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Enviado: 11 Mar 2009, 21:46
por Landrail
Prefeito mostra Plano Multimodal para Curitiba

10/03/2009 - Jornal Agora Paraná


O prefeito Beto Richa se reuniu na segunda-feira (9), em Brasília, com Luiz Antônio Pagot, diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), órgão do Ministério dos Transportes, para apresentar o Plano Diretor Multimodal, proposta elaborada em conjunto com a superintendência do DNIT no Paraná.


O plano propõe alternativas que eliminam os impactos negativos do ramal ferroviário dentro de Curitiba e beneficiam municípios da região metropolitana, criando uma rede que abrange ferrovia, rodovias, o aeroporto de São José dos Pinhais, o Porto de Paranaguá e ainda a criação de uma rede metropolitana de ciclovias.


"Mais abrangente do que os projetos feitos até agora, a proposta do Plano Diretor Multimodal é uma alternativa para a transferência do ramal ferroviário e propõe ações que terão alcance junto à Grande Curitiba, promovendo o turismo e criando a possibilidade de fomento do transporte intermodal", disse Richa.


Além de Curitiba, os municípios beneficiados pelo projeto seriam Almirante Tamandaré, Pinhais, Piraquara, São José dos Pinhais e Araucária. "É um grande projeto, que nos enche de orgulho", disse o superintendente regional do DNIT no Paraná, David José de Castro Gouvêa. A reunião em Brasília dá continuidade a discussões que vêm acontecendo em Curitiba junto à superintendência do DNIT no Paraná. O DNIT é o órgão executivo do Ministério dos Transportes nos modais rodoviário, ferroviário e aquaviário.


O alcance do Plano se estenderá a Paranaguá com a possibilidade de interligação do aeroporto de São José dos Pinhais ao Porto de Paranaguá permitindo tanto o transporte de cargas quanto o de passageiros. A abrangência intermodal se expande ainda para uma grande rede metropolitana de ciclovias, que seria implantada onde hoje está o trilho do trem.


A ampla proposta eliminaria o ramal que passa pelo centro da cidade, que representa risco de acidentes nos cruzamentos rodoferroviários e causa incômodos pela poluição sonora. Além dos benefícios ao transporte, a proposta também tem o foco no aproveitamento de áreas para a habitação popular.


O debate sobre o Plano Multimodal entre a prefeitura de Curitiba e a superintendência regional do DNIT no Paraná continuará. O diretor geral do DNIT, Luiz Antônio Pagot, estará em Curitiba no próximo dia 19 para se aprofundar nas discussões relativas à proposta apresentada. Em seis meses, o projeto executivo do plano estará pronto.


Richa esteve acompanhado dos presidentes do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Cléver Almeida, e da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), Mounir Chaowiche, e do assessor de Projetos Especiais, Maurício Ferrante.

Depois da reunião no DNIT, Richa esteve no Palácio do Planalto em reunião com a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e com o ministro das Cidades, Marcio Fortes. O tema principal do encontro foi o Plano Nacional de Habitação

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... teria=7859

Enviado: 11 Mar 2009, 21:48
por Landrail
FCA sugere traçado de ferrovia a Ribeirão

11/03/2009 - Ribeirão Preto Online


A prefeita Dárcy Vera recebeu ontem (10/03) José Osvaldo Cruz, coordenador de Relações Institucionais da FCA - Ferrovia Centro Atlântica, que veio apresentar a proposta de um novo traçado para a malha ferroviária no trecho que corta o perímetro urbano de Ribeirão Preto. O encontro foi acompanhado pelo secretário da Casa Civil Celso Steremberg, e pelo vereador Evaldo Mendonça (Giló), que acompanhava Cruz.


Foram apresentados à prefeita os estudos preliminares, com mapeamento para alterar o traçado atual da ferrovia, que tem 12 km de linhas férreas inativas no perímetro urbano de Ribeirão Preto. “O novo traçado prevê a utilização do ramal na área do Pool de Petróleo e reconexão com o traçado atual, fora do trecho urbano. A alteração do trajeto eliminaria a interferência da ferrovia com a mobilidade urbana, principalmente no bairro Ipiranga, parte do Centro e Via Norte. Em um segundo momento, a idéia é que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), órgão federal responsável pelos ativos da ferrovia, transfira a estrutura e área dos trilhos sem uso para a Prefeitura, para melhor adequação de uso do espaço em benefício da população”, explicou Cruz.


O secretário Celso Steremberg comentou que “mais que a discussão de um novo traçado para a malha ferroviária, a realização desta obra é estratégica para Ribeirão Preto, pois significa infraestrutura para transporte de carga, trazendo mais empresas e novos investimentos para a cidade”.


A prefeita Dárcy Vera recomendou articulação dos representantes da FCA com o secretário de Planejamento, Ivo Colichio Júnior, para análise e detalhamento do projeto. “Mesmo diante da crise, empresas estão trazendo propostas e apostando no desenvolvimento do município. A cidade está de portas abertas para fazer grandes parcerias que sejam benéficas para a população e também para as empresas”, completou.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... a=&pagina=

Enviado: 11 Mar 2009, 21:51
por Landrail
Pecém KN vai instalar correia em porto

11/03/2009 - Diário do Nordeste


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Píer 1 do Terminal Portuário do Pecém, onde a correia transportadora de minério será instalada

Está habilitado o consórcio Pecém KN para o fornecimento e instalação da correia transportadora de minério no Terminal Portuário do Pecém. A aprovação do consórcio, formado pela cearense Normatel e a mineira Koch do Brasil, foi dada ontem pela Secretaria de Infra-estrutura (Seinfra) e pela Procuradoria Geral do Estado. Ainda ontem, foi aberto o envelope com a proposta de preço, que apresentava um valor de R$ 148.359.440,56 para a realização da obra, montante R$ 209,6 mil abaixo do teto estabelecido pelo governo cearense.


A proposta de preço, segundo a vice-presidente da Comissão Central de Licitações do Estado, Maria Betânia Sabóia, está sendo encaminhada à Seinfra para avaliação. Mesmo o valor ficando inferior ao máximo aceitável pelo governo, ela explica que o consórcio pode ser reprovado nesse quesito, caso haja algum erro no orçamento, como a não inclusão de todas as fases do projeto. ´Estamos no aguardo da Seinfra. Caso esteja OK, a proposta retorna para Procuradoria e aqui já homologa e contrata´.


A expectativa dela é de que ainda esta semana possa ser divulgado o fim do processo licitatório. ´Se a secretaria nos enviar o documento amanhã [hoje], nós já notificamos o consórcio para comparecer à sessão pública de anúncio da vencedora da licitação. Como o consórcio tem uma empresa de fora, a gente dá um prazo de 24 a 48 horas para a sessão. Desta forma, marcaríamos para sexta-feira´, adianta.


Como só há um consórcio envolvido no processo, este dispensa o prazo para questionamentos do resultado, feito através da apresentação de recursos. Daí, depois do anúncio da vencedora, já é dada a ordem de serviço da obra. A instalação do equipamento tem prazo de dois anos para sua conclusão.


As correias transportadoras serão necessárias para que o carvão mineral, redutor energético a ser utilizado pela siderúrgica e pela termelétrica da MPX, seja levado do berço de atracação do porto até os empreendimentos ainda em processo de instalação. A capacidade nominal de transporte do insumo deverá ser de 2.400 toneladas por hora.


A correia será instalada no Píer 1 do Terminal Portuário do Pecém, que hoje opera com carga geral, mas que, com a construção do Terminal de Múltiplo Uso (TMUT), ficará destinado a produtos siderúrgicos. De acordo com o governo, a correia licitada possui tecnologia, já utilizada em outros portos pelo mundo, que faz com que o equipamento gere um baixo impacto ambiental.


Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... a=&pagina=

Enviado: 11 Mar 2009, 21:53
por Landrail
Soja sobre os trilhos

11/03/2009 - Valor Econômico

A Câmara Setorial da Cadeia da Soja criou ontem um grupo temático sobre infraestrutura e logística de transporte para escoamento da produção de soja no país. O foco será o transporte ferroviário. A justificativa é que o valor pago pelo produtor para utilizar o sistema é até 10% menor que o transporte rodoviário. Segundo o presidente da Câmara, Rui Prado, a proposta é que a ferrovia chegue aos principais locais de produção.
Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... a=&pagina=

Enviado: 11 Mar 2009, 21:56
por Landrail
BNDES aprova R$ 950 milhões à Alcoa Alumínio

05/03/2009


A diretoria do BNDES aprovou financiamento suplementar de R$ 950 milhões à Alcoa Alumínio para investimentos em projetos de expansão da capacidade de produção de bauxita e de alumina da empresa, nos Estados do Pará e do Maranhão.


O crédito agora aprovado é uma complementação de recursos a investimentos totais da empresa de R$ 9,7 bilhões. Esses projetos já contam com financiamento de R$ 1,15 bilhão do BNDES, aprovado em 2007.


Do total da suplementação de recursos, R$ 750 milhões serão aplicados na implantação de infraestrutura industrial e logística (porto, ferrovia e rodovia) para exploração de mina de bauxita, localizada no município de Juruti (PA). A planta terá capacidade inicial de produção de 2,6 milhões de toneladas por ano e potencial de ampliação para até 12 milhões de toneladas por ano.


Os R$ 200 milhões restantes serão destinados à instalação, no município de São Luís (MA), da unidade 2 da refinaria do Consórcio Alumar – do qual a Alcoa Alumínio faz parte –, que visa aumentar a produção de alumina em 2,1 milhões de toneladas por ano, elevando a capacidade de processamento para 3,5 milhões de toneladas por ano. Estão previstos ainda investimentos na expansão do terminal portuário, também localizado em São Luís.


Até o final do ano passado, o projeto de Juruti já havia gerado cerca de 8,3 mil empregos indiretos e 300 diretos, sem considerar os empregos criados por conta do projeto na região. Já a implantação do projeto do Consórcio Alumar é responsável pela criação de 13 mil empregos diretos e indiretos.


As instalações industriais da planta de beneficiamento de bauxita do projeto de Juruti são compostas por uma área de britagem e uma área de lavagem, além de pátio de estocagem, lagoa de espessamento e lagoa de disposição. O minério proveniente da lavra inicia o processo de beneficiamento pela britagem, passando em seguida pela lavagem. A bauxita lavada é então carregada nos vagões onde é transportada pela ferrovia até a área de estocagem do porto.


O terminal portuário de Juruti terá capacidade para acomodar navios de 75 mil toneladas e será constituído de um cais para o escoamento de bauxita e um terminal de carga geral, este último para o recebimento de suprimentos operacionais e componentes de manutenção para o projeto.


A ferrovia tem 55 km de extensão e vai operar com duas locomotivas e 58 vagões. A rodovia, também com 55 km de extensão, terá uma ponte rodoviária de 50 metros sobre o Rio Branco e seis galerias de passagens inferiores à rodovia.


O projeto prevê ainda investimentos em um conjunto de projetos sociais que visa a efetuar melhorias no município de Juruti nas áreas de educação, saúde, segurança, infra-estrutura, assistência social, cultura e meio ambiente. Dentre as iniciativas do projeto social, destacam-se construção de novo hospital em Juruti, reforma e ampliação do hospital municipal e das Unidades Básicas de Saúde, qualificação de profissionais e capacitação em gestão, reforma e ampliação da delegacia de polícia civil, construção do complexo judiciário, além de apoio à infraestrutura urbana, com perfuração de poços para a produção de água potável e construção de aterro sanitário.


Já a unidade 2 da refinaria do Consórcio Alumar, que permitirá ampliação da capacidade de produção de alumina (matéria-prima do alumínio), contará, entre outros equipamentos, com dois conjuntos de moinhos, 18 tanques precipitadores, três calcinadores e duas caldeiras com capacidade para 280 toneladas por hora cada.


O projeto Alumar inclui ainda investimentos no terminal portuário, com a construção de um novo descarregador de navios, atrelado ao aumento do cais e da área de estocagem de alumina e matérias-primas.


O Grupo Alcoa é um dos principais produtores mundiais de alumínio primário, alumínio industrializado e alumina e está presente em 44 países.


As atividades da Alcoa Alumínio, empresa controlada pela Alcoa Inc (holding do Grupo), contemplam a extração de bauxita, fabricação e comercialização de alumina, alumínio, pó de alumínio, laminados e extrudados de alumínio, e produtos químicos, direcionados ao mercado interno e externo. A empresa atua também, para fins de autogeração, no setor de energia através de participações em consórcios.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... a=&pagina=

Enviado: 11 Mar 2009, 21:59
por Landrail
Randon obtém receita de R$ 4,6 bi em 2008

06/03/2009


Em um ano impactado por cenários que oscilaram da expansão da economia ao agravamento da crise financeira, a Randon S.A Implementos e Participações encerrou o exercício de 2008 com uma receita bruta total de R$ 4,6 bilhões, o que representou um aumento de 26,6% em relação a 2007. A receita líquida consolidada foi de R$ 3,1 bilhões, um crescimento de 20,9% sobre o ano anterior, enquanto o lucro líquido consolidado chegou a R$ 231,1 milhões, 33,3% superior a 2007.


O lucro bruto no período chegou a R$ 833,7 milhões, representando 27,2% da receita líquida consolidada e um acréscimo de 24,2% em relação ao ano anterior. O EBITDA de R$ 520,8 milhões teve um incremento de 34% em comparação ao exercício anterior. As exportações consolidadas totalizaram, em 2008, US$ 287 milhões, 22,1% superior ao ano anterior. Para o diretor corporativo e de relações com investidores, Astor Milton Schmitt, a expectativa para 2009 é de o ano ainda traga bons resultados estimando em torno de R$ 4,0 bilhões a receita bruta total e exportações ao redor dos US$ 240 milhões.


Focada em soluções voltadas ao transporte de cargas e componentes correlacionados, o portfólio de produtos têm relação com vários segmentos da economia. Os negócios da Randon foram favorecidos pelo bom desempenho da cadeia automotiva e do agronegócio, embora no último trimestre de 2008 a empresa tenha sentido os reflexos do recuo da demanda e dos investimentos de quase todos os setores. Foram registrados cancelamentos de pedidos na área de implementos e ajustes nos programas de compras das montadoras por conta da retração e do encarecimento do crédito.


Todos os segmentos de atuação das Empresas Randon apresentaram desempenho positivo em 2008. No conjunto das receitas, as áreas de implementos rodoviários, ferroviários e de veículos especiais tiveram uma participação de 48,73%, enquanto autopeças e sistemas contribuíram com 49,80% e serviços e outros com 1,47% do faturamento.


EXPORTAÇÕES


Seguindo a estratégia de busca de novos mercados e de ampliação dos canais de distribuição, a Randon conseguiu manter o ritmo crescente de exportações. A redução de custos, aumento da importação de insumos e os ajustes nos preços externos foram os instrumentos utilizados pelos administradores para contrapor a valorização do real no primeiro semestre.


Na divisão de exportações por bloco econômico, Mercosul e o Chile ficaram com uma fatia de 38%, enquanto os países do Nafta responderam por 24% e a África por 22%. A Europa teve uma parcela de 7% na receita das vendas externas do conglomerado, ficando a América do Sul com 4%.


Na parte de investimentos, no ano passado as Empresas Randon aplicaram R$ 280,7 milhões, valores que integram o Plano Plurianual de Investimentos para o período 2005/2009. A estimativa para 2009 é de R$ 130 milhões.


