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Enviado: 21 Jun 2008, 16:36
por Landrail
lipe_andreense escreveu:
LANDRAIL escreveu:^^ eu tenho minhas dúvidas!!!!!!!
no total foram adquiridos 30 carros-motores e 60 carros-reboque destas unidades, denominadas de Série 100, que tinham por objetivo eliminar completamente as composições de carro de madeira do serviço suburbano da capital paulista, efetuado entre as estações de Franco da Rocha e Mauá. Note-se o papel pioneiro da E.F. Santos a Jundiaí, a primeira no Brasil ao usar de TUEs com caixas feitas em aço inoxidável, uma tendência que se mantém até hoje. Elas foram projetadas pela Budd americana, então detentora da patente sobre a soldagem de aço inoxidável; parte dos carros reboque foi fabricada no Brasil pela MAFERSA - Material Ferroviário S.A. A parte elétrica dos TUEs foi feita pela General Electric. Cada carro-motor podia transportar 94 pessoas sentadas e 306 em pé; a capacidade dos carros-reboque mudava ligeiramente conforme o tipo específico: 94 ou 96 pessoas sentadas mais 304 ou 306 pessoas em pé.
Retirado de: http://www.geocities.com/SiliconValley/ ... /efsj.html
Ainda sim não esclarece quanto ao projeto"original" do TUE.Olha essa foto do rrpicturesarchive.
http://www.rrpicturearchives.net/showPi ... ?id=225230
A ALL possui desses carros que fazem o trem Curitiba-Paranagua e a MRS também tem em suas principais oficinas em BH,RJ e SP, em São Paulo deve ter deles na oficina da lapa.

Enviado: 21 Jun 2008, 17:01
por Lipe Andreense
Uai, o projeto da caixa ser o mesmo não quer dizer que o trem tenha sido "adaptado" como você disse.

Enviado: 21 Jun 2008, 19:18
por Landrail
(Eu destesto ser chato e inconveniente) Mas está na cara que esses trens foram "adaptados", o teto dele foi substituido por um mais alto, as portas do lado interno tem a impressão de que elas não foram projetadas para esse trem a cabine é original dos budd's que poderiam trafegar tracionados por uma locomotiva.

Enviado: 21 Jun 2008, 22:43
por Sergio Silva
Não, esses sempre foram fabricados para atender os subúrbios da 9ª divisão da RFFSA, que depois tornou-se a SR4. Aliás, os subúrbios paulista da EFCB eram controlados pela EFSJ.

Esses trens foram comprados para rodar na EFSJ, entre Jundiaí e Paranapiacaba. Não sei se eles rodaram até Santos, algo que a Série 100 (atual 1100) já fizeram. Entre Paranapiacaba e Raiz da Serra, os trens desciam pela sistema funicular ou cremalheira (dependendo da época), e na baixada, eram rebocados por locomotivas ALCO RS1, pois a linha não era eletrificada.

As atuais séries 401 (atual 1400) e 431 (atual 1600) foram comprados para somarem-se aos 30 trens da série 100, e prestarem serviço de subúrbio.

Os TUEs de longa distância pertencentes a RFFSA/SR4 (EFSJ) também eram Budds, mas o modelo era "Pionner III". Esses sim trafegavam em todo o trecho, desde Santos até Jundiaí ou Luz.

A cabine minúscula é uma característica própria dos trens da The Budd Company, assim como o formato dos ventiladores e dos bancos, e também sua disposição interna nos trens. Basta olhar as fotos da Série 100 e dos trens da linha 1 do metrô paulista. Aliás, convém olhar também fotos do metrô novaiorquino, que, com certeza, possuem trens fabricados pela Budd.

Enviado: 21 Jun 2008, 22:57
por Lopes
A Automatriz, também é muito parecida!

Enviado: 21 Jun 2008, 23:02
por Landrail
A questão não é ser fabricados pela budd mas na "montagem" dos trens para rodar como suburbio (não estou dizendo que eles sairam de fabrica como budd convencional e depois transformaram como metropolitano, estou dizendo que ele já saiu de fábrica como metropolitano mas "transformado') os trens da linha 1 do metrô foram fabricados em caixa própria e o metrô de NY, eu olhei pelo site rrpicturearchives.net (fiz questão de olhar hoje antes de postar o comentário anterior) também foi fabricado em caixa própria veja: http://www.rrpicturearchives.net/showPi ... id=1059621

Enviado: 21 Jun 2008, 23:08
por Lipe Andreense
LANDRAIL escreveu:Isso é que dá adaptação de um Budd para metropolitano!!!!
Mas isso é algum problema ???
Vai comprometer a segurança dos usuários ???
Vai comprometer a operação da composição ???


