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Mensagem não lida por Landrail » 22 Nov 2008, 19:55

Estações mineiras serão restauradas

21/11/2008 - UAI


Imagem
A estação de Tiradentes (MG) será restaurada pela FCA

As estações de Tiradentes, no Campo das Vertentes, e de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, ambas tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vão ser restauradas. Para garantir a integridade da primeira, datada de 1881, a procuradora da República Zani Cajueiro assinou TAC com a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), concessionária desde 2001 do trecho de transporte de passageiros entre São João del-Rei e Tiradentes. O estado é o primeiro no país a selar esse tipo de acordo para conservar o acervo ferroviário.


A FCA se compromete a restaurar a cobertura da plataforma da estação de Tiradentes, que está muito danificada. Nesse trabalho, serão conservados os detalhes originais, com substituição de peças deterioradas ou perdidas (telhas, lambrequins etc.) e feitos outros reparos, como infiltrações nas paredes, troca de tubulação hidráulica, entre outros.


BENS


A FCA vai entregar o projeto de restauro para análise do Iphan até 6 de dezembro. “Um dos aspectos mais importantes desse acordo”, afirmou Zani Cajueiro, “é que o imóvel terá uso exclusivo, funcionando como estação ferroviária, e não como local de festas, o que vinha degradando o prédio.” Zani destacou que “o TAC é apenas o início de uma série de ajustes necessários, pelos quais deverão passar as cessionárias de bens da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA), depois que entrou em vigor a Lei 11.483/2007”. Pela lei, os bens da RFFSA, com valor cultural e histórico, ficam sob a gestão do Iphan, que opina sobre qualquer intervenção no imóvel.


Em Diamantina, o TAC foi firmado entre o MPF e a prefeitura, com apoio do Ministério Público Estadual, Ministério do Planejamento e Secretaria de Patrimônio da União. A administração local vai se encarregar da recuperação da Estação Ferroviária de Conselheiro Mata. O imóvel de grande beleza arquitetônica, inaugurado em 1911, está em estado lastimável de conservação, segundo o MPF. A prefeitura vai fazer as medidas emergenciais e apresentar o projeto de restauro.


FURTO EM BAMBUÍ


Onze pessoas foram presas em flagrante na madrugada de ontem em Bambuí, na Região Centro-Oeste de Minas, furtando trilhos da linha férrea. O material seria levado para Itaúna. Segundo a Polícia Militar, outros cinco furtos semelhantes foram registrados na cidade este ano. A PM foi acionada por funcionários da FCA, que perceberam movimentação suspeita no local. Os militares encontraram um caminhão e dois carros, que serviriam para transportar os trilhos. As peças eram retiradas com maçarico e botijão de gás. No depoimento, um dos acusados disse que o grupo receberia R$ 3 mil para levar o material até Itaúna. Todos os suspeitos estão detidos e à disposição da Justiça.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... a=&pagina=
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Mensagem não lida por Landrail » 22 Nov 2008, 19:58

Ciesp e Fiesp fazem seminário sobre ferrovias

21/11/2008 - Portal Agora Vale


O Centro e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp/Fiesp) realizam o 6º Seminário sobre Ferrovias: Implantação e Reativação de Ramais Ferroviários no Estado de São Paulo, na próxima quarta-feira (26).


O evento na sede das entidades, na Avenida Paulista, em São Paulo, vai reunir representantes do poder público e do setor privado para debater a ligação das linhas ferroviárias paulistas. Serão quatro painéis sobre o tema.


Participam do 6º Seminário sobre Ferrovias o presidente do Ciesp/Fiesp, Paulo Skaf; o vice-governador e secretário de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, Alberto Goldman ; o secretário estadual dos Transportes, Mauro Guilherme Jardim Arce; o diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Noboru Ofugi; e o presidente da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Júlio Fontana Neto.


Confira a programação completa:


9h – Painel I: Estratégias para o Transporte Ferroviário no Estado de São Paulo
- A visão Estadual - Luciano Santos Tavares de Almeida, secretário-adjunto de Desenvolvimento do Estado de São Paulo
- A visão Federal para o Estado de São Paulo - Noboru Ofugi, diretor da ANTT


9h40 – Painel II: Implantação e Reativação de Ramais Ferroviários em Estudo: Desafios e Oportunidades
Moderador: Pedro Francisco Moreira, diretor de infra-estrutura da Fiesp- Ramal de Piracicaba - Carlos Martins, diretor de Logística Integrada da COSAN - Representante do ramal de Sorocaba
- Daniel de Jesus Leite, Secretário do Desenvolvimento Econômico de Sorocaba
- Ramal de Cajati - Ricardo Neves de Oliveira, diretor-superintendente da Fosbrasil S.A., e Daniel Debiazzi Neto, Piramide Extração e Comercio de Areia Ltda


10h40 – Painel III: Cargas potenciais, novos ramais e terminais multimodais
Eduardo Marchesi de Amorim, diretor-titular da Regional do Ciesp Ribeirão Preto


11h – Painel IV: Soluções das concessionárias para investimentos em ramais
Moderador: Pedro Krepel, diretor de infra-estrutura do Ciesp
Debatedores: Bernardo Hees, Presidente da ALL, Júlio Fontana Neto, Presidente da MRS; Marcello Spinelli, presidente da FCA

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... teria=7357
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Mensagem não lida por Landrail » 22 Nov 2008, 20:03

Entrega da locomotiva da EIF está próxima

20/11/2008 - Valor Econômico


Imagem
Carlos Braconi, diretor e sócio da EIF

Na próxima semana, a EIF, uma pequena empresa de restauração e manutenção de locomotivas instalada em Paulínia (SP), vai dar o maior e mais arriscado passo de sua curta história. Em uma cerimônia bastante simples para seus funcionários e clientes, vai entregar a primeira locomotiva inteiramente projetada e construída por ela para a Companhia Siderúrgica Nacional, a CSN. Trata-se de uma única máquina, de baixa potência - 1 mil HPs - que será usada pela CSN como locomotiva de manobra na fábrica de cimentos que entra em operação nos primeiros meses de 2009 em Volta Redonda (RJ).


Apesar de pequeno, o feito da EIF, uma empresa criada por dois engenheiros que se conheceram na divisão de locomotivas da antiga Villares em meados da década de 80, é também significativo. Pela primeira vez em décadas, capital e tecnologia brasileiras estão, novamente, produzindo locomotivas no Brasil.


A aventura na qual a EIF está embarcando, ainda longe de ser concretizada, dá também uma dimensão de como a indústria ferroviária brasileira, apesar dos incontáveis problemas, se desenvolveu nos 12 anos em que a malha federal foi concedida à iniciativa privada. Enquanto em 1998 os trens transportavam cerca de 18% das cargas que cortavam o país, em 2008 esse percentual havia subido para 26%. A frota de locomotivas pulou de 1,5 mil unidades para 2,8 mil unidades. Estimamos que a ferrovia tenha uma participação de 30% no modal de transportes em cinco anos e mais mil locomotivas, novas e usadas, entrarão no sistema nesse período, diz Carlos Braconi, diretor e sócio da EIF.


As projeções otimistas, no entanto, não são garantia de sucesso para a companhia que se especializou em importar locomotivas usadas dos Estados Unidos e da China, reforma-las e entrega-las para as ferrovias brasileiras. Até agora a EIF tem pedidos firmes de apenas mais duas unidades, também para a CSN, e muitas promessas de novas encomendas.