DESEMPENHO POR EMPRESAS


A Randon S.A (Implementos) encerrou o ano de 2008 com 33% de participação no mercado doméstico e 38% da produção nacional de semireboques. A receita líquida chegou a R$ 1,29 bilhão, evolução de 14,3% sobre 2007, com um lucro líquido de R$ 231,59 milhões, 34,2% superior ao anterior. As exportações totalizaram US$ 137,28 milhões, também com crescimento de 32,8%. Apesar do bom desempenho do mercado externo, o principal propulsor do seu desempenho foi o avanço expressivo do mercado doméstico.


Dedicada à fabricação de veículos para a construção, mineração e mecanização florestal, a Randon Veículos é líder no mercado nacional no segmento de caminhões fora de estrada até 30 toneladas de capacidade. Os aumentos na oferta de crédito e os juros mais baixos, até a metade do ano, contribuíram para o crescimento da demanda por este tipo de equipamento. Como resultado, a receita líquida cresceu 22,2% e chegou a R$ 116,37 milhões em 2008. O lucro líquido foi de R$ 14,78 milhões, um salto de 73,4% sobre 2007. No mercado externo, seus produtos marcam presença em países como os da América Latina, Oriente Médio e África e a receita totalizou exportações de US$ 4,47 milhões, um aumento de 28,6% em comparação ao exercício anterior.


Avanços importantes no processo de internacionalização foram obtidos pela Fras-le em 2008, quando adquiriu nos Estados Unidos o negócio de material de fricção da norte-americana Haldex. A aquisição amplia em 26% a capacidade total de produção de pastilhas, incrementando o número em até 7 milhões de peças/ano. Uma nova unidade na República Popular da China tem início de operações previsto para o segundo semestre de 2009. A produção, de material de fricção, será destinada à Ásia, ampliando a competitividade da empresa no continente. A empresa, em 2008, anunciou também a instalação de um Centro de Distribuição na Europa.


As exportações da Fras-le continuaram batendo recordes históricos. Nos últimos cinco anos, o crescimento médio anual do faturamento em dólar ficou em um patamar de 15,5%. Em 2008, o total de US$ 85,3 milhões representou um crescimento de 11% em relação a 2007. Com presença global expressiva, a empresa é beneficiada pela desvalorização do real, iniciada em setembro de 2008. A receita líquida ficou em R$ 432,29 milhões, 2,9% superior a 2007, e o lucro líquido teve um crescimento negativo de 37,8% para R$ 25,52 milhões.


O exercício de 2008 foi representativo para a Master com o estabelecimento da marca de 5 milhões de freios produzidos desde a fundação em 1986. Líder absoluta no mercado doméstico de freios a ar para veículos comerciais, a empresa obteve em 2008 uma receita líquida de R$ 373,72 milhões, o que representou uma elevação de 25,6% sobre o ano anterior. O lucro líquido passou para R$ 62,56 milhões, um crescimento de 13,1% em relação a 2007. As exportações da Master também cresceram 21,8% e ficaram em US$ 27,73 milhões.


A JOST também comemorou recordes em 2008, reforçando a posição de liderança nacional no mercado de componentes de articulação e acoplamento, com destaque para a quinta-roda. No período, a produção teve um incremento de 21,8%, marca inédita na sua história , com a fabricação de 56.761 quintasrodas. O desempenho garantiu uma receita líquida de R$ 195,67 milhões, 23,1% superior a 2007, e lucro líquido de R$ 23,01 milhões, aumento de 16,9% em relação a 2007.


Expansão de produção de caminhões e semirreboques igualmente beneficiou a Suspensys. A empresa também investiu R$ 51,7 milhões para ampliar a capacidade produtiva, a área física e adquirir máquinas e equipamentos. A receita líquida chegou a R$ 836,47 milhões, um incremento de 29,4%, e o lucro líquido registrou alta de 48,8%, totalizando R$ 80,94 milhões. Suas exportações somaram US$ 22,80 milhões, representando aumento de 6% em relação a 2007.


Além do Brasil, a Argentina é um dos mais importantes mercados da América Latina para o conglomerado. O exercício de 2008 marcou os 10 anos de atividade da planta Randon Argentina, em Alvear. O índice elevado de crescimento da economia argentina resultou em bons negócios. Foram faturadas, 1.213 unidades, marcando um crescimento de 23,5% em comparação com 2007. A receita líquida da Randon Argentina foi de R$ 66,58 milhões em 2008, crescendo 53,6% em comparação com o exercício anterior, enquanto o lucro líquido teve uma queda de 7,9% e ficou em R$ 1,04 milhão.


Na área de serviços, a Randon Administradora de Consórcios encerrou o exercício administrando mais de 26.600 cotas ativas de consórcios. Implementos rodoviários são os mais procurados, seguidos por colheitadeiras, tratores e imóveis. Em 2008, foi implantado um novo sistema de gestão de negócios chamado Gênesis. Trata-se de um software inovador que amplia a possibilidade e a velocidade da oferta de novos serviços.


O conglomerado Randon, que completa 60 anos em 2009, é formado por dez empresas operacionais tendo a Randon S.A Implementos e Participações como controladora. As empresas produzem um dos mais amplos portfólios de produtos do segmento de veículos comerciais, correlacionados com o transporte de cargas, seja rodoviário ou ferroviário, ou fora de estrada.


Fras-le alcança receita bruta de R$ 557,8 milhões em 2008


A Fras-le encerrou o exercício de 2008 com uma receita bruta consolidada de R$ 557,8 milhões, o que representou um crescimento de 6,5% em relação ao ano anterior. A receita líquida consolidada atingiu R$ 432,3 milhões, evoluindo 3,0% em relação a 2007.


Embora a previsão inicial fosse de uma produção de 100 milhões de peças em 2008, as alterações no cenário econômico, notadamente no último trimestre, impactaram no desempenho. Houve necessidade de desacelerar os níveis de produção para adequar à nova demanda e o exercício encerrou com a marca de 94,8 milhões de peças que, mesmo assim, conseguiu superar em 1% o volume registrado em 2007.


Dentro da sua estratégia de internacionalização, a Fras-le superou a média anual de investimentos dos últimos cinco anos e chegou ao final de 2008 com R$ 52,3 milhões contabilizados, um salto de 89,5% em comparação com o que foi investido no ano anterior. Entre as iniciativas do ano passado está a aquisição dos negócios de pastilhas de freios da Haldex Brake Products Corporation, localizada no Alabama (EUA). Com o negócio, a empresa ampliou em 26% sua capacidade instalada da linha de produção de pastilhas de freio.


“A aquisição dos negócios com pastilhas nos Estados Unidos e a decisão de implementar a unidade fabril na China, além da construção da unidade produtiva de itens metálicos na planta de Caxias do Sul e a previsão de inaugurar o campo de provas, no primeiro semestre de 2009, integram as ações da Fras-le para tornar-se cada vez mais competitiva no ambiente globalizado”, resume o diretor superintendente e de relações com investidores da Fras-le, Daniel Raul Randon.


O desempenho da Fras-le no mercado externo merece destaque especial, pois nos últimos 5 (cinco ) anos apresentou evolução anual de 15,5% em média. Em 2008, o total de US$ 85,3 milhões de exportações representou aumento de 10,9% em relação a 2007. Mais da metade das vendas (58,3%) tiveram origem nos países do NAFTA, 8,8% na Europa e 12,4% no Mercosul. As transações com a África e o Oriente Médio também cresceram em relação a 2007.