Qual o problema ??

Enviado: 21 Jun 2008, 23:18
por Landrail
Calma lipe, só acho estranho,e deve ser complicado pro maquinista também né(cabine)!!!!
Eu gosto deles!!Mas não precisa apelar não, eu não critico atoa, na verdade evito fazer críticas mas nesse caso não pude deixar passar!!!

Enviado: 21 Jun 2008, 23:24
por Lipe Andreense
LANDRAIL escreveu:Calma lipe, só acho estranho,e deve ser complicado pro maquinista também né(cabine)!!!!
Eu gosto deles!!Mas não precisa apelar não, eu não critico atoa, na verdade evito fazer críticas mas nesse caso não pude deixar passar!!!
Por isso mesmo a cabine foi estendida na reforma (e tem gente que reclama disso porque cobre a janelinha)

eu já vi um maquinista operando o 1400 com a porta aberta, entre Estudantes e Guaianazes. Aquilo é quase desumano, por isso aplaudo a iniciativa de estender a cabine. Ela agora está do mesmo tamanho das cabines do 4400, eu acho.

Enviado: 23 Jun 2008, 16:44
por Speedy256k
O lugar de segurar (para quem está de pé) continua horrivel, eles poderiam ter mudado aquelas barras.

Enviado: 23 Jun 2008, 20:58
por Lipe Andreense
Speedy128k escreveu:O lugar de segurar (para quem está de pé) continua horrivel, eles poderiam ter mudado aquelas barras.
Na verdade as barras já mudaram. Antes só tinham as barras verticais

Enviado: 23 Jun 2008, 21:37
por Tiago Costa
Francis escreveu: Foi sobre isto mesmo que eu quis falar. Por que não envidraçaram toda a frente, entendeu?
Entendi perfeitamente seu comentário anterior. Eu suponho que não tenham feito a reforma da máscara frontal porque talvez o preço pago para a reforma dos trens não tenha sido suficiente para fazer a reforma da máscara frontal. Mas não sei realmente o que houve. De qualquer forma, eu gostaria que tivessem feito. Mas, mesmo não fazendo, fiquei bastante satisfeito com a reforma, que melhorou muitas coisas. Foi isso que quis dizer lá no outro post meu :).

Enviado: 23 Jun 2008, 22:56
por Renanfsouza
Demorei pra comentar mas aqui estou ;)

Muito bonita a composição pintada. A original tem seu charme também mas esses amassados sempre se sobressaem mais direto no inox, principalmente com máscaras frontais retas como essa e dos S400 e 500 cariocas.

Belo trem ! :P

Enviado: 11 Jul 2008, 22:14
por Lopes
Belo trem é o Coreano! :lol:
Tem desses ainda na extensão operacional da 7?
Pelo que vi parece que tem apenas 1600 e 1700 rodadando, pq?
----
Alguém que conheça sobre trem: :roll:
Uma vez, eu estava num desses na extensão da linha 7...
Em Jundiaí, não sei pq, estava fazendo a operação de ir pra depois da estação, trocar de via e vir de novo (Aliás, se fizerem isso ainda, é o único trecho da CPTM que faz!!!)
Quando o operador chegou no 1° carro, sentido Fco.Morato, ele levantou um banco, não lembro qual era, mexeu com o pé num negócio, que liberou bastante ar...
Daí prosseguiu viagem, correndo que nem louco (E eu na janelinha frontal, grandes tempos!) Não sei se o velocimetro estava certo, mas marcava incríveis mas de 100Km/h!!! :shock:
Saímos de Botujuru, o trem saiu bem devagar, tomou velocidade, nnovamente mais de incríveis 100Km/h segundo o Velocímetro :shock:
quando o trem entrou no túnel, começou a freiar enlouquecidamente e o maquinista (que estava com a porta aberta) deu pra se notar o "desespero" na cara dele, mexendo em várias coisas...Até se levantou...
Por lá ficamos por 5 minutos parados, prosseguimos viagem muito lentamente até Fco.Morato, onde ele já encostou na Plataforma 1, a mesma que vai para a Luz, evacuaram todo o trem e no que escutei no rádio era para ele seguir viagem para Lapa :shock: ???
Tá certo, peguei o trem normalmente seguindo para Luz e encontramos com esse trem em Pirituba, nosso trem parou na plataforma habitual e ele seguia por outra, mas ele parou na estação, passamos ele e a história acabou...
Depois disso, alguém sabe explicar o que teria acontecido?