Sem grande capacidade de captação de recursos a preços competitivos, a EIF sabe que precisa de capital para conseguir crescer e suportar os sobressaltos que surgirão. Estamos fazendo tudo com o pé no chão, com muito cuidado, mas também estamos buscando um parceiro para termos mais fôlego, diz Braconi, no acanhado escritório comercial da empresa em São Paulo.


Braconi, engenheiro mecânico de formação, conheceu seu sócio João Gemma quando era gerente de engenharia de locomotivas na Villares. O grupo criado pela família homônima ainda no fim da década de 10 passou a produzir máquinas na segunda metade dos anos 70, após adquirir licença da General Motors para fabricar suas locomotivas no Brasil. A operação não foi exatamente bem-sucedida, mas algumas unidades chegaram a ser feitas na fábrica de Araraquara (SP) e vendidas para a então estatal Companhia Vale do Rio Doce. Braconi e o engenheiro elétrico Gemma faziam parte da equipe responsável pela adaptação do projeto americano e pela fabricação das locomotivas, algumas delas ainda em operação no país.


Depois da fusão entre a divisão ferroviária da Villares e a GE, que deu a origem à Gevisa, ambos montaram negócios próprios, também não muito bem-sucedidos. Uniram-se em 2001 para criar a EIF apostando no mercado de reforma de locomotivas. Já não havia mais o que recuperar na frota brasileira e o caminho era importar equipamentos antigos, reformá-los e adaptá-los aos padrões brasileiros, diz Braconi.


Ao longo dos últimos sete anos a EIF importou, reformou e adaptou cerca de 125 locomotivas americanas e chinesas para as operadoras brasileiras. O bom resultado dos negócios em um período de expansão inédita das exportações de commodities no Brasil fez com que os dois decidissem que era a hora de apostar em um projeto próprio em meados de 2007. Decidimos não inovar muito, optamos por uma tecnologia conhecida e por máquinas de pequeno porte, afirma Braconi.


Desenvolveram o projeto e o apresentaram para vários clientes potenciais. No fim do ano passado, a CSN comprou a idéia e três unidades. Em janeiro os 55 funcionários da EIF iniciaram a construção da primeira locomotiva inteiramente desenvolvida no Brasil nas últimas décadas.


A EIF sabe que não será o nacionalismo o impulsionador das vendas de sua locomotiva. Mas aposta no alto índice de nacionalização da máquina como um diferencial importante. Cerca de 80% dos custos do equipamento são em reais. As duas outras fabricantes no país, a GE e a Amsted Maxion, têm maior parte de seus custos em dólar. E desenvolvemos um equipamento misto, que pode atuar em pátios, portos, siderúrgicas e mesmo em pequenas linhas de trens de passageiros, diz Braconi, exibindo o otimismo típico dos novos vendedores.


Ele garante que já negocia 15 outras unidades para diferentes - e secretos - clientes, mas a verdade é que nenhum pedido firme foi feito ainda. O certo mesmo é que os funcionários da EIF passarão 2009 construindo as duas unidades já encomendadas pela CSN. Por enquanto, o futuro da primeira locomotiva desenvolvida e fabricada por uma empresa inteiramente brasileira nos últimos 20 anos ainda não fez menção de ter entrado, de fato, nos trilhos.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... teria=7352[/b]
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Mensagem não lida por Landrail » 25 Nov 2008, 09:46

Gameleira. Local foi bem movimentado no século XX e agora vai virar patrimônio histórico da capital


Estação de trem em BH será tombada


Imóvel da estação Gameleira será centro de produção cultural da cidade

Imagem
Abandono. Com boa parte coberta pelo mato, estação pode ser vista do alto do viaduto da Amazonas
Foto: Alexandre Guzanshe


Valquiria Lopes

Um símbolo da história ferroviária da capital mineira está prestes a entrar para a lista dos bens tombados do município. A estação Gameleira - que desde o início do século XX foi cenário de embarques e desembarques de passageiros que viajavam pela linha Paraopeba, entre a capital mineira e o Rio de Janeiro - está em processo de transferência da União para a Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte. O prédio deverá sediar um centro de produção cultural e levará o nome de Estação das Artes.


O imóvel, inaugurado em 1917, já registrou intensa movimentação de passageiros e funcionários da extinta Rede Ferroviária Federal. A suntuosidade da estação, no entanto, abriu espaço para uma situação de completo abandono, após a desativação.


O prédio está degradado e não chama a atenção nem mesmo de quem passa no viaduto na avenida Amazonas sobre a avenida Tereza Cristina, no bairro Gameleira, região Oeste da capital, de onde o imóvel pode ser bem observado. O telhado está arruinado e todo o prédio mostra sinais de destruição. Na área externa, o mato alto evidencia a falta de cuidado.


O processo de transferência da União para o município ainda não foi finalizado. De acordo com o diretor de ação cultural da Fundação Municipal de Cultura, Bernardo Mata Machado, um processo judicial em curso definirá a forma do repasse do imóvel, que segundo ele, ainda não foi resolvido como ocorrerá. A prefeitura está em fase de elaboração de projetos de revitalização para apresentação em juízo.


Conforme Machado, a estação Gameleira integra um grupo de outras ferroviárias que possuem valor cultural e foram identificadas pelo Instituto Nacional de Patrimônio Histórico (Iphan) para serem destinadas pelo governo federal para outras instâncias de governo administrarem.

História

Inauguração

A estação ferroviária Gameleira foi aberta em 20 de junho de 1917, juntamente com a linha ferroviária do Paraopeba.

Desativação da linha

O trem de passageiros da linha do Paraopeba trafegou passando pela estação Gameleira até 1979 quando, depois de uma ou duas tentativas de reativação,
foi extinto.

Situação atual

Ainda existe movimentação de cargueiros na linha, mas a estação Gameleira está abandonada. A prefeitura está elaborando projetos de revitalização para o imóvel.

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Centro deverá sediar produção de FIT e FAN


Eventos culturais importantes e de grande porte, como o Festival Internacional de Teatro (FIT) e o Festival de Arte Negra (FAN), realizados em Belo Horizonte, vão ganhar uma sede com a transferência da estação ferroviária Gameleira para o município.

De acordo com o diretor cultural da Fundação Municipal de Cultura, Bernardo Mata Machado, tudo depende ainda da conclusão do processo judicial que está em andamento. Se tudo correr bem, a concessão será de grande valia para a vida cultural de Belo Horizonte.

"Isso resolveria um problema porque não temos espaços para produzir os eventos, fazer ensaios e para guardar o acervo depois das apresentações", afirma Machado. Segundo ele, todo o material produzido vai para galpões após os espetáculos e acabam se estragando. O imóvel deve abrigar também uma biblioteca.

Patrimônio

11 mil metros quadrados é a área da estação ferroviária Gameleira

530 imóveis integram a lista dos bens que fazem parte do patrimônio de BH

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Recordação emociona família de ex-ferroviário


Imagem
Memória. Vantuil Narciso, 75, trabalhou na estação e hoje guarda boas lembranças do lugar

O ex-ferroviário Vantuil Narciso de Lacerda, 75, e os familiares dele ainda guardam na memória a lembrança da época em que a estação ferroviária Gameleira vivia seus tempos áureos de funcionamento. Ele e a mulher moram há 30 anos em uma área que pertencente à extinta Rede Ferroviária.

Na época, a rede oferecia residência aos funcionários. O convite fez com que Lacerda, que trabalhava como manobrista de trem, se mudasse e construísse parte de sua história às margens da linha férrea. "Nossos filhos e depois os netos corriam para ver o trem de passageiros", afirma a mulher dele,Olira Lacerda.