As atividades econômicas e financeiras da Fras-le no exercício de 2008 foram movimentadas por eventos atípicos, ao compará-los com anos anteriores, entre eles: A forte depreciação das taxas do dólar, que comprometeu a conversão para reais dos valores faturados no exterior, durante o período de janeiro a agosto de 2008. As despesas com variação cambial incorridas sobre as operações financeiras firmadas para proteger a carteira de exportações, em conseqüência da alteração do cenário cambial a partir de setembro de 2008 (Essas operações representam atualmente menos de 1/3 (um terço) da carteira de exportações prevista para 2009); Redução nos volumes de vendas nos dois últimos meses de 2008, devido à retração na economia em consequência da atual crise mundial; E também, as adequações contábeis das demonstrações financeiras da Companhia a Lei 11.638/07, que resultaram em exclusões nas receitas e no lucro líquido.


Apesar dessas adversidades, que consideramos apenas impactos pontuais e que não retratam a realidade econômica e financeira da Fras-le, a direção acredita que com o rigoroso controle e redução dos custos operacionais e os atuais patamares das taxas do dólar, que beneficiam a conversão dos valores faturados no exterior, será possível atingir as metas projetadas para o exercício de 2009.


PRINCIPAIS DESTAQUES DE 2008


- Receita bruta consolidada: R$ 557,8 milhões, avanço de 6,5% sobre o exercício de 2007;
- Receita líquida consolidada: R$ 432,3 milhões, aumento de 3,0% em relação a 2007;
- Receita líquida exportações: R$ 178,5 milhões, crescimento de 7,8% em relação a 2007;
- Exportações: US$ 85,3 milhões, evolução de 10,9% comparado a 2007.


PRINCIPAIS INFORMAÇÕES EXERCÍCIO 2008


- Receita Bruta Total, antes da consolidação, de R$ 4,6 bilhões, avanço de 26,6% comparado com 2007.
- Receita Líquida Consolidada deR$ 3,1 bilhões, crescimento de 20,9% em relação a 2007.
- EBITDA de R$ 520,8 milhões, avanço de 34,0% comparado com 2007.
- R$ 231,1 milhões de lucro líquido consolidado em 2008, 33,3%mais que 2007 e Margem Líquida de7,6%.
- Exportações Consolidadas deUS$ 287,0 milhões em 2008, crescimento de 22,1% sobre o ano anterior.
- Investimentos de R$ 280,7 milhões em 2008, valores ainda integrantes do Plano Plurianual de Investimentos, para o período 2005/2009.
- 9.434 Funcionários em 2008, crescimento de 5% em relação a 2007.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... a=&pagina=

Enviado: 11 Mar 2009, 22:02
por Landrail
Lucro da ALL cresce 148%

11/03/2009


Confiança inabalável no futuro. Principalmente no futuro do transporte de produtos manufaturados, muito importante quando as commodities estão em baixa. Entusiasmado como sempre, o presidente da ALL, Bernardo Hees, apresentou à Imprensa, hoje, dia 11 de março, em São Paulo, os resultados do seu grupo de ferrovias, que compreende a ALL, Ferroban, Ferronorte, Novoeste e, na Argentina, as antigas Mesopotâmico e BAP (“a maior operadora logística com base ferroviária da América Latina, dizia o release”). O lucro líquido consolidado em janeiro-dezembro de 2008 chegou a R$ 177 milhões, 148% a mais do que em 2007, dessa vez desconsiderando ganhos extraordinários presentes em balanços anteriores, ressaltou Bernardo. “Foi lucro da operação mesmo”.

Até aí compreende-se, o ano passado foi bom para todo mundo. Mas Bernardo prevê para este ano, no Brasil, um crescimento em volume semelhante ao ano passado, de 10 a 12 %, e um investimento quase igual, de R$ 600 milhões (em 2008 o volume cresceu 12 % e o investimento atingiu R$ 680 milhões). Inclusive com a compra de 600 vagões. Segundo ele, o crescimento se dará não tanto nos grãos, por conta da quebra da safra da soja no Paraná, mas principalmente nos produtos industrializados, que já representam 35% do transporte do grupo, e que deverão chegar a 50% em quatro a cinco anos.


Bernardo chega a dizer que “nossa experiência no setor industrial é que a gente cresce muito mais na crise do que na bonança”.

No ano passado os produtos industrializados já cresceram mais do que as commodities: 14% nos produtos siderúrgicos, 14% no material de construção, 14% nos alimentos (contra 11% nas commodities). Continuarão crescendo no atual estado de coisas? Bernardo tem uma lógica interesssante: ele diz que o transporte ferroviário ganha em competitividade justamente quando as empresas são obrigadas a cortar custos até o último centavo. E que por isso a ALL vai ganhar market share na briga com o caminhão. “O custo da logística vai prevalecer”, diz ele.

Outro motivo de confiança são os projetos de parceria que a ALL está multiplicando com seus clientes. Alguns, como o da Cosan, para açúcar, só começam a operar no ano que vem. Outros, como o da VCP, para polpa de papel entre Três Lagoas (MS) e o porto de Santos, começam este ano. No segmento de álcool foi assinado contrato com a Coopersucar prevendo a construção de 12 novos terminais. No cimento foi firmado contrato de 10 anos com Camargo Corrêa para o transporte a partir de Apiaí (SP).

“Estamos buscando oportunidades comerciais inclusive para reativar linhas de baixa densidade, como é desejo da ANTT – disse Bernardo. Fizemos isso com grande sucesso na linha para o porto de Antonina (PR) e estamos considerando as linhas de Cajati (SP) e Piracibaba (SP). A iniciativa (da ANTT) é muito bem vinda”.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... a=&pagina=

Enviado: 11 Mar 2009, 22:04
por Landrail
UFRJ sediará lançamento de livro

11/03/2009



O livro “O Futuro das Estradas de Ferro no Brasil”, escrito por Eduardo Gonçalves David, será lançado no próximo dia 27 de março, às 11 horas, no auditório G-122 do prédio do Centro de Tecnologia na Cidade Universitária da Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro. A obra é fruto de pesquisas de um ano na Europa. No evento, pesquisadores e representantes da classe ferroviária poderão debater temas relacionados com o futuro das ferrovias no País. Abaixo, segue uma cópia da “orelha” do livro, sintetizando seu conteúdo.


“ ‘O Futuro das Estradas de Ferro no Brasil’ é o título homônimo em homenagem ao livro publicado em 1859 por Cristiano Benedito Otoni, o Patrono das Ferrovias no Brasil, quando presidia a Cia. da Estrada de Ferro D. Pedro II. Divide-se em três partes: passado, presente e futuro, traçando novas perspectivas para as estradas de ferro no país 150 anos depois, com base nos acertos e erros que caracterizam o atual sistema ferroviário nacional.


De acordo com as teorias dos Longos Ciclos Econômicos, que se repetem no período de duas gerações humanas, como a do russo Nikolai Kondratieff, após cada onda há uma revolução tecnológica. No final do século XVIII o transporte evoluiu da tração animal para os canais artificiais; em meados século XIX surgiram as ferrovias; no princípio século XX as rodovias começam a dominar o transporte e em meados do século XX foi a vez do transporte aéreo de passageiros. Passada a atual crise deste início de século XXI a solução de transporte pode ser a levitação magnética (Maglev), repleta de novas oportunidades.


No livro, cerca de 30 mil quilômetros de vias para Trens de Alta Velocidade (TAV) com tecnologia Maglev foram propostas, interligando todas as capitais e principais cidades brasileiras, em um programa de longo prazo. Mais de 200km de vias do sistema Maglev-Cobra desenvolvido na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foram traçados na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, como exemplo para outras regiões.


O livro analisa a implantação do TAV RJ-SP em cinco anos a um custo estimado na metade do TAV roda-trilho, propondo um Maglev capaz de atingir 450 km/h e cumprir o percurso em 1h27m. São seis estações intermediárias para atender pólos populacionais e econômicos: Seropédica e Nova Iguaçu; Barra Mansa e Volta Redonda; Resende e Porto Real; Aparecida e Guaratinguetá; Taubaté e Pindamonhangaba; São José dos Campos e Jacareí – sem provocar atrasos porque o Maglev atinge 300km/h em 5km, enquanto o roda-trilho exige muito mais. As estações-shopping previstas interligam-se às cidades servidas por um Maglev urbano, como o verdadeiro metrô do século XXI.


