Metrô de BH investe mais de meio milhão na reforma de estações
Oferecendo conforto e ampliando serviços aos mais de 40 milhões de usuários que utilizam anualmente o modal, o METRÔ BH está investindo cerca de R$ 570 mil reais na recuperação de cinco das 19 estações do sistema. A reforma é a primeira, nessas estações, em 22 anos de operação comercial, e vai promover a recuperação de um patrimônio estimado em cerca de R$ 80 milhões.
A revitalização de estações benefi cia diretamente os 800 mil usuários/mês que utilizam as estações Santa Efi gênia, Santa Tereza, Horto Florestal, Gameleira e Lagoinha, localizadas nas regionais Leste, Oeste e Centro-Sul da capital. Em todas as unidades, a obra inclui a revitalização de pintura em fachadas, grades, portas, portões e estruturas metálicas, recuperação de plataformas, passarelas de acesso, salas de apoio e equipamentos, passeios, áreas externas e muros de vedação.
As obras já estão concluídas nas estações Gameleira, Santa Tereza e Santa Efi gênia. Em todas as estações, os serviços estão a cargo da Coordenadoria de Manutenção, sob a supervisão do analista técnico, Gilson Mendes Botelho, e do assistente técnico, Paulo Vinícius Lopes de Sousa, ambos do departamento de Sistemas Fixos (DESIF) do METRÔ BH.
De cara nova
Inaugurada em março de 1986 e localizada nas proximidades da Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG) Campus Coração Eucarístico, e do Centro Federal Tecnológico de Minas Gerais (Cefet/MG), Campus I, a estação Gameleira recebe pouco mais de 160 mil usuários/mês, sendo que a maior parte deles é estudante. A demanda diária da estação representa quase 5% do número total de embarques do METRÔ BH.
Em abril de 2006, a estação recebeu uma passarela de acesso que a interliga diretamente ao maior e mais importante Centro de Exposições e Feiras de Minas Gerais, o Expominas, conhecido internacionalmente e que chega a receber mais de 730 mil expositores e visitantes por ano. O Expominas é o único centro de exposições da América Latina interligado por uma estação de metrô.
Iniciada em fevereiro de 2008, a reforma da estação Gameleira recebeu investimentos de cerca de R$ 105 mil. O valor gasto corresponde a pouco mais de 0,58% do custo de implantação de uma estação nova.
Para o analista técnico Gilson Botelho, “o custo da obra é mínimo, em comparação com o valor médio de uma edifi cação do porte da unidade e em face da importância e da utilidade pública dos serviços disponíveis em cada uma das estações”.
Nas unidades Santa Tereza, Santa Efi gênia e Horto Florestal foi implantado o piso podotátil. Mais de R$ 76 mil foram investidos na troca do revestimento que garante acessibilidade e facilita o deslocamento dos portadores de defi ciência visual. O novo revestimento traça uma linha guia que possibilita acesso seguro ao usuário, orientando-o por meio de diferenças táteis a áreas como plataformas, mezaninos, bilheterias e linhas de bloqueio. “Além do acompanhamento prestado ao longo de todo o trajeto, o Metrô vem se aprimorando em oferecer melhorias signifi cativas no que tange a acessibilidade”, destaca o advogado Marcílio Marques Moreira, usuário da estação Carlos Prates. “Os relevos do piso tátil orientam a percepção do defi ciente visual e dão mais independência para o portador de necessidades especiais”, justifica.
Troca de iluminação gera 30% de economia
O principal destaque da reforma nas estações Santa Efi gênia e Santa Tereza foi a troca da iluminação que, além de aumentar sensivelmente a claridade do local, gera economia média mensal de 30% nos custos com energia elétrica.“A nova iluminação deu mais beleza estética às estações e maior conforto visual para quem trabalha na unidade”, assinala o chefe da estação Santa Efi gênia, Jairo Dias.
Como ambas as estações foram inauguradas há mais de 15 anos, o desafi o dos técnicos do METRÔ BH foi encontrar um tipo de lâmpada que fosse mais efi ciente e que não descaracterizasse a arquitetura das unidades, incluindo as fachadas pintadas em estilo modernista. Com investimentos de R$ 20 mil, foram substituídas 116 luminárias e 232 lâmpadas espalhadas pelos saguões das duas estações. A nova luminária possui difusor espelhado com lâmpadas de 28 watts, em comparação com as luminárias substituídas, que tinham lâmpadas de 40 watts.”Além de economizar energia, as novas luminárias iluminam muito mais, já que o acabamento espelhado potencializa o efeito luminoso do ambiente”, ressalta a assistente técnica do departamento de Sistemas Fixos, Luciana Góes Bicalho.
Obras em andamento
Em Lagoinha e no Horto Florestal, onde as obras já estão em andamento, o investimento aplicado na reforma das duas estações totaliza R$ 225 mil. As obras compreendem a recuperação de piso e plataforma, recuperação da parte estrutural frontal, pintura geral e troca de divisórias. O cronograma de conclusão das obras ainda não está defi nido e a maior parte das intervenções vem sendo feita à noite para evitar transtornos aos usuários e garantir a segurança e a pontualidade da operação comercial do METRÔ BH.
Fonte: Metrô BH