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Carga NEWS: informações e notícias=> ferrovias de carga

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Estréia movimento de contêineres em SC

Mensagem não lida por cataclism2 » 02 Jul 2008, 16:46

Estréia movimento de contêineres em SC

01/07/2008 - Gazeta Mercantil
www.revistaferroviaria.com.br

A América Latina Logística (ALL), em parceria com a catarinense Global Logística, inicia esta semana as operações de seu 11º terminal de contêineres, o Global II, instalado a três quilômetros do Porto de São Francisco do Sul (SC). O contrato marca a estréia da movimentação ferroviária de contêineres em portos catarinenses. A construção do terminal absorveu investimento de R$ 1 milhão para a movimentação inicial de 15 mil TEUs/ano. Até então, somente cargas a granel ou geral circulavam nas ferrovias que cortam Santa Catarina e o acesso de contêineres aos portos de São Francisco e Itajaí era exclusivamente rodoviário.

O empreendimento tem 70 mil metros quadrados e capacidade estática para mil contêineres, alcançando movimentação mensal de até seis mil TEUS, entre importação, exportação e cabotagem. A operação será intermodal, com o trajeto principal percorrido por ferrovia até o terminal, onde as cargas são transferidas para caminhões até o ponto de descarga nos portos de São Francisco e também Itajaí, localizado a 100 quilômetros.

"Tradicionalmente, as ferrovias brasileiras tinham foco em commodities e minério. Queremos ampliar o mix de produtos, tornando a ferrovia competitiva e atrativa para os clientes dos segmentos industriais", afirma o coordenador da unidade de Contêineres da ALL, Eduardo Botelho Lotti. Os 11 terminais de captação de cargas conteinerizadas foram implantados nos últimos três anos pela ALL. O segmento é um dos principais alvos da empresa que amplia sua participação para os seis principais portos do Mercosul e espera, em 2008, crescer 60% em volume neste segmento.

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ALL compra 50 trens para atender safra de 2009

Mensagem não lida por cataclism2 » 04 Jul 2008, 13:39

compra 50 trens para atender safra de 2009

03 de Julho de 2008


Nesta semana, a ALL (América Latina Logística) anunciou a assinatura de mais um contrato de compra de locomotivas. O negócio da vez é a aquisição de um lote contendo 50 trens modelos SD40, a ser utilizado no transporte da safra de 2009, que faz parte do plano de crescimento da empresa para o período.

O aporte financeiro investido pela ALL será de R$ 110 milhões. As primeiras máquinas, de acordo com a empresa, começam a chegar em fevereiro do próximo ano e circularão, a partir do primeiro trimestre, na malha norte – trecho de bitola larga da operadora – , do Centro Oeste do País ao porto de Santos (SP).

"O modelo SD40 é equivalente em potência e desempenho à C30, da concorrente GE, que utilizamos desde 2004 e tem se mostrado bastante eficiente nas condições operacionais de nossa malha", explica Carlos Augusto Moreira, gerente financeiro da ALL.



Fonte: Revista Ferroviária (RJ) e http://railbuss.com.br/trens/

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Mensagem não lida por AGV » 04 Jul 2008, 14:42

Agora vemos ver se não descarrila tanto, senão não adianta.......


Tiago Costa
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Mensagem não lida por Tiago Costa » 07 Jul 2008, 12:51

Libra e MRS operarão novo terminal em Santos

04/07/2008 - Netmarinha.com.br

Exportadores e importadores que trabalham no porto de Santos terão mais uma opção de armazenagem na cidade. A cidade contará com o seu primeiro terminal multimodal, a partir deste ano. A Libra Terminal Valongo S/A - Teval será operada pela Libra Terminais em uma parceria com a MRS Logística, concessionária de transporte ferroviário de cargas na região Sudeste.

O novo terminal será erguido em uma área de 144 mil metros quadrados, estrategicamente situado na entrada da Cidade. O investimento do projeto será de R$ 97,5 milhões em atividades operacionais a partir do segundo semestre deste ano. As obras tiveram início em maio. Serão dois ramais ferroviários com 1.600 metros, 10 mil m2 de armazém coberto, 10 gates, 16 empilhadeiras, dique de contenção para produtos químicos e sistema informatizado para gerenciamento.

Gustavo Pecly, presidente da Libra, afirmou que o lançamento do Teval “é o grande desafio deste ano”. “Como grupo econômico em Campinas, estamos lançando um ramal ferroviário que vai ligar a cidade diretamente ao Porto de Santos, na margem direita. Ele trará grandes benefícios para Santos como um todo, porque insere o modal ferroviário de um grande centro para a margem direita. Terá um impacto importante”, afirmou.

A iniciativa permitirá a otimização do fluxo logístico na cidade, influenciando na solução dos gargalos existentes e redução nos custos associados. “O objetivo é ajudar a racionalizar toda a logística interna do Porto.”, informou Pecly.