Quando o operador chegou no 1° carro, sentido Fco.Morato, ele levantou um banco, não lembro qual era, mexeu com o pé num negócio, que liberou bastante ar...
Saímos de Botujuru, o trem saiu bem devagar, tomou velocidade, nnovamente mais de incríveis 100Km/h segundo o Velocímetro :shock:
quando o trem entrou no túnel, começou a freiar enlouquecidamente e o maquinista (que estava com a porta aberta) deu pra se notar o "desespero" na cara dele, mexendo em várias coisas...Até se levantou...
Por lá ficamos por 5 minutos parados, prosseguimos viagem muito lentamente até Fco.Morato, onde ele já encostou na Plataforma 1, a mesma que vai para a Luz, evacuaram todo o trem e no que escutei no rádio era para ele seguir viagem para Lapa :shock: ???

Enviado: 23 Jul 2008, 17:36
por Caco
Hoje à tarde (23/07/2008) tive que fazer um serviço no distrito de Brás Cubas. Peguei um Série 1400 na Estação Estudantes, próxima ao local onde trabalho. Era para ser uma viagem rápida, não mais que 10 minutos. Logo na saída da Estudantes notei que algo estava errado, pois a composição demorou cerca de 5 minutos para deixar a plataforma após o 1º aviso de fechamento das portas. Vazia um barulho descompassado do ar. A composição foi até a Estação Mogi das Cruzes normalmente. Após o primeiro sinal de fechamento das portas, foram cerca de 7 minutos de tentativas de saída, e nada. Daí anunciaram que por problemas técnicos a composição não mais prestaria serviços e que deveríamos aguardar outra composição, desta vez na plataforma 2. Mais 10 minutos de espera para a chegada de uma composição da Série 1600.

Aí vão algumas fotos que fiz da 1400 antes da quebra e durante o percurso entre Estudantes e Mogi das Cruzes:

01. Composição chegando à Estudantes.
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02. Placa com a data da última reforma.
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03. Interior com o piso remendado com compensados.
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04. "Foto artística".
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05. Porta de ligação entre os carros.
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06. Detalhe do teto e dos apoios.
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Foto bônus: Edifícios de Mogi das Cruzes vistos da janela da 1400.
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Enviado: 23 Jul 2008, 17:51
por Sergio Silva
Uma curiosidade: 4 trens da Série 1400 entraram junto com 19 trens da Série 100 na reforma que resultou nos trens Série 1100. São as unidades 1103, 1104, 1117 e 1118, sendo que a primeira foi baixada por perda total. É possível indentificar os "ex-Batomuchis" pelo 3º carro, cuja máscara frontal (?) é totalmente plana. Nos ex-Série 100, essa "máscara" possui uma curva ao atingir o teto.

Vale lembrar que o 1400 nada mais é que o Série 100 "mais limpo", aparentemente. Porém, tecnicamente, são iguais, tendo as mesmas taxas de aceleração e frenagem, potência, torque, comprimento, altura e largura dos carros, velocidade máxima, altura do pántógrafo levantado e abaixado, raio mínimo de curvatura, etc.....

Enviado: 30 Jul 2008, 19:54
por Lopes
Mas afinal, trocaram as máscaras frontais ou não?

Enviado: 31 Jul 2008, 01:25
por Lipe Andreense
Lopes escreveu:Mas afinal, trocaram as máscaras frontais ou não?
Você está se refererindo aos 1400 que viraram que o Sérgio citou (que entraram na reforma junto com os 1100) ???

Se for, claro que mudaram, todos da série 1100 tem aquela mascara

Enviado: 31 Jul 2008, 02:00
por Sergio Silva
Lopes escreveu:Mas afinal, trocaram as máscaras frontais ou não?
Basta ler com atenção, camarada!
É como disse o Lipe: Dos 30 TUEs, 4 entraram no lote que virou a série 1100, e tiveram a máscara frontal trocada, a cabine do carro reboque removida, etc...

9 foram baixados, e os outros 17 ainda fazem parte da frota patrimonial da CPTM, sendo 4 deles reformados, com a máscara frontal original, e com o padrão azul/metropolitano de pintura.

Curiosidade

Enviado: 07 Nov 2008, 02:21
por Sergio Silva
Estava eu lá no Brás, acompanhando o movimento nas plataformas 6 e 7 no horário de pico, quando botaram o E23 (1401/02, 10º trem adesivado) para atender escala do UF. Eis que então, o letreiro estava como "RECOLHE", e quando o maquinista começa a girá-lo, eis a surpresa:

TESTE
RECOLHE
OFICINA
ESPECIAL

SANTO AMARO
PRES. ALTINO
PINHEIROS
OSASCO
MORUMBI
GRAJAÚ
MOGI
ITAIM
GUAIANAZES
ESTUDANTES
CALMON VIANA
BRÁS

Ou seja, tecnico-teoricamente, os 1400 reformados podem rodar na linha 9-Esmeralda..... o0 o0 o0