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O Trêm Barrinha-Japeri a Barra do Piraí

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André Vasconcellos
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O Trêm Barrinha-Japeri a Barra do Piraí

Mensagem não lida por André Vasconcellos » 11 Ago 2008, 02:49

Os trens Barrinha, com seu nome certamente derivando do nome de Barra do Piraí, começaram a aparecer como trens que corriam somente no percurso Barra do Piraí-Japeri na primeira metade dos anos 1970. Antes, as composições partiam de outros pontos, antes de Barra e depois de Japeri,de forma que o percurso era maior.

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Acima, em 1995, o Barrinha em Humberto Antunes.
Em 1976, os guias já mostram dois horários, um saindo de madrugada de Barra e outro próximo ao meio-dia, para um trem que ia e voltava nesse percurso. O horário mostrado (do Guia Levi) mostra o trem em 1978. Eram, segundo se conta, originalmente trens elétricos.
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Em 1992, já eram diesel: Coaraci Camargo conta que em 1992, em Mendes, viu o Barrinha como um TUE rebocado por uma grande locomotiva diesel. Ainda havia catenárias mas elas não eram mais utilizadas. Alguns afirmam que o Barrinha em algumas épocas era um trem misto, pois também tinha vagões cargueiros que transportavam a economia da região da serra, mas não consegui comprovar esta informação. O Barrinha foi extinto sob protestos em 1996, ainda com muitos usuários. As cidades e vilas que existem no seu percurso da serra
dependiam demais dele, tanto para transporte de gente como de mercadorias: o Barrinha tinha vagões de carga também exatemente para isso. Um acidente trágico na manhã de 18/09/1996, quando a composição, com 90 passageiros, foi pega por um cargueiro que desceu a serra desgovernado, a 700 metros da estação de Japeri foi a desculpa ideal para a desativação do trem, aliado à prevista privatização da linha na época.
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Em 1994, o Barrinha passa próximo ao Tunel 12
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Acima, nos anos 1990, o Barrinha em Mendes.Abaixo, em Palmeira da Serra
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Abaixo, o trágico acidente de 1996. (Foto revista Veja, 1996)
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Estações:

Japeri-Estação inicial do Trêm Barrinha

Mário Bello-A estação foi aberta como Oriente, em 1878. O nome atual veio por causa do engenheiro Mário de Faria Bello, "ajudante da 2a divisão". Após essa estação começam os túneis: o Túnel 1 e o Túnel 2 ficam entre essa estação e a seguinte, Engenheiro Gurgel. Em 1914, com a duplicação da linha na serra, um novo prédio, o atual, foi construído e entregue. Nessa época, a estação ainda se chamava Oriente. A estação de Mário Bello viveu os últimos suspiros com a passagem do trem "Barrinha", até 1996, quando foi suspenso devido a um acidente em Japeri. Depois disso, veio o abandono. "Moradores dos lugarejos por onde passava o Barrinha estão ansiosos para vê-lo novamente nos trilhos. Nos cinco anos em que esteve suspensa a circulação, muitas vezes eles ouviram boatos de que o trem estaria para voltar. Mas, esta é a primeira vez que o Governo do estado se pronuncia. 'O Governo do estado está investindo e os prefeitos vão reformar as estações. No caso de Mário Belo, também vou reformar o posto de saúde e a escola', garante o prefeito de Paracambi. O posto e a escola ficam às margens da estrada de ferro. Para os moradores esta será uma oportunidade de retomar um princípio básico: o direito de ir e vir. 'Esperamos sinceramente que desta vez seja para valer. Muita gente se mudou, crianças deixaram de estudar, pararam de trabalhar. Ninguém pensou na população quando resolveram tirar o nosso trem', queixa-se o aposentado Benjamim José Faria, 61 anos. É dele o único comércio de Mário Belo, localidade que ficou estagnada economicamente durante cinco anos." (Claudia Maria, "A Volta do Trem", 11/2001). Mas o Barrinha ainda não voltou (11/2002). "

