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LONGO CURSO PORTUGUESES

Discussões sobre ferrovias no mundo, em geral.

Jasm1976
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Re: LONGO CURSO PORTUGUESES

Mensagem não lida por Jasm1976 » 22 Jan 2010, 21:10

Alta velocidade vai ficar com cerca de um terço do investimento da Refer em 2010

A Refer estima gastar em 2010 mais de 800 milhões de euros, um valor que é o dobro do investimento médio dos últimos dez anos e acima do pico de 2003 em que foram afectados 754 milhões de euros à rede ferroviária portuguesa.

Desde então o investimento tem vindo sempre a cair, rondando os 250 milhões nos últimos dois anos. Mas as empreitadas relacionadas com a alta velocidade representam 240 milhões do total do investimento - cerca de um terço do total

Metade dos gastos no projecto de alta velocidade destina-se a preparar a quadruplicação da linha entre Areeiro e Braço de Prata (Lisboa) e na preparação do corredor para o TGV entre o Oriente e Sacavém. Compete ainda à Refer gastar 63 milhões na linha de mercadorias entre Évora e Caia (ao lado da linha de alta velocidade) e pagar este ano 10 milhões de euros à Administração do Porto de Lisboa como compensação pela construção da Terceira Travessia do Tejo.

Até 2012, a Refer vai afectar até 35 por cento do seu orçamento a empreitadas relacionadas com o projecto do TGV, destacando-se a remodelação das estações do Oriente e de Campanhã, as ligações à alta tensão da Rede Eléctrica Nacional e a componente de linha convencional na ponte Chelas-Barreiro e eixo Porto-Vigo, tudo isto num total de 1200 milhões de euros.

Mas para este ano sobra ainda uma boa fatia de 575 milhões de euros para os caminhos-de-ferro portugueses. A Linha do Norte terá a maior parcela, mas os 77 milhões que lhe estão afectos não significam um verdadeiro rearranque do projecto que foi mandado parar na primeira legislatura de José Sócrates. Só a partir de 2011 é que os trabalhos serão significativos, prevendo a Refer gastar 560 milhões até 2012, mais 187 milhões nos seis anos seguintes. Ao todo, em 2018, quando o principal eixo ferroviário do país estiver modernizado, ter-se-ão gasto 1728 milhões de euros.

A modernização da Linha do Alentejo, sobretudo entre Bombel e Évora, vai custar este ano 75 milhões e a finalização da variante de Alcácer (integrada no eixo Sines-Badajoz, mas que proporcionará ganhos de tempo na ligação Lisboa-Algarve) absorverá ainda 43,6 milhões de euros. Uma outra variante, a da Trofa, custará ainda 22 milhões para ficar pronta este ano, prevendo a Refer gastar mais 15 milhões de euros para começar a reabilitar a Linha do Minho até Valença.

A modernização da Linha da Beira Baixa - que, de acordo com o primeiro-ministro, numa visita de comboio que realizou à região, em 2005, deveria estar concluída em 2007 - só estará terminada em 2012 e absorve este ano 73 milhões de euros mais 110 milhões nos anos seguintes.

Orçamento por aprovar

Um outro projecto herdado do tempo de Durão Barroso e mandado congelar por Sócrates é o da continuação da modernização da Linha do Douro, entre Caíde e Marco de Canaveses, que vai arrancar este ano com 14 milhões (88 milhões até 2012). Mas o Douro tem um bónus: a electrificação vai prosseguir até à Régua, com os trabalhos a começar em 2012 e a prolongar-se por mais seis anos.

Os passageiros da CP na Linha de Sintra já estão habituados a que esta seja uma linha permanentemente em obras. A quadruplicação entre Barcarena e Cacém arrasta-se. Este ano vai custar 24 milhões, mas estão previstos mais 28 para o próximo, até que a empreitada termine.

Um calvário igual espera os utentes da Linha de Cascais. A modernização vai começar devagarinho, com 14 milhões previstos para este ano e igual montante para o ano, mas a partir de 2012 e até 2018 serão investidos 230 milhões de euros a uma média de 30 milhões por ano.

O mesmo acontecerá com o túnel de Alcântara para ligar Cascais à Linha da Cintura. Estão previstos 8,5 milhões para este ano, mas seguem-se mais 163 milhões de euros nos próximos oito anos.

O orçamento da Refer ainda não foi aprovado pela tutela, cujo ministro, António Mendonça, só visitou a empresa três meses depois de ter tomado posse. Compete agora aos Ministérios das Obras Públicas e das Finanças validar estas propostas, sendo provável que não haja recursos para todas.

fonte:PUBLICO


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Re: LONGO CURSO PORTUGUESES

Mensagem não lida por Jasm1976 » 28 Jan 2010, 19:36

Linha da Beira Baixa – Troço Covilhã/Guarda
Jan 2010

Empreitada de reabilitação e reforço do Túnel do Sabugal

A REFER procedeu, no passado dia 25 de Janeiro, à consignação da empreitada de reabilitação e reforço do Túnel do Sabugal, entre os km 205,970 e 206,368, da Linha da Beira Baixa, cujos trabalhos foram adjudicados ao consórcio Spie Batignolles / Monte Adriano, por 2.119.210,47 euros e um prazo de execução de 365 dias de calendário

Com uma extensão de 398 m, o Túnel do Sabugal é uma estrutura centenária, que data de 1885, construída em alvenaria de granito, e que evolui em alinhamento recto entre o emboquilhamento Norte e o terço final da sua extensão, este com desenvolvimento em curva.