O livro instiga o leitor a repensar as ferrovias brasileiras, alertando para que se evite cometer os erros do passado, quando interesses políticos e empresariais menores foram capazes de atrasar o desenvolvimento do transporte ferroviário em um país de dimensões continentais como o Brasil.


Aposta que o futuro da ferrovia está nas estradas ferromagnéticas.


Eduardo Gonçalves David, natural de Três Rios (RJ), é engenheiro civil formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 1973, pós-graduado em Engenharia Econômica pela Universidade Estácio de Sá em 1985, Mestre em Engenharia de Transportes pela COPPE/UFRJ em 1996, Doutor em Engenharia de Transportes pela COPPE/UFRJ em 2003 com Pós-Doutorado em Levitação Magnética em 2008 no Leibniz-Institut für Festkörper und Werkstoffforschung, (IFW - Instituto Leibniz) em Dresden, Alemanha.


Trabalhou por 22 anos na Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), exercendo cargos de Engenheiro Residente de Via Permanente em Mogi das Cruzes (SP), chefe de setor de Planejamento de Transportes, chefe de Departamento Comercial, Superintendente Adjunto de Planejamento e Superintendente de Administração na Regional Juiz de Fora (MG). Na Administração Geral da RFFSA no Rio de Janeiro foi chefe do Departamento de Desenvolvimento de Pessoal, Superintendente de Planejamento e Superintendente de Informática. Na iniciativa privada gerenciou empresa de manutenção de vagões.


Atualmente é Gerente do Projeto do Maglev- Cobra, sistema de levitação supercondutora em implantação na UFRJ. É autor de livros sobre História Ferroviária, Planejamento de Transportes e dezenas de artigos técnicos apresentados em congressos no Brasil e no exterior. Mas é, sobretudo, um ferroviário apaixonado pela profissão”.


Contato: egdavid@dee.ufrj.br

Fonte:
http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... a=&pagina=

Enviado: 11 Mar 2009, 22:13
por Vicente
^^
:O
Um PhD ferroviário!!!
Cada vez mais me surpreendo com este ramo!!!

Enviado: 11 Mar 2009, 23:21
por Lopes
Em tempos de "crise" a ALL faturando desse jeito...


Cada vez mais creio que o futuro será a ferrovia, assim como os Ingleses pensaram quando foram construir a SPR.


VIVA O TREM!!!!! <O>

Enviado: 14 Mar 2009, 13:29
por Landrail
Será o fim do apito do trem?

12/03/2009 - Gazeta do Povo


Uma nova proposta de desvio ferroviário elaborada pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), em parceria com a superintendência estadual do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), promete ser a solução para um velho problema: o tráfego de trens no centro da cidade. Essa já é a quinta proposta de contorno ferroviário discutida em Curitiba em menos de dez anos. Ao contrário das anteriores, entretanto, a nova alternativa deve aliar o sistema ferroviário a outros meios de transporte: aeroviário, rodoviário, marítimo e de ciclovias, consolidando um plano diretor multimodal que envolve Curitiba e outras cinco cidades da região metropolitana.

Por enquanto, tudo não passa de uma proposta – aliás, ninguém sabe ao certo quanto vai custar. A nova ideia, no entanto, apresentada pelo prefeito Beto Richa (PSDB) ao diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, em Brasília, na última segunda-feira, deve agora ganhar ares mais concretos. A superintendência estadual do Dnit ficou responsável por elaborar os projetos preliminares, executivos, financeiros e estudos de impacto ambiental nos próximos seis meses. A expectativa é, então, incluir o projeto no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal e começar a tirar as obras do papel em 2010, colocando um ponto final em uma questão conturbada.

A nova proposta é mais um capítulo de um enredo que se arrasta por anos. Desde 2002, há um projeto de contorno ferroviário – avaliado em R$ 82 milhões – engavetado por problemas de concessão de licenciamento ambiental. Pelo projeto antigo (veja quadro ao lado), a linha férrea passaria a oeste de Curitiba, em um percurso de 43,7 quilômetros, entre duas áreas de proteção ambiental (Passaúna e Rio Verde).

Os estudos que culminaram nessa antiga proposta iniciaram em 2000. Na época, chegou-se a levantar ainda outras duas alternativas. De acordo com uma delas, o contorno ferroviário passaria a leste de Curitiba. A proposta foi descartada, pois aumentaria o percurso dos trens que vão para o interior, já que eles teriam que dar uma volta em torno da cidade. Uma outra proposta previa que o contorno fosse levado ainda mais para o oeste. A ideia também foi descartada, pois levava o desvio ferroviário para longe demais da capital.

Optou-se pela alternativa de desvio ferroviário passando entre as duas áreas de proteção ambiental. Mas em 2002, o projeto foi para gaveta. No ano passado, a superintendência estadual do Dnit lançou uma nova alternativa: a de rebaixamento da linha férrea na zona urbana. A ideia consistia em construir túneis subterrâneos para evitar que o trem atrapalhasse o tráfego urbano.

Em princípio, a alternativa parecia boa e simples. De acordo com o Ippuc, entretanto, os estudos mostraram que a proposta continha vários problemas, como: consolidação da linha férrea no meio da cidade; interferência no sistema de água e esgoto; inviabilização de construção de trincheiras no futuro em alguns cruzamentos; custo da obra (semelhante à de um metrô); além dos problemas com ventilação e aquecimentos nos túneis, já que os trens são movidos a diesel.

Novo trajeto - Uma parceria entre o Ippuc e a superintendência estadual do Dnit, então, fez nascer a nova proposta apresentada em Brasília, no início desta semana. De acordo com a nova alternativa, o traçado do contorno rodoviário norte e sul seria utilizado para a construção de uma linha férrea paralela. “A linha férrea correria 70% ao longo da rodovia. O impacto é infinitamente menor”, diz Luiz Hayakawa, arquiteto do Ippuc.

Mas, por que não se pensou nisso antes? Segundo Hayakawa, na época do projeto anterior (aquele engavetado por falta de licenciamento ambiental), o Contorno Rodoviário Norte ainda não havia sido construído. E quando foi implantado, inclusive, recebeu críticas pelo fato de adentrar um trecho da área de preservação ambiental do Passaúna – impacto que também seria causado pela nova linha férrea, mas, que segundo os criadores da nova proposta, não traz grandes efeitos. “O problema já está consolidado ali. Já é uma zona impactada”, defende Hayakawa.

Pela nova proposta, uma nova linha férrea seria feita sobre os diques do canal extravasor do Rio Iguaçu, ligando o novo desvio ao Porto de Paranaguá. Um ramal até o aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, também está previsto, além da construção de ciclovias no lugar de toda a linha férrea que seria desativada no centro da cidade. As ciclovias seriam feitas também em todo o contorno da cidade, acompanhando a rodovia e a ferrovia, formando uma rede metropolitana.

Se a nova proposta por implantada, a parte ferroviária da Rodoferroviária, hoje usada como pátio de manobra, seria desativada. O terminal de cargas dos trens seria feito no lugar de uma ocupação irregular próxima à Repar, refinaria localizada em Araucária, na região metropolitana – os moradores seriam relocados para um outro espaço ainda a ser definido. A rodoviária poderia receber a função de terminal de transporte metropolitano – papel hoje desempenhado pelo Terminal Guadalupe (equipamento que ganharia um novo fim). Já o transporte rodoviário estadual e interestadual poderia continuar na rodoviária ou ser transferido para o extremo da cidade, no Contorno Sul, com a Linha Verde. A nova proposta também prevê que um terminal de passageiros seja feito em Piraquara, para incrementar o turismo ferroviário.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... a=&pagina=

Enviado: 14 Mar 2009, 13:32
por Landrail
ALL inicia testes com contêineres

13/03/2009 - A Tribuna


A ALL iniciou testes para o transporte ferroviário de contêineres, empilhados no sistema double deck, entre o Planalto e o Porto de Santos. O resultado das avaliações permitirá à empresa identificar a necessidade de alterações na infraestrutura de acesso ao complexo para permitir a passagem dos cofres.

