Eleições 2008: metrô encalhado nas promessas
10/07/2008
Marcelo Migliaccio, Jornal do Brasil
RIO - O Rio de Janeiro tem R$ 2 bilhões entalados num gargalo. É o custo estimado da obra que levará o metrô de Botafogo até a Barra da Tijuca. A empreitada, considerada fundamental para desafogar o trânsito na cidade, está licitada desde 1998, mas o governo do Estado dispõe até agora de apenas R$ 15 milhões.
O pior é que, se depender do próximo prefeito, a obra vai demorar a sair do papel, porque as propostas são vagas e a incerteza sobre os recursos, gigantesca.
– Vou colocar R$ 100 milhões por ano. O Estado e a União dariam mais R$ 100 milhões cada – diz Fernando Gabeira (PV), que, assim como Eduardo Paes (PMDB), lamenta os R$ 470 milhões empenhados por Cesar Maia na Cidade da Música.
Marcelo Crivella (PRB) também quer entrar com dinheiro, mas não antecipa quanto, nem de onde vai tirar – este, aliás, o mesmo pecado do candidato do PV.
Ontem, em encontro com integrantes do comitê de candidatura Rio 2016, a candidata Solange Amaral comprometeu-se a construir o corredor T5, que liga a Penha à Barra, passando pela Avenida Brasil, Madureira e Jacarepaguá. Mas o metrô...
– O metrô é absolutamente fundamental – admite Solange, anunciando apenas apoio institucional.
Jandira Feghali (PCdoB) nem falou sobre o metrô.
Ela quer ligar a Barra ao Aeroporto Tom Jobim, mas com o aeromóvel, trem que carregaria 30 mil pessoas/hora por metade do custo da construção do corredor T5.
– Levará menos de dois anos para ser construído, carregará quatro vezes mais gente e não desapropriará nada – antecipou.
Jogos Olímpicos
Considerada obra fundamental para a realização das Olimpíadas de 2016 no Brasil, a Linha 4 do metrô esbarra na falta de verbas do governo do Estado.
– Nossa meta agora é viabilizar os recursos para a obra – diz o secretário estadual de Transportes Julio Lopes. – Só há R$ 15 milhões previstos no orçamento.
O engenheiro especializado em transporte e ex-diretor do Metrô do Rio Fernando Mac Dowell diz que o único projeto existente prevê escavação na rocha – mais barata que pelo subsolo – saindo do Morro São João, em frente ao shopping Rio Sul, passando por Humaitá, Gávea e chegando à Ponte Marapendi (Barra).
Para ele, o empecilho seria o alto custo da passagem da Linha 4, que transportaria diariamente cerca de 250 mil pessoas.
– Pelo contrato, a tarifa é alta para o nível de renda da população. Hoje, daria cerca de R$ 7,50. Se a pessoa ainda vai pegar outro meio de transporte, imagine...
Fonte: http://jbonline.terra.com.br/extra/2008 ... 14109.html
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