“O conceito é dar opções. Será um terminal para clientes do porto de Santos, de uma forma bem ampla. Qualquer usuário poderá utilizar os serviços independentemente de qual ponto do porto irá embarcar seu contêiner”, ressaltou. “Será um terminal para viabilizar a logística mais econômica, definida pelo exportador ou importador”, destacou.

Para o Presidente da MRS, Julio Fontana Neto, “o Teval será um instrumento logístico ferroviário, contemporâneo, de interface às atividades portuárias, capaz de ampliar a movimentação de carga no Porto de Santos, incrementando de forma estruturada a competitividade e confiabilidade para os seus operadores.”

Por estar localizado antes do intercâmbio ferroviário do Porto de Santos, em área segregada, “o Teval reduzirá o tempo de permanência dos vagões no Porto de Santos em até 50%, aumentando a oferta de transporte ferroviário”, informou Fontana.
Com a entrada em operação do Teval, a expectativa é de que este aumento seja significativo. “Queremos criar um ambiente para as operadoras ferroviárias movimentarem mais. No final, os usuários do porto vão ganhar e o porto, também”, frisou Pecly.

Mais equipamentos - “A movimentação de contêineres por modal ferroviário tem crescido ano a ano. Pretendemos permitir uma alavancada nessa movimentação”, complementou Pecly, lembrando outro ponto positivo do terminal. “No mínimo, vamos gerar uma convivência porto cidade muito melhor, uma qualidade melhor, porque poderemos ordenar melhor o tráfego ao longo do dia e da noite”, constatou Pecly.

Outra novidade, segundo informou o presidente do T 37, é a aquisição de mais equipamentos. “Estamos adquirindo novos equipamentos para ampliar a velocidade de operação de cais, que deverão ser, no mínimo, dois e, provavelmente, quatro portêineres. Um para o Terminal 37, e três para o 35. Essa é a idéia. Os dois primeiros já estão comprados e estamos pensando em ampliar a encomenda para quatro”, anunciou.

Sérgio Aquino, secretário municipal de Portos e Assuntos Marítimos, comentou as ações da companhia. “A Libra faz parte do start do projeto de modernização do Porto. Foi a empresa que mais rapidamente deu respostas aos investimentos de equipamentos de ponta, os portêineres. É muito difícil nós encontramos projetos sociais, articulações conjuntas com o Poder Público aqui na Cidade e na região, em que a Libra não esteja participando de alguma forma. Isso é muito importante, porque mostra como uma atividade portuária pode ter responsabilidade com a comunidade, com a cidade, com a região. Temos outras empresas que seguiram a mesma linha mas, a Libra tem a primazia nisto”, afirmou.

Atuando desde 1995, a Libra Terminais iniciou as suas operações após ter vencido a primeira licitação pública de um terminal de contêineres, realizada pela Codesp. Em 2007, movimentou 525 mil contêineres e a expectativa de crescimento de 9% em 2008.

O que Teval vai fazer:

Receber e entregar por modais rodoviário e ferroviário;
Oferecer serviço de Armazenagem de contêineres e carga em regime de Redex;
Vigilância 24 horas;
Fornecimento de energia elétrica e monitoramento de contêineres reefer;
Unitização e desunitização de contêineres;
Oferecer equipamentos especializados para o manuseio de contêineres;
Gerenciar as janelas de atracação, para entrega de contêineres e cargas.

Fonte: Revista Ferroviária - Clipping
Link: http://www.revistaferroviaria.com/index ... teria=6338

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Cruzamento inseguro precisa de solução rápida

Mensagem não lida por cataclism2 » 24 Jul 2008, 14:48

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Cruzamento inseguro precisa de solução rápida

23/07/2008 - Jornal Agora (RS)


Durante visita ao Jornal Agora, ontem à tarde, o deputado federal Cláudio Diaz (PSDB) - que integra a Comissão de Viação e Transportes da Câmara de Deputados - falou, entre outros assuntos, das necessidades de as estradas da região receberem uma atenção especial dos órgãos competentes, como o Dnit.

Acompanhado pelo deputado federal Waldir Neves (PSDB-MS), o rio-grandino relembrou do acidente sofrido por ele no ano passado, quando o carro do parlamentar chocou-se a uma composição do trem da América Latina Logística (ALL), na BR-392, em Pelotas, mesmo local onde duas pessoas perderam a vida no último domingo, quando um caminhão bateu na locomotiva de um trem desta empresa.

Falou que o local precisa estar melhor sinalizado, nos mesmos moldes como o trecho situado próximo à Vila da Quinta. A ALL diz que o trecho está em perfeitas condições. No entanto, os acidentes ocorreram praticamente na mesma época, quando a visibilidade é menor devido à maior nebulosidade, declarou. Disse ainda que as mesmas ferrovia e rodovia, ao se cruzarem no trecho que liga Rio Grande a Pelotas, contam com maiores recursos como o semáforo, sinal sonoro, além da presença de um guarda ferroviário. Sendo que neste trecho é possível enxergamos o trem de mais longe, uma vez que em Pelotas o mato praticamente encoberta qualquer composição que venha vindo, declarou.