Fonte: O Tempo (http://www.otempo.com.br/otempo/noticia ... oNoticia=1)
Publicado em: 24/11/2008
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Mensagem não lida por Landrail » 25 Nov 2008, 10:11

^^ Esta estação é um das mais tradicionais de Belo Horizonte,espero que ela seja recuperada logo pois outra estação próxima "Ferrugem" virou pó,se ela resiste as trepidações das DDM´s dificilmente resistiria a linha 2 do metrô, agora com revitalização da estação que venha a linha 2!!!! :beer:
Editado pela última vez por Landrail em 25 Nov 2008, 12:53, em um total de 1 vez.
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Mensagem não lida por cataclism2 » 25 Nov 2008, 10:53

Eu adoro ver essas imagens com trilhos pra duas bitolas. Coisa mais bonita! <O>


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Mensagem não lida por Landrail » 26 Nov 2008, 15:26

Mineradora quer licença para instalação no RJ

26/11/2008 - Valor Online


A mineradora canadense Adriana Resources espera conseguir até o segundo trimestre do ano que vem a licença de instalação para o porto que pretende construir na Baía de Sepetiba, em frente à ilha de Itacuruçá, no Rio de Janeiro. O projeto da companhia se divide em duas fases, com orçamento total estimado em US$ 750 milhões.


O projeto do porto está com a subsidiária Brazore, que planeja gastar US$ 225 milhões na primeira fase, levando a capacidade de exportação de minério de ferro a partir do porto para 20 milhões de toneladas por ano, com início de operação em 2011. A segunda fase, orçada em US$ 525 milhões, deve estar pronta no segundo semestre de 2012 e prevê a construção de um túnel por sob o canal de Itacuruçá e por baixo de todo o terreno da ilha, com a instalação de correias de transporte que levarão o minério até um terminal que será construído na ilha, de frente para o mar aberto. Com a segunda fase, a capacidade pode chegar a 50 milhões de toneladas por ano.


Guilherme Moretzsohn Andrade, diretor de implantação de portos da empresa, explica que a companhia conta com um estudo fito-sociológico que descaracteriza a área de 857,5 mil metros quadrados adquiridas à beira da Baía de Sepetiba como região de mata atlântica devido às explorações passadas da região.


O estudo deveria ser apresentado junto com o Eia-Rima, mas já o fizemos para ter certeza de que é possível instalar uma área industrial na região, frisou Andrade, sem esconder que o prazo para conseguir as licenças ambientais na Feema, órgão responsável no Rio, é apertado.


O objetivo é apresentar em dezembro ao governo do Estado do Rio não apenas o estudo fito-sociológico, mas todo o plano de engenharia, que está sendo desenvolvido pela Planave e engloba também o escoamento do minério de Minas Gerais até o porto, via MRS, cuja ferrovia corta parte do terreno da Brazore.


Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... teria=7377
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Mensagem não lida por Landrail » 27 Nov 2008, 00:46

Carros de passageiro abandonados incomodam

25/11/2008 - Aquidauana News

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Cemitério de carros pertencentes à extinta RFFSA incomoda moradores de Aquidauana (MS)

Em janeiro deste ano assessores do Governo do Estado de MS estiveram em Aquidauana e prometeram a retirada dos vagões sucateados que estão abandonados em plena área central da cidade. Infelizmente tal fato não se concretizou.


Houve intervenção por parte do prefeito Felipe Orro, dos vereadores inclusive do presidente da Câmara de Aquidauana Terly Garcia e até mesmo do MPE – Ministério Publico Estadual. “A política do quanto pior melhor não deixou tal sonho se concretizar”.


O ‘cemitério de sucata’ revolta a comunidade de Aquidauana que se sente impotente e desprestigiada. “Com a ativação do Trem do Pantanal, com certeza a sucata de vagões será atração turística para os passageiros do Trem do Pantanal, contrastando com as praças revitalizadas, com Centro Comercial Barrakech recém inaugurado e com o Estádio Municipal recentemente iluminado permitindo a realização de jogos no período noturno”, disse um comerciante indignado com o descaso.


Nesta segunda feira a assessoria do prefeito eleito propagou que Fauzi Suleiman solicitou ao Governo do Estado a retirada dos vagões da esplanada da rede ferroviária. Suleiman solicitou que o governo interceda junto ao DNIT pedindo a imediata retirada das sucatas do centro de Aquidauana.


Embora já tenha visitado há muito tempo o ‘cemitério de sucata’ da RFFSA e prometido solução o Chefe da Casa Civil, Osmar Jerônimo solicitou à assessoria de Fauzi Suleiman fotos dos vagões dizendo que vai se empenhar pessoalmente para resolver o problema.


Enquanto isso o Governo Federal ignora as solicitações e o ‘sucatão' continua sendo um cartão de visita deprimente, acumulando lixo, servindo de criatório do mosquito da dengue e de abrigo para vândalos e desocupados. A solicitação de Suleiman é mais uma entre as muitas que foram feitas.


Ao dizer que os vagões estão a alguns anos no local e que muita propaganda da retirada dos mesmos já foi feito, a assessoria do prefeito eleito tripudia em cima de ações do atual prefeito Felipe Orro, de todos vereadores, de parlamentares, do MPE (Ministério Publico Estadual) e até de assessores do Governo do Estado de MS que há muito lutam sem sucesso para dar um fim ao cemitério de sucata da RFFSA tendo em vista a breve ativação do Trem do Pantanal. “Vamos comemorar muito o fim do ‘sucatão”, disse um comerciante do Barrakesch sem se importar com quem será o ‘pai’ da ação.


Fato - A Promotoria de Justiça e a Prefeitura de Aquidauana estão tentando desde 2007 fazer com que sejam retiradas as sucatas de vagões do centro da cidade.


Providências foram solicitadas ao gerente regional do patrimônio da União em Mato Grosso do Sul, Carlos Pussi Neto, que em resposta informou à Promotoria de Justiça os “possíveis responsáveis pelos vagões”: Cácio Antonio Ramos, que é inventariante da extinta Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima – RFFSA, e Zilda Maria dos Santos Melo, Coordenadora Geral de Patrimônio Ferroviário.


Cácio Ramos informou que no decorrer da semana seguinte tomaria providências necessárias sobre a destinação adequada dos vagões. Entretanto nenhuma atitude foi tomada. Já a Coordenadora Zilda Melo não apresentou nenhuma resposta à Promotoria de Justiça.


Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... teria=7376
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Mensagem não lida por Landrail » 29 Nov 2008, 14:14

Verbas para transportes crescem 101%

28/11/2008 - Jornal da Cidade de Bauru


O total de R$ 116 bilhões estimados em arrecadação pelo Estado de São Paulo em 2009 representa quase 20% a mais que o R$ 95 bilhões previstos para este ano. A área de transportes, em especial, terá o dobro de aumento nos investimentos, conforme a Comissão de Finanças e Orçamento da Assembléia Legislativa (AL).


Além das receitas extras com o programa de concessões rodoviárias, em mais de R$ 3 bilhões, o governo paulista ainda deverá contar com recursos não vinculados originários da venda do banco Nossa Caixa ao BB, cujo negócio está sendo discutido entre R$ 7 e R$ 5,6 bilhões. Levantamento prévio na AL discutido na audiência pública regional de ontem, em Bauru, indicou que o crescimento em investimentos somente na área de transportes chega a 101%.


Conforme o projeto de lei, R$ 1,3 bilhão serão investidos em obras do Rodoanel, R$ 3,5 bilhões na ampliação de linhas do Metrô e modernização dos trens, outros R$ 1,4 bilhão na compra de novos trens e sistemas da CPTM (Trem Metropolitano) e R$ 3,6 bilhões vão para as rodovias gerenciadas pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER) – programa que interessa diretamente ao Interior.


