TGVBR

Jorge, onde é esse enlace que você trabalhava?

Vicente A.O.Junior escreveu:Jorge, onde é esse enlace que você trabalhava?

VPE, via permanente e estruturas MRV, material rodante e vias, fica no pateo de jabaquara. mas eu so trabalhava a noite

E afinal, como vai ficar o Budd? Vai virar chapa de metal mesmo? Ou vão guardar uns 6 carros (composição), deixar um trecho operante (Tipo aquele do Museu do Imigrante para locomotiva a fumaça). Tinha lido aqui que vão tirar as cabines intermediárias (O que é meio um crime contra a história, porque elas guardam a aparência que o Metrô tinha originalmente), alargar as cabines dos carros líderes (O que também é um crime, porque é a o que deu cara ao Metrô de SP). Já os carros, acho que nem são mais originais, pois eles são desmontados e tudo é trocado, fiação, freios, etc...

Ah, alguém aí sabe de um motivo técnico para a substituição dos Budds?

Flws...

Olha...por mais que a gente goste dos budds...tme que tirar cabine do meio sim....perde espaço pra passageiro agora....

e a substituição, ou melhor, reforma é pra melhor, pego os budds todo dia e eles estao cansadinhos mesmo, e vem apresentando ja problemas....cansei de toda semana ver santana lotada pq algum budd deu problema

prppedro escreveu: Ah, alguém aí sabe de um motivo técnico para a substituição dos Budds?

Flws...

Cara, esses trens foram fabricados na década de 70. PRECISAM de uma modernização. Os componentes ficam difíceis de serem substituídos, a estrutura fica com fadiga pelo uso (aparecem trincas)...
Se não reformarem logo, vão começar a quebrar demais.
É como qualquer equipamento em uso. Tem desgaste, e mesmo com manutenção boa (e a do metrô é tida como exemplar), chega uma hora que não aguenta, as quebras ficam muito frequentes. Por isso, a necessidade técnica.

Vicente A.O.Junior escreveu:

prppedro escreveu: Ah, alguém aí sabe de um motivo técnico para a substituição dos Budds?

Flws...

Cara, esses trens foram fabricados na década de 70. PRECISAM de uma modernização. Os componentes ficam difíceis de serem substituídos, a estrutura fica com fadiga pelo uso (aparecem trincas)...
Se não reformarem logo, vão começar a quebrar demais.
É como qualquer equipamento em uso. Tem desgaste, e mesmo com manutenção boa (e a do metrô é tida como exemplar), chega uma hora que não aguenta, as quebras ficam muito frequentes. Por isso, a necessidade técnica.

Pedro, só um detalhe. os Budds não serão substituídos, serão reformados. É uma reforma muito necessária tendo em vista o série de problemas que atualmente ele possui por conta da idade e da compra de componentes (como o Vicente Falou).

Eles voltarão com uma cara nova.

Fazer o que né...

Algum deles pelo menos vai ficar no original?

prppedro escreveu:Fazer o que né...

Algum deles pelo menos vai ficar no original?

Não entendo o porque dessa revolta.

prppedro escreveu:Fazer o que né...

Algum deles pelo menos vai ficar no original?

Cara, acho que todos nós gostaríamos de ver um Budd preservado. É história, eles são as primeiras composições metroviárias da América do Sul. Eu mesmo coloquei sugestão ao metrô quanto a isso.
Mas um que seja faz falta, e eles são estupidamente caros (coisa de milhões cada carro). E esse dinheiro, quem paga somos todos nós, com os impostos, que não são poucos. É uma decisão dificílima.

Vicente A.O.Junior escreveu:

prppedro escreveu:Fazer o que né...

Algum deles pelo menos vai ficar no original?

Cara, acho que todos nós gostaríamos de ver um Budd preservado. É história, eles são as primeiras composições metroviárias da América do Sul. Eu mesmo coloquei sugestão ao metrô quanto a isso.
Mas um que seja faz falta, e eles são estupidamente caros (coisa de milhões cada carro). E esse dinheiro, quem paga somos todos nós, com os impostos, que não são poucos. É uma decisão dificílima.

Mesma coisa será com os Fepasões quando forem modernizados. Que vai ter gente que vai xingar o Sr. Burns por isso, vai!

Eles não vão deixar um só? O adjetivo que eu usaria aqui não seria suficiente!!! Não importa o preço, é uma parte da história que dinheiro algum pode comprar. Principalmente o 33... Sei lá, em outra épocas acho que nenhum idiota deixaria isso acontecer...

O pior de tudo é que pra pagar trem super faturado daquela M* da alstom, eles tem, para manter 2 carros que marcaram uma era na cidade de São Paulo eles não tem. Que seja, 2 carros! Eles compraram 17 novos CAF's. Vai sobrar trem aí, o Pátio Jabaquara nunca tá vazio.