Para o deputado federal, a falta de ação por parte do Dnit dá-se pela espera do início da duplicação da BR-392, quando um viaduto deverá ser construído no local. Mas até lá, quantas vidas ainda serão perdidas por causa da má sinalização?, questionou.
Ele pediu, inclusive, informações junto aos procuradores do Ministério Público Federal (MPF), sobre as exigências feitas pelo órgão para a colocação de faixas reflexivas nas laterais dos vagões pela ALL. Segundo a direção da Ecosul, a empresa não cumpriu determinação do MPF. Se a América Latina Logística assinou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), ela terá que cumprir a determinação do Ministério Público Federal, afirmou.


Segundo Diaz, essa medida poderia ter evitado o acidente na BR-392, no quilômetro 65,4, ocorrido às 5h55min de domingo, que causou a morte do motorista Cezar Moraes Escalante, de 36 anos, e de seu filho Mateus Goulart Escalante, 13, de Pinheiro Machado. Na ocasião, o caminhão se chocou contra um trem da ALL, que transportava fertilizantes.

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ALL adquire nova tecnologia para logística

Mensagem não lida por cataclism2 » 24 Jul 2008, 14:49

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ALL adquire nova tecnologia para logística

23/07/2008 - ALL


A aquisição do computador móvel CN3, da Intermec, gigante mundial para a oferta de soluções integradas de tecnologia para a transmissão de dados entre a cadeia de suprimentos, está sendo fundamental na gestão de processos da ALL - América Latina Logística. "Os benefícios do equipamento se concentram na agilidade das informações para a tomada rápida de decisões estratégicas e operacionais. Isso evita prejuízos (acidentes, logística e operação) e ajuda a ganhar tempo na logística, pois o coletor é utilizado para captura de defeitos na linha ferroviária e descarga de vagão", explica o responsável pelo projeto com CN3 da área de Tecnologia da Informação (TI) da ALL, Jeferson Luis Pires.

A ALL criou um projeto-piloto, no qual adquiriu 25 coletores CN3, que está sendo ampliado, com mais 100 equipamentos, para atingir toda a malha da empresa, segundo o responsável. "O desempenho do coletor tem se mostrado excelente, devido às adversidades do campo, pois enfrentamos problema de clima, temperatura e colisões do equipamento com o chão (trilho, asfalto, brita e terra)", diz o engenheiro.

Segundo Pires, a interface tecnológica possibilita a integração de várias tecnologias, como telefone (GPRS), GPS e scanner. "O coletor integrado com o software ALL (SIV-Sistema de Informação de Via e TRANSLOGIC Descarga) acelera a coleta de dados sobre defeitos na ferrovia (ex: trilho trincado, junta aberta, dormente em mau estado), possibilitando a diminuição do tempo para encontrar e resolver uma falha", afirma.

Anteriormente o procedimento era mais lento, pelo o fato de ser realizado em papel, por um funcionário, que identificava o defeito na linha e, em seguida, enviava as informações para uma estação. Lá, o dado era inserido no sistema, e, posteriormente, tratado. Com a introdução do CN3, da Intermec, no processo de gestão de TI&C, Pires avalia que a margem de segurança e de agilidade das operações de descarga dos vagões das composições aumentou. “Isso possibilita um melhor atendimento do cliente na segurança e logística da carga”, diz.

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MMX esclarece compra de ferrovia no Amapá

Mensagem não lida por cataclism2 » 24 Jul 2008, 14:50

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MMX esclarece compra de ferrovia no Amapá

23/07/2008 - Yahoo Notícias

A MMX (MMXM3) divulgou na última terça-feira (22) dois comunicados ao mercado, explanando sobre o processo de licitação da ferrovia no Amapá e informando a cisão parcial das ações de suas interligadas LLX Logística e IronX Mineração.

Quanto à ferrovia amapaense, a mineradora comunica que a adquiriu através de um leilão público, no qual a companhia venceu e pagou pela outorga da concessão a quantia de R$ 814 mil.

De acordo com a nota, a MMX Logística ainda se comprometeu, conforme exigia o edital do processo de licitação, a realizar investimentos mínimos de R$ 40,7 milhões durante os dois primeiros anos de contrato.

Esclarecimentos adicionais

No que se refere à acusação de práticas ilícitas relativas à sonegação de impostos federais da MPBA (venda de ouro) e troca de favores que esta empresa faria com outras ligadas indiretamente ao governo estadual, a MMX informou que a companhia acusada não é controlada pelo grupo EBX, do qual pertence a MMX, desde janeiro de 2004, quando sequer havia iniciado suas operações de lavra de ouro no estado.

Ademais, a mineradora informa ainda que, a partir do próximo dia 28, os papéis de emissão da IronX e da LLX Logística passarão a ser negociadas de forma separada no segmento do Novo Mercado da Bovespa. Os acionistas da MMX receberão ativos da IronX e da LLX Logística, tendo como base o encerramento do dia 25 de julho deste ano para distribuição dos mesmos.