Inserida no âmbito da modernização e electrificação do Troço Covilhã – Guarda, em curso, constitui objecto desta empreitada o reforço da estrutura e do sistema de drenagem do túnel, o rebaixamento da soleira, o desbaste dos hasteais e da abóbada, bem como a aplicação de uma nova plataforma para via balastrada.

fonte:REFER


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Re: LONGO CURSO PORTUGUESES

Mensagem não lida por Jasm1976 » 28 Jan 2010, 19:39

Novos comboios para a CP mais baratos do que o previsto

Os 74 novos comboios que a CP vai comprar para modernizar a frota poderão ficar mais baratos do que os 400 milhões previstos como preço de referência, dado que dois dos concorrentes (CAF e Alstom) têm preços inferiores.

A espanhola CAF apresenta propostas que somam 319,2 milhões de euros para as 49 unidades eléctricas e 25 automotoras a diesel, um valor que poderá subir para 379 milhões, se se optar pela adjudicação do material eléctrico à Alstom (239 milhões) e o diesel à CAF (139,5 milhões). Os outros concorrentes, Bombardier e Siemens, propõem preços que totalizam 466,7 milhões e 436,4 milhões de euros.

As propostas foram abertas em Novembro e estão a ser analisadas, devendo seguir-se, até Abril, uma fase de negociações entre os três melhores concorrentes.

Uma fonte oficial da CAF disse ao PÚBLICO que os preços baixos foram uma estratégia assumida para "surpreender a CP" e representam uma aposta daquela empresa basca em regressar ao mercado português. Na década de noventa, a CAF já tinha participado com a Alstom na produção dos comboios de dois pisos que circulam na Azambuja (CP) e na Ponte 25 de Abril (Fertagus). O grosso do fabrico foi feito em Beasain (País Basco) e a montagem das composições na antiga Sorefame, na Amadora. O comboio agora apresentado é idêntico ao dos suburbanos de Madrid.

Neste concurso, a CP espera afectar as 49 composições eléctricas ao serviço suburbano (36 das quais na Linha de Cascais) e as 25 automotoras a diesel para as linhas regionais. Até lá, e porque a transportadora se debate com falta de material circulante em bom estado, pondera alugar a Espanha comboios para o serviço regional.

Em contrapartida, Portugal tem vindo a exportar material usado para a Argentina, tendo a CP negociado a reabilitação de automotoras, locomotivas e carruagens em Portugal, a cargo da sua empresa de manutenção EMEF. Esta operação contribuiu para a transportadora se desfazer de material excedentário, mas ficou com um reduzido parque de carruagens para corresponder a picos de procura ou à realização de comboios charter. Ficou ainda sem locomotivas diesel da série 1900 em número suficiente para substituir as que se têm avariado.

A indústria ferroviária tem dado mostras de algum dinamismo nos últimos dias, com a adjudicação dos caminhos-de-ferro russos à Siemens de 54 comboios regionais para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, um negócio de 580 milhões de euros que prevê o fornecimento de 38 unidades Desiro construídas na Alemanha, a que se seguirão outras 16 fabricadas na Rússia. O Desiro é também o comboio que a multinacional alemã apresentou ao concurso da CP. Na Rússia, cada unidade custou 7,59 milhões de euros e para o concurso português as propostas rondaram os 5,9 milhões.

Por seu turno, a Alstom anunciou que recebeu uma encomenda de 130 milhões de euros para fornecer 19 comboios regionais à SNCF, numa operação que será financiada pelas regiões francesas.

fonte:PUBLICO


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Re: LONGO CURSO PORTUGUESES

Mensagem não lida por Jasm1976 » 29 Jan 2010, 23:15

Alta Velocidade já captou 1.500 milhões de Bruxelas

O projecto de Alta Velocidade nacional já captou um total de 1.500 milhões de euros em fundos comunitários, entre verbas obtidas para a construção e para estudos e projectos, segundo soube o Negócios.

Em 2007, a Rave - Rede de Alta Velocidade conseguiu 10% dos fundos comunitários à disposição, e este ano já angariou 15%, para um País que pesa cerca de 0,6% na União Europeia. O projecto, globalmente, deverá ter um custo de quase nove mil milhões de euros.

A rede portuguesa de Alta Velocidade deverá começar a operar em 2013, segundo os calendários estabelecidos para o projecto. O próximo passo é lançar o concurso de sinalização e telecomunicações, que poderá estar a poucas semanas do lançamento.

fonte:jornal de negocios


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Re: LONGO CURSO PORTUGUESES

Mensagem não lida por Jasm1976 » 29 Jan 2010, 23:16

TGV: Proposta da Tave Tejo custa menos 509 milhões do que a da Altavia

A proposta do consórcio Tave Tejo para o troço de alta velocidade Lisboa-Poceirão, que inclui a terceira travessia do Tejo, tem um preço inferior em mais de 500 milhões de euros à proposta do agrupamento Altavia.