O aumento dos recursos junto ao DER representa 39,3%, crescimento acompanhado apenas pelos investimentos no Metrô (38,9%) em 2009. Na área de rodovias, o governo do Estado quer destinar R$ 1,6 bilhão para duplicações e implantação de obras, R$ 529 milhões em recuperação de estradas e R$ 1,3 bilhão em vicinais.


O bolo de arrecadação paulista apresenta R$ 75,6 bilhões vindos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e R$ 8,8 bilhões do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), cujas performances dependem dos reflexos da crise dos mercados e da economia.


Principais despesas


Dos R$ 116 bilhões em caixa, o Estado terá de destinar R$ 42,5 bilhões para pagar o funcionalismo (ativos e inativos), R$ 9 bilhões para o serviço de pagamento da dívida no ano, R$ 1,8 bilhão para quitar precatórios (decisões judiciais definitivas contra o Executivo), R$ 23,9 bilhões para transferir aos municípios (cota do ICMS), R$ 25,1 bilhões para o custeio da máquina e R$ 18,6 bilhões reservados a investimentos.


As transferências para os prefeitos, fruto do retorno das arrecadações locais com ICMS, correspondem a 21% do bolo da arrecadação, os encargos da dívida e folha de pagamento somam 38% e os investimentos equivalem a 12% do total.



Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... a=&pagina=
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Mensagem não lida por Landrail » 29 Nov 2008, 14:32

SP pode ter trem de carga subterrâneo

27/11/2008 - Repórter Diário


Nesta quarta-feira (26), ocorreu a abertura do 6° Seminário sobre Ferrovias, organizado pelo Centro e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp e Fiesp). Na ocasião, o secretário estadual dos Transportes, Mauro Arce informou que a cidade poderá ganhar um canal subterrâneo para solucionar o gargalo do transporte ferroviário de carga na capital, e um anel ferroviário para movimentar mercadorias das empresas paulistas entre a Grande São Paulo e o complexo portuário santista.


Mauro Arce declarou que as medidas pretendem “descentralizar” o sistema de transporte paulista, concentrado no modelo rodoviário. O objetivo é incentivar outros modais como o hidroviário e o ferroviário. De acordo com o secretário os projetos ainda estão em estudo.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... teria=7399
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Mensagem não lida por Landrail » 29 Nov 2008, 14:38

Sorocaba quer ferrovia na Zona Tecnológica

27/11/2008 - Viva Cidade


Daniel Leite, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, apresentou ontem durante o Seminário sobre ferrovias promovido na sede da Fiesp, um projeto para a criação de um terminal rodoferroviário dentro da área do Parque Tecnológico de Sorocaba.


De acordo com o secretário, o terminal que já faz parte do projeto do Governo Estadual, possui estudos de demanda e deverá ser concluído em 2011 juntamente com a inauguração da Toyota.


No entanto, para que o terminal seja concluído, serão necessários investimentos do poder público e da iniciativa privada a serem definidos oportunamente.

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Mensagem não lida por Landrail » 29 Nov 2008, 14:49

O rei e a miss

28/11/2008


Imagem
Locomotiva presenteada por Alberto I da Belgica e batizada como a miss Zezé Leone será apresentada ao público dia 8 de dezembro em Stos. Dumont, MG

A locomotiva a vapor “Zezé Leone”, uma Pacific fabricada em 1922 pela Alco americana, será apresentada ao público recuperada e em estado de marcha na estação de Santos Dumont (MG) no dia 8 de dezembro próximo, às 16 horas. A locomotiva foi desativada em 1968 e iria para a sucata com o resto da frota a vapor do IV Depósito, mas houve resistência dos funcionários e ela foi salva. Ficou por quase 40 anos parada na pequena cidade mineira, ao pé da Serra da Mantiqueira, caminho de Belo Horizonte, na Linha do Centro, onde fazia o percurso Santos Dumont-Lafaiete tracionando o expresso Rio-Belo Horizonte. Em março deste ano começou a ser recuperada pela Notícia & Cia, com patrocínio da MRS, dentro da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. Dia 8 de dezembro é o aniversário da MRS, ex SR-3 da RFFSA, ex-EF Central do Brasil, ex-EF D Pedro II.


“Conseguimos concluir a recuperação em nove meses”, diz Regina Perez, diretora da Notícia & Cia, “tempo recorde para um trabalho deste tipo. Trocamos todos os tubos da caldeira, refizemos o tender e a cabine, repusemos manômetros de freio, válvulas de segurança, injetores e uma série de peças que desapareceram com o tempo. Fundimos novos mancais, buchas para as braçagens, recuperamos cilindros, compressor. Foi uma reforma completa.”


A locomotiva foi um presente do rei Alberto I da Bélgica que visitou o Brasil no centenário da Independência, em 1922, no mesmo ano em que a santista Zezé Leone foi eleita a primeira Miss Brasil. Zezé foi provavelmente a Miss Brasil de todas a mais homenageada: ganhou filme, letra de marchinha, busto de mármore, nome de rua e uma receita de doce até hoje famosa. O concurso foi parte das comemorações do Centenário, há registro de que Zezé Leone foi apresentada ao rei durante sua visita.


O trabalho de recuperação serviu para reativar o IV Depósito de Locomotivas da extinta RFFSA, originalmente EF Central do Brasil, e envolveu alunos da escola profissional da cidade, aposentados da Rede, técnicos de Tubarão (SC), de São João del Rei (MG), além de profissionais de Santos Dumont que ganharam intimidade com a tecnologia da máquina a vapor.


Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... teria=7395
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Mensagem não lida por Landrail » 29 Nov 2008, 14:57

Polícia apreende sucata ferroviária

26/11/2008 - Portal Globo.com


Uma operação da Polícia Federal apreendeu, em São Paulo e no Paraná, sucatas de trilhos e vagões da rede ferroviária federal que teriam sido vendidas ilegalmente.


A ação policial foi simultânea em ferros-velhos e grandes siderúrgicas do interior de São Paulo e do Paraná. Peritos em informática e contabilidade recolheram documentos e arquivos de computador referentes à compra e venda de equipamentos que pertenceriam à extinta rede ferroviária. Também foram apreendidas toneladas de ferro, cobre e aço, sucatas de alto valor econômico encontradas em várias empresas.


Até um vagão de passageiros de aço inox estava em um ferro-velho em Piracicaba, São Paulo. “Se está havendo alguma apropriação do patrimônio público, nós desconhecemos totalmente esta situação”, afirma o advogado do ferro-velho, Mauro Merci.


A Polícia Federal investiga um esquema de apropriação do patrimônio público que movimentaria milhões de reais com a participação de várias empresas. Pelos levantamentos feitos por policiais ferroviários, estima-se que, nos últimos dois anos, 210 locomotivas elétricas foram destruídas e mais de 3 mil vagões viraram matéria-prima para a siderúrgica.


Nos últimos quatro anos, foram registrados flagrantes de destruição do patrimônio ferroviário em cinco cidades da malha paulista. A Polícia Federal aponta o envolvimento da empresa América Latina Logística (ALL), a maior concessionária de ferrovias do país.


A empresa teria um contrato com o ferro-velho de Piracicaba, que revendia o material da rede ferroviária para outras empresas, que também foram alvo da investigação desta quarta-feira.


