midas. Segundo ele, questionamentos de licenças são comuns no Brasil: — Estamos presentes em muitos estados brasileiros, é um processo saudável e regular.
Ações de empresas sobem até 27% em estréia na Bolsa
Perguntado por um analista sobre a possibilidade de surgimento de novas notícias desse tipo, Eike disse que tudo é possível em uma empresa de grande porte.
— Sim, somos muito grandes, estaremos sempre na mídia — respondeu, acrescentando que a transparência no relacionamento com os investidores se tornou a marca da companhia.
Eike afirmou ainda que, mesmo se a MMX perder a concessão, a estrada de ferro no Amapá não irá desaparecer.
Nesse cenário, a ferrovia teria de ser administrada por algum outro concessionário, permitindo, assim, o escoamento da produção da empresa. Ele disse que esse concessionário precisaria estar disposto a aceitar uma taxa de retorno anual de 8% a 10%.
O anúncio fez disparar as ações da IronX e LLX Logística, criadas a partir da cisão parcial da MMX, que estrearam ontem no Novo Mercado da Bovespa. Elas subiram 27,2%, para R$ 26,61, e 23,11%, para R$ 4,90, respectivamente.
Em fevereiro, Eike fizera uma operação do próprio bolso: transferiu suas ações em duas empresas para a MPX, que, assim, ficou com o controle total do Porto de Açu, no Rio de Janeiro, e da usina termelétrica de Castilla, no Chile.
Quem pode, pode!
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Eike promete à Anglo pagar prejuízos
29/07/2008 - O Globo
A MMX, companhia de mineração do grupo EBX, do empresário Eike Batista, informou ontem que o acordo de venda dos ativos da IronX para a britânica Anglo American está mantido, e a expectativa é que o negócio seja concluído em 5 de agosto. A IronX controla o projeto de minério de ferro MinasRio e o sistema de minério de ferro Amapá. Segundo fato relevante divulgado ao mercado, a Anglo aceitou os termos e condições do contrato, depois que Eike se comprometeu a pagar do próprio bolso eventuais prejuízos decorrentes da Operação Toque de Midas, da Polícia Federal (PF).
Desencadeada em 11 de julho, a investigação da PF levantou suspeitas de irregularidades no processo de licitação da concessão da estrada de ferro Amapá, vencida pela MMX. Entre os mais de dez mandados de busca e apreensão, dois foram na casa de Eike e na sede da MMX, no Rio e no Amapá. A empresa nega ter cometido qualquer irregularidade nas ações ligadas à licitação.
“Em relação ao processo de investigação em andamento, Eike Batista ofereceu uma indenização pessoal, a qual não gerará qualquer obrigação adicional para a MMX, que cobrirá qualquer prejuízo eventual que possa vir a ser incorrido pela Anglo American com resultado da referida investigação”, diz a nota da empresa, assinada pelo diretor financeiro, Nelson Guitti Guimarães.
O valor total da venda para a Anglo American, incluindo a oferta para os acionistas minoritários, é de US$ 5,5 bilhões. Dessa quantia, Eike ficará com US$ 3,4 bilhões.
Em teleconferência com analistas, o empresário tentou minimizar os efeitos da Operação Toque de Midas. Segundo ele, questionamentos de licenças são comuns no Brasil: — Estamos presentes em muitos estados brasileiros, é um processo saudável e regular.
Ações de empresas sobem até 27% em estréia na Bolsa
Perguntado por um analista sobre a possibilidade de surgimento de novas notícias desse tipo, Eike disse que tudo é possível em uma empresa de grande porte.
— Sim, somos muito grandes, estaremos sempre na mídia — respondeu, acrescentando que a transparência no relacionamento com os investidores se tornou a marca da companhia.
Eike afirmou ainda que, mesmo se a MMX perder a concessão, a estrada de ferro no Amapá não irá desaparecer.
Nesse cenário, a ferrovia teria de ser administrada por algum outro concessionário, permitindo, assim, o escoamento da produção da empresa. Ele disse que esse concessionário precisaria estar disposto a aceitar uma taxa de retorno anual de 8% a 10%.
O anúncio fez disparar as ações da IronX e LLX Logística, criadas a partir da cisão parcial da MMX, que estrearam ontem no Novo Mercado da Bovespa. Elas subiram 27,2%, para R$ 26,61, e 23,11%, para R$ 4,90, respectivamente.
Em fevereiro, Eike fizera uma operação do próprio bolso: transferiu suas ações em duas empresas para a MPX, que, assim, ficou com o controle total do Porto de Açu, no Rio de Janeiro, e da usina termelétrica de Castilla, no Chile.
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IPAT apresentará trabalho para Ferrovia Tereza Cristina
fonte: www.ftc.com.br
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IPAT fará trabalho pioneiro no Brasil para Ferrovia Tereza Cristina
01/08/2008
O IPAT (Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas) da Unesc fará um trabalho pioneiro no Brasil para a Ferrovia Tereza Cristina. Serão mapeados e feitas imagens aéreas (ortofotos) de toda a extensão da ferrovia, numa dimensão de 1,5 quilometros de cada lado dos ramais, totalizando 582 quilometros quadrados. A assinatura do contrato de prestação de serviços aconteceu, no último dia 24, no gabinete do reitor Antonio Milioli Filho e contou com as presenças do diretor presidente da FTC, Benony Schmitz Filho, e do gerente comercial, Carlos Augusto Menezes. Técnicos da Unesc diretamente envolvidos também participaram. O projeto será finalizado até 24 de maio de 2009.
O projeto
Durante os próximos dez meses, cinco técnicos da Unesc irão percorrer, conhecer e registrar, em programas digitais e cartas, todo o território por onde passam os ramais dos trens da Ferrovia Tereza Cristina. Serão registrados todos os acessos e estradas, a rede hidrográfica (rios, lagoas e açudes), relevo dos terrenos (altitude com relação ao nível do mar) e uso do solo (áreas ocupadas por cidades e agricultura, ocupações irregulares, áreas de vegetação nativa ou reflorestamento, áreas degradadas). O projeto incluirá os municípios de Siderópolis, Nova Veneza, Criciúma, Cocal do Sul, Morro da Fumaça, Sangão, Jaguaruna, Treze de Maio, Tubarão, Capivari de Baixo e Imbituba e será coordenado pelo engenheiro Fabiano Luiz Neris, gerente de Projetos do Ipat.
Importância
Segundo o Diretor Presidente da FTC, Benony Schmitz Filho, todo o patrimônio da ferrovia foi passado para o DNIT. Todas as melhorias e modernizações feitas no Sul, servirão de base para o governo federal e poderão ser feitas em qualquer outro estado brasileiro. Para o reitor, o contrato feito pelo IPAT com a FTC reforça a missão da Unesc, "de continuar servindo à comunidade, em SC ou em qualquer outro lugar do país".
Fonte: Unesc
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IPAT fará trabalho pioneiro no Brasil para Ferrovia Tereza Cristina
01/08/2008
O IPAT (Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas) da Unesc fará um trabalho pioneiro no Brasil para a Ferrovia Tereza Cristina. Serão mapeados e feitas imagens aéreas (ortofotos) de toda a extensão da ferrovia, numa dimensão de 1,5 quilometros de cada lado dos ramais, totalizando 582 quilometros quadrados. A assinatura do contrato de prestação de serviços aconteceu, no último dia 24, no gabinete do reitor Antonio Milioli Filho e contou com as presenças do diretor presidente da FTC, Benony Schmitz Filho, e do gerente comercial, Carlos Augusto Menezes. Técnicos da Unesc diretamente envolvidos também participaram. O projeto será finalizado até 24 de maio de 2009.
O projeto
Durante os próximos dez meses, cinco técnicos da Unesc irão percorrer, conhecer e registrar, em programas digitais e cartas, todo o território por onde passam os ramais dos trens da Ferrovia Tereza Cristina. Serão registrados todos os acessos e estradas, a rede hidrográfica (rios, lagoas e açudes), relevo dos terrenos (altitude com relação ao nível do mar) e uso do solo (áreas ocupadas por cidades e agricultura, ocupações irregulares, áreas de vegetação nativa ou reflorestamento, áreas degradadas). O projeto incluirá os municípios de Siderópolis, Nova Veneza, Criciúma, Cocal do Sul, Morro da Fumaça, Sangão, Jaguaruna, Treze de Maio, Tubarão, Capivari de Baixo e Imbituba e será coordenado pelo engenheiro Fabiano Luiz Neris, gerente de Projetos do Ipat.