O relatório preliminar do júri do concurso revela uma diferença de 509 milhões de euros entre os projectos apresentados pelos dois consórcios. Os dois orçamentos foram já reajustados desde o início do concurso.

A proposta do consórcio Tave Tejo aumentou de 1.870 milhões de euros
para 1.964 milhões de euros, enquanto a do consórcio Altavia aumentou de 2.166 milhões de euros para 2.473 milhões de euros.

O valor de referência da RAVE - Rede Ferroviária Nacional para este concurso era de 1.928 milhões de euros.

O consórcio Altavia contestou hoje o relatório preliminar de avaliação das propostas para a construção do troço Lisboa-Poceirão, que classificou provisoriamente em primeiro lugar o agrupamento Tave Tejo.

Fonte próxima do processo disse, no entanto, à Lusa que o consórcio não vai contestar a decisão do júri, porque "não quer criar entraves a que o processo avance com celeridade".

fonte:economico


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Re: LONGO CURSO PORTUGUESES

Mensagem não lida por Jasm1976 » 04 Fev 2010, 20:05

Linha do Minho - Supressão de passagens de nível
Fev 2010

Construção de passagem desnivelada suprime duas passagens de nível

No âmbito do protocolo celebrado em 9 de Junho de 2005 entre a REFER e a Câmara Municipal de Viana do Castelo, foram concluídos os trabalhos da empreitada de construção da passagem superior rodoviária ao km 69,959, o que permitiu o encerramento das passagens de nível aos km 69,872 e 70,036, da Linha do Minho.

Com a abertura desta nova passagem é dado mais um importante passo para a concretização do protocolo, cujo objecto é o encerramento da totalidade das passagens de nível no concelho de Viana do Castelo, num investimento global que ronda os nove milhões de euros.

Esta acção insere-se no Plano de Supressão e Reclassificação de Passagens de Nível que a REFER tem em curso e que permitiu, em dez anos, suprimir mais de 50 por cento das passagens de nível existentes e melhorar as condições de segurança em cerca de 600 das que subsistem, com um investimento na ordem dos 290 milhões de euros.

fonte:REFER


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Re: LONGO CURSO PORTUGUESES

Mensagem não lida por Jasm1976 » 04 Fev 2010, 20:06

Linha do Douro - Troço Tua Pocinho
Fev 2010

Situação das obras e reabertura à circulação

No dia 25 de Dezembro de 2009 ocorreu uma derrocada de muito grande dimensão no talude adjacente ao km 142,500 da Linha do Douro, obrigando a suspender a circulação entre Tua e Pocinho.

Tendo como objectivo permitir a abertura à exploração no mais curto prazo possível, assegurando as necessárias condições de segurança, a REFER desenvolveu de imediato a definição da solução de estabilização do talude do maciço rochoso e procedeu, no passado dia 13 de Janeiro, ao ajuste directo da sua execução à empresa OFM, pelo valor de cerca 1.150.000 Euros e um prazo global de execução de oito meses.

No dia 1 de Fevereiro procedeu-se à consignação da empreitada e, simultaneamente, com a recepção dos materiais específicos (redes de aço de alta resistência de tripla torção e varões de aço para pregagens), deu-se início à obra.

Prevê-se que após os dois primeiros meses de trabalhos, ou seja, no final do mês de Março, se conclua a primeira fase da intervenção, permitindo a reabertura do troço à exploração com restrições de velocidade, que serão eliminadas no final de Setembro, com a conclusão da empreitada.

Neste momento, a REFER concluiu já os trabalhos preparatórios de remoção dos blocos e foram repostas a plataforma e a superstrutura de via que haviam sido destruídas na derrocada.

fonte:REFER


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Re: LONGO CURSO PORTUGUESES

Mensagem não lida por Jasm1976 » 04 Fev 2010, 20:07

Linhas ferroviárias abrem-se aos operadores estrangeiros

Governo prepara-se para levar a Conselho de Ministros projecto-lei que irá liberalizar transporte internacional ferroviário de passageiros. CP perderá controlo de tal serviço nas linhas nacionais

O mercado do transporte ferroviário internacional de passageiros irá ser liberalizado pelo Governo, permitindo que a ferrovia nacional passe a ser usada por operadores estrangeiros que queiram garantir aquele serviço que, até agora, se mantinha monopólio da CP.

Apanhar um comboio no Porto com destino a Vigo (Espanha) ou optar pela ligação Lisboa - Paris (França), pelo actual percurso do Sud-Expresso, passará a poder ser possível através de operadores estrangeiros e não pela CP, a empresa ferroviária estatal que garante, neste momento, aqueles dois serviços. O Governo irá transpor as directivas comunitárias que estabelecem a liberalização do sector do transporte internacional de passageiros e estabelecem os regulamentos sobre as obrigações e direitos do serviço.

Ditando o fim de um dos últimos monopólios da CP, o projecto-lei que chegará a reunião do próximo Conselho de Ministros coloca Portugal no grupo de países da União Europeia (UE) que cumpre à risca a data limite de transposição, para legislação nacional, das linhas orientadoras do terceiro e último dos Pacotes Ferroviários (conjunto de directivas que visam a reforma do sector).