A empresa ALL nega qualquer irregularidade e diz que o contrato para a venda de sucata é legal. “Nós somos uma empresa privada. Nós podemos ter contrato de venda, de prestação de serviço como qualquer outra empresa”, justifica Rodrigo Gomes, gerente de vagões da ALL.


Mas, segundo a Polícia Federal, esse contrato é ilegal porque fere a lei de concessões. “Eles têm conhecimento de que é um patrimônio público e que não pode ser vendido sem licitação, explica Carlos Fernando Abelha, delegado da Polícia Federal.


Em nota, a América Latina Logística reafirmou que a sucata pertence à empresa e que o contrato de concessão prevê que as peças substituídas na manutenção e recuperação dos vagões também são da concessionária.


A Agência Nacional de Transportes Terrestres, que regula o setor, declarou que não autorizou a ALL a desmontar nenhum vagão e que a empresa já foi multada em quase R$ 750 mil pelo desmanche.


A Dedini, que foi investigada pela Polícia Federal nesta quarta, informou que a última compra de sucata do ferro-velho de Piracicaba foi feita em 2003. A Policia Federal afirma que encontrou sucata da rede ferroviária federal na empresa Arcelor Mittal. A empresa nega.

Leia a íntegra da nota da ALL:


"Em consideração ao público e às autoridades, a ALL - América Latina Logística (Bovespa ALLL11), dentro de sua política de transparência, vem esclarecer as informações divulgadas em matéria veiculada ontem no Jornal Nacional, da Rede Globo.


Todas as vendas efetuadas pela concessionária estão amparadas nos Contratos de Arrendamento e Concessão (cláusula quarta, incisos V e XII do Contrato de Arrendamento e cláusula nona, inciso X do Contrato de Concessão), conforme as considerações abaixo:


(i) a concessionária tem o direito de efetuar a venda de sucatas e partes substituídas nos trabalhos de manutenção e recuperação de locomotivas e vagões. (Cotações de mercado avaliam um vagão sem condições de uso em RS 5 mil, enquanto um vagão novo custa cerca de R$ 200 mil).


(ii) na hipótese de destruição de bens arrendados, a concessionária pode efetuar a substituição ou ressarcir a União Federal, no término da concessão, em relação aos bens arrendados;


A ALL é uma concessionária de serviço público, com personalidade jurídica de direito privado, não se inserindo na Administração Pública, razão pela qual suas aquisições (compras, contratações de serviços de terceiros, etc) não se submetem à Lei de Licitações. Ademais, todo o material rodante adquirido inserido no conceito de bem reversível será incorporado ao patrimônio da União Federal ao final da concessão.


A empresa paga anualmente à União R$ 120 milhões pelas concessões Sul, Ferronorte, Novoeste e Ferroban. Investiu, desde 1997, quando se deu o início do processo de privatização do setor ferroviário, RS 2,5 bilhões, além do investimento de R$1,5 bilhão efetuado na Brasil Ferrovias e absorvido pela ALL na compra da mesma em 2006.


Para viabilizar a operação em toda a sua rede, a ALL já adquiriu 4,5 mil novos vagões e 405 locomotivas. Apenas na malha da Brasil Ferrovias, foram reformados e recuperados mais de 2.750 vagões. No período, foram incorporadas 90 mil toneladas de trilhos para a recuperação da malha. Para 2009 já está prevista a aquisição de 900 vagões e 50 locomotivas.


Para os vagões e locomotivas que não possuem condições de recuperação, a única solução é a substituição dos mesmos, com a finalidade de possibilitar a continuidade na prestação do serviço público adequado.No processo de recuperação e reforma, bem como para a manutenção diária dos vagões em circulação, a ALL utiliza, muitas vezes, peças e partes daqueles vagões cuja recuperação completa é inviável, descartando como sucata o que não é mais passível de aproveitamento.


A companhia lembra ainda que o contrato de arrendamento celebrado com a extinta RFFSA não transferiu para a ALL a totalidade dos bens da Rede, e que tanto esse material quanto o que foi devolvido à União, não são de responsabilidade da empresa".


Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... teria=7394
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Mensagem não lida por Landrail » 04 Dez 2008, 20:10

Folclore ferroviário é relatado em livro

Os amantes da ferrovia terão um encontro hoje (04), às 20:00h, no Espaço Cultural do Trem do Corcovado, no Rio de Janeiro. Será o lançamento da segunda edição, revista e ampliada, do livro “Estórias do Trem – Uma viagem no folclore ferroviário”, de Victor José Ferreira, publicado pela Editora Pandion, de Florianópolis, Santa Catarina.

A obra contém mais dez “causos” humorísticos, reais ou inventados, que homenageiam o ferroviário, além de dez textos de apresentação de Arnaldo Niskier, da Academia Brasileira de Letras; Fernando Brant, compositor; Ivan Lins, cantor e compositor; Osíris Stenghel Guimarães, ex-presidente da RFFSA; e Zélio Alves Pinto, artista plástico. Na capa e contracapa, há aquarelas do artista plástico José Fernandez, que ilustram as Estações de Volta Grande e Barão de Mauá.

O Espaço Cultural Trem do Corcovado fica na Rua Cosme Velho, 513, Rio de Janeiro.

O lançamento do livro também acontecerá em outras cidades:

ALÉM PARAÍBA - MG
06 de dezembro - Sábado – 20:00h
Cefec - Centro Ferroviário de Cultura
Estação de Porto Novo

JUIZ DE FORA - MG
09 de dezembro – 3ª Feira – 19:00h
Alameda Shopping
Rua Morais e Castro, 300 - Alto dos Passos

BELO HORIZONTE - MG
11 de dezembro – 5ª feira – 12:00h
AENCO - Assoc. Engenheiros da Centro-Oeste
Rua Itajubá, 295 - Floresta

SÃO PAULO - SP
15 de dezembro – 2ª Feira – 20:00h
Restaurante Consulado Mineiro
Praça Benedito Calixto, 74 - Pinheiros

Fonte: http://www.cbtu.gov.br/noticias/destaqu ... 41208d.htm
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Mensagem não lida por Landrail » 04 Dez 2008, 20:19

Sindicato emite nota contra ALL

03/12/2008 - Pantanal News


O sindicato dos trabalhadores em Empresas Ferroviárias de Bauru, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul emitiu uma nota à imprensa denunciando que Novoeste e ALL vem sucateando sistematicamente as ferrovias do Estado. Segue abaixo a nota à imprensa:


“Ferrovia Novoeste/ALL não cumpre obrigações da Concessão e trem do Pantanal pode virar lenda.


Os anúncios de reforma e “modernização” da Ferrovia Novoeste, em especial do trecho de Campo Grande a Corumbá, em vistas da volta do Trem do Pantanal, contrasta com a triste realidade verificada pelos ferroviários.


A ferrovia Novoeste/ALL, concessionária do trecho ferroviário Bauru a Corumbá e Campo Grande à Ponta Porã, tem entre suas obrigações a de manter os trechos em condições de tráfego.


Ocorre que com a necessidade de viabilizar o chamado “Trem do Pantanal” a Ferrovia Novoeste/ALL tem feito a retirada de trilhos e placas de apoio do ramal desativado de Ponta Porã, reutilizando-os na “reforma”. Esse material é o mesmo da época em que ainda circulava o trem de passageiros, desativado por falta de segurança, conforme alegações da RFFSA na época, ou seja, o material foi considerado impróprio para uso há 13 anos.


Segundo as normas reguladoras do transporte ferroviário, a reforma do trecho, com material sucateado e dormentes de baixíssima qualidade, não atenderá às mínimas condições de segurança para transporte de passageiros, o que resta saber é o que a ANTT fará com as normas para autorizar o transporte ferroviário de passageiro nesse trecho.