O presidente da concessionária, Bernardo Hees, destacou que os estudos ainda estão em uma fase muito inicial, mas servirão de base para a empresa buscar parceiros para a ampliação da movimentação de contêineres para o cais santista.

Os testes estão sendo feitos entre as regiões de Araguaiana e de Evangelista, antes da descida da Serra para chegarem Santos. Neste trecho, a ALL tem movimentado experimentalmente dois contêineres, um empilhado sobre o outro, o chamado double deck, por vagão-plataforma. A prática já existe em diversos portos do mundo, principalmente os asiáticos, mas para viabilizá-la os terminais precisam de equipamentos especiais para descarregamento.

Cada contêiner leva, em média, até 27 toneladas de pesa. O que vai por vagão é muito maior. Portanto, não há o menor problema em fazer um contêiner sobre o outro, admitiu o presidente, que garantiu também que não há perda de velocidade nas composições por causa do empilhamento.

Hees não estimou, porém, qual o prazo para a conclusão dos estudos e tão pouco se será possível implementar o modelo de transporte até o cais santista. Segundo ele, o principal obstáculo são os túneis existentes na Serra, a partir de Evangelista, que, por causa da altura, não possibilitam a passagem do doble deck.

O aumento na operação de contêineres é uma das metas da ALL. Segundo o presidente, o crescimento verificado no segmento no ano passado dá mostras disso. Em 2008, a empresa registrou uma ampliação de 16% nessa movimentação.

Para Hees, o contêiner era incipiente na operação ferroviária porque a infraestrutura dos portos para tal atendimento era ruim. Segundo ele, nos principais terminais de Rio Grande (RS) e Paranaguá (PR), não havia desvio ferroviário. Agora, todos têm acesso. Se crescemos 16% em 2008, agora queremos crescer 50% em 2009. Queremos tirar os caminhões das estradas.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... a=&pagina=

Enviado: 14 Mar 2009, 13:36
por Landrail
Ministério expõe etapa do PAC dos transportes

13/03/2009


Durante a terceira Reunião Ordinária da Câmara Setorial de Soja, realizada no último dia 10 em Brasília (DF), o Ministério dos Transportes divulgou o andamento dos projetos para o setor incluídos no PAC. Foram mencionadas as etapas já concluídas de obras, o andamento dos demais empreendimentos e as novas ações previstas.

Confira a apresentação do Ministério sobre o PAC dos transportes

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... a=&pagina=

Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Enviado: 19 Mar 2009, 11:47
por Landrail
Licença ambiental atrasa retomada de ferrovia

17/03/2009 - Portal Circuito Mato Grosso


Viabilizar uma agenda com a presidência do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA) e com o ministério do Meio Ambiente para garantir a liberação das licenças ambientais a fim de que as obras da Ferrovia senador Vicente Vuolo possam ser retomadas. Essa foi uma das principais deliberações tomadas ontem (16), durante a reunião do Fórum Pró-ferrovia, realizado na Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT), em Cuiabá.


A senadora Serys Slhessarenko (PT) participou do encontro e se comprometeu a se empenhar para viabilizar a agenda em Brasília, tanto junto ao IBAMA, quanto aos ministérios do Meio Ambiente e dos Transportes. “Essa situação das licenças ambientais é dramática. A ministra (da Casa Civil) Dilma Roussef bate sempre na questão das licenças. A nossa bancada (federal) unida e o governo do Estado precisam se articular para exigir de uma vez por todas a definição do traçado da ferrovia e fazer cumprir o cronograma das obras, por que Mato Grosso não pode esperar mais”, afirmou.


O projeto original da construção de uma ferrovia para escoar a produção agrícola no Estado tem mais de 30 anos. As obras começaram a cerca de 10 e estão paradas, segundo a direção da empresa privada concessionária do serviço, a América Latina Logística (ALL), por falta da licença de instalação, cuja autorização é de competência do IBAMA. A ALL tem prazo de que até 2010 a ferrovia esteja operando em Rondonópolis. Para a chegada dos trilhos até Cuiabá é ainda necessário um estudo de viabilidade. Conforme a assessoria da empresa, o prazo para apresentação desse estudo do trajeto Rondonópolis-capital é dezembro desse ano.


O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, afirmou que o governo está empenhado em garantir o andamento das obras. “Não tem uma semana que eu não tenha tratado da questão da ferrovia. O ponto de estrangulamento é o IBAMA”, disse. Conforme o governador, tanto o presidente Lula, quanto a ministra Dilma estão cientes dessa luta de Mato Grosso e estão empenhados em equacionar a questão.


“Nós assumimos o compromisso de atuar junto aos órgãos do governo federal para viabilizar a chegada da ferrovia até Cuiabá e estamos trabalhando para isso. Mato Grosso vive um momento ímpar no setor de infra-estrutura. Pela primeira vez temos um diretor-geral do DNIT (Departamento Nacional de Trânsito) de Mato Grosso, e Pagot está empenhado e determinado em fazer as coisas acontecerem. A ferrovia é uma forma mais ágil e uma alternativa importante para o escoamento da nossa produção. Ela é determinante e precisa acontecer. Precisamos trabalhar para definir todas as licenças e é isso que estamos fazendo”, completou a senadora Serys Slhessarenko.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... teria=7890

Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Enviado: 19 Mar 2009, 11:55
por Landrail
Evento expõe projeto de linha Itu-Salto

13/03/2009 - Itu.com.br



O Encontro Regional de Preservação Ferroviária ocorreu nos dias 6 e 7 de março, no Centro Cultural Marta Watts, em Piracicaba, e contou com uma palestra do guia da Secretaria Municipal de Turismo, Lazer e Eventos de Itu, Fábio Luis Grizoto.


O guia, que representou a cidade juntamente com o secretário municipal de Governo, Antônio Jorge, ministrou a palestra “Trens Turísticos e Culturais”. Durante sua apresentação, Fábio, um dos idealizadores do “Trem Republicano”, expôs para representantes de aproximadamente 20 municípios paulistas o projeto de reativação da linha férrea entre Itu e Salto. As obras, que propiciarão a exploração turística do trajeto entre os dois municípios, deverão ter início ainda este ano.


O ituano também revelou que a elaboração do projeto tomou força a partir do ano de 2005, quando Itu foi convidada pela primeira vez a fazer parte do Encontro Regional de Preservação Ferroviária. Naquele ano, o evento aconteceu no Rio de Janeiro.


O encontro é uma realização do Movimento de Preservação Ferroviária, Associação Brasileira de Operadores de Trens Turísticos Culturais, Serviço Social de Estradas de Ferro (Ministério dos Transportes) e outras entidades, como o Instituto Educacional Piracicabano, o Centro Cultural Martha Watts e o Ponto de Cultura Barão de Mauá.


Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... 7&pagina=1

Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Enviado: 19 Mar 2009, 12:04
por Landrail
Malha ferroviária atinge limite para carga

16/03/2009 - Folha de SP



Privatizadas há pouco mais de uma década, as ferrovias que operam na malha da extinta RFFSA estão chegando perto do seu limite de transporte de carga, na avaliação feita pelo governo e pelos próprios investidores privados no setor.


Em 1997, as ferrovias transportavam 253 milhões de toneladas. Esse número aumentou rapidamente no início dos anos 2000, mas agora o crescimento desacelerou - em 2007 cresceu 6,6% e, em 2008, 2,8%. Ano passado, foram transportados 426,5 milhões de toneladas.