Transbordo nacional proibido

Com a liberalização, espera-se que as tarifas cobradas diminuam com a concorrência e qualquer linha da ferrovia nacional [ler infografia ao lado] possa ser utilizada por um operador internacional, desde que cumpra uma das regras básicas da directiva: não fazer transbordo em território nacional.

Ou seja, uma transportadora ferroviária internacional pode estabelecer ligação com uma estação terminal em Portugal, parando em várias outras estações lusas, deixando os passageiros. Todavia, não pode receber passageiros que não se desloquem para uma cidade além da fronteira.

Exemplo: um passageiro oriundo de Paris sairá em qualquer estação portuguesa, mas não o pode fazer em solo francês. Por outro lado, qualquer português entrará na mesma composição em qualquer ponto das linhas da Refer, mas não pode desembarcar em território nacional. Razão? Significaria concorrência ao serviço da CP na área do transporte nacional de passageiros, área em que manterá o monopólio. Apesar de não existir consenso a nível europeu para a liberalização no transporte interno - a França recusa-se a ter vários operadores nacionais de passageiros no seu território -, Portugal conta com legislação no sentido de concessionar determinadas ligações. Cenário que já acontece com a concessão da Fertagus (ligações no corredor Lisboa - Setúbal).

Aliás, Portugal foi dos primeiros países a reformular a sua ferrovia, em 1997, quando separou a gestora da infra-estrutura, a Refer, da utilizadora da mesma, a CP, e criou um regulador - o ex-Instituto Nacional Transporte Ferroviário, substituído pelo actual Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres. Muito antes de surgir o primeiro Pacote Ferroviário, em 2001.

fonte:JN


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Re: LONGO CURSO PORTUGUESES

Mensagem não lida por Jasm1976 » 04 Fev 2010, 20:08

Estado não vai taxar serviços internacionais ferroviários

O Governo aprovou hoje a liberalização do transporte ferroviário de passageiros, transpondo assim para a ordem jurídica portuguesa a directiva 2007/58, que abriu o mercado ferroviário na UE. Estes serviços não vão ser alvo de nenhuma taxa adicional.

“O Estado português optou por não consagrar a imposição de uma taxa aos novos serviços internacionais, pois essa revela-se a escolha adequada para continuar a fomentar a utilização do caminho-de-ferro, e as actividades empresariais ligadas ao transporte ferroviário”, estabelece o decreto-lei.

Teoricamente, será possível, quando esta lei entrar em vigor, que qualquer operador da Europa circule na rede nacional, e os portugueses poderão atravessar a Europa. No entanto, esta lei só se vai aplicar a viagens internacionais. Ou seja, a Renfe não poderia explorar a ligação Lisboa-Porto por exemplo.

“A abertura à concorrência dos serviços internacionais de transporte de passageiros inclui o direito de embarcar e desembarcar passageiros em qualquer estação situada no trajecto de um serviço internacional, incluindo as estações situadas no mesmo Estado-Membro, sem que signifique, na prática, a abertura do mercado dos serviços nacionais de passageiros, uma vez que este diploma apenas se aplica às viagens internacionais”, explico o decreto-lei que hoje foi aprovado em Conselho de Ministros.

Além disso, este mercado será sempre regulado. “O Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT), enquanto entidade reguladora, de forma a evitar eventuais repercussões da abertura à concorrência dos serviços internacionais de transporte na organização e no financiamento dos serviços de transporte, poderá limitar o direito de acesso ao mercado, sempre que este comprometa o equilíbrio económico dos contratos de serviço público”, salienta o documento.

fonte:jornal de negocios


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Re: LONGO CURSO PORTUGUESES

Mensagem não lida por Jasm1976 » 29 Mar 2010, 15:16

Equipamento de Inspecçao de Carril
Mar 2010

REFER adquire equipamento de inspecção do desgaste ondulatório dos carris

A REFER adquiriu o seu primeiro equipamento de medição do desgaste ondulatório da mesa de rolamento do carril, com vista a potenciar a análise evolutiva deste tipo de desgaste e melhor apoiar a tomada de decisão sobre onde e quando devem ser realizados trabalhos de esmerilagem de carril.

O modelo agora adquirido pode ser adaptado para efectuar inspecção em três bitolas distintas (1.000mm; 1.435mm e 1.668mm), medindo qualquer irregularidade na mesa de rolamento do carril. A medição realiza-se com recurso a transdutores digitais de alta precisão (0,01mm), que permitem avaliar com rigor a profundidade do desgaste ondulatório, comunicando online estas oscilações ao computador de gestão de dados, que integra o sistema de inspecção.

O desgaste ondulatório manifesta-se longitudinalmente na mesa de rolamento do carril, mas, apesar de aturados estudos técnicos, não existem conclusões convincentes sobre as suas causas. Parece consensual que, sob a passagem de uma carga rolante, são produzidas vibrações transversais no carril que fazem variar o grau de aderência e pressão no próprio contacto roda-carril. Como consequência, são também produzidas variações na velocidade angular da roda e uma série de deslizamentos elementares, que se vão agravando progressivamente, determinando o desgaste ondulatório.

O desgaste causado será função da densidade do tráfego, verificando-se mais acentuado nos troços em que as composições arrancam e travam repetidamente, sendo que a posição das ligações de carril (ex. juntas) também influi, na medida em que a sua imperfeição amplia as forças que provocam as oscilações, e que por sua vez produzem vibrações no carril.