É necessário que todos os organismos financeiros, governo federal e estadual abram os olhos para mais este golpe com o patrimônio público. A gestão da Ferrovia Novoeste/ALL optou pelo sucateamento e a maquiagem irresponsável de um trecho ferroviário que é vital para os interesses econômicos do Estado, o resultado pode ser visto ao longo da linha no abandono de veículos acidentados, alguns carregados, como exemplo, duas gôndolas de minério deixadas à beira do rio Aquidauana, no percurso entre Piraputanga e Camisão e um bom número de tanques deixados à beira da linha entre Campo Grande e Três Lagoas, sem falar, na contaminação do solo a céu aberto, nos inúmeros acidentes e nas instalações da própria empresa, cenário pouco recomendável para passeios de trem”.


Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... teria=7425
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Mensagem não lida por Landrail » 04 Dez 2008, 20:27

Diretor de ferrovia presta contas em audiência

03/12/2008 - Agora Vale


Em audiência realizada no início da noite da última segunda-feira, dia 1º, na Câmara de Vereadores, o Diretor da Estrada de Ferro Campos do Jordão, Silvio Camargo, destacou o aumento de receitas e a reforma de automotrizes como bandeiras de sua atual gestão frente a estatal paulista. Em contrapartida, recebeu o questionamento de alguns servidores da ferrovia.


A presença do Diretor da Estrada de Ferro foi viabilizada através de um convite realizado pelo vereador José Carlos Gomes – Cal (PTB), que agradeceu a resposta positiva. O evento foi presidido pelo vereador Janio Ardito Lerário (PSDB) e contou com a presença de uma grande parcela de funcionários e aposentados da Estradinha.


Silvio Camargo rebateu com obras e reformas realizadas as afirmações de que a Estradinha está sucateada. "Isso é absolutamente inverídico. Estamos investindo e recuperando a ferrovia, com novos projetos. Essa história de privatização e de transferência de patrimônio não existe. Firmamos um protocolo de intenções, onde o governo realizará um estudo de viabilidade técnica financeira e a idéia é uma parceria público privada. Queremos parceiros e não vender a ferrovia", salientou Camargo.


Investimentos


O Diretor da Estrada de Ferro apresentou os investimentos realizados como: reforma e pintura no teleférico, reforma externa da Estação Emílio Ribas (Campos) e Eugenio Lefreve (Santo Antônio), construção nova rampa de acesso ao Parque Capivari (Campos) e melhorias no Parque Reino das Águas Claras (Balneário em Pinda).


Camargo destacou também a melhoria na via permanente como substituição de 5 km de trilhos, colocação de 4 mil m3 de brita, instalação de 2 mil rail bond e substituição de 4 mil dormentes. "Alguns trechos havia trilhos originais, outros dormentes completamente deteriorados com cupim", afirmou.


O diretor da ferrovia destacou a reforma e modernização dos trens de serra e automotrizes como um dos principais trabalhos executados em sua gestão. "A automotriz A4 ficou mais de 20 anos sem mexer, estamos trabalhando com mão de obra da própria ferrovia. Desmanchamos toda a Maria Fumaça Baronesa, que estava com chapa podre, painel desgastado e teve o chassis totalmente refeito"


Administração


Silvio Camargo também destacou o trabalho administrativo como a aquisição de 20 novos computadores, a contratação de uma empresa terceirizada para executar toda a limpeza da ferrovia e o maior controle e fiscalização dos contratos vigentes que resultou em aumento de receita da Estrada de Ferro Campos do Jordão. "A conta estava fechando sempre no vermelho. Em 2001, a receita era de R$ 2,25 milhões, em 2007 fechou em R$ 3,9 milhões e esse ano a expectativa é ultrapasse a casa dos R$ 4,3 milhões, isso sem aumento de tarifa em nossa gestão", salientou o diretor. Ele informou ainda que em 2007 a ferrovia recebeu 268 mil turistas e para este ano a estimativa é que o número aumente para 275 mil.


Meio ambiente


Na área ambiental Silvio citou o desenvolvimento de importantes projetos que já iniciaram como a estação de tratamento de esgoto no Parque Reino das Águas Claras e a captação de águas pluviais (cisterna) em Pinda e Campos do Jordão para reaproveitamento. Outro trabalho realizado foi a construção de um depósito de transformadores para evitar a contaminação no solo do óleo ascarel (cancerígeno) que deverá ser totalmente eliminado das oficinas da ferrovia.
Segurança


Na área patrimonial Camargo citou a contratação de uma empresa de segurança que realizará o monitoramento por câmeras em diversos pontos da ferrovia, como: teleférico, balneário e oficina.


Projetos


Finalizando o discurso, o diretor citou os projetos que estão em andamento, em fase de licitação ou contratação, destacando a construção de uma subestação de energia e um centro operacional. "Qualquer ferrovia no Brasil, numa extensão de 47 km como a Estradinha tem outras unidades de subestação. Aqui só temos uma em Santo Antônio, nossa idéia é construir outra em Campos".


Questionamentos


O Presidente da Câmara, vereador Janio Ardito Lerário (PSDB) leu um manifesto assinado por dezenas de servidores da ferrovia questionando melhorias na condição de trabalho, como aquisição de uniforme e equipamento de proteção (EPI). Camargo afirmou ter ficado surpreso com a leitura, pois "todos os pontos destes documentos foram discutidos e explicados em reunião com os funcionários e o Deputado Estadual Padre Afonso Lobato (PV)".


O diretor também foi questionado a respeito do destino dos dormentes antigos e não mais utilizados e explicou que toda sucata e material não mais utilizado da ferrovia é destinado ao Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo. Outro ponto levantado foi os investimentos da reforma da A4, sendo explicado os obstáculos enfrentados no planejamento da reforma.


Outro questionamento que foi levantado pelo público presente foi quanto ao trabalho na área do Parque Capivari. Camargo explicou que a idéia é montar no local um memorial da ferrovia e licitar a exploração dos chalés que voltarão a funcionar "de forma lícita".


O diretor também respondeu sobre os "bondes cobertos com lona verde". "Foram bondes adquiridos sem automotriz para tocar em estado lastimável. A nossa prioridade é dar boas condições aos trens que estão operando", afirmou.


O jornalista José Carlos Cataldi (Jornal da Cidade) questionou quanto ao processo de privatização da ferrovia e a mudança da sede da diretoria para Campos do Jordão, o que foi prontamente rebatido pelo diretor. "Não existe possibilidade".


Finalizando, os vereadores Ricardo Piorino, Cal, Carlos Ribeiro - Casé e Myriam Alckmin realizaram alguns questionamentos em nome dos servidores públicos da ativa e inativos.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... teria=7430
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Mensagem não lida por Landrail » 04 Dez 2008, 20:31

De trem, fretes mais baratos

04/12/2008 - Zero Hora


Com a prioridade dada ao transporte rodoviário, a malha férrea gaúcha sofreu um sucateamento aparentemente irreversível. Em quase 150 anos de ferrovias, o Estado amarga hoje os reflexos da falta de investimento. Por isso, é possível imaginar o quanto Carlos Pelc, 42 anos, gerente comercial e de terminais intermodais da Standard Logística, penou para convencer a clientela sobre as vantagens em apostar no vapor.


– Quebramos um paradigma. Mas foi preciso lembrá-los que, mesmo sabendo das reduções de custo para transporte, seria preciso adequar-se. Hoje, perder um navio está longe dos planos – explica o executivo, mencionando o destino final das cargas, o porto do Rio Grande.