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MMX divulga nota oficial

Mensagem não lida por cataclism2 » 24 Jul 2008, 16:48

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MMX divulga nota oficial

24/07/2008 - Netmarinha.com.br


A MMX Amapá Mineração Ltda. ("MMX Amapá"), em vista das recentes notícias referentes à investigação promovida pela Polícia Federal em face da outorga de concessão ferroviária em favor de sua subsidiária MMX Logística do Amapá Ltda. ("MMX Logística") e de outros supostos atos, esclarece que:

1) A Estrada de Ferro do Amapá ("EFA") foi construída em 1957 pela Icomi (Grupo Caemi) e devolvida ao Estado em 2004, após intensa batalha judicial, travada pelo fato de que não interessava ao Estado assumir a administração de estrada de ferro deficitária, que consumia em média R$300 mil por mês do caixa estadual, e em precário estado de conservação. Em 2005, a situação de conservação da EFA expunha, constantemente, seus usuários a risco de acidentes, em função do seu abandono pelo antigo concessionário.

2) Nesse contexto, a MMX Amapá prontificou-se a operá-la emergencialmente, na qualidade de permissionária, pelo prazo de 6 meses, mediante garantia do Estado de que acataria determinação judicial (suscitada pela União Federal) de realizar licitação e de que incluiria no correspondente edital cláusula que garantisse o ressarcimento, pelo licitante vencedor, dos investimentos inadiáveis na recuperação da ferrovia. No contrato de permissão, a MMX Amapá se comprometeu ao investimento mínimo de R$ 3 milhões no prazo de 6 meses e sem garantias adicionais, além de manter as operações com o mesmo prejuízo operacional de antes.

3) Posteriormente, a licitação na modalidade de maior valor de outorga, ou seja, quem apresentasse a maior oferta pela EFA seria declarado vencedor do certame, teve seu Edital regularmente publicado e a vistoria conjunta das instalações da EFA nele prevista ocorreu com a presença de 7 empresas. Entretanto, na sessão inicial da concorrência pública, realizada em 31/01/06, apenas empresa do mesmo grupo econômico que a MMX Amapá apresentou a garantia de proposta exigida pelo contrato, mediante fiança bancária de cerca de R$ 1,6 milhões.

4) O processo licitatório que redundou na concessão da EFA foi questionado sem sucesso perante o Poder Judiciário.

5) Ao contrário do que foi noticiado – que a licitação havia sido "dirigida" pela MMX Amapá –, a concorrência pública em questão tratou-se de licitação de maior preço, cujas regras e garantias exigidas dos licitantes foram proporcionais às responsabilidades deles exigidas pelo serviço público a ser prestado, sem qualquer intenção de excluir a participação de competidores idôneos. Qualquer pessoa que revise o edital, que se encontra à disposição da população no site da MMX (www.mmx.com.br) comprovará a inexistência de cláusulas de qualificação subjetiva ou que afastem competidores idôneos, o que garante total transparência ao certame.

6) A empresa do grupo vencedora da licitação pagou pela outorga da concessão a quantia de R$ 814 mil. A MMX Logística se comprometeu, ainda, conforme exigia o edital, a fazer investimentos mínimos de R$ 40,7 milhões durante os 2 primeiros anos de contrato. Os investimentos do grupo na ferrovia, todavia, já excederam R$70 milhões até aqui, quase o dobro do mínimo exigido pelo Estado e a EFA opera, até hoje, com prejuízos mensais sucessivos, tendo acumulado mais de R$60 milhões de perdas até hoje.

7) Além da questão da licitação, foram imputadas práticas ilícitas relativas à sonegação de impostos federais da MPBA (venda de ouro) e troca de favores que essa empresa faria com empresas ligadas indiretamente ao governo estadual. Contudo, a MPBA não é controlada pelo grupo do qual pertence a MMX desde janeiro de 2004, quando sequer havia iniciado suas operações de lavra de ouro no Estado.

8) A MMX Amapá, em dois anos, recuperou uma estrada de ferro que servia precariamente a uma população desassistida e sob o risco de vida de seus usuários e vizinhos. A MMX Amapá não só presta um serviço público essencial ao Estado como, hoje, emprega 665 pessoas diretamente, fora milhares de empregos indiretos, tendo reanimado uma atividade econômica que vinha adormecida desde 1999.

9) O objeto de acusação além de infundado, negligencia qualquer argumento de ordem econômica. A MMX Logística pratica tarifas módicas, reguladas contratualmente pelo Estado, e não exerce essa atividade como um centro de lucro, mas como a prática de um serviço público essencial.

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MMX pode concluir venda de ativos

Mensagem não lida por cataclism2 » 25 Jul 2008, 16:08

Pra não deixar as últimas notícias sem um "fechamento" :wink:

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MMX pode concluir venda de ativos

25/07/2008 - Valor Online


O fechamento da venda de ativos de mineração da MMX Mineração e Metálicos para a Anglo American deve ocorrer até o fim do mês, segundo pessoas que acompanham a negociação.