Importância
Segundo o Diretor Presidente da FTC, Benony Schmitz Filho, todo o patrimônio da ferrovia foi passado para o DNIT. Todas as melhorias e modernizações feitas no Sul, servirão de base para o governo federal e poderão ser feitas em qualquer outro estado brasileiro. Para o reitor, o contrato feito pelo IPAT com a FTC reforça a missão da Unesc, "de continuar servindo à comunidade, em SC ou em qualquer outro lugar do país".
Fonte: Unesc
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CFN quer devolver ferrovia ao Governo
www.revistaferroviaria.com.br
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CFN quer devolver ferrovia ao Governo
05/08/2008 - Jornal do Commercio (PE)
A Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) quer devolver ao governo federal a linha férrea Tronco Centro de Pernambuco, que se estende do Recife até Salgueiro. O trecho, com extensão de 594 quilômetros, foi arrendado à companhia em 1998, na privatização da Malha Nordeste. O Blog de Jamildo publicou ontem a informação de que a presidência da CFN oficializou a solicitação no mês passado, por meio de uma carta assinada pelo presidente da companhia.
Procurada pela reportagem do Jornal do Commercio, CFN informou - por meio de sua assessoria de comunicação - que está tentando fazer uma substituição da linha férrea Recife-Salgueiro, pelo trecho da Transnordestina de Suape a Salgueiro. “Como a Transnordestina irá substituir esta ferrovia, de características impróprias para o transporte de carga e com alto índice de furto de trilhos, dormentes e fixações, estamos consultando a ANTT e Dnit sobre a possibilidade da substituição, já que entregaremos para a União um ativo de muito maior valor (uma ferrovia nova)”, argumenta.
O diretor de infra-estrutura ferroviária do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit), Rômulo do Carmo Ferreira Neto, diz que não recebeu oficialmente qualquer consulta sobre a substituição dos dois trechos. “Quando for concluído o trecho Suape-Salgueiro e a outra linha (Recife-Salgueiro) for desativada, o governo federal deverá fazer um encontro de contas com a CFN. A idéia é verificar eventuais danos e prejuízos à União. Se isso ocorrer, será cobrado da empresa”, ressalta.
Na última inspeção realizada na Linha Tronco Centro foi apontado um alto grau de sucateamento da malha. A estimativa é que pelo menos 100 quilômetros de trilhos tenham sido roubados. Em 1998, a CFN recebeu a ferrovia em perfeitas condições e deveria devolver o trecho em igual situação.
No governo de Pernambuco circula a informação de que o Estado poderá reivindicar a utilização de parte da linha Tronco Centro para a implantação de um sistema de transporte ou até de turismo, aproveitando o trecho do Recife até Pesqueira. Na avaliação do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho, a CFN não precisa mais do trecho Recife-Salgueiro e não quer ser responsável por uma linha férrea sem uso e que vem sofrendo depredações.
Transnordestina - Bezerra Coelho adianta que a Agência Pernambucana de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH) está em fase final de análise para a liberação das licenças ambientais que permitirão o início das obras pelo lado de Pernambuco. Pelos cálculos do Dnit, a expectativa é que os trabalhos no trecho Missão Velha (CE)-Salgueiro comecem entre o final de agosto e o início de setembro. “Já o trecho maio, ligando Eliseu Martins (PI) a Suape deve ser concluído em julho de 2010”, acredita Rômulo Ferreira Neto, do Dnit.
Com investimento estimado em R$ 4,5 bilhões, uma das questões que está esquentando as discussões entre a CFN e o governo federal é a liberação de recursos para as obras. A empresa reclama que até agora a Sudene não desembolsou os recursos do FNDE.
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CFN quer devolver ferrovia ao Governo
05/08/2008 - Jornal do Commercio (PE)
A Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) quer devolver ao governo federal a linha férrea Tronco Centro de Pernambuco, que se estende do Recife até Salgueiro. O trecho, com extensão de 594 quilômetros, foi arrendado à companhia em 1998, na privatização da Malha Nordeste. O Blog de Jamildo publicou ontem a informação de que a presidência da CFN oficializou a solicitação no mês passado, por meio de uma carta assinada pelo presidente da companhia.
Procurada pela reportagem do Jornal do Commercio, CFN informou - por meio de sua assessoria de comunicação - que está tentando fazer uma substituição da linha férrea Recife-Salgueiro, pelo trecho da Transnordestina de Suape a Salgueiro. “Como a Transnordestina irá substituir esta ferrovia, de características impróprias para o transporte de carga e com alto índice de furto de trilhos, dormentes e fixações, estamos consultando a ANTT e Dnit sobre a possibilidade da substituição, já que entregaremos para a União um ativo de muito maior valor (uma ferrovia nova)”, argumenta.
O diretor de infra-estrutura ferroviária do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit), Rômulo do Carmo Ferreira Neto, diz que não recebeu oficialmente qualquer consulta sobre a substituição dos dois trechos. “Quando for concluído o trecho Suape-Salgueiro e a outra linha (Recife-Salgueiro) for desativada, o governo federal deverá fazer um encontro de contas com a CFN. A idéia é verificar eventuais danos e prejuízos à União. Se isso ocorrer, será cobrado da empresa”, ressalta.
Na última inspeção realizada na Linha Tronco Centro foi apontado um alto grau de sucateamento da malha. A estimativa é que pelo menos 100 quilômetros de trilhos tenham sido roubados. Em 1998, a CFN recebeu a ferrovia em perfeitas condições e deveria devolver o trecho em igual situação.
No governo de Pernambuco circula a informação de que o Estado poderá reivindicar a utilização de parte da linha Tronco Centro para a implantação de um sistema de transporte ou até de turismo, aproveitando o trecho do Recife até Pesqueira. Na avaliação do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho, a CFN não precisa mais do trecho Recife-Salgueiro e não quer ser responsável por uma linha férrea sem uso e que vem sofrendo depredações.
Transnordestina - Bezerra Coelho adianta que a Agência Pernambucana de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH) está em fase final de análise para a liberação das licenças ambientais que permitirão o início das obras pelo lado de Pernambuco. Pelos cálculos do Dnit, a expectativa é que os trabalhos no trecho Missão Velha (CE)-Salgueiro comecem entre o final de agosto e o início de setembro. “Já o trecho maio, ligando Eliseu Martins (PI) a Suape deve ser concluído em julho de 2010”, acredita Rômulo Ferreira Neto, do Dnit.
Com investimento estimado em R$ 4,5 bilhões, uma das questões que está esquentando as discussões entre a CFN e o governo federal é a liberação de recursos para as obras. A empresa reclama que até agora a Sudene não desembolsou os recursos do FNDE.
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Governo do MS e Votorantim discutem ferrovia
www.revistaferroviaria.com.br
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\o/ \o/ !
Governo do MS e Votorantim discutem ferrovia
05/08/2008 - Jornal Dia Dia
O governador André Puccinelli discutiu hoje (5) com executivos da VCP – Votorantim Celulose e Papel - as últimas medidas necessárias para implantação do contorno ferroviário e do ramal privado para atender a fábrica de celulose que está sendo construída em Três Lagoas. O ramal de 22 quilômetros - projeto privado da VCP - deve começar a ser construído em setembro. Paralelamente, Puccinelli lidera um esforço para liberação junto ao governo federal dos recursos para implantação do novo traçado da antiga linha férrea, que vai desviar a ferrovia da área central. É a esse novo contorno ferroviário que vai se ligar o ramal da fábrica, formando um corredor de escoamento da produção até o porto de Santos (SP).
O governador informou aos empresários que acredita na homologação do projeto ainda nesta semana, o que garantiria a reserva orçamentária junto ao Ministério do Planejamento e, em seguida, o empenho dos recursos. “Já conversamos com o ministro Paulo Bernardo [Planejamento] e devemos voltar a falar. Assim que homologar, o Dnit recebe a provisão orçamentária”, explicou André, que também deverá tratar da agilidade do projeto em reunião com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes, Luiz Antonio Pagot.
Situação atual e próximos passos
A obra do contorno ferroviário já passou por audiência pública. Atualmente, o Projeto Básico e Executivo está em processo de analise e aprovação pelo Dnit. O Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) estão sob análise do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). Os próximos passos incluem a assinatura de convênio entre os governos federal e estadual para construção da obra, a aprovação e abertura de licitação pelo Dnit e a emissão de Licença de Instalação pelo Imasul.
De acordo com o secretário Carlos Alberto de Menezes (Meio Ambiente, Cidades, Planejamento, Ciência e Tecnologia), o trabalho que cabe à secretaria está sendo feito de forma ágil. Atualmente, 61 projetos ambientais da VCP estão sendo processados e devem receber liberação nesta semana. Outros 29 estão na fase de vistoria pelos técnicos da Semac.