[extremista mode on]
Vamo invadir a fábrica da alstom/siemens e vamos fazer uma procissão levando o Budd nos ombros até algum lugar seguro huaeuaueahue... Que seja, vamos fazer alguma coisa, né?
[extremista mode off]

Não sei se você sabe, mas o PAT (Pátio Jabaquara) nunca está vazio porque é impossível manter 100% da frota operacional em operação simultânea. E acredite, tanto agora quanto no futuro, a pressão pela alta utilização da frota (praticamente 95-96%, um índice que eu considero alto) continuará muito grande. Não sobrarão trens, e não sobram trens hoje.

Não sei em que horário você vê o PAT cheio de trens, mas no pico, poucos trens ficam lá. Os que ficam estão sofrendo algum tipo de manutenção.

7 trens a mais para a Linha 1 vão reforçar sensivelmente a frota da Linha 1. Um trem a menos, ainda que seja histórico, vai reduzir a frota operacional. O Metrô-SP não quer se desfazer de nenhum de seus trens, por motivos óbvios. Ainda não vale a pena aposentar o 133, pois ele é bastante necessário.

Ih, isso que eu chamo de advogado do diabo... O povo aqui tá defendendo o lado negro da força (Segundo a desciclopedia)... Acho que as vezes eu esqueço que somos brazucas e que dinheiro aqui sempre fala mais alto.

Espero que você entenda isso, cara...

Como disse, eu mesmo fiz a sugestão ao metrô. Quero ver ao menos os dois carros do 33 que são os primeiros do Metrô preservados, o Budd é histórico. Eu tenho 32 anos, o conheci praticamente original.

Além da necessidade técnica da reforma para garantir a disponibilidade e do custo de um novo, tirar qualquer trem pode complicar a situação operacional, como disse o Tiago. Imagine que temos hoje, 51 trens, e vamos passar a ter 58 trens com estes 7 novos. Se temos 5%, como o Tiago disse, de frota fora da operação, são , arredondando, 3 trens: um em revisão, e dois para para cobrir falhas. Os outros 55 ficam rodando, atendendo a linha.

Se tirarmos um pro museu, fica um de reserva, um na manutenção e 55 rodando. E se dá falha, como fica??
Por isso digo que a decisão de preservar ou não agora o trem é algo muito complicado, em que tem que se pesar tudo. Nós só podemos pedir (isso, eu fiz, e todos podem fazer) e torcer, a decisão é da empresa.

O que poderia-se cogitar seria uma restauração de ao menos o 33....

Sim, mas isso é complicado. Ter um trem rodando com "especificação antiga" junto com os modernizados pode ser inviável tecnicamente. E isso, só alguém com domínio técnico poderia dizer com mais conhecimento (Francis?? Leo Lisboa??).
Será que guardar as peças do 33 para uma restauração ao original quando ele realmente sair de cena seria viável?
É um baita de um dilema: preservar a história (fortalecimento institucional) ou atender à demanda (cumprimento da atividade-fim)?

Seria legal se alguém interessado pagasse o preço desses trens... Tem muito milionário aí que já andou de Metrô... Ou alguma ONG... Não sei... Mas eu criei uma comunidade no Orkut. A gente pode se reunir lá e torcer, como disse o Vicente... hehe. Pelo menos é algo que podemos fazer.


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Vicente A.O.Junior escreveu:
Sim, mas isso é complicado. Ter um trem rodando com "especificação antiga" junto com os modernizados pode ser inviável tecnicamente. E isso, só alguém com domínio técnico poderia dizer com mais conhecimento (Francis?? Leo Lisboa??).
Será que guardar as peças do 33 para uma restauração ao original quando ele realmente sair de cena seria viável?
É um baita de um dilema: preservar a história (fortalecimento institucional) ou atender à demanda (cumprimento da atividade-fim)?

Me expressei mal, Vicente.

Um restauro na parte estética, mas com a "aviônica" atualizada para estar nas mesmas condições dos equipamentos atuais.

Tecnologia há pois pelo menos na engenharia de aviação, os equipamentos são construidos visando modernizações.

Um exemplo disto é aquele TCAS, muito falado na época do acidente com o avião da Gol, este equipamento é do início da déca da de 90 e foi incluído em todas as aeronaves com fabricação anterior por exigência da FAA. E funcionava.

Obs.: Vale lembrar que o Metrô de SP utiliza metodologia de aviação na sua manutenção.

Por fora, um Budd original. Por dentro....

Pelo menos a aparência seria mantida. E acho que não faria diferença entre preservar um trem com ATO ou CBTC, com o sistema de freios antigo ou o novo. Só quem fosse muito detalhista se atentaria a esses detalhes.

Aí seria preservar o formato mesmo... Mas quem sabe depois, como o já disseram acima, guardar as peças originais e remontar ele exatamente como chegou em PAT a quase 40 anos atrás... Aquela borracha grossa da porta por exemplo. É só uma idéia. E também a frente cinza.