[ALL] locomotiva G-12 "cabeça de saúva" (bitola m
Enviado: 07 Dez 2008, 18:05
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Land, me desculpe, mas você "viajou na maionese"... Desde quando a CP tinha via permanente assentados na terra?Landrail escreveu:O que acontecia na CP era bizarro, em alguns trechos os trilhos eram TR-35 e os dormentes assentados na terra, nesses casos só G-12 mesmo pra circular.
Essa foto da Baratona, parece terra ou escoria:Land, me desculpe, mas você "viajou na maionese"... Desde quando a CP tinha via permanente assentados na terra?
A primeira ferrovia brasileira a utilizar lastro com brita granulometrada foi a CP... E a via pernanente da CP era exemplar, verdadeira escola!!! As demais (incluindo a EFCB) ainda possuiam trechos com a superestrutura com escória.
Se tem uam ferrovia que admiro e estudo muito a sua história é a gloriosa CPEF - Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Isso que você escreveu podía até ocorrer nas linahs com bitola de 0,60m (mesmo as linhas com bitola 1,00m eram bem cosntruídas), mas A MAIORIA do pessoal sabe que as linhas de bitola 1,60m da CP eram exemplares, comparadas as melhores ferrovias dos EUA e Europa!!!
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A CP tinha uma padronização mais europeia, com locomotivas de baixa aderência, maior velocidade e trens leves de carga.E, a escolha da CP pelas G12 era simples: como a CP sempre privilegiou a tração elétrica, ela precisava de locomotivas não muito potentes para operar as pontas de linhas (visto que as linhas tronco eram eletrificadas nos trechos mais carregados). Por isso a escolha de uma locomotiva de baixa potência. Ao contrário de outras ferrovias, que apelaram para a dieselização, com a necessidade cada vez maior de locomotivas de alta potência (veja a EFCB).
O Santa Cruz chegava aos 110km/h no Ramal de SP, na linha do centro era mais complicado devido ao perfil geometrico, mas as diesel eletricas da EFCB nunca foram preparadas para trens de passageiros, mas isso não tem nada a ver com a tração, as diesel-eletricas GE P-42DC chegam aos 140 até 160km/h por ser preparadas apenas para trens de passageiros.Agora pergunto: o que adianta comprar os melhores carros de passageiros (conforme você citou) se a tração dos mesmos era feita por locomotivas diesel-elétricas que, com muito sufoco, atingiam só 100km/h? Prefiro muito mais os Pullman Standard, que engatados às elétricas V8 rodavam com velocidades de 140km/h.
O café é considerado um produto de grande valor agregado(hoje a saca de 60 quilos de café é metade do preço da tonelada de soja, imagina naquela época), a soja pelo seu baixo valor agregado é preciso um volume muito maior para compensar o transporte, assim como o minério.Porém, vejamos as características das cargas transportadas pela EFCB e pela CPEF. A EFCB concentrou seus esforços nos transporte de minério, porém a CPEF tem como carga típica o café (antigamente) e, atualmente, o transporte de açúcar e soja.
Idem para o que eu disse acima, com uma observação a mais: nenhuma ferrovia no Brasil foi construída para trens de passageiros, o objetivo principal eram as cargas.O que prejudicou a CPEF (e a #FEPASA) foi a escolha brasileira para trens longos, pesados e lentos, ao contrário do padrão para trens curtos, leves e rápidos (como eram so trens da CP).
Não vou ser idiota ao ponto de querer dizer que a CPEF era melhor que a EFCB (nem quero, sou fã da EFCB, afinal de contas minha família tem fortes raízes na EFCB, onde meu avô chegou a ser maquinista).
é só você comparar o tamanho do freio dinâmico com as outras G-12 e G-8André Vasconcellos escreveu:Agora alguém poderia me explicar o motivo técnico da "Cabeça de Saúva" na EMD G12?