Ramal VCP
A construção do ramal para ligar a fábrica ao novo contorno deve começar em setembro e ser concluída em fevereiro de 2009, segundo informou ao governador o diretor-presidente da VCP, José Luciano Penido. “Na semana que vem, vamos anunciar a empresa selecionada para executar a obra”, disse. Os 22 quilômetros de trilhos começam no complexo industrial e seguem margeando a MS-395 (Três Lagoas-Brasilândia) até se interligarem ao contorno ferroviário que será implantado ao redor da cidade de Três Lagoas.
Assim que obtiver da Semac a Licença Prévia, a empresa vai agilizar o atendimento de todas as determinações para, em seguida, conseguir a Licença de Instalação.
A reunião entre o governador e a VCP contou com as presenças dos diretores da empresa, Francisco Fernando Valério (Técnico e de Crescimenteo), Carlos Roberto Paiva Monteiro (Engenharia), Roberto Bento Vidal (Logística Integrada) e Valdir Roque (Finanças e Relação com Investidores); da prefeita Simone Tebet e dos secretários Tereza Cristina Dias (Produção, Indústria, Comércio e Turismo) e Mario Sérgio Lorenzetto (Fazenda).
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Governo do MS e Votorantim discutem ferrovia
05/08/2008 - Jornal Dia Dia
O governador André Puccinelli discutiu hoje (5) com executivos da VCP – Votorantim Celulose e Papel - as últimas medidas necessárias para implantação do contorno ferroviário e do ramal privado para atender a fábrica de celulose que está sendo construída em Três Lagoas. O ramal de 22 quilômetros - projeto privado da VCP - deve começar a ser construído em setembro. Paralelamente, Puccinelli lidera um esforço para liberação junto ao governo federal dos recursos para implantação do novo traçado da antiga linha férrea, que vai desviar a ferrovia da área central. É a esse novo contorno ferroviário que vai se ligar o ramal da fábrica, formando um corredor de escoamento da produção até o porto de Santos (SP).
O governador informou aos empresários que acredita na homologação do projeto ainda nesta semana, o que garantiria a reserva orçamentária junto ao Ministério do Planejamento e, em seguida, o empenho dos recursos. “Já conversamos com o ministro Paulo Bernardo [Planejamento] e devemos voltar a falar. Assim que homologar, o Dnit recebe a provisão orçamentária”, explicou André, que também deverá tratar da agilidade do projeto em reunião com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes, Luiz Antonio Pagot.
Situação atual e próximos passos
A obra do contorno ferroviário já passou por audiência pública. Atualmente, o Projeto Básico e Executivo está em processo de analise e aprovação pelo Dnit. O Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) estão sob análise do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). Os próximos passos incluem a assinatura de convênio entre os governos federal e estadual para construção da obra, a aprovação e abertura de licitação pelo Dnit e a emissão de Licença de Instalação pelo Imasul.
De acordo com o secretário Carlos Alberto de Menezes (Meio Ambiente, Cidades, Planejamento, Ciência e Tecnologia), o trabalho que cabe à secretaria está sendo feito de forma ágil. Atualmente, 61 projetos ambientais da VCP estão sendo processados e devem receber liberação nesta semana. Outros 29 estão na fase de vistoria pelos técnicos da Semac.
Ramal VCP
A construção do ramal para ligar a fábrica ao novo contorno deve começar em setembro e ser concluída em fevereiro de 2009, segundo informou ao governador o diretor-presidente da VCP, José Luciano Penido. “Na semana que vem, vamos anunciar a empresa selecionada para executar a obra”, disse. Os 22 quilômetros de trilhos começam no complexo industrial e seguem margeando a MS-395 (Três Lagoas-Brasilândia) até se interligarem ao contorno ferroviário que será implantado ao redor da cidade de Três Lagoas.
Assim que obtiver da Semac a Licença Prévia, a empresa vai agilizar o atendimento de todas as determinações para, em seguida, conseguir a Licença de Instalação.
A reunião entre o governador e a VCP contou com as presenças dos diretores da empresa, Francisco Fernando Valério (Técnico e de Crescimenteo), Carlos Roberto Paiva Monteiro (Engenharia), Roberto Bento Vidal (Logística Integrada) e Valdir Roque (Finanças e Relação com Investidores); da prefeita Simone Tebet e dos secretários Tereza Cristina Dias (Produção, Indústria, Comércio e Turismo) e Mario Sérgio Lorenzetto (Fazenda).
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Ferroviários da ALL ameaçam entrar em greve
:evil: :evil: :evil:
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Ferroviários da ALL ameaçam entrar em greve
07/08/2008 - Campo Grande News (MS)
Os 400 ferroviários que trabalham para a ALL (América Latina Logística) na ferrovia Novoeste, que liga Corumbá (MS) a Bauru (SP) podem parar por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira, dia 12 de agosto, caso não haja acordo entre a categoria e a holding.
A paralisação estava prevista para iniciar às 6 horas desta quarta-feira mas, segundo o coordenador regional do Sindicato dos Ferroviários, Roberto Teixeira, a ALL pediu uma nova oportunidade de negociação, no dia 11.
Sempre nos pautamos por esgotar as negociações. Mas se a empresa não assumir nenhum compromisso de respeitar a Lei na segunda-feira vamos parar por tempo indeterminado, adianta Teixeira.
Segundo ele, a ALL vem descumprindo termos da convenção coletiva, no que diz respeito ao reajuste salarial e a própria CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Segundo ele, a empresa oferece reajuste de 5,16%, que seria bem aceito se não houvesse as outras questões.
Uma delas é o não cumprimento do descanso de 11 horas interjornada. As folgas, segundo ele, também não são respeitadas. Tem trabalhador que só tira folga no 12º dia. A empresa já foi multada, mas está apostando na impunidade, afirma Teixeira. A reportagem do Campo Grande News procurou a assessoria de imprensa da ALL, mas ainda não obteve retorno.
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Ferroviários da ALL ameaçam entrar em greve
07/08/2008 - Campo Grande News (MS)
Os 400 ferroviários que trabalham para a ALL (América Latina Logística) na ferrovia Novoeste, que liga Corumbá (MS) a Bauru (SP) podem parar por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira, dia 12 de agosto, caso não haja acordo entre a categoria e a holding.
A paralisação estava prevista para iniciar às 6 horas desta quarta-feira mas, segundo o coordenador regional do Sindicato dos Ferroviários, Roberto Teixeira, a ALL pediu uma nova oportunidade de negociação, no dia 11.
Sempre nos pautamos por esgotar as negociações. Mas se a empresa não assumir nenhum compromisso de respeitar a Lei na segunda-feira vamos parar por tempo indeterminado, adianta Teixeira.
Segundo ele, a ALL vem descumprindo termos da convenção coletiva, no que diz respeito ao reajuste salarial e a própria CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Segundo ele, a empresa oferece reajuste de 5,16%, que seria bem aceito se não houvesse as outras questões.
Uma delas é o não cumprimento do descanso de 11 horas interjornada. As folgas, segundo ele, também não são respeitadas. Tem trabalhador que só tira folga no 12º dia. A empresa já foi multada, mas está apostando na impunidade, afirma Teixeira. A reportagem do Campo Grande News procurou a assessoria de imprensa da ALL, mas ainda não obteve retorno.
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Re: Ferroviários da ALL ameaçam entrar em greve
Os ferroviários estão só no seu direito. A gente quer mais ferrovias, mas isto não significa que vamos aceitar que os ferroviários virem escravos pra isso. :evil:cataclism2 escreveu::evil: :evil: :evil:
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Ferroviários da ALL ameaçam entrar em greve
07/08/2008 - Campo Grande News (MS)
Os 400 ferroviários que trabalham para a ALL (América Latina Logística) na ferrovia Novoeste, que liga Corumbá (MS) a Bauru (SP) podem parar por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira, dia 12 de agosto, caso não haja acordo entre a categoria e a holding.
A paralisação estava prevista para iniciar às 6 horas desta quarta-feira mas, segundo o coordenador regional do Sindicato dos Ferroviários, Roberto Teixeira, a ALL pediu uma nova oportunidade de negociação, no dia 11.
Sempre nos pautamos por esgotar as negociações. Mas se a empresa não assumir nenhum compromisso de respeitar a Lei na segunda-feira vamos parar por tempo indeterminado, adianta Teixeira.
Segundo ele, a ALL vem descumprindo termos da convenção coletiva, no que diz respeito ao reajuste salarial e a própria CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Segundo ele, a empresa oferece reajuste de 5,16%, que seria bem aceito se não houvesse as outras questões.