O contrato de venda entre as partes foi assinado em 31 de março com a holding EBX, que controla a empresa.

Caso o negócio seja concluído, Eike Batista e diretores da EBX receberão US$ 3,4 bilhões. O valor total da transação é de US$ 5,5 bilhões. Os restantes US$ 1,1 bilhão serão pagos aos minoritários numa oferta pública de ações.

O primeiro passo para criar condições para a conclusão desta negociação será dado na segunda-feira, quando a MMX será cindida em duas empresas de capital aberto. IronX e LLX Logística abrigarão parcelas do patrimônio da MMX e passarão a ser negociadas separadas no Novo Mercado da Bovespa.

Os acionistas da nova MMX, que continuará no pregão controlando as operações que sobraram em mãos de Batista no Sistema Minas-Rio (duas minas em Minas Gerais e o sistema Corumbá), vão receber ações de emissão da IronX e da LLX com base na cotação do pregão.

A operação de cisão vai abrigar os ativos de interesse da Anglo American - os dois projetos de mineração Minas-Rio e Amapá - na IronX, enquanto a LLX Logística abrigará os projetos dos portos Açú, em São João da Barra, Porto Brasil em Peruíbe, e Porto Sudeste, em Itaguaí (RJ).

A cisão da MMX na bolsa é uma das condições de conclusão do negócio com a Anglo, informou a assessoria da EBX. A venda IronX para a Anglo vai deflagrar uma operação de fechamento de capital da empresa. Mas antes disso ocorrer as ações da IronX terão que ser negociadas no pregão, pois serão alvo de uma oferta pública de ações.

O primeiro estágio do negócio é o pagamento aos controladores e, o segundo, a realização da oferta para os minoritários (36% do capital da empresa), que poderão vender seus papéis pelo mesmo preço dos papéis dos controladores.

A operação de cisão da MMX estava marcada para dia 21, mas foi atrasada por uma semana em razão da deflagração pela Polícia Federal da Operação Toque de Midas, no Amapá, que envolveu as empresas de Batista. A PF abriu investigação sobre a licitação da Estrada de Ferro do Amapá (EFA), na qual a MMX ganhou a concessão. Foi aberto um inquérito para apurar o processo de concessão da ferrovia. O fato ainda causa dúvida no mercado sobre o fechamento do negócio com a Anglo.

O advogado da MMX Amapá, Celso Vilardi, disse ao Valor que não tem ainda um quadro formado para fazer um prognóstico sobre o desdobramento do inquérito da PF. Ainda não posso dizer se vai ter processo ou não.

Ontem, a ação da MMX (ON) caiu 1,90%, sendo cotada a R$ 41,20. Em uma semana, o papel recuou 7,83% e, no mês, 16,77%. A OGX, empresa de petróleo do grupo, ficou estável num dia de queda expressiva das commodities no mundo inteiro, cotada a R$ 720. Na semana, o papel recuperou 6,67% do seu valor, mas no mês declinou 43,31%.

A MPX, empresa de energia da EBX, recuou ontem 2,68%, sendo negociada a R$ 729,90. No semana, caiu 7,02% e 21,09% no mês.

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Randon desenvolve vagão para MRS

Mensagem não lida por cataclism2 » 25 Jul 2008, 16:08

www.revistaferroviaria.com.br

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Randon desenvolve vagão para MRS

24/07/08 - Randon

A Randon S.A, de Caxias do Sul (RS), consolidando sua atuação no setor ferroviário, desenvolveu especialmente para a MRS Logística, o novo vagão ferroviário GDT para o transporte de minério de ferro, atualmente o principal commodity transportado por ferrovia no país.

O vagão gôndola foi apresentado pelo diretor financeiro divisão holding da Randon, Geraldo Santa Catharina, ao gerente corporativo de suprimentos da MRS, Darlan Fabio de David e à gerente de compras, Anelise Salzani, durante visita às instalações das Empresas Randon, que contou ainda com a presença do presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER), Luis Cesário Amaro da Silveira e de representantes do comitê de suprimentos da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Vale, MRS e FTC.

O vagão gôndola foi desenvolvido para aplicação em ferrovia com bitola larga (1,60 metros), conta com PBTC de 130 toneladas e capacidade volumétrica de 45m³. Fabricado em chapa de aço carbono resistente à corrosão atmosférica, o produto recebeu diversas melhorias provenientes de um trabalho de engenharia simultânea entre a MRS e a Randon, destacando-se a tara otimizada, resistência e facilidade de operação. As duas primeiras unidades iniciam ainda neste mês de julho, um período de validação operacional na malha da MRS, previsto para durar 60 dias.