A longo prazo, o desgaste ondulatório provoca inúmeros efeitos negativos na infra-estrutura, como a degradação da geometria da via, a fadiga dos carris com o consequente desenvolvimento e propagação de defeitos internos, o desgaste das fixações e o desenvolvimento de fissuras em travessas. Simultaneamente, potencia-se o prematuro desgaste da suspensão do material circulante e a contaminação sonora ambiental e no interior dos veículos.

Não pondo directamente em risco a infra-estrutura ferroviária, o desgaste ondulatório amplia a manutenção requerida na via e no material circulante.

O prolongamento da vida útil do carril pode ser alcançado pela esmerilagem preventiva da via, que consiste na remoção de décimas de milímetro de material dos carris, reduzindo ou eliminando as ondas de desgaste por acção mecânica de pedras de esmeril.

A REFER prepara a aquisição de um segundo sistema de inspecção do desgaste ondulatório, a instalar num veículo pesado de inspecção (EM120), que servirá para caracterizar genericamente a rede e de forma a garantir a cobertura da totalidade da Rede Ferroviária Nacional de via larga (bitola 1.668mm).

Com a análise potenciada pela aquisição de ambos os equipamentos, a REFER encara com maior fundamento os objectivos de optimização da manutenção da sua rede e melhoria da qualidade da prestação do serviço de disponibilização de canais ferroviários.

fonte:REFER


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Re: LONGO CURSO PORTUGUESES

Mensagem não lida por Jasm1976 » 29 Mar 2010, 15:17

REFER assina Memorando com RZD
Mar 2010

REFER ASSINA MEMORANDO DE ENTENDIMENTO COM A RZD - EMPRESA DE CAMINHOS-DE-FERRO DA FEDERAÇÃO RUSSA

A REFER assinou hoje, em Lisboa, um Memorando de Entendimento com a RZD, a empresa estatal de caminhos-de-ferro da Federação Russa, numa cerimónia presidida pelo Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Prof. António Mendonça.

Este memorando visa prosseguir a cooperação técnica com vista à melhoria e desenvolvimento das competências no sector ferroviário das duas empresas, nas seguintes áreas:

- Formação de técnicos do sector ferroviário;
- Cooperação no sector da Alta Velocidade;
- Cooperação para o desenvolvimento em áreas tecnológicas.

A REFER e a RZD poderão, igualmente, acordar a extensão da cooperação a outras áreas, bem como às respectivas empresas participadas.

No acto de assinatura, os representantes da RZD sublinharam, em particular, o seu interesse no aprofundamento do conhecimento do modelo de negócio que está a ser implementado em Portugal para a preparação da Rede de Alta Velocidade.

A Rússia é um dos gigantes mundiais do transporte ferroviário, com uma rede de caminhos-de-ferro de cerca de 85 mil quilómetros, a segunda maior do mundo.

fonte:REFER


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Re: LONGO CURSO PORTUGUESES

Mensagem não lida por Jasm1976 » 29 Mar 2010, 15:19

Inauguração do Ramal do Porto de Aveiro
Mar 2010
O Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, o Secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e Comunicações, Paulo Campos e o Secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca participaram hoje na inauguração do Ramal Ferroviário do Porto de Aveiro, cerimónia que foi presidida pelo Primeiro-ministro, José Sócrates.

O Ramal Ferroviário do Porto de Aveiro, aberto à exploração em Março de 2010, tem uma extensão de 9 km, em via única não electrificada, permitindo a circulação de composições com carga máxima por eixo de 25 toneladas e velocidade não superior a 60 km/h.

O Porto de Aveiro passa assim a ter uma ligação directa à rede ferroviária nacional (Linha do Norte e Linha da Beira Alta) e a estar ligado através deste modo à plataforma multimodal de Cacia.
Este projecto integrado permitirá:

- Dinamizar a actividade do porto de Aveiro e aumentar o seu hinterland até à região espanhola de Castela e Leão;

- Potenciar a matriz industrial de Aveiro e o aumento da movimentação de cargas por ferrovia através do acesso facilitado à distribuição no corredor Aveiro-Salamanca;

- Construir um sistema de exploração ferroviária em que a plataforma de Cacia terá não só a função de receber/expedir as mercadorias provenientes do porto de Aveiro, como também regular a movimentação ferroviária e o seu encaminhamento para as linhas do Norte e da Beira Alta, eixo de ligação a Espanha.

Importa ainda salientar a redução do trânsito rodoviário pesado através da transferência modal no transporte de mercadorias a favor do modo ferroviário, possibilitada por este investimento, de que resultam importantes ganhos energéticos e ambientais.

Concebidas numa perspectiva multimodal, estas infra-estruturas constituirão elementos fundamentais para a expansão e a melhoria da competitividade da actividade portuária e do transporte nacional e internacional de mercadorias e, consequentemente, para o desenvolvimento socioeconómico regional e nacional.

Com a sua concretização, a rede ferroviária nacional passará a servir os cinco portos principais do sistema portuário nacional (Leixões, Aveiro, Lisboa, Setúbal e Sines).