A companhia obteve uma redução de até 25% no valor do frete se comparado ao transporte rodoviário, e hoje figura entre os maiores operadores logísticos intermodais refrigerados do país, com clientes como Sadia e Frangosul. Os embarques de frango congelado, suínos, miúdos, carne bovina, madeira e couro partem diariamente de Esteio e, 48 horas depois, chegam a Rio Grande.


Há empresas que vêem um entrave nessa demora. Não existe uma linha direta entre Canoas ou Porto Alegre e o porto rio-grandino: as composições que saem da Capital seguem até Santa Maria e percorrem Cacequi e Pelotas até atingir o porto. Dessa forma, os investimentos da iniciativa privada se tornam a principal saída para fazer deslanchar o transporte ferroviário no sul gaúcho.


O modal ferroviário ocupa a segunda posição nas opções de transporte de carga, atrás do rodoviário. A América Latina Logística (ALL), concessionária das linhas ferroviárias gaúchas, vê o volume de transporte de industrializados crescer e, para este ano, trabalha com meta de incremento de 40% nessas atividades, com os segmentos de construção, contêineres, siderúrgicos e florestais.


A malha ferroviária


A malha ferroviária gaúcha tem 3.111 quilômetros de linhas e ramais controlados.


A ALL, concessionária em atuação no Estado, transportou 5 milhões de toneladas de granéis no RS em 2007.


240 vagões são descarregados diariamente no porto de Rio Grande.


Os produtos granéis de maior circulação são fertilizantes, soja, milho e arroz.


Os principais problemas


Rampas acentuadas e curvas fechadas no traçado das ferrovias prejudicam o desempenho das locomotivas.


Não há linha direta entre Porto Alegre e Pelotas. As cargas saem da Capital e passam por Santa Maria antes de chegar ao sul do Estado.


Há um projeto de criação de uma conexão Região Metropolitana-Pelotas, com 254 quilômetros de extensão, partindo de Nova Santa Rita. Está em fase de captação de recursos no programa gaúcho de Parcerias Público-Privadas.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... a=&pagina=
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Mensagem não lida por Landrail » 04 Dez 2008, 20:38

EFVM é a ferrovia mais atingida por cortes

04/12/2008 - Valor Econômico

A Vale do Rio Doce anunciou ontem ter demitido 1.300 empregados, sendo 76% dos desligamentos efetivados no Brasil, principalmente nas áreas de administração, mineração e logística da Estrada de Ferro Vitória a Minas que teve redução na carga de minério. As operações em Minas Gerais foram as mais afetadas, onde a Vale cortou produção nas minas de Feijão, Mar Azul e Jangada, o equivalente a 30 milhões de toneladas anuais. O número de demitidos equivale a 2,1% dos 62 mil funcionários da mineradora em 30 países.


O presidente da empresa, Roger Agnelli, já havia antecipado em entrevistas que a companhia está "fazendo ginástica" para demitir o mínimo possível de pessoal. Mas, segundo porta-voz da mineradora, Fernando Thompson, a direção da empresa reconhece que quem vai dar o limite desse ajuste é o mercado de minério de ferro, que está praticamente parado por falta de demanda das siderúrgicas, também envolvidas com a forte desaceleração do setor e com expressivos cortes de produção, como a ArcelorMittal.


Várias alternativas têm sido usadas pela Vale para evitar corte de trabalhadores. É o caso de férias coletivas. No comunicado de ontem, a empresa informou que dará férias coletivas a 5.500 funcionários no mundo. Além dessa medida, está treinando pessoal de atividades desativadas para exercer função em outras áreas como segurança, saúde e ambiental. No momento, 800 pessoas já foram transferidas para outras atividades e 1.200 estão em treinamento. A companhia decidiu também rever contratos de prestação de serviço com empresas de mão-de-obra. Também tem conversado com sindicatos para descobrir instrumentos dentro da lei trabalhista que permitam uma brecha para evitar dispensa de trabalhadores.


João Batista Cavalieri, representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Vale e presidente do Sindicato de Tubarão, que representa funcionários da Vale no Espírito Santo e ferroviários da Vitória a Minas em Minas Gerais, disse ao Valor que deve marcar uma nova reunião com área de Recursos Humanos da Vale até a semana que vem para outra rodada de conversas sobre as demissões. Quer, com isso, dar tranqüilidade aos trabalhadores. Vai falar também com acionistas.


O sindicalista informou que a partir do anúncio do corte de produção de minério de ferro, no fim de outubro, a Vale fez 200 demissões em novembro pessoal da Vitória a Minas, que tem cerca de 3 mil funcionários. Na região das minas, em Minas Gerais, foram dispensados 260. Essas demissões estão computadas no total de 1.300.


Na primeira reunião com o RH da Vale, em meados de novembro, Cavalieri conseguiu que a companhia concordasse em estender aos demitidos os benefícios de assistência médica por seis meses. "Também tentamos que ela pagasse o INSS aos trabalhadores dispensados que estivessem a apenas 3 anos da aposentaria. Não conseguimos, mas vamos tentar novamente". Cavalieri contou que a Valia, fundo de pensão dos empregados da Vale, concordou em pagar parte da empresa e parte do empregado para os demitidos para os quais falta apenas um ano para adquirir direito de aposentadoria. A Vale, segundo ele, também aceitou a sugestão dos trabalhadores de fazer um cadastro das pessoas que estão saindo e dar prioridade a sua recontratação quando a economia voltar a funcionar, pois trata-se de mão-de-obra qualificada.


Ele disse que funcionários das usinas de pelotização paralisadas - Hispanobrás e Itabrasco -, passaram a fazer manutenção das unidades. "Nossa preocupação é que a Vale, que já auferiu R$ 19,2 bilhões de lucro este ano, até setembro, contribua para evitar demissões no país, como pede o presidente Lula. Se a Vale, com este lucro todo, começa a demitir em massa, o que ocorrerá com as empresas menores?", questiona Cavalieri.


Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... a=&pagina=
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Mensagem não lida por HGP » 05 Dez 2008, 14:06

landrail escreveu:De trem, fretes mais baratos

04/12/2008 - Zero Hora


Com a prioridade dada ao transporte rodoviário, a malha férrea gaúcha sofreu um sucateamento aparentemente irreversível. Em quase 150 anos de ferrovias, o Estado amarga hoje os reflexos da falta de investimento. Por isso, é possível imaginar o quanto Carlos Pelc, 42 anos, gerente comercial e de terminais intermodais da Standard Logística, penou para convencer a clientela sobre as vantagens em apostar no vapor.


– Quebramos um paradigma. Mas foi preciso lembrá-los que, mesmo sabendo das reduções de custo para transporte, seria preciso adequar-se. Hoje, perder um navio está longe dos planos – explica o executivo, mencionando o destino final das cargas, o porto do Rio Grande.


A companhia obteve uma redução de até 25% no valor do frete se comparado ao transporte rodoviário, e hoje figura entre os maiores operadores logísticos intermodais refrigerados do país, com clientes como Sadia e Frangosul. Os embarques de frango congelado, suínos, miúdos, carne bovina, madeira e couro partem diariamente de Esteio e, 48 horas depois, chegam a Rio Grande.


Há empresas que vêem um entrave nessa demora. Não existe uma linha direta entre Canoas ou Porto Alegre e o porto rio-grandino: as composições que saem da Capital seguem até Santa Maria e percorrem Cacequi e Pelotas até atingir o porto. Dessa forma, os investimentos da iniciativa privada se tornam a principal saída para fazer deslanchar o transporte ferroviário no sul gaúcho.