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Juiz proibe intervenção em pátios ferroviários

Mensagem não lida por cataclism2 » 25 Jul 2008, 16:09

www.revistaferroviaria.com.br

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Juiz proibe intervenção em pátios ferroviários

24/07/2008 - Diário Catarinense


A América Latina Logística (ALL) do Brasil está proibida de promover novas interferências nos pátios das estações ferroviárias de Joinville, São Francisco do Sul e Araquari sem expressa aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. A multa por descumprimento é de R$ 5 mil por dia. A decisão é do juiz Claudio Marcelo Schiessl, da 1ª Vara da Justiça Federal em Joinville.

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Mensagem não lida por cataclism2 » 25 Jul 2008, 16:11

Em tempo: esses informativos da RV estão ÓTIMOS! Especialmente porque, ultimamente, os portais das companhias de carga estão bastante desatualizados, sem quase nada de releases. Só o da Vale que é quase diário, mas aí não tem muita novidade sobre as ferrovias 8) .

Os pesquisados diariamente aqui:

www.all-logistica.com
www.mrs.com.br
www.ftc.com.br
www.vale.com.br

Falou!

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Gigante volta aos trilhos

Mensagem não lida por cataclism2 » 25 Jul 2008, 16:27

www.zerohora.com.br


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25 de julho de 2008 | N° 15673AlertaVoltar para a edição de hojeZona Sul
De volta aos trilhos
Locomotiva que se envolveu em acidente foi rebocada para oficinaEquipes da América Latina Logística (ALL) concluíram ontem a operação que colocou de volta aos trilhos a locomotiva que, domingo, foi atingida por um caminhão na estrada Capão do Leão-Pelotas (BR-392).

A violência do impacto descarrilou a locomotiva e outros três dos 45 vagões da composição. O condutor do caminhão, Cézar Escalante, 36 anos, e seu filho, Mateus Goularte Escalante, 13 anos, morreram com o choque. Desde o final da manhã de domingo, técnicos e operários da ALL trabalhavam no local. No final da tarde de ontem, após ser erguida com o auxílio de um guindaste, a locomotiva do trem T418242 foi recolocada sobre os trilhos para ser rebocada para a oficina.

Na próxima semana, o engenheiro Geraldo Lourenço, coordenador-geral de infra-estrutura ferroviária do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), divulgará nota técnica sobre a vistoria no local do acidente.

Lourenço adiantou que recomendará a instalação de uma cancela eletrônica no cruzamento, com o objetivo de diminuir o risco de acidentes. O engenheiro irá sugerir, ainda, a construção de dois elevados no trecho.

( alvaro.guimaraes@zerohora.com.br )
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Vale aplicou US$ 13 bilhões em logística

Mensagem não lida por cataclism2 » 29 Jul 2008, 11:21

www.revistaferroviaria.com.br

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Vale aplicou US$ 13 bilhões em logística

27/07/2008 - O Estado de S. Paulo


Maior investidora individual de infra-estrutura do País, a Vale é o maior exemplo da iniciativa privada que resolveu o próprio quebra-cabeça logístico. Com orçamento de US$ 12 bilhões até 2012, a empresa foca sua atuação nas poucas alternativas do capital privado na área de transporte: concessão ferroviária e terminais portuários próprios. Segundo dados da própria empresa, a Vale seria responsável por cerca de 65% dos investimentos nesses dois setores nos últimos anos. Sem revelar quanto cada um deles teria recebido de recursos, a companhia informa apenas que, entre 2003 e 2007, desembolsou US$ 13,5 bilhões em logística. Para este ano, outro US$ 1,8 bilhão está previsto.

Para o diretor de Comercialização de Logística da Vale, Marcelo Spinelli, os números de investimentos da empresa mostram o esforço da iniciativa privada para tocar seus negócios. "A preocupação fica maior em um momento como este, em que o Brasil se destaca exportando commodities, como minério de ferro e soja. O País precisa aproveitar este momento", diz ele.

Sem investimentos em terminais próprios, como o terminal de minério de ferro de Itaguaí, pertencente à subsidiária Companhia Portuária da Baía de Sepetiba, a empresa poderia amargar gargalos no escoamento de seus produtos para o exterior. Considerado um dos terminais com maior produtividade do Brasil, Itaguaí abriga um cais que permite carregar embarcações de até 18,1 metros. Em 2007, o terminal carregou 25,2 milhões de toneladas métricas de minério de ferro.

Apesar de manter a política de investimento em terminais, o setor ferroviário terá destaque nos programas da Vale nos próximos anos. A principal aposta está na Ferrovia Norte-Sul. A concessão, retirada da carteira das Parcerias Público-Privada (PPPs), foi licitada em outubro do ano passado e teve a mineradora como única interessada. As obras estão sendo tocadas pelo governo, por intermédio da Valec, com os recursos pagos pela concessão, de R$ 1,4 bilhão. Outros R$ 66 milhões serão desembolsados pela mineradora.

Pela malha arrendada pela Vale por 30 anos, cerca de 720 quilômetros, entre Açailândia (MA) e Palmas (TO), serão transportados, principalmente, grãos e fertilizantes. "O traçado da ferrovia tem conexão com a malha de Carajás, o que vai permite o escoamento dos produtos pelos portos de Itaqui e Ponta da Madeira, no Maranhão. A Norte-Sul transportará apenas carga de terceiros", ressalta Spinelli. A operação está prevista já para 2009.