Uma delas é o não cumprimento do descanso de 11 horas interjornada. As folgas, segundo ele, também não são respeitadas. Tem trabalhador que só tira folga no 12º dia. A empresa já foi multada, mas está apostando na impunidade, afirma Teixeira. A reportagem do Campo Grande News procurou a assessoria de imprensa da ALL, mas ainda não obteve retorno.
MRS tem recorde diário de transporte
Fonte:
http://www.revistaferroviaria.com/index ... teria=6617
11/08/2008
A MRS Logística atingiu na última quarta-feira, dia 06, a marca de 510 mil toneladas transportadas em um único dia, entre minério de ferro e carga geral. O recorde anterior, de 481 mil toneladas, foi em 29 de maio deste ano.
De acordo com a MRS, os fatores que mais contribuíram para esse aumento de produtividade foram o crescimento do número de clientes, a disponibilização de locomotivas mais novas e mais confiáveis, os investimentos feitos em recuperação e manutenção da via permanente, o aumento no efetivo de pessoal e uma atuação mais eficiente da área comercial.
Fonte:
http://www.revistaferroviaria.com/index ... teria=6617
11/08/2008
A MRS Logística atingiu na última quarta-feira, dia 06, a marca de 510 mil toneladas transportadas em um único dia, entre minério de ferro e carga geral. O recorde anterior, de 481 mil toneladas, foi em 29 de maio deste ano.
De acordo com a MRS, os fatores que mais contribuíram para esse aumento de produtividade foram o crescimento do número de clientes, a disponibilização de locomotivas mais novas e mais confiáveis, os investimentos feitos em recuperação e manutenção da via permanente, o aumento no efetivo de pessoal e uma atuação mais eficiente da área comercial.
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Deputado questiona concessão da ALL em MS
Deputado questiona concessão da ALL em MS
07/08/2008 - Jornal Hoje em MS
Deputado estadual Paulo Duarte (Líder do PT na Assembléia Legislativa) ocupou a tribuna hoje para questionar a concessão da ferrovia de Mato Grosso do Sul à empresa ALL (América Latina Logística). O parlamentar afirmou que vai questionar a concessão na Justiça Federal, através de uma ação popular, que deve ser apresentada na próxima semana.
A razão, segundo Duarte, seria o não cumprimento, por parte da empresa, de suas obrigações, de manutenção e investimentos na ferrovia. "A ALL só tem sugado o que ainda resta da ferrovia do Estado, sem nenhum investimento, apenas ganhando dinheiro explorando a atividade", afirmou. Paulo Duarte citou exemplo de empresas de mineração de Corumbá, que precisam da ferrovia para escoar a produção. As empresas têm que pagar a manutenção da ferrovia, para poder utiliza-la. "Sem logística de transporte não há crescimento do Estado", lembrou.
Com a ação, o deputado espera que a justiça obrigue a empresa a cumprir com sua obrigação, ou que seja suspensa a concessão. "Se a ALL não quiser investir no Estado, que seja aberta licitação para novas empresas que tenham interesse em investir", disse.
Outro problema causado pela falta de manutenção nas ferrovias de MS, é o projeto Trem do Pantanal, que deve ter início em 2009. O trajeto turístico, que tem como objetivo divulgar as belezas naturais do Pantanal, não vai passar por Corumbá, porta de entrada do Pantanal. O motivo, segundo a empresa que vai operar o Trem, é a falta de reparos na malha ferroviária.
"O projeto não pode ser chamado de Trem do Pantanal porque o roteiro não segue até o Pantanal. O trecho que será feito pelo Trem não vai ter atrativos do Pantanal, porque a parte mais bela fica depois de Miranda", afirmou o parlamentar.
07/08/2008 - Jornal Hoje em MS
Deputado estadual Paulo Duarte (Líder do PT na Assembléia Legislativa) ocupou a tribuna hoje para questionar a concessão da ferrovia de Mato Grosso do Sul à empresa ALL (América Latina Logística). O parlamentar afirmou que vai questionar a concessão na Justiça Federal, através de uma ação popular, que deve ser apresentada na próxima semana.
A razão, segundo Duarte, seria o não cumprimento, por parte da empresa, de suas obrigações, de manutenção e investimentos na ferrovia. "A ALL só tem sugado o que ainda resta da ferrovia do Estado, sem nenhum investimento, apenas ganhando dinheiro explorando a atividade", afirmou. Paulo Duarte citou exemplo de empresas de mineração de Corumbá, que precisam da ferrovia para escoar a produção. As empresas têm que pagar a manutenção da ferrovia, para poder utiliza-la. "Sem logística de transporte não há crescimento do Estado", lembrou.
Com a ação, o deputado espera que a justiça obrigue a empresa a cumprir com sua obrigação, ou que seja suspensa a concessão. "Se a ALL não quiser investir no Estado, que seja aberta licitação para novas empresas que tenham interesse em investir", disse.
Outro problema causado pela falta de manutenção nas ferrovias de MS, é o projeto Trem do Pantanal, que deve ter início em 2009. O trajeto turístico, que tem como objetivo divulgar as belezas naturais do Pantanal, não vai passar por Corumbá, porta de entrada do Pantanal. O motivo, segundo a empresa que vai operar o Trem, é a falta de reparos na malha ferroviária.
"O projeto não pode ser chamado de Trem do Pantanal porque o roteiro não segue até o Pantanal. O trecho que será feito pelo Trem não vai ter atrativos do Pantanal, porque a parte mais bela fica depois de Miranda", afirmou o parlamentar.
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Gargalos em acessos por mar e terra
Gargalos em acessos por mar e terra
10/08/2008 - O Globo
Os projetos portuários atraídos para o entorno da Baía de Sepetiba dependem de investimentos públicos em acesso marítimo e terrestre para serem economicamente viáveis.
Os governos estadual e federal estão se movimentando, mas a morosidade do setor público preocupa especialistas.
— Não faltam obstáculos burocráticos para atrasar os projetos — afirma Wilen Manteli, presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP).
O acesso marítimo é o principal gargalo. No ano passado, 1.023 navios circularam na Baía de Sepetiba, volume que deverá dobrar em sete anos, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH).
A Companhia Docas do Rio iniciou neste ano as obras de dragagem para alargar o canal de acesso à baía. O presidente de Docas, Jorge Luiz de Mello, admite, no entanto, que a medida poderá não ser suficiente.
— O canal permanecerá limitado à navegação de um navio por vez.
Como a quantidade de navios na baía tende a crescer muito, poderemos precisar dobrar o canal — afirma Mello.
No acesso terrestre, a Rodovia Rio-Santos passa por obras de duplicação, mas o principal projeto rodoviário para a região é o Arco Metropolitano do Rio de Janeiro. Segundo o governo do estado, as obras seguem dentro do prazo estipulado, e o arco deverá ser concluído até meados de 2010, quando ligará a Avenida Washington Luis ao Porto de Itaguaí.
A MRS Logística, única ferrovia que acessa a região, inseriu em seu plano de negócios, em diferentes cenários, todos os portos planejados, segundo o presidente da empresa, Julio Fontana Neto. Ele afirma que a ferrovia se tornará, com os novos portos, o maior corredor de cargas do país.
10/08/2008 - O Globo
Os projetos portuários atraídos para o entorno da Baía de Sepetiba dependem de investimentos públicos em acesso marítimo e terrestre para serem economicamente viáveis.
Os governos estadual e federal estão se movimentando, mas a morosidade do setor público preocupa especialistas.
— Não faltam obstáculos burocráticos para atrasar os projetos — afirma Wilen Manteli, presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP).
O acesso marítimo é o principal gargalo. No ano passado, 1.023 navios circularam na Baía de Sepetiba, volume que deverá dobrar em sete anos, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH).
A Companhia Docas do Rio iniciou neste ano as obras de dragagem para alargar o canal de acesso à baía. O presidente de Docas, Jorge Luiz de Mello, admite, no entanto, que a medida poderá não ser suficiente.
— O canal permanecerá limitado à navegação de um navio por vez.
Como a quantidade de navios na baía tende a crescer muito, poderemos precisar dobrar o canal — afirma Mello.
No acesso terrestre, a Rodovia Rio-Santos passa por obras de duplicação, mas o principal projeto rodoviário para a região é o Arco Metropolitano do Rio de Janeiro. Segundo o governo do estado, as obras seguem dentro do prazo estipulado, e o arco deverá ser concluído até meados de 2010, quando ligará a Avenida Washington Luis ao Porto de Itaguaí.
A MRS Logística, única ferrovia que acessa a região, inseriu em seu plano de negócios, em diferentes cenários, todos os portos planejados, segundo o presidente da empresa, Julio Fontana Neto. Ele afirma que a ferrovia se tornará, com os novos portos, o maior corredor de cargas do país.