O investimento global para as infra-estruturas ferroviárias foi de cerca de 72,7 milhões de euros:
- Ramal do Porto de Aveiro - 56,2 milhões de euros;
- Plataforma Multimodal de Cacia - 12,6 milhões de euros;
- Sistemas de sinalização e telecomunicações que servem as duas infra-estruturas - 3,9 milhões de euros.

A realização destas obras integra-se numa acção de planeamento mais vasta, na zona do porto e sua área de influência mais próxima, que envolveu as seguintes intervenções da Rede Ferroviária Nacional - REFER EPE e da Administração do Porto de Aveiro – APA, SA:

REFER
- Construção da Plataforma Multimodal de Cacia
- Construção do Ramal Ferroviário do Porto de Aveiro

APA
- Construção dos novos Terminais: Granéis Sólidos, Granéis Líquidos e Contentores/Ro-Ro
- Conclusão da Via de Cintura Portuária (com a colaboração da Câmara Municipal de Ílhavo)
- Construção das acessibilidades ferroviárias no interior do porto.

fonte:REFER


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Re: LONGO CURSO PORTUGUESES

Mensagem não lida por Jasm1976 » 29 Mar 2010, 15:22

Directório da Rede 2011
Mar 2010
A REFER disponibiliza, desde 25 de Março de 2010, o Directório da Rede 2011.

O Directório da Rede visa fornecer às empresas de transporte ferroviário a informação essencial de que necessitam para o acesso e utilização da infra-estrutura ferroviária nacional, gerida pela REFER e aberta ao transporte ferroviário.

http://www.refer.pt/Direct%C3%B3rio%20d ... 202011.pdf

fonte:REFER


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Re: LONGO CURSO PORTUGUESES

Mensagem não lida por Jasm1976 » 10 Abr 2010, 20:49

cruzamento de um sud-expresso com um intercidades na estação de santarem
http://www.youtube.com/watch?v=J6t8-z5QOio

o sud-expresso.
http://www.youtube.com/watch?v=k5s53Qr8 ... re=related


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Re: LONGO CURSO PORTUGUESES

Mensagem não lida por Jasm1976 » 10 Abr 2010, 20:52

a nossa querida alstom 1933 agora em terras argentinas com as cores da ferrocentral.
http://www.youtube.com/watch?v=XNZXMdaBcEo


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Re: LONGO CURSO PORTUGUESES

Mensagem não lida por Jasm1976 » 13 Abr 2010, 19:00

Promulgadas Bases da Concessão Poceirão-Caia em Alta Velocidade

O Presidente da República promulgou o Decreto-Lei que estabelece as bases da concessão do projecto, construção, financiamento, manutenção e disponibilização, por todo o período da concessão, da Concessão RAV Poceirão-Caia, da ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid. O diploma tinha sido aprovado em Conselho de Ministros a 28 de Janeiro de 2010. Esta primeira Parceria Público-Privada do projecto de alta velocidade português compreende a concepção, o projecto, a construção, o financiamento, a manutenção e a disponibilização, por todo o período da concessão (40 anos), das infra-estruturas ferroviárias do troço Poceirão-Caia, que é parte integrante do eixo prioritário da ligação Lisboa-Madrid, abrangendo ainda a nova Estação Ferroviária de Évora e as infra-estruturas ferroviárias do trecho Évora-Caia, que é parte integrante do corredor da linha convencional entre Sines e Caia.

Os termos contratuais que regem a parceria, além das normas habitualmente presentes em qualquer contrato de concessão, como as condições de exploração, de reposição do equilíbrio financeiro e todas as contingências contratuais que é possível prever, dão especial atenção à salvaguarda dos direitos de terceiros, merecendo destaque o capítulo da responsabilidade social e ambiental a que a concessionária está obrigada, que prevê, entre outras medidas, a permanente informação das populações relativamente ao estado dos trabalhos, aos seus impactes e às medidas de minimização a implementar. Salienta-se a consagração da obrigação da Concessionária de promover e financiar um programa de investigação e desenvolvimento em matérias relacionadas com o objecto principal da concessão, designadamente nas áreas dos transportes, da engenharia ferroviária, do ambiente e da energia, a concretizar em território nacional, em cooperação com terceiras entidades, de valor correspondente a 1% do Preço Contratual. O lançamento do concurso foi precedido da elaboração de Estudo Estratégico e Relatório da Comissão de Acompanhamento, que comprovou a racionalidade do projecto e o seu interesse público e demonstrou a vantagem da modalidade de parceria face a alternativas tradicionais de contratação, assegurando que os riscos foram minimizados e alocados às entidades mais habilitadas para os gerir e controlar, podendo assim ser partilhados pelo sector público e pela iniciativa privada.

http://www.moptc.gov.pt/tempfiles/20100 ... 9moptc.pdf

fonte:MOPTC


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Re: LONGO CURSO PORTUGUESES

Mensagem não lida por Jasm1976 » 22 Abr 2010, 15:42

ALTA VELOCIDADE
Abr 2010
ALTA VELOCIDADE – LINHA DO NORTE E LINHA DE CINTURA

Inserção das linhas da rede de alta velocidade Lisboa – Madrid e Lisboa – Porto
na rede convencional entre as estações do Areeiro e do Oriente – Empreitada Autónoma 2

No âmbito do projecto da Rede de Alta Velocidade, foi aberto pela REFER, no passado dia 19 de Abril, o concurso público internacional para a adjudicação de uma empreitada de intervenções complementares necessárias à inserção das linhas Lisboa – Madrid e Lisboa – Porto na actual infra-estrutura ferroviária convencional, entre o km 10,183 da Linha de Cintura e o km 3,912 da Linha do Norte, com um prazo de execução de 365 dias de calendário e um preço base de 6.005.682,67 euros.