Na carteira de investimentos da mineradora está também a recuperação e o aumento de capacidade da centenária Ferrovia Centro Atlântica (FCA), entre os municípios de Pirapora e Sete Lagoas, no Noroeste de Minas Gerais. O investimento, de cerca de R$ 300 milhões, será rateado entre a Vale e clientes interessados na revitalização. "Nesse caso, também será transportada a carga de terceiros. Acredito que, em cinco anos, a carga local salte de 300 mil toneladas por ano para 3 milhões de toneladas por ano", calcula o diretor.

Ainda na Região Sudeste, a Vale toca o projeto da Litorânea Sul, que visa a atender à futura siderúrgica que construirá com a chinesa Baosteel.

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Na ALL, capacidade ainda está acima da demanda

Mensagem não lida por cataclism2 » 29 Jul 2008, 11:22

www.revistaferroviaria.com.br

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Na ALL, capacidade ainda está acima da demanda

27/07/2008 - Gazeta do Povo (PR)


Em meio às dificuldades do setor de transporte rodoviário, a América Latina Logística (ALL) expandiu em quase 18% o volume transportado em sua malha ferroviária no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2007 – os dados relativos ao primeiro semestre serão divulgados nas próximas semanas. No ano passado, a carga transportada havia crescido 14% sobre 2006. Com sede em Curitiba, a companhia diz ter elevado consideravalmente a participação do transporte ferroviário no total de cargas de commodities que chegam ao Porto de Paranaguá – que subiu de 47% para 60% no primeiro trimestre.

Mas, enquanto as transportadoras rodoviárias sofrem para aumentar sua frota, a ALL garante não ter enfrentado dificuldades para dar conta do robusto crescimento da demanda. “A capacidade instalada da indústria de vagões no Brasil ainda está bem acima da demanda. E nós já havíamos nos planejado com grande antecedência, encomendado 250 vagões-tanque para o transporte de álcool em 2008, pois esperávamos o forte aquecimento dessa indústria”, diz Rodrigo Goulart Gomes, gerente de vagões da ALL.

Segundo ele, trabalho mesmo tiveram as oficinas de manutenção da empresa, que desde o ano passado trabalham perto de sua capacidade máxima. “Ao comprarmos a concessionária Brasil Ferrovias em 2006, herdamos uma frota morta de 5 mil vagões. Reformamos 1,4 mil no ano passado, e estamos reformando outros mil neste ano.”

Ampliação - Inaugurada há mais de uma década, a Ferroeste tem apenas 248 quilômetros e liga Cascavel a Guarapuava. Mas, se depender da vontade do governo estadual, terá cerca de 1,5 mil quilômetros até 2015, graças à construção de dois novos trechos – entre Cascavel e Foz do Iguaçu e de Cascavel até Maracaju (Mato Grosso do Sul). O segundo ramal a integraria à Ferrovia Norte-Sul e à malha da Região Centro-Oeste.

Anunciado em junho, o plano da Ferroeste depende de investimentos de R$ 3,2 bilhões para se concretizar, valor que a empresa pretende financiar junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Por enquanto, a única definição foi a formação de um grupo de trabalho formado por representantes do governo paranaense e do BNDES, para discutir “as alternativas de modelagem econômico-financeira”, segundo a Agência Estadual de Notícias.

Enquanto a obra bilionária não sai, um projeto bem mais modesto, que terá recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e dará maior agilidade ao transporte entre a região central do estado e o Porto de Paranaguá está em discussão há anos. Mas não sai do papel por divergências entre o governo do estado e a ALL. Trata-se da construção do ramal Guarapuava-Ipiranga, para o qual estão previstos R$ 540 milhões. No último balanço do PAC, de março, consta que a obra está no estágio de “ação preparatória”.

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LLX incrementa a oferta de ações de logística

Mensagem não lida por cataclism2 » 29 Jul 2008, 11:29

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**Destaques em negrito feitos pelo moderador :wink:

LLX incrementa a oferta de ações de logística

28/07/2008 - Gazeta Mercantil


A oferta de ações de empresas de transporte rodoviário, ferroviário e hidroviário, que formatam o setor de logística na Bovespa, ganha impulso hoje com o início das negociações da companhia LLX Logística, resultado da cisão da MMX Mineração e Metálicos, do empresário Eike Batista. A reorganização no grupo controlador, o EBX, gerou ainda a IronX Mineração, que também inicia negociação hoje, ambas no Novo Mercado.

A LLX quer explorar a logística portuária através da implantação e exploração inicial de três complexos na região Sudeste do País, sendo dois "super portos" (Porto do Açu e Porto Brasil), com extensas áreas contíguas e dimensionados para a movimentação de navios de grande porte, e o terceiro de porte médio (Porto Sudeste).