"O salto inicial era previsível. Houve um ganho e agora bateu no limite estrutural", avalia Bernardo Figueiredo, diretor-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Ou seja, com a atual malha ferroviária e seus problemas estruturais, como traçado inadequado, mais investimentos não significarão aumento significativo do volume transportado.


De 2007 para 2008, os investimentos aumentaram 31% para um aumento de carga transportada inferior a 3%. Agora, para viabilizar o aumento de capacidade, o governo busca acordo com os concessionários privados. "A privatização foi feita olhando a arrecadação e não investimentos em ferrovias", afirma Figueiredo.


Os investidores privados também avaliam que o limite está próximo. "Nossa avaliação é que 2010 é o limite, com toda a criatividade possível", disse Rodrigo Vilaça, diretor-executivo da ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários).


Para Marcelo Spinelli, diretor de Comercialização de Logística da Vale, o ritmo mais lento no aumento da carga tem que ser visto no contexto da redução da demanda. "2008 foi muito afetado pela crise. A análise [de esgotamento da capacidade de carga] não pode ser tão determinística", afirma.


Segundo Spinelli, governo e iniciativa privada precisam se antecipar ao aumento de demanda para evitar problemas. "A demanda vai voltar e temos que trabalhar para fazer o investimento em infraestrutura."


O diretor-geral da ANTT afirma que, no momento da privatização, a RFFSA dava um prejuízo anual de aproximadamente US$ 200 milhões à União e não tinha capacidade de investimentos. "O problema era fiscal. A RFFSA não podia se manter nem evoluir."


A privatização na verdade foi um aluguel da malha, chamado de "arrendamento", e aconteceu entre 1992 e 1998. Por ano, a União recebe dos arrendatários cerca de R$ 400 milhões.


Como a prioridade era fazer caixa e livrar a União do prejuízo, o governo federal optou por não incluir nos contratos com os investidores privados cláusulas que obrigassem investimentos em melhorias estruturais ou mesmo ampliação da malha. Se incluídas, essas cláusulas iriam causar perda de valor no arrendamento e no valor pago pela concessão.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... 3&pagina=1

Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Enviado: 19 Mar 2009, 12:08
por Landrail
Obras para expansão da malha sofrem atraso

16/03/2009 - Folha de SP


As obras para aumento da malha ferroviária do país, orçadas em bilhões de reais, enfrentam atrasos na sua execução. Projetos como a Transnordestina, Norte-Sul, Oeste-Leste atrasam por vários motivos ao longo do tempo: falta de recursos, má condição financeira dos empreendedores, demora no licenciamento ambiental e, mais recentemente, crise financeira.


A lentidão no processo de aumento da malha é histórica. Em 1989, o governo concedeu à iniciativa privada a construção de uma ferrovia (Ferronorte) de mais de 5.000 km, ligando Porto Velho (RO) e Santarém (PA) às cidades de Cuiabá (muito) e Uberlândia (MG). A construção começou em 1992 e, até hoje, há apenas 512 km em operação.


A Ferronorte já passou por várias engenharias financeiras, com forte injeção de recursos públicos, via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e fundos de pensão. A concessão acabou comprada pela ALL (América Latina Logística), arrendatária da malha da extinta RFFSA.


Semana passada, a ANTT autorizou a ALL a construir mais um trecho, de 262 km, ligando Alto Araguaia (muito) a Rondonópolis (muito). O novo trecho deverá ficar pronto até o final do ano que vem. A concessionária ainda vai avaliar se é ou não viável levar os trilhos até Porto Velho (RO) e Santarém (PA).


A Transnordestina, projeto que tem como objetivo ligar o Sul do Piauí à malha da CFN e, dali, aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE), também está atrasada. O empreendedor privado (a siderúrgica CSN, dona da CFN) fez, até agora, obras em 96 km entre Missão Velha (CE) e Salgueiro (PE). No total, a ferrovia deverá ter 1.728 km.


No caso da Transnordestina, a maior parte dos R$ 5,4 bilhões da obra será financiada com recursos públicos. Essas verbas serão provenientes de diversas fontes, isenções fiscais (Finor), fundos constitucionais (FDNE), do BNDES ou direto da União, por meio da Valec (estatal do setor ferroviário). Até o momento, só a CSN investiu aproximadamente R$ 200 milhões.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... 2&pagina=1

Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Enviado: 19 Mar 2009, 12:12
por Landrail
Audiência debate projeto de lei que altera PNV

16/03/2009 - Agência Senado


Em tramitação no Congresso há 15 anos, o projeto de lei que estabelece os princípios e as diretrizes para o Sistema Nacional de Viação (SNV) e altera o Plano Nacional de Viação (PNV) será debatido em audiência que integrantes da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) vão ter com o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, nesta terça-feira (17). Com início às 11h30min, no gabinete do presidente da Câmara, a reunião foi proposta pelo presidente da CI, senador Fernando Collor (PTB-AL), com o objetivo de buscar entendimentos que permitam acelerar o exame e a votação final da matéria (PLC 18/20) naquela Casa.


De autoria do Executivo, o projeto chegou ao Congresso no fim do segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso. As atenções sempre estiveram mais focalizadas no PNV, documento que contém a descrição geográfica e física de todas as vias de transportes existentes no território brasileiro e as que ainda devem ser construídas. Na prática, o PNV norteia investimentos de médio e longo prazo em rodovias, ferrovias, hidrovias, eclusas, portos e aeroportos, o que justifica a mobilização em torno da matéria, já que os parlamentares buscam atender seus estados com novas obras de infraestrutura em transportes.


Presenças


Confirmaram participação na audiência os senadores Eliseu Resende (DEM-MG), vice-presidente da CI, e Marconi Perillo (PSDB-GO), ex-presidente. Os dois estavam à frente dos trabalhos do colegiado, em dezembro, quando a comissão aprovou a matéria. Eliseu Resende, que à época também ocupava a vice-presidência da CI, atuou ainda como relator da proposta, acolhida pelo Plenário no esforço final de votações antes do recesso. A proposta voltou para nova apreciação na Câmara, a Casa inicial, porque o texto aprovado no Senado foi o substitutivo preparado por Eliseu Resende.


Ao fim da votação no Senado, mais de 15 senadores elogiaram o texto substitutivo e destacaram a trajetória do senador por Minas. Ex-ministro dos Transportes, ele é considerado um dos grandes especialistas nessa área no país. Á época, Eliseu Resende dizia que a aprovação da matéria significaria um novo momento para o país estabelecer novas diretrizes para "orientar o governo na execução das obras de infraestrutura necessárias ao desenvolvimento, à integração nacional e à cômoda e segura locomoção dos passageiros e cargas no Brasil".


Por coincidência, o parlamentar mineiro foi também o relator do projeto em sua primeira análise na Câmara, no exercício de mandato naquela Casa. Então, da mesma forma como atuou na CI, ele negociou intensamente com parlamentares e autoridades a elaboração de um novo mapa viário que contemplasse o conhecimento detalhado da estrutura existente e suas perspectivas para o médio e longo prazo.


Na CI, o relatório preparado por Eliseu desenhou uma malha de rodovias federais de 120.491 quilômetros, sendo 45.597,40 ainda a serem construídos. Da malha já implantada, 61.017,3 quilômetros são pavimentados e 13.876,3 quilômetros ainda não têm asfalto. De acordo com o novo plano, o governo federal deverá ser o responsável direto por 54.322 quilômetros, ou seja, 45% do Sistema Rodoviário Federal (SRF), abrigados sob a denominação de Rede de Integração Nacional (Rinter). Essa será a malha rodoviária básica.


A Rinter inclui os principais eixos de transporte, com papel crucial para a integração interestadual e continental do país, bem como para o fluxo de cargas e pessoas. Os 55% restantes, a chamada rede complementar, poderão ser entregues a administrações estaduais.