O modal ferroviário ocupa a segunda posição nas opções de transporte de carga, atrás do rodoviário. A América Latina Logística (ALL), concessionária das linhas ferroviárias gaúchas, vê o volume de transporte de industrializados crescer e, para este ano, trabalha com meta de incremento de 40% nessas atividades, com os segmentos de construção, contêineres, siderúrgicos e florestais.


A malha ferroviária


A malha ferroviária gaúcha tem 3.111 quilômetros de linhas e ramais controlados.


A ALL, concessionária em atuação no Estado, transportou 5 milhões de toneladas de granéis no RS em 2007.


240 vagões são descarregados diariamente no porto de Rio Grande.


Os produtos granéis de maior circulação são fertilizantes, soja, milho e arroz.


Os principais problemas


Rampas acentuadas e curvas fechadas no traçado das ferrovias prejudicam o desempenho das locomotivas.


Não há linha direta entre Porto Alegre e Pelotas. As cargas saem da Capital e passam por Santa Maria antes de chegar ao sul do Estado.


Há um projeto de criação de uma conexão Região Metropolitana-Pelotas, com 254 quilômetros de extensão, partindo de Nova Santa Rita. Está em fase de captação de recursos no programa gaúcho de Parcerias Público-Privadas.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... a=&pagina=

Se o povo pensasse com a cabeça de cima em vez de ferrar o povo com a de baixo, teriamos ferrovias e hidrovias por esse país afora.... :gr: <_<

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André Vasconcellos
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Mensagem não lida por André Vasconcellos » 05 Dez 2008, 22:39

landrail escreveu:Polícia apreende sucata ferroviária

26/11/2008 - Portal Globo.com


Uma operação da Polícia Federal apreendeu, em São Paulo e no Paraná, sucatas de trilhos e vagões da rede ferroviária federal que teriam sido vendidas ilegalmente.


A ação policial foi simultânea em ferros-velhos e grandes siderúrgicas do interior de São Paulo e do Paraná. Peritos em informática e contabilidade recolheram documentos e arquivos de computador referentes à compra e venda de equipamentos que pertenceriam à extinta rede ferroviária. Também foram apreendidas toneladas de ferro, cobre e aço, sucatas de alto valor econômico encontradas em várias empresas.


Até um vagão de passageiros de aço inox estava em um ferro-velho em Piracicaba, São Paulo. “Se está havendo alguma apropriação do patrimônio público, nós desconhecemos totalmente esta situação”, afirma o advogado do ferro-velho, Mauro Merci.


A Polícia Federal investiga um esquema de apropriação do patrimônio público que movimentaria milhões de reais com a participação de várias empresas. Pelos levantamentos feitos por policiais ferroviários, estima-se que, nos últimos dois anos, 210 locomotivas elétricas foram destruídas e mais de 3 mil vagões viraram matéria-prima para a siderúrgica.


Nos últimos quatro anos, foram registrados flagrantes de destruição do patrimônio ferroviário em cinco cidades da malha paulista. A Polícia Federal aponta o envolvimento da empresa América Latina Logística (ALL), a maior concessionária de ferrovias do país.


A empresa teria um contrato com o ferro-velho de Piracicaba, que revendia o material da rede ferroviária para outras empresas, que também foram alvo da investigação desta quarta-feira.


A empresa ALL nega qualquer irregularidade e diz que o contrato para a venda de sucata é legal. “Nós somos uma empresa privada. Nós podemos ter contrato de venda, de prestação de serviço como qualquer outra empresa”, justifica Rodrigo Gomes, gerente de vagões da ALL.


Mas, segundo a Polícia Federal, esse contrato é ilegal porque fere a lei de concessões. “Eles têm conhecimento de que é um patrimônio público e que não pode ser vendido sem licitação, explica Carlos Fernando Abelha, delegado da Polícia Federal.


Em nota, a América Latina Logística reafirmou que a sucata pertence à empresa e que o contrato de concessão prevê que as peças substituídas na manutenção e recuperação dos vagões também são da concessionária.


A Agência Nacional de Transportes Terrestres, que regula o setor, declarou que não autorizou a ALL a desmontar nenhum vagão e que a empresa já foi multada em quase R$ 750 mil pelo desmanche.


A Dedini, que foi investigada pela Polícia Federal nesta quarta, informou que a última compra de sucata do ferro-velho de Piracicaba foi feita em 2003. A Policia Federal afirma que encontrou sucata da rede ferroviária federal na empresa Arcelor Mittal. A empresa nega.

Leia a íntegra da nota da ALL:


"Em consideração ao público e às autoridades, a ALL - América Latina Logística (Bovespa ALLL11), dentro de sua política de transparência, vem esclarecer as informações divulgadas em matéria veiculada ontem no Jornal Nacional, da Rede Globo.


Todas as vendas efetuadas pela concessionária estão amparadas nos Contratos de Arrendamento e Concessão (cláusula quarta, incisos V e XII do Contrato de Arrendamento e cláusula nona, inciso X do Contrato de Concessão), conforme as considerações abaixo:


(i) a concessionária tem o direito de efetuar a venda de sucatas e partes substituídas nos trabalhos de manutenção e recuperação de locomotivas e vagões. (Cotações de mercado avaliam um vagão sem condições de uso em RS 5 mil, enquanto um vagão novo custa cerca de R$ 200 mil).


(ii) na hipótese de destruição de bens arrendados, a concessionária pode efetuar a substituição ou ressarcir a União Federal, no término da concessão, em relação aos bens arrendados;


A ALL é uma concessionária de serviço público, com personalidade jurídica de direito privado, não se inserindo na Administração Pública, razão pela qual suas aquisições (compras, contratações de serviços de terceiros, etc) não se submetem à Lei de Licitações. Ademais, todo o material rodante adquirido inserido no conceito de bem reversível será incorporado ao patrimônio da União Federal ao final da concessão.


A empresa paga anualmente à União R$ 120 milhões pelas concessões Sul, Ferronorte, Novoeste e Ferroban. Investiu, desde 1997, quando se deu o início do processo de privatização do setor ferroviário, RS 2,5 bilhões, além do investimento de R$1,5 bilhão efetuado na Brasil Ferrovias e absorvido pela ALL na compra da mesma em 2006.


Para viabilizar a operação em toda a sua rede, a ALL já adquiriu 4,5 mil novos vagões e 405 locomotivas. Apenas na malha da Brasil Ferrovias, foram reformados e recuperados mais de 2.750 vagões. No período, foram incorporadas 90 mil toneladas de trilhos para a recuperação da malha. Para 2009 já está prevista a aquisição de 900 vagões e 50 locomotivas.


Para os vagões e locomotivas que não possuem condições de recuperação, a única solução é a substituição dos mesmos, com a finalidade de possibilitar a continuidade na prestação do serviço público adequado.No processo de recuperação e reforma, bem como para a manutenção diária dos vagões em circulação, a ALL utiliza, muitas vezes, peças e partes daqueles vagões cuja recuperação completa é inviável, descartando como sucata o que não é mais passível de aproveitamento.


A companhia lembra ainda que o contrato de arrendamento celebrado com a extinta RFFSA não transferiu para a ALL a totalidade dos bens da Rede, e que tanto esse material quanto o que foi devolvido à União, não são de responsabilidade da empresa".


Fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... teria=7394
210 locomotivas elétricas,isso q é transformar em sucata grandiosa parte da história ferroviária brasileira!!! :brv: :brv: :brv: :brv: :brv:
O amor nos conecta...

Droga, estou offline!

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