Para cada ação detida na MMX, o acionista receberá uma ação da LLX. A estréia acontece num momento econômico favorável à atividade, mas com papéis do setor em desvalorização e, apesar de constarem na listagem da Bovespa oito empresas de logística (ALL, Log-In, Trevisa, Tegma, MRS, Ferroban, Ferronorte e Grucaí), a opção para os investidores fica restrita a quatro com ações negociadas. Se descontadas aquelas sem liquidez, restam apenas ALL e Log-In.

A América Latina Logística (ALL), que controla a Ferroban e a Ferronorte, é a maior operadora logística da região. No primeiro trimestre, a companhia atingiu um volume consolidado de 7,9 bilhões de TKU (toneladas por quilômetro útil, principal medida de capacidade do segmento), crescimento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado, sendo 7 bilhões de TKU em solo brasileiro.

A operação na Argentina teve retração, devido às greves contra o aumento das taxas de exportação, que bloquearam as rotas ferroviárias e rodoviárias por três semanas. Aliado à volatilidade das bolsas, resultam numa desvalorização das units (combinação de ordinárias e preferenciais) de 13,12% no ano.

Analistas que acompanham o setor acreditam que o desempenho operacional deve se sobrepor à oscilação da bolsa em meados de 2009. A equipe de análise do Goldman Sachs acredita numa valorização de 35,47% para ALL, com preço-alvo de R$ 27. Na sexta-feira, era negociada a R$ 19,93.

"A ALL tem um fator muito positivo que é o crescimento recorde das safras agrícolas. Apesar de ter caído junto com o mercado desde o início da crise americana, a companhia vem melhorando a operação com redução de acidentes, integração de malha ferroviária e rodoviária e investimento para escoar a carga diretamente nos portos", diz o analista Daniel Gorayeb, da corretora Spinelli.

No primeiro trimestre, a unidade agrícola cresceu 19,3%, com o incremento de 271% na movimentação de trigo e 93% em açúcar. Apesar da pressão do custo do preço do diesel, Gorayeb afirma que a empresa acaba se beneficiando em relação às demais opções de transporte de carga. "O trem fica mais competitivo que o caminhão."

De transporte hidroviário, a lista se limitava à Log-In e Trevisa, mas esta última tem baixa liquidez (negociação diária média de R$ 63 mil). Com gestão e controle da Vale, a Log-In tem preço-alvo de R$ 18 dado pela Spinelli, sendo que na sexta-feira a ON era negociada a R$ 11,50. Gorayeb destaca que a Log-In tem investido forte em navios de cabotagem e se beneficia do crescimento do transporte de contêiners, devido ao aquecimento da corrente de comércio brasileira, seja na importação ou exportação.Na área rodoviária, a Tegma é única representante, mas não tem negociação diária. Já Grucaí, controlada pelo fundo Ralph Partners e sócios como Antonio Carlos Bonchristiano (leia-se GP), e a MRS, que pertence a siderúrgicas e mineradoras, não têm ações em circulação.


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Mensagem não lida por Landrail » 29 Jul 2008, 11:53

Esse tópico deveria ser fixo :roll: !!!!
Ótimas notícias vindas das principais operadoras ferroviárias, a ALL é um exemplo, já que não tem nenhum grupo empresarial que despeja bilhões nos cofres da empresa.
A VALE logística sempre inovando e investindo, apesar do grande valor esse dinheiro será distribuído entre os modais marítimo e ferroviário entre as 3 ferrovias EFC,EFVM e FCA.
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Mensagem não lida por cataclism2 » 29 Jul 2008, 13:41

landrail escreveu:Esse tópico deveria ser fixo :roll: !!!!
Eu estive pensando nisso mas, como ele está quase sempre atualizado, aí acaba ficando sempre no começo do subforum. E eu ainda não coloquei fixo, nem pra testes, pra evitar que fique muita coisa fixa, ainda mais agora, com os "anúncios" das ofertas de emprego na MRS. Mas tá anotada a sugestão. Quem sabe assim que essas duas ofertas perderem a validade, aí aproveito e copio a idéia do pessoal em fazer um índice de notícias.

Valeu, Landrail!

landrail escreveu:(...)A VALE logística sempre inovando e investindo, apesar do grande valor esse dinheiro será distribuído entre os modais marítimo e ferroviário entre as 3 ferrovias EFC,EFVM e FCA.
É isso aí. Na hora em que o cara lembra desses detalhes, aí o montante chega a ser ainda mais (ou menos! :lol: ) expressivo! :wink:


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Mensagem não lida por Landrail » 29 Jul 2008, 14:23

^^Vou "despejar" tópicos de "material rodante" (estava esperando a oportunidade de dizer isso) só lembrando que vagões fazem parte do material rodante :shock:
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Mensagem não lida por cataclism2 » 29 Jul 2008, 16:22

landrail escreveu:^^Vou "despejar" tópicos de "material rodante" (estava esperando a oportunidade de dizer isso) só lembrando que vagões fazem parte do material rodante :shock:
Manda bala! Estamos "fixados" então :wink:

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