Eng.Gurgel:A estação de Serra foi inaugurada em 1878. Nos anos 40 recebeu o nome de Engenheiro Gurgel. "O meu pai tem um sitio que fica na serra onde fica a estação. Nós sempre subíamos até a estação para brincar. Muitas vezes tomamos o trem até Barra do Piraí, vindo de Japeri. Hoje a estação ja não existe mais. Eu me lembro que a plataforma antiga estava lá até um acidente nos anos 80 com um trem cargueiro de minerio de ferro, então eles fizeram uma plataforma nova. O trem sempre passava e os trabalhadores mantinham as suas horas de comer ou fim do turno conforme o trem passava. Era um passeio lindo ir até Barra de trem. Do outro lado da estação tem uma fazenda com um casarão antigo lindo. Ali perto também existe um caminho que acompanha a linha que dizem era o caminho do Imperador. Não me lembro para onde ia mas sei que meu pai fez essa trilha um dia a cavalo procurando umas cabeças de gado que fugiram. Também me lembro de um dia em que acompanhei meu pai até a estação de Scheid, pequena mas num local muito bonito, ali havia um sítio onde meu pai tinha ido comprar umas cabeças de gado. Também conheço muito bem a estação de Palmeira da Serra, lá morava um amigo, seu Carmo, já falecido, e que ajudava meu pai com muitas coisas no sítio. Já faz muitos anos que não vou ao sitio." (Paulo Almeida, EUA, 04/2003)

Palmeira da Serra-A estação de Palmeiras foi inaugurada em 1876. As palmeiras imperiais que ficavam ao seu lado lhe deram o nome. No final dos anos 20, uma queda de uma enorme barreira acabou por destruir a estação e também a linha naquele ponto, o que causou a interrupção do tráfego do Rio de Janeiro com o resto do Brasil. Um filme da época, ainda mudo, mostra que para se reparar a linha em tempo recorde foi feito uma linha provisória que passava por dentro do prédio da estação em ruínas... o prédio era aquele que se vê na foto de 1928, abaixo. Nos anos 40, seu nome foi alterado para Jeruaba, mas nos anos 50 passou a se chamar Palmeira da Serra. Era uma das estações atendidas pelo trem "Barrinha", que ligou Japeri a Barra do Piraí por muitos anos, transportando não somente passageiros para estações de difícil acesso na serra das Araras, como também a produção agrícola da região. Em 1991, foi anunciada a sua desativação. "Em Palmeira da Serra, distante cinco quilômetros de Engenheiro Paulo de Frontin, 1.500 pessoas dependem apenas do trem para se deslocar. Joaquim Gonçalves Ferreira, 39 anos, dono do único bar do local, é um dos mais desolados com a notícia do término do Barrinha. Há dois meses, ele comprou o bar por Cr$ 500 mil e, desde que os vagões passaram a rodar em apenas dois horários, está trabalhando ´no vermelho´." ("O Dia", 27/11/1991).
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A estação,abandonada em 2003...

Paulo de Frontin-A estação de Rodeio foi inaugurada em 1863 pela família imperial. Próxima a esta estação fica o "Túnel Grande", de 2,5 km de extensão, na Linha do Centro. A partir de 1946, o ainda distrito do município de Vassouras passou a se chamar Paulo de Frontin (em homenagem ao Engenheiro André Augusto Paulo de Frontin, ex-prefeito do Rio de Janeiro), nome pelo qual a estação já era conhecida pelo menos desde os anos 20. Teve também o nome de Amandaba durante parte dos anos 40. Por Paulo de Frontin passavam os trens que iam para São Paulo e Belo Horizonte.Imagem
Visão panoramica de Paulo de Frontin,8 de maio de 2008

Humberto Antunes-A estação de Humberto Antunes foi aberta em 1894 como Tunnel Grande (devido à sua proximidade com este) para possibilitar a carga e descarga da Fábrica de Papel Itacolomy. Teve seu nome alterado depois para Ottoni, e finalmente para o atual, que se deve