Trata-se de uma segunda empreitada que faz parte do projecto geral de modernização das acima referidas infra-estruturas ferroviárias, a qual, não tendo interferências significativas na exploração ferroviária, pode também arrancar de forma autónoma.

Esta empreitada visa a concretização das seguintes intervenções:

• Construção da passagem inferior rodoviária da Av. Infante D. Henrique – Linhas de Alta Velocidade, entre as estações de Marvila e Braço de Prata, numa extensão de 161,95 metros, por forma a permitir a materialização das futuras linhas em bitola UIC;

• Construção da passagem inferior rodoviária da Av. Infante D. Henrique – km 3,912 da Linha do Norte, entre as estações de Marvila e Braço de Prata, numa extensão de 89,60 metros, para alargamento do canal ferroviário da Linha de Cintura e translação da via descendente da Linha do Norte;

• Execução da 1ª Fase da passagem inferior rodoviária na Rua José do Patrocínio, ao km 10,183 da Linha de Cintura, por forma a comportar as duas vias da rede de Alta Velocidade, três vias da Linha de Cintura e duas vias da Linha de Braço de Prata;

• Construção da passagem inferior pedonal da Rua José do Patrocínio, ao km 3,638 da Linha do Norte, para permitir o desvio da circulação pedonal que actualmente utiliza a passagem de nível ao km 3,593;

• Construção do restabelecimento da Rua José do Patrocínio, para ligação rodoviária e pedonal à Rua Quinta Marquês de Abrantes e à Av. Infante D. Henrique, decorrente do encerramento da passagem de nível ao km 3,593 da Linha do Norte e do rebaixamento do actual arruamento sob a Linha de Cintura;

• Demolições de edificações na Rua José do Patrocínio e das instalações da Assistência Médica Internacional (AMI), nas quais se incluem, muros de suporte, três edifícios afectos a infra-estruturas ferroviárias, dois edifícios habitacionais, um conjunto de armazéns e edifícios habitacionais, um edifício de índole agrícola e um conjunto de oficinas e armazéns em condições precárias.

fonte:REFER


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Re: LONGO CURSO PORTUGUESES

Mensagem não lida por Jasm1976 » 07 Mai 2010, 14:49

Nova Estação de Coimbra para as Redes de Alta Velocidade e Convencional

A RAVE, a REFER e a Câmara Municipal de Coimbra assinaram hoje o Protocolo de colaboração para o projecto de construção da nova Estação Central de Coimbra.

* Apresentação dos Estudos Urbanísticos para a Entrada Poente e Nova Estação Central de Coimbra (Interface intermodal).
* Abertura ao público da Exposição do Plano de Urbanização da envolvente à nova estação.
* Assinatura do Protocolo de colaboração para o projecto de construção da estação.


A RAVE, a REFER e a Câmara Municipal de Coimbra assinaram hoje o Protocolo de colaboração para o projecto de construção da nova Estação Central de Coimbra, que irá integrar as linhas ferroviárias convencional e de Alta Velocidade, o Sistema de Mobilidade do Mondego e os transportes rodoviários.

Foram apresentados hoje os Estudos Urbanísticos para o Plano de Urbanização da Entrada Poente e Nova Estação Central de Coimbra, abrangendo uma área de 107 ha, adjudicados à BAU, B. Arquitectura y Urbanisme, e coordenados pelo Prof. Joan Busquets (http://www.bau-barcelona.com).

A nova estação ficará localizada na proximidade da actual Estação de Coimbra B, e irá potenciar a reconversão urbanística de toda a zona envolvente e desenvolver um novo espaço da cidade, integrando-a na malha urbana e reforçando o impacto positivo desta nova infra-estrutura na economia local. Os estudos desenvolvidos integram uma estrutura verde que se articula com as áreas naturais envolventes, permitindo a continuidade do Vale de Coselhas até ao Choupal.

Foi ainda elaborada uma maqueta de toda a zona de intervenção, para ensaio de soluções volumétricas, em particular na zona envolvente à nova Estação de Coimbra, e melhor visualização das soluções alternativas pelas diferentes entidades envolvidas na aprovação do Plano.

Esta maqueta foi hoje apresentada e estará exposta ao público nos Paços do Concelho em Coimbra.
Protocolo de Cooperação

O projecto de construção da Estação Central de Coimbra, para as redes de alta velocidade e convencional, é um projecto de interesse nacional, com impacto na esfera de responsabilidades de diversas entidades entre as quais se destacam:

A RAVE, a quem compete a coordenação e o desenvolvimento dos estudos e trabalhos necessários à formação de decisões no âmbito do Projecto de Alta Velocidade português;

A REFER, como entidade gestora da infra-estrutura ferroviária nacional; e

O MUNICÍPIO DE COIMBRA, a quem estão atribuídas responsabilidades em matéria de planeamento na cidade de Coimbra.