Rodovias estadualizadas


O projeto aprovado autoriza a União a realizar investimentos nas rodovias que foram estadualizadas com base na MP 82/02, mas nunca transferidas aos 14 estados envolvidos. A União fica legalmente autorizada a investir nas rodovias e a garantir as condições técnicas para a efetiva transferência.


Quando a MP foi editada, no final do governo Fernando Henrique Cardoso, os estados receberam R$ 130 mil por quilômetro transferido. No entanto, gastaram esse dinheiro e se recusaram a assumir a gestão das rodovias, argumentando que as estradas estavam em estado precário e que os recursos não dariam para cobrir os custos de recuperação e conservação.


Ferrovias e hidrovias


O novo PNV conta com a previsão de uma malha ferroviária com 46.327 quilômetros, dos quais apenas 28.831 quilômetros estão em operação. O Sistema Ferroviário Federal (SFF) equivalerá a 38,4% do Sistema Rodoviário Federal (SRF) e 85,2% da Rinter - a rede básica de rodovias. Estão autorizados dois ramais para trem-bala ligando São Paulo e Rio de Janeiro e o trecho Belo Horizonte-Curitiba, também passando por São Paulo. O SRF sofreu alterações para atender às necessidades de escoamento da produção.


Já o Sistema Hidroviário Federal (SHF) vai dobrar de tamanho, chegando a 56.594 quilômetros, a mesma extensão, portanto, da Rinter e o equivalente a 50% do Sistema Rodoviário Federal. Sobre as hidrovias, Eliseu Resende informou que foram mapeados todos os trechos navegáveis do país. O Anexo IV do projeto divide as hidrovias em regiões hidrográficas: Amazônica, Tocantins-Araguaia, Nordeste Ocidental, São Francisco, Atlântico Sudeste, Atlântico Sul, Paraná, Uruguai e Paraguai.


Os portos fluviais serão 215 e as eclusas, plataformas que tornam navegáveis alguns trechos de rios, somarão 26. Os portos marítimos foram estabelecidos em 47 e os aeroportos, em 69, sendo 38 domésticos e 31 internacionais. A criação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a discussão em torno da privatização dos aeroportos foram dois dos motivos da prolongada tramitação da matéria.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... 2&pagina=1

Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Enviado: 19 Mar 2009, 12:15
por Landrail
VAE e A. Stucki ampliam atuação no País

17/03/2009 - Diário do Pará


A Vale vai proporcionar cerca de R$ 150 milhões em investimentos estrangeiros diretos no Brasil em 2009. Este ano, pelo menos seis empresas estrangeiras estão abrindo ou ampliando plantas no país para atender demandas da empresa. Juntas, estão gerando cerca de 800 empregos diretos e indiretos. Fomentar os investimentos estrangeiros no Brasil é uma das estratégias da Vale.


Nos últimos 10 anos, a empresa já trouxe para o país diversas companhias. Essas empresas trazem também novas tecnologias e mercados nunca antes explorados no país.


É o caso da A. Stucki, empresa americana de engenharia e serviços para o setor ferroviário, líder nos Estados Unidos e uma das maiores do mundo. A companhia, com faturamento anual de cerca de 100 milhões de dólares, abriu sua primeira filial na América Latina, trazendo na bagagem um investimento de R$ 2 milhões.


Em São Luís, Maranhão, está recondicionando aparelhos de choque e tração (ACT), equipamentos que unem dois vagões, também conhecidos como engates. De sua matriz, nos EUA, trouxe o martelo de queda, usado para testar os engates recuperados. Antes da chegada da A. Stucki, a Vale tinha que comprar cerca de dois mil ACTs novos por ano, visto que nenhuma empresa do setor no Brasil fazia a recuperação dos equipamentos desgastados. Além de fomentar o desenvolvimento de uma nova indústria no Brasil, a Vale vai economizar, com o recondicionamento, 29% do valor que era gasto anualmente com este item.


“São investimentos que mostram que as companhias estrangeiras acreditam nos projetos de longo prazo da Vale. Ao estimular essas empresas a se fixarem no Brasil, a Vale reafirma seu compromisso com o desenvolvimento do país, gerando empregos e renda”, avalia Marcos Saraiva, Diretor Global de Suprimentos.


Igualmente atuante no setor ferroviário, a VAE, empresa austríaca e líder mundial, especializada em aparelhos de mudança de via (AMV), conhecidos como desvios, também está iniciando operações no Nordeste, com investimento de R$ 2 milhões. Para Bacabeira, a 50 quilômetros de São Luís, a empresa pertencente ao grupo Voestalpine, que no ano fiscal 2007/2008 teve receita de 10,5 bilhões de euros, está transferindo parte da produção, antes concentrada em São Paulo, para atender as demandas da Vale na Estrada de Ferro Carajás (EFC) e da Ferrovia Norte-Sul (FNS).


Confiante no desenvolvimento econômico da região, a VAE já pensa inclusive em trazer para o Brasil novas tecnologias, como o jacaré de ponta móvel, um desvio que diminui o desgaste dos AMVs, além de permitir o aumento da velocidade dos trens, graças à sua precisão milimétrica. A previsão é que a nova planta entre em funcionamento ainda no primeiro semestre deste ano.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... 8&pagina=1

Re: Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

Enviado: 19 Mar 2009, 12:23
por Landrail
Prefeita embarga obra em pátio de manobra

17/03/2009 - A Tribuna


A prefeita Marcia Rosa determinou a paralisação imediata das obras do pátio de manobras de trens que está sendo construído no ramal Paratinga-Piaçaguera, na Vila Esperança, em Cubatão, pela América Latina Logística (ALL), concessionária da malha ferroviária que corta a Cidade.


A obra havia sido embargada na sexta-feira pelo setor de fiscalização da Secretaria Municipal de Obras por não possuir alvará de licença do Poder Público. Entretanto, ontem pela manhã, ao receber a informação de que máquinas, operários e caminhões trabalhavam normalmente, desrespeitando a determinação da Prefeitura, a chefe do Executivo foi pessoalmente ao local ordenar a paralisação dos serviços.


"Cubatão não é terra de ninguém. Tem um comando e leis que devem ser obedecidas", declarou Marcia. A prefeita esclareceu que não é contra as obras que irão garantir o desenvolvimento de Cubatão e da Baixada Santista. "É preciso que fique claro que somos a favor do desenvolvimento, somos a favor do crescimento, da expansão, mas a Cidade tem comando e ele deve ser respeitado".


O pátio de manobras está sendo construído ao lado de um dos maiores núcleos habitacionais de Cubatão. Com aproximadamente 20 mil habitantes, a Vila Esperança faz parte de um grande projeto de reurbanização que está sendo bancado pelo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal. "Todas as obras que serão realizadas aqui, sejam particulares ou estatais, precisam se adequar a este plano", lembrou a prefeita.


Marcia fez referência a uma outra obra realizada no ano passado em Cubatão que, segundo a Prefeitura, desobedeceu as normas locais. "A Comgás (Companhia de Gás de São Paulo) rasgou a Cidade de ponta a ponta e Cubatão não teve ganho algum com isso. Somente prejuízos e danos. Ficamos felizes que o gás chegue até Santos, consideramos importante a utilização do gás natural, mas queremos respeito com a nossa Cidade".


Por meio de nota, a ALL informou que tem parecer técnico favorável da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e licença ambiental para a realização das obras do pátio. Ainda conforme a nota, "a empresa também consultou lideres comunitários, por sugestão da própria Prefeitura, e obteve aprovação para o início do projeto".


Finalizando, a concessionária declarou que está aberta ao diálogo e informou que se reunirá hoje, às 10 horas, com representantes da Administração Municipal para encontrar a melhor solução para a construção do pátio de manobras na Vila Esperança.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... 7&pagina=1