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Enviado: 19 Mar 2009, 12:28
Dilma afirma que crise não afeta investimentos
17/03/2009 - Valor Econômico
Provável candidata do PT à Presidência, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, atraiu a atenção no seminário "Brasil, Parceiro Global em uma Nova Economia", co-promovido pelo Valor ontem em Nova York. Em meio à crise econômica, coube a ela expor a investidores americanos os principais projetos do governo federal abertos à participação estrangeira.
A ministra, que coordena o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), apresentou oportunidades de investimentos em infraestrutura no Brasil, detalhando particularmente projetos nos setores de transporte, energia e infraestrutura social e urbana. Com isso, o governo espera reavivar o apetite das empresas americanas por concessões no país.
"Os planos de investimentos do governo não foram afetados pela crise", afirmou Dilma aos investidores. Pelo contrário, a previsão de gastos com investimentos entre 2009 e 2012 saltou para US$ 567,4 bilhões. "Ampliamos os recursos diante da crise", disse a ministra. "Nós temos condições de implementar políticas anticíclicas. Hoje o governo é parte da solução e não mais parte do problema", argumentou a ministra da Casa Civil.
Dilma afirmou que o governo brasileiro pretende realizar até 2010 uma série de leilões de concessões (como de estradas e ferrovias) e de serviços (como a dragagem dos 17 principais portos do país). "Nós temos projetos novos, com alta rentabilidade e bastante atrativos", disse.
O projeto mais destacado pela ministra foi o complexo de cinco hidrelétricas previstas para o rio Tapajós, no Pará. A maior delas, São Luiz do Tapajós, teria capacidade de geração de 6.130 MW. O investimento necessário seria de US$ 5,5 bilhões. Segundo Dilma, o governo mantém a previsão de licitar essa obra em julho de 2010, mas deverá enfrentar crescente pressão contra de grupos ambientalistas. Ainda no setor de energia, "que terá o nível de dispêndio maior" do PAC, a ministra da Casa Civil citou a licitação ainda este ano da usina de Belo Monte, com investimento previsto de US$ 3,3 bilhões e capacidade de geração de 11.180 MW.
No setor de transportes, Dilma ressaltou dois projetos, as concessões das rodovias federais BR 040, BR 116 e BR 381 e das ferrovias Norte-Sul, Leste-Oeste e do trem de alta velocidade.
O leilão para concessão das três rodovias federais deve ser realizado em junho deste ano. O investimento previsto é de US$ 3,5 bilhões ao todo. O último leilão de concessão de rodovias federais, realizado em outubro de 2007, foi dominado pela espanhola OHL, e foi marcado por um forte deságio em relação aos preços iniciais apresentados para a concessão.
A concessão da ferrovia Norte-Sul (1.535 km), com investimento previsto de US$ 2,8 bilhões, deve ir a leilão no segundo semestre, assim como a da Leste-Oeste (1.444 km, com investimento previsto de US$ 1,9 bilhão) e a linha de alta velocidade.
Sobre a licitação do trem de alta velocidade de 550 km, que deverá ligar Rio, São Paulo e Campinas ("onde está localizado o que será o grande aeroporto 'hub' do Brasil"), Dilma reiterou que o objetivo é concluir a obra, com orçamento previsto de US$ 11 bilhões, para a Copa do Mundo de 2014. A licitação permitirá aos participantes "apresentarem suas próprias soluções tecnológicas", disse a ministra. Participantes estrangeiros terão de se associar a empresas nacionais, com o objetivo de transferência de tecnologia. "Além disso, o governo brasileiro se propõe a participar de uma parceria com o investidor ou também do processo de financiamento". Dilma afirmou, porém, que parte do investimento deverá obrigatoriamente vir do exterior.
As licitações para a dragagem dos 17 principais portos do país, ao custo de US$ 595 milhões, deve ocorrem até o fim do ano, informou a ministra.
A presença de Dilma no seminário despertou a curiosidade de investidores americanos, que buscavam conhecê-la melhor e saber sobre as chances efetivas de ela chegar à Presidência. A ministra foi assediada, assim que chegou e nos intervalos, por americanos e brasileiros. Como se já estivesse em campanha eleitoral, foi solicitada a possar para fotos ao lado de várias pessoas.
A curiosidade em torno da ministra foi em parte satisfeita pela mais longa exposição do seminário. Apesar dos 15 minutos previstos, a ministra falou por mais de 35 minutos e, em seguido, exibiu uma exposição sobre o complexo de hidrelétricas do rio Tapajós, um projeto em fase de inventário e com capacidade estimada de geração de 11.000 MW e esperados cinco aproveitamentos hidrelétricos.
Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... 6&pagina=1
17/03/2009 - Valor Econômico
Provável candidata do PT à Presidência, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, atraiu a atenção no seminário "Brasil, Parceiro Global em uma Nova Economia", co-promovido pelo Valor ontem em Nova York. Em meio à crise econômica, coube a ela expor a investidores americanos os principais projetos do governo federal abertos à participação estrangeira.
A ministra, que coordena o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), apresentou oportunidades de investimentos em infraestrutura no Brasil, detalhando particularmente projetos nos setores de transporte, energia e infraestrutura social e urbana. Com isso, o governo espera reavivar o apetite das empresas americanas por concessões no país.
"Os planos de investimentos do governo não foram afetados pela crise", afirmou Dilma aos investidores. Pelo contrário, a previsão de gastos com investimentos entre 2009 e 2012 saltou para US$ 567,4 bilhões. "Ampliamos os recursos diante da crise", disse a ministra. "Nós temos condições de implementar políticas anticíclicas. Hoje o governo é parte da solução e não mais parte do problema", argumentou a ministra da Casa Civil.
Dilma afirmou que o governo brasileiro pretende realizar até 2010 uma série de leilões de concessões (como de estradas e ferrovias) e de serviços (como a dragagem dos 17 principais portos do país). "Nós temos projetos novos, com alta rentabilidade e bastante atrativos", disse.
O projeto mais destacado pela ministra foi o complexo de cinco hidrelétricas previstas para o rio Tapajós, no Pará. A maior delas, São Luiz do Tapajós, teria capacidade de geração de 6.130 MW. O investimento necessário seria de US$ 5,5 bilhões. Segundo Dilma, o governo mantém a previsão de licitar essa obra em julho de 2010, mas deverá enfrentar crescente pressão contra de grupos ambientalistas. Ainda no setor de energia, "que terá o nível de dispêndio maior" do PAC, a ministra da Casa Civil citou a licitação ainda este ano da usina de Belo Monte, com investimento previsto de US$ 3,3 bilhões e capacidade de geração de 11.180 MW.
No setor de transportes, Dilma ressaltou dois projetos, as concessões das rodovias federais BR 040, BR 116 e BR 381 e das ferrovias Norte-Sul, Leste-Oeste e do trem de alta velocidade.
O leilão para concessão das três rodovias federais deve ser realizado em junho deste ano. O investimento previsto é de US$ 3,5 bilhões ao todo. O último leilão de concessão de rodovias federais, realizado em outubro de 2007, foi dominado pela espanhola OHL, e foi marcado por um forte deságio em relação aos preços iniciais apresentados para a concessão.
A concessão da ferrovia Norte-Sul (1.535 km), com investimento previsto de US$ 2,8 bilhões, deve ir a leilão no segundo semestre, assim como a da Leste-Oeste (1.444 km, com investimento previsto de US$ 1,9 bilhão) e a linha de alta velocidade.
Sobre a licitação do trem de alta velocidade de 550 km, que deverá ligar Rio, São Paulo e Campinas ("onde está localizado o que será o grande aeroporto 'hub' do Brasil"), Dilma reiterou que o objetivo é concluir a obra, com orçamento previsto de US$ 11 bilhões, para a Copa do Mundo de 2014. A licitação permitirá aos participantes "apresentarem suas próprias soluções tecnológicas", disse a ministra. Participantes estrangeiros terão de se associar a empresas nacionais, com o objetivo de transferência de tecnologia. "Além disso, o governo brasileiro se propõe a participar de uma parceria com o investidor ou também do processo de financiamento". Dilma afirmou, porém, que parte do investimento deverá obrigatoriamente vir do exterior.
As licitações para a dragagem dos 17 principais portos do país, ao custo de US$ 595 milhões, deve ocorrem até o fim do ano, informou a ministra.
A presença de Dilma no seminário despertou a curiosidade de investidores americanos, que buscavam conhecê-la melhor e saber sobre as chances efetivas de ela chegar à Presidência. A ministra foi assediada, assim que chegou e nos intervalos, por americanos e brasileiros. Como se já estivesse em campanha eleitoral, foi solicitada a possar para fotos ao lado de várias pessoas.
A curiosidade em torno da ministra foi em parte satisfeita pela mais longa exposição do seminário. Apesar dos 15 minutos previstos, a ministra falou por mais de 35 minutos e, em seguido, exibiu uma exposição sobre o complexo de hidrelétricas do rio Tapajós, um projeto em fase de inventário e com capacidade estimada de geração de 11.000 MW e esperados cinco aproveitamentos hidrelétricos.
Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br/in ... 6&pagina=1