Para a execução deste projecto, que exige a partilha de informação e a conjugação de esforços das entidades intervenientes, foi hoje assinado um protocolo que define os termos da cooperação entre a RAVE, a REFER e o Município de Coimbra, no desenvolvimento do projecto de construção da Estação Central de Coimbra e da sua integração no tecido urbano envolvente.
A Estação Central de Coimbra

No eixo Lisboa-Porto, do projecto de Alta Velocidade, está prevista a construção da nova Estação Central de Coimbra, que integrará os serviços das redes de alta velocidade, convencional e metro ligeiro de superfície.

O programa preliminar da Estação, que será incluído no concurso para a ligação Lisboa-Coimbra (PPP3), contemplará a intermodalidade e interoperabilidade da estação sob o aspecto ferroviário e ainda a ligação ao Sistema de Mobilidade do Mondego, cujo projecto está em desenvolvimento e construção.

Este novo complexo intermodal de transportes terá também um terminal rodoviário e um parque de estacionamento, e permitirá uma fácil tomada e largada de passageiros.

A localização da Estação Central de Coimbra permitirá um novo enquadramento da sua acessibilidade local, através do prolongamento da Av. Fernão Magalhães, das reformulações da EN111 e da Av. Marginal.

Quanto às ligações regionais, está prevista a continuação e fecho do Anel da Pedrulha, com a ligação da EN111 (Figueira da Foz) ao IC2.
Avaliação ambiental

Foi emitida Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável para o troço Soure - Mealhada (Lote B), da Ligação Ferroviária de Alta Velocidade entre Lisboa e Porto, com uma extensão aproximada de 70 km.

A DIA, emitida a 27 de Abril de 2010 pelo Ministério do Ambiente, foi condicionada à integração no projecto de execução de um conjunto de medidas de minimização, de compensação e de programas de monitorização, a concretizar no Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução.
Neste troço está prevista a nova Estação de Coimbra, a norte da actual Estação de Coimbra-B, na zona do Loreto. A chegada de Sul à futura estação obriga à travessia do Mondego, que será feita em túnel, a jusante do açude Ponte de Coimbra.

Imediatamente a norte da nova estação será instalado um Aparelho de Mudança de Bitola (AMB), que permitirá a articulação da Linha de Alta Velocidade com a rede ferroviária convencional, promovendo, assim, a interoperabilidade e a flexibilidade do sistema ferroviário nacional.
Eixo Lisboa – Porto

A linha de Alta Velocidade Lisboa – Porto trará importantes benefícios resultantes da transferência de passageiros e mercadorias de outros modos de transporte para a ferrovia, de que se destacam a redução do tempo de viagem e da sinistralidade rodoviária, a melhoria da qualidade do ar e a redução das emissões poluentes.

A análise custo-benefício realizada para este eixo aponta para uma TIR (taxa de rendibilidade económica) de 10,8%.

A linha de alta velocidade permitirá uma viagem directa entre Coimbra e Lisboa em 45m e de Coimbra ao Porto em 30m e a redução para menos de metade do tempo actual de viagem entre Lisboa e Porto (de 2h35m para 1h15m).

A transferência dos comboios de longo curso para a linha de Alta Velocidade irá reduzir o congestionamento que hoje se verifica na Linha do Norte, e aumentar a capacidade da linha para comboios de mercadorias, suburbanos e regionais, contribuindo para a melhoria destes serviços.

fonte:REFER/RAVE


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Re: LONGO CURSO PORTUGUESES

Mensagem não lida por Jasm1976 » 07 Mai 2010, 14:57

Comboios para o Alentejo param durante um ano

A partir do próximo dia 10 de Maio e pelo período de cerca de um ano, a Refer irá encerrar a Linha do Alentejo, para reabilitação e electrificação da infra-estrutura.

Este encerramento "terá como reflexo a suspensão do serviço Intercidades entre Lisboa / Beja e Lisboa / Évora e o serviço Regional até Casa Branca", segundo um comunicado da empresa.

A partir do próximo dia 14 de Junho será necessário, também, suspender o serviço Regional entre Évora e Beja.

"Com o objectivo de assegurar a mobilidade e o bem estar das populações afectadas, a CP irá efectuar serviço rodoviário de substituição ao actual tráfego de comboios, concretizado em articulação com as Autarquias de Vendas Novas, Évora, Beja e com a Comissão de Utentes, para o qual se manterão as condições de utilização dos títulos de transporte existentes, incluindo o Flexipasse", pode ler-se no mesmo documento.

Os autocarros de substituição dos comboios Intercidades efectuarão as ligações Évora / Vendas Novas / Oriente e Beja / Vendas Novas / Oriente. Para o serviço Regional, no período entre 10 de Maio e 13 de Junho, será efectuado transbordo rodoviário apenas entre Pinhal Novo e Casa Branca.

fonte:económico


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Re: LONGO CURSO PORTUGUESES

Mensagem não lida por Jasm1976 » 07 Mai 2010, 15:03

projecto da nova estação central de coimbra segundo a RAVE:
http://www.rave.pt/Portals/0/Documentos ... ntacao.pdf

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