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Infra-estrutura deficiente atinge consumidor
As três notícias acima e mais esta vêm do www.revistaferroviaria.com.br
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Infra-estrutura deficiente atinge consumidor
11/08/2008 - Folha de S. Paulo
A política oficial da Petrobras de absorver parte do aumento do diesel ajuda, mas o consumidor paga e continuará pagando pelas deficiências na infra-estrutura de estradas e ferrovias. Os transportadores querem aumento de 6,88% no frete no país, e o preço das entregas de produtos comprados na internet subiu.
De acordo com o presidente da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), Flávio Benatti, o setor passa por um momento caótico, com falta de caminhões e motoristas e pressão dos transportadores por reajustes salariais acima da inflação. Neste ano, o reajuste para a categoria foi de 7,5%.
A restrição ao horário de circulação de caminhões em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Brasília também cobra fatura do consumidor. Segundo Benatti, a taxa mínima nessas capitais passou a ser de R$ 12. Nas compras acima de R$ 80, há um adicional sobre o frete de 15%.
As regiões Norte e Nordeste do país têm outro problema: alguns transportadores vêm se recusando a levar mercadorias do Sudeste para esses locais por causa de deficiências nas estradas.
"A situação está muito grave. As empresas estão ficando mais seletivas com a qualidade da malha rodoviária. Faltam caminhões, mão-de-obra. E a infra-estrutura é o grande entrave. Alguma coisa está sendo feita, mas de forma lenta. Esperávamos que o país fosse um canteiro de obras com o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], mas nada", disse.
Se as transportadoras podem optar por cargas e destinos, o mesmo não se aplica ao governo. Somente em 2007, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) gastou R$ 1,49 bilhão dos cofres públicos no transporte de alimentos da lavoura para áreas próximas a cidades.
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Infra-estrutura deficiente atinge consumidor
11/08/2008 - Folha de S. Paulo
A política oficial da Petrobras de absorver parte do aumento do diesel ajuda, mas o consumidor paga e continuará pagando pelas deficiências na infra-estrutura de estradas e ferrovias. Os transportadores querem aumento de 6,88% no frete no país, e o preço das entregas de produtos comprados na internet subiu.
De acordo com o presidente da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), Flávio Benatti, o setor passa por um momento caótico, com falta de caminhões e motoristas e pressão dos transportadores por reajustes salariais acima da inflação. Neste ano, o reajuste para a categoria foi de 7,5%.
A restrição ao horário de circulação de caminhões em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Brasília também cobra fatura do consumidor. Segundo Benatti, a taxa mínima nessas capitais passou a ser de R$ 12. Nas compras acima de R$ 80, há um adicional sobre o frete de 15%.
As regiões Norte e Nordeste do país têm outro problema: alguns transportadores vêm se recusando a levar mercadorias do Sudeste para esses locais por causa de deficiências nas estradas.
"A situação está muito grave. As empresas estão ficando mais seletivas com a qualidade da malha rodoviária. Faltam caminhões, mão-de-obra. E a infra-estrutura é o grande entrave. Alguma coisa está sendo feita, mas de forma lenta. Esperávamos que o país fosse um canteiro de obras com o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], mas nada", disse.
Se as transportadoras podem optar por cargas e destinos, o mesmo não se aplica ao governo. Somente em 2007, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) gastou R$ 1,49 bilhão dos cofres públicos no transporte de alimentos da lavoura para áreas próximas a cidades.
Postamos a mesma notícia
Recorde da MRS
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Tudo bem isso acontece , é a primeira vez que eu posto aqui também rsrsrs !!!cataclism2 escreveu: PQp! :oops:
Perdão, Landrail... faltou atenção :roll:
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Autor do tópico - MODERADOR - CARGAS
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Re: Ferroviários da ALL ameaçam entrar em greve
Eu sempre procuro defender os dois lados, desde que partindo do seguinte: a população, que DEPENDE deles, não pode ser demais prejudicada . Mas isso é impossível hehehehe :roll:Inconfidente escreveu:
Os ferroviários estão só no seu direito. A gente quer mais ferrovias, mas isto não significa que vamos aceitar que os ferroviários virem escravos pra isso. :evil:
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FCA anuncia um novo Acordo Comercial
De outra fonte: www.railbuss.com.br / Redação - InvestNews
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FCA anuncia um novo Acordo Comercial
A Ferrovia Centro Atlântica (FCA) e a LLX Açu Operações Portuárias, subsidiária da LLX Logística (LLX) assinaram hoje um acordo comercial que estabelece o compromisso de ambas as partes para a celebração de um contrato de transporte de longo prazo, que regulará a prestação pela FCA de serviço de transporte ferroviário de cargas da LLX e seus clientes e/ou parceiros comerciais, a partir do ou destinados ao Porto do Açu, através de trecho da FCA existentes na região de Belo Horizonte, além de novo ramal ferroviário a ser construído entre Campos dos Goytacazes (RJ) e Porto do Açu, além de contratos específicos que regularão a realização dos investimentos necessários à capacitação da via permanente para os respectivos trecho e novo ramal e a aquisição de material rodante, que poderão ser realizados por uma ou ambas as empresas, com finalidade de atender o transporte a ser realizado pela FCA à LLX Açu e seus clientes.
O acordo contribui para a criação de um novo corredor logístico para a importação e exportação, a partir da integração do Porto do Açu com a malha ferroviária da FCA. O acordo contempla, ainda, volumes anuais que as partes se comprometem a transportar, incluindo a movimentação de diversos produtos, como minerais, carvão, produtos siderúrgicos, carga geral, e granéis líquidos e sólidos, que, após cinco anos do início da integração ferrovia-porto, deverá culminar no transporte de 29 milhões de toneladas anuais ao final deste período.
A etapa de investimentos será precedida por um estudo técnico de engenharia e por uma avaliação econômico-financeira, usual neste tipo de projeto para a conclusão da viabilidade do empreendimento, com expectativa de conclusão no início de 2009.
A implementação do acordo está condicionada à viabilidade técnica, econômica e financeira da implantação do Projeto do Novo Corredor de Importação e Exportação e da viabilidade econômica e financeira da realização dos investimentos, considerando o resultado dos estudos a serem realizados e submetidos à aprovação das partes.
A FCA reitera, por meio deste acordo, o interesse e empenho para viabilizar o desenvolvimento deste novo corredor de importação e exportação, atendendo, dessa forma, às demandas de transporte ferroviário que serão geradas a partir da instalação do Complexo Portuário-Industrial de Açu.
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FCA anuncia um novo Acordo Comercial
A Ferrovia Centro Atlântica (FCA) e a LLX Açu Operações Portuárias, subsidiária da LLX Logística (LLX) assinaram hoje um acordo comercial que estabelece o compromisso de ambas as partes para a celebração de um contrato de transporte de longo prazo, que regulará a prestação pela FCA de serviço de transporte ferroviário de cargas da LLX e seus clientes e/ou parceiros comerciais, a partir do ou destinados ao Porto do Açu, através de trecho da FCA existentes na região de Belo Horizonte, além de novo ramal ferroviário a ser construído entre Campos dos Goytacazes (RJ) e Porto do Açu, além de contratos específicos que regularão a realização dos investimentos necessários à capacitação da via permanente para os respectivos trecho e novo ramal e a aquisição de material rodante, que poderão ser realizados por uma ou ambas as empresas, com finalidade de atender o transporte a ser realizado pela FCA à LLX Açu e seus clientes.
O acordo contribui para a criação de um novo corredor logístico para a importação e exportação, a partir da integração do Porto do Açu com a malha ferroviária da FCA. O acordo contempla, ainda, volumes anuais que as partes se comprometem a transportar, incluindo a movimentação de diversos produtos, como minerais, carvão, produtos siderúrgicos, carga geral, e granéis líquidos e sólidos, que, após cinco anos do início da integração ferrovia-porto, deverá culminar no transporte de 29 milhões de toneladas anuais ao final deste período.
A etapa de investimentos será precedida por um estudo técnico de engenharia e por uma avaliação econômico-financeira, usual neste tipo de projeto para a conclusão da viabilidade do empreendimento, com expectativa de conclusão no início de 2009.
A implementação do acordo está condicionada à viabilidade técnica, econômica e financeira da implantação do Projeto do Novo Corredor de Importação e Exportação e da viabilidade econômica e financeira da realização dos investimentos, considerando o resultado dos estudos a serem realizados e submetidos à aprovação das partes.
A FCA reitera, por meio deste acordo, o interesse e empenho para viabilizar o desenvolvimento deste novo corredor de importação e exportação, atendendo, dessa forma, às demandas de transporte ferroviário que serão geradas a partir da instalação do Complexo Portuário-Industrial de Açu.
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ALL, Sindicom e usinas investem em logística
www.revistaferroviaria.com.br
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ALL, Sindicom e usinas investem em logística
11/08/2008 - Agência Estado
A América Latina Logística (ALL) informou hoje que firmou parceria inédita com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom) e com grupos sucroalcooleiros de São Paulo que prevê investimentos de R$ 104 milhões em logística para a captação e distribuição do combustível no Estado.
A parceria prevê a instalação de 11 centros coletores distribuídos em pontos estratégicos nas principais regiões produtoras de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de estrutura de descarga ferroviária na Refinaria Planalto Paulista (Replan), em Paulínia (SP). A operação marca a estréia da movimentação de álcool na malha da antiga Brasil Ferrovias, adquirida pela ALL em 2006 com as concessões da Ferroban, Ferronorte e Novoeste.
A ferrovia deve movimentar 1 bilhão de litros de álcool com destino ao mercado de São Paulo e região, em 2009, podendo chegar a 2 milhões por ano até 2010, de acordo com a ALL. A operação conta ainda com 250 novos vagões-tanque, com capacidade para 103 mil litros de combustível, dedicados para a captação de carga nos pontos coletores instalados nas regiões paulistas de Fernandópolis, São José do Rio Preto, Uchoa, Araraquara, Pradópolis, Passagem, Bauru, Araçatuba e Andradina, além de Alto Taquari (muito) e Chapadão do Sul (MS). Também é construída a infra-estrutura para descarga ferroviária e ramal ferroviário na Replan, cujas obras serão concluídas em setembro.
Segundo a ALL, a parceria vai otimizar a frota ferroviária, já que a movimentação do álcool terá como carga de retorno gasolina e diesel. Atualmente, a ALL opera 170 milhões de litros por mês desses derivados de petróleo captados na Replan, em Paulínia, com destino ao interior dos três Estados onde a linha férrea operará com o álcool. Estes vagões, que antes retornavam vazios para captação, partirão carregados com o álcool produzido no interior, completando o ciclo dos ativos e reduzindo o custo operacional, o que torna o frete mais atrativo e a ferrovia mais competitiva.
"Ingressamos em um mercado em expansão, que será atendido com uma base de capacidade ociosa, ofertando ao mercado uma logística mais produtiva e de baixo custo", informou o responsável pela Unidade de Líquidos da ALL, Eduardo Fares. "O principal desafio do projeto foi convencer grupos produtores a mudar sua matriz modal, investir em infra-estrutura ferroviária no interior e conciliar os interesses das empresas que compõe Sindicom, possibilitando a instalação de infra-estrutura de descarga própria na refinaria", completou.
Distribuidoras
A Replan concentra um pool de distribuidoras formado pelas bandeiras BR, Shell, Esso, Texaco, Ipiranga, Repsol. Entre os principais produtores parceiros da ALL no projeto estão os grupos Copersucar, Cosan, CrystalSev, Guarani, Moema, Cerradinho, Coruripe e São Martinho. O Estado de São Paulo produz cerca de 75% do álcool brasileiro, com 24 bilhões de litros anuais. Deste volume, exporta aproximadamente 4 bilhões de litros e consome no mercado interno outros 20 bilhões.
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ALL, Sindicom e usinas investem em logística
11/08/2008 - Agência Estado
A América Latina Logística (ALL) informou hoje que firmou parceria inédita com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom) e com grupos sucroalcooleiros de São Paulo que prevê investimentos de R$ 104 milhões em logística para a captação e distribuição do combustível no Estado.
A parceria prevê a instalação de 11 centros coletores distribuídos em pontos estratégicos nas principais regiões produtoras de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de estrutura de descarga ferroviária na Refinaria Planalto Paulista (Replan), em Paulínia (SP). A operação marca a estréia da movimentação de álcool na malha da antiga Brasil Ferrovias, adquirida pela ALL em 2006 com as concessões da Ferroban, Ferronorte e Novoeste.
A ferrovia deve movimentar 1 bilhão de litros de álcool com destino ao mercado de São Paulo e região, em 2009, podendo chegar a 2 milhões por ano até 2010, de acordo com a ALL. A operação conta ainda com 250 novos vagões-tanque, com capacidade para 103 mil litros de combustível, dedicados para a captação de carga nos pontos coletores instalados nas regiões paulistas de Fernandópolis, São José do Rio Preto, Uchoa, Araraquara, Pradópolis, Passagem, Bauru, Araçatuba e Andradina, além de Alto Taquari (muito) e Chapadão do Sul (MS). Também é construída a infra-estrutura para descarga ferroviária e ramal ferroviário na Replan, cujas obras serão concluídas em setembro.
Segundo a ALL, a parceria vai otimizar a frota ferroviária, já que a movimentação do álcool terá como carga de retorno gasolina e diesel. Atualmente, a ALL opera 170 milhões de litros por mês desses derivados de petróleo captados na Replan, em Paulínia, com destino ao interior dos três Estados onde a linha férrea operará com o álcool. Estes vagões, que antes retornavam vazios para captação, partirão carregados com o álcool produzido no interior, completando o ciclo dos ativos e reduzindo o custo operacional, o que torna o frete mais atrativo e a ferrovia mais competitiva.
"Ingressamos em um mercado em expansão, que será atendido com uma base de capacidade ociosa, ofertando ao mercado uma logística mais produtiva e de baixo custo", informou o responsável pela Unidade de Líquidos da ALL, Eduardo Fares. "O principal desafio do projeto foi convencer grupos produtores a mudar sua matriz modal, investir em infra-estrutura ferroviária no interior e conciliar os interesses das empresas que compõe Sindicom, possibilitando a instalação de infra-estrutura de descarga própria na refinaria", completou.
Distribuidoras
A Replan concentra um pool de distribuidoras formado pelas bandeiras BR, Shell, Esso, Texaco, Ipiranga, Repsol. Entre os principais produtores parceiros da ALL no projeto estão os grupos Copersucar, Cosan, CrystalSev, Guarani, Moema, Cerradinho, Coruripe e São Martinho. O Estado de São Paulo produz cerca de 75% do álcool brasileiro, com 24 bilhões de litros anuais. Deste volume, exporta aproximadamente 4 bilhões de litros e consome no mercado interno outros 20 bilhões.
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FTC: Sul debate opções para o transporte
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Sul debate opções para o transporte11/08/2008
O A logística da região Sul de Santa Catarina será debatida hoje(11/08/08), a partir das 10h, no Senai/Midisul, em Criciúma. Em pauta, os transportes rodoviário, marítimo e ferroviário, o que está sendo feito e quais os projetos que podem ser implantados para que ocorra uma melhoria na logística da região.
O evento é organizado pela Regional Sul da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc Sul), Associação Empresarial de Criciúma (Acic) e sindicatos patronais e contará com a presença do diretor do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), João José dos Santos, a gerente comercial da Santos Brasil, empresa vencedora da licitação do Terminal de Contêineres (Tecon) do Porto de Imbituba, Rejane Scholles e o diretor-presidente da Ferrovia Tereza Cristina (FTC), Benony Schmitz Filho.
Segundo Guido Búrigo, vice-presidente Regional Sul da Fiesc, a intenção do evento é mostrar para o empresariado da região, as obras para a melhoria da infra-estrutura que estão em curso e criar um espaço para que o tema seja discutido com os representantes de cada um dos modais. "A melhoria da logística significa novas oportunidades para as empresas já instaladas e é um atrativo para novas indústrias", afirma.
Norte do Estado tem vantagem no escoamento
Ao contrário do Norte do Estado, as empresas da região têm poucas opções para o escoamento da produção. Não há um aeroporto com terminal de cargas em funcionamento, a malha ferroviária é considerada pequena - vai de Criciúma até o Porto de Imbituba - e o Terminal de Cargas ferroviário foi desativado. Para Schmitz, essa carência logística faz com que o Sul fique atrás do Norte do Estado na preferência das empresas, e é um problema para as empresas já instaladas na região. "O Sul tem que pensar em logística e em um conjunto de opções para que cada modal seja eficaz em sua área de atuação e todos trabalhem de forma integrada", afirma. Entre os benefícios do desenvolvimento dos modais apontados pelo diretor-presidente da FTC estão a redução de custos das empresas e geração de novos empregos.
Segundo Schmitz, a previsão é que em 2030, o volume transportado pela BR-101 seja até três vezes maior que o atual. "A rodovia não suportaria todo esse volume. A saída será transportar uma parte por outro modal", afirma. E na região, uma das opções seria o transporte ferroviário. Mas para que ocorra uma utilização maior dos trilhos, algumas melhorias devem ser realizadas. Uma delas, é a ampliação da malha ferroviária para além do Porto de Imbituba. O diretor-presidente da Ferrovia Tereza Cristina afirma que há um projeto da FTC com o DNIT para a expansão da malha até o Norte do Estado. Isso daria novas oportunidades para o escoamento dos produtos fabricados no Sul.
Mas o desenvolvimento dos projetos da ferrovia também está atrelado aos projetos do Porto de Imbituba. Pelo menos no que diz respeito ao Terminal de Cargas, construído em Criciúma. Após alguns meses de trabalho, o terminal teve as atividades paralisadas por conta da suspensão da saída de cargas do porto para alguns países. E o retorno das atividades do terminal dependerá do início das atividades do Tecon do Porto de Imbituba, esperada para o último trimestre do ano. A reativação do terminal de cargas e a expansão da malha ferroviária possibilitarão que uma variedade maior de produtos sejam transportados pelos trilhos.
Fonte: Jornal A Tribuna
Sul debate opções para o transporte11/08/2008
O A logística da região Sul de Santa Catarina será debatida hoje(11/08/08), a partir das 10h, no Senai/Midisul, em Criciúma. Em pauta, os transportes rodoviário, marítimo e ferroviário, o que está sendo feito e quais os projetos que podem ser implantados para que ocorra uma melhoria na logística da região.
O evento é organizado pela Regional Sul da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc Sul), Associação Empresarial de Criciúma (Acic) e sindicatos patronais e contará com a presença do diretor do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), João José dos Santos, a gerente comercial da Santos Brasil, empresa vencedora da licitação do Terminal de Contêineres (Tecon) do Porto de Imbituba, Rejane Scholles e o diretor-presidente da Ferrovia Tereza Cristina (FTC), Benony Schmitz Filho.
Segundo Guido Búrigo, vice-presidente Regional Sul da Fiesc, a intenção do evento é mostrar para o empresariado da região, as obras para a melhoria da infra-estrutura que estão em curso e criar um espaço para que o tema seja discutido com os representantes de cada um dos modais. "A melhoria da logística significa novas oportunidades para as empresas já instaladas e é um atrativo para novas indústrias", afirma.
Norte do Estado tem vantagem no escoamento
Ao contrário do Norte do Estado, as empresas da região têm poucas opções para o escoamento da produção. Não há um aeroporto com terminal de cargas em funcionamento, a malha ferroviária é considerada pequena - vai de Criciúma até o Porto de Imbituba - e o Terminal de Cargas ferroviário foi desativado. Para Schmitz, essa carência logística faz com que o Sul fique atrás do Norte do Estado na preferência das empresas, e é um problema para as empresas já instaladas na região. "O Sul tem que pensar em logística e em um conjunto de opções para que cada modal seja eficaz em sua área de atuação e todos trabalhem de forma integrada", afirma. Entre os benefícios do desenvolvimento dos modais apontados pelo diretor-presidente da FTC estão a redução de custos das empresas e geração de novos empregos.
Segundo Schmitz, a previsão é que em 2030, o volume transportado pela BR-101 seja até três vezes maior que o atual. "A rodovia não suportaria todo esse volume. A saída será transportar uma parte por outro modal", afirma. E na região, uma das opções seria o transporte ferroviário. Mas para que ocorra uma utilização maior dos trilhos, algumas melhorias devem ser realizadas. Uma delas, é a ampliação da malha ferroviária para além do Porto de Imbituba. O diretor-presidente da Ferrovia Tereza Cristina afirma que há um projeto da FTC com o DNIT para a expansão da malha até o Norte do Estado. Isso daria novas oportunidades para o escoamento dos produtos fabricados no Sul.
Mas o desenvolvimento dos projetos da ferrovia também está atrelado aos projetos do Porto de Imbituba. Pelo menos no que diz respeito ao Terminal de Cargas, construído em Criciúma. Após alguns meses de trabalho, o terminal teve as atividades paralisadas por conta da suspensão da saída de cargas do porto para alguns países. E o retorno das atividades do terminal dependerá do início das atividades do Tecon do Porto de Imbituba, esperada para o último trimestre do ano. A reativação do terminal de cargas e a expansão da malha ferroviária possibilitarão que uma variedade maior de produtos sejam transportados pelos trilhos.
Fonte: Jornal A Tribuna
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Vale aposta em novos projetos de grande porte
www.revistaferroviaria.com.br
Vale aposta em novos projetos de grande porte
13/08/2008 - O Estado de S. Paulo
Diante da expectativa de que o mercado de minério de ferro e metais seguirá aquecido nos próximos anos, a Vale apresentará daqui a dois meses seu novo plano estratégico de crescimento, com mais de dez projetos adicionais ao original, que previa investimentos de US$ 59 bilhões para o período entre 2008 e 2012. Com isso, esse valor será substancialmente maior.
Além de expandir as atividades de minério de ferro e níquel, equivalentes a mais de 70% da sua receita, a empresa dará atenção especial aos setores de cobre e carvão.
Em entrevista ao Estado, o diretor Executivo de Finanças e de Relações com Investidores da Vale, Fábio Barbosa, afirmou que a compra de empresas faz parte dos planos da mineradora, como um complemento dos investimentos. "Sempre usamos aquisições como parte do processo de crescimento da empresa", afirma.
Pela primeira vez, a Vale admitiu que os alvos de compras são ativos de cobre e carvão, como o mercado vinha especulando. Até, então, falava-se apenas que os investimentos orgânicos - sem incluir aquisições - seriam concentrados nessas áreas. Juntos, os dois setores representaram cerca de 6% do faturamento da mineradora no segundo trimestre.
Preço do minério - Tradicionalmente uma referência mundial na negociação dos preços do minério de ferro, a Vale admite que o jogo mudou. Para 2009, Barbosa acredita que não haverá um percentual único de reajuste para todas as mineradoras e todos os tipos de insumo. Como já foi sinalizado neste ano, existe uma tendência, na sua opinião, de o mercado diferenciar os preços de acordo com a localização e a qualidade do insumo. E a Vale pretende obter novamente um prêmio para o preço do minério extraído das suas minas devido à sua maior qualidade.
Neste ano, a Vale conseguiu um prêmio para o minério extraído de Carajás, mas as mineradoras australianas obtiveram um reajuste ainda maior junto a seus clientes asiáticos em razão da proximidade, que diminui custos com frete. "É um processo um pouco mais complicado, mas que talvez reflita com mais propriedade as diferenças efetivas dentro de cada tipo de minério", disse Barbosa.
Cobre - A revisão do planejamento estratégico vai incluir novas etapas do projeto de Salobo, no Pará, na área de cobre. É possível que a meta de produção total de cobre da empresa seja elevada de 592 mil toneladas para 1 milhão de toneladas.
Em carvão, o maior potencial de crescimento está na Austrália, onde a empresa opera o projeto de Belvedere, no Estado de Queensland. Segundo Barbosa, o plano inicial da companhia é atingir uma produção total de 15 milhões de toneladas de carvão em 2012, mas essa meta é muito modesta em relação ao que pretende alcançar em 2013 e 2014.
Outros investimentos já anunciados pela empresa no setor de logística, siderurgia e fertilizantes também serão incluídos no novo plano estratégico. Somente um dos projetos, de construir uma siderúrgica no Pará, pode representar um adicional de US$ 3 bilhões.
A alta nos custos de produção mineral, provocada pelo aumento da energia, pela escassez de mão-de-obra e pela apreciação do real, também contribuirá para a revisão dos investimentos. "Quando estimamos aportes de US$ 59 bilhões a conjuntura era outra", disse.
Apesar dos temores do mercado em relação à volatilidade vivida pelo setor de commodities, a expectativa da mineradora para os próximos anos é positiva devido ao contínuo crescimento da China no setor de siderurgia. Segundo Barbosa, a queda das ações da Vale neste ano, que soma mais de 30%, está sendo provocada pela concentração da produção da companhia nesses produtos, mas os fundamentos, na sua avaliação, seguem fortes e atraentes.
Vale aposta em novos projetos de grande porte
13/08/2008 - O Estado de S. Paulo
Diante da expectativa de que o mercado de minério de ferro e metais seguirá aquecido nos próximos anos, a Vale apresentará daqui a dois meses seu novo plano estratégico de crescimento, com mais de dez projetos adicionais ao original, que previa investimentos de US$ 59 bilhões para o período entre 2008 e 2012. Com isso, esse valor será substancialmente maior.
Além de expandir as atividades de minério de ferro e níquel, equivalentes a mais de 70% da sua receita, a empresa dará atenção especial aos setores de cobre e carvão.
Em entrevista ao Estado, o diretor Executivo de Finanças e de Relações com Investidores da Vale, Fábio Barbosa, afirmou que a compra de empresas faz parte dos planos da mineradora, como um complemento dos investimentos. "Sempre usamos aquisições como parte do processo de crescimento da empresa", afirma.
Pela primeira vez, a Vale admitiu que os alvos de compras são ativos de cobre e carvão, como o mercado vinha especulando. Até, então, falava-se apenas que os investimentos orgânicos - sem incluir aquisições - seriam concentrados nessas áreas. Juntos, os dois setores representaram cerca de 6% do faturamento da mineradora no segundo trimestre.
Preço do minério - Tradicionalmente uma referência mundial na negociação dos preços do minério de ferro, a Vale admite que o jogo mudou. Para 2009, Barbosa acredita que não haverá um percentual único de reajuste para todas as mineradoras e todos os tipos de insumo. Como já foi sinalizado neste ano, existe uma tendência, na sua opinião, de o mercado diferenciar os preços de acordo com a localização e a qualidade do insumo. E a Vale pretende obter novamente um prêmio para o preço do minério extraído das suas minas devido à sua maior qualidade.
Neste ano, a Vale conseguiu um prêmio para o minério extraído de Carajás, mas as mineradoras australianas obtiveram um reajuste ainda maior junto a seus clientes asiáticos em razão da proximidade, que diminui custos com frete. "É um processo um pouco mais complicado, mas que talvez reflita com mais propriedade as diferenças efetivas dentro de cada tipo de minério", disse Barbosa.
Cobre - A revisão do planejamento estratégico vai incluir novas etapas do projeto de Salobo, no Pará, na área de cobre. É possível que a meta de produção total de cobre da empresa seja elevada de 592 mil toneladas para 1 milhão de toneladas.
Em carvão, o maior potencial de crescimento está na Austrália, onde a empresa opera o projeto de Belvedere, no Estado de Queensland. Segundo Barbosa, o plano inicial da companhia é atingir uma produção total de 15 milhões de toneladas de carvão em 2012, mas essa meta é muito modesta em relação ao que pretende alcançar em 2013 e 2014.
Outros investimentos já anunciados pela empresa no setor de logística, siderurgia e fertilizantes também serão incluídos no novo plano estratégico. Somente um dos projetos, de construir uma siderúrgica no Pará, pode representar um adicional de US$ 3 bilhões.
A alta nos custos de produção mineral, provocada pelo aumento da energia, pela escassez de mão-de-obra e pela apreciação do real, também contribuirá para a revisão dos investimentos. "Quando estimamos aportes de US$ 59 bilhões a conjuntura era outra", disse.
Apesar dos temores do mercado em relação à volatilidade vivida pelo setor de commodities, a expectativa da mineradora para os próximos anos é positiva devido ao contínuo crescimento da China no setor de siderurgia. Segundo Barbosa, a queda das ações da Vale neste ano, que soma mais de 30%, está sendo provocada pela concentração da produção da companhia nesses produtos, mas os fundamentos, na sua avaliação, seguem fortes e atraentes.
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ALL tem meta de crescer na carga industrial
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ALL tem meta de crescer na carga industrial
13/08/2008 - Gazeta Mercantil
Aumentar o transporte de produtos industrializados é a meta da América Latina Logística (ALL) para os próximos dois anos. Atualmente, 30% do que é movimentado pelos trilhos da companhia são cargas industrializadas. O diretor financeiro e de relações com investidores, Sérgio Pedreiro, explicou que com a malha da antiga Brasil Ferrovias o transporte de grãos passou a ser mais representativo nos resultados da companhia. Até a compra da empresa, a ALL mantinha uma média de 50% de cargas industrializadas.
"Teremos muitas oportunidades principalmente na malha paulista. Investimos muito para aumentar a capacidade de transporte desse trecho", disse Pedreiro. No segundo trimestre, o volume transportado de produtos industrializados cresceu 14%, com aumento em todos os segmentos, com destaque ao crescimento de cimento e combustíveis. "Continuamos nossa trajetória de crescimento nos volumes intermodais, com aumentos de 19% em alimentos, 17,3% em florestais e 13,8% em contêineres. Nos fluxos exclusivamente ferroviários, as cargas de construção obtiveram um incremento de 18,4%", afirmou Pedreiro. No primeiro semestre a ALL transportou, no País, 16 bilhões de toneladas por quilômetros úteis (TKU), volume 18,2% superior ao movimentado no mesmo período de 2007.
R$ 325 milhões de aportes - O executivo acrescentou que a ALL já investiu R$ 325 milhões no primeiro semestre deste ano, sendo que a maior parte dos recursos foram aplicados na malha da Brasil Ferrovias.
"Fizemos muitos aportes na compra de locomotivas, vagões e na troca de trilhos na malha Norte de nossa operação. Esses investimentos estão constantes, isso para atingirmos os mesmo níveis de eficiência do trecho que já operávamos", ressaltou Pedreiro. Por ano, a ALL prevê investir R$ 700 milhões.
Lucro no trimestre - A alta da safra agrícola impulsionou os resultados da ALL no segundo trimestre deste ano. A companhia apresentou lucro líquido consolidado de R$ 105 milhões, valor 91,6% superior ao apurado no mesmo período do ano passado, quando a companhia lucrou R$ 55,3 milhões. A ALL Brasil apresentou crescimento de 87,7% no lucro, passando de R$ 58,8 milhões para 110,4 milhões. Já a receita líquida foi de R$ 673,5 milhões ante R$ 538,9 milhões no segundo trimestre de 2007, crescimento de 25%.
O Ebitdar (lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguéis de ativos) registrado no período foi de R$ 376,7 milhões, 22,5% superior ao segundo trimestre de 2007. O Ebitda registrou um crescimento de 30,6%, para R$ 336,4 milhões, devido à diminuição de aluguéis de vagões.
ALL tem meta de crescer na carga industrial
13/08/2008 - Gazeta Mercantil
Aumentar o transporte de produtos industrializados é a meta da América Latina Logística (ALL) para os próximos dois anos. Atualmente, 30% do que é movimentado pelos trilhos da companhia são cargas industrializadas. O diretor financeiro e de relações com investidores, Sérgio Pedreiro, explicou que com a malha da antiga Brasil Ferrovias o transporte de grãos passou a ser mais representativo nos resultados da companhia. Até a compra da empresa, a ALL mantinha uma média de 50% de cargas industrializadas.
"Teremos muitas oportunidades principalmente na malha paulista. Investimos muito para aumentar a capacidade de transporte desse trecho", disse Pedreiro. No segundo trimestre, o volume transportado de produtos industrializados cresceu 14%, com aumento em todos os segmentos, com destaque ao crescimento de cimento e combustíveis. "Continuamos nossa trajetória de crescimento nos volumes intermodais, com aumentos de 19% em alimentos, 17,3% em florestais e 13,8% em contêineres. Nos fluxos exclusivamente ferroviários, as cargas de construção obtiveram um incremento de 18,4%", afirmou Pedreiro. No primeiro semestre a ALL transportou, no País, 16 bilhões de toneladas por quilômetros úteis (TKU), volume 18,2% superior ao movimentado no mesmo período de 2007.
R$ 325 milhões de aportes - O executivo acrescentou que a ALL já investiu R$ 325 milhões no primeiro semestre deste ano, sendo que a maior parte dos recursos foram aplicados na malha da Brasil Ferrovias.
"Fizemos muitos aportes na compra de locomotivas, vagões e na troca de trilhos na malha Norte de nossa operação. Esses investimentos estão constantes, isso para atingirmos os mesmo níveis de eficiência do trecho que já operávamos", ressaltou Pedreiro. Por ano, a ALL prevê investir R$ 700 milhões.
Lucro no trimestre - A alta da safra agrícola impulsionou os resultados da ALL no segundo trimestre deste ano. A companhia apresentou lucro líquido consolidado de R$ 105 milhões, valor 91,6% superior ao apurado no mesmo período do ano passado, quando a companhia lucrou R$ 55,3 milhões. A ALL Brasil apresentou crescimento de 87,7% no lucro, passando de R$ 58,8 milhões para 110,4 milhões. Já a receita líquida foi de R$ 673,5 milhões ante R$ 538,9 milhões no segundo trimestre de 2007, crescimento de 25%.
O Ebitdar (lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguéis de ativos) registrado no período foi de R$ 376,7 milhões, 22,5% superior ao segundo trimestre de 2007. O Ebitda registrou um crescimento de 30,6%, para R$ 336,4 milhões, devido à diminuição de aluguéis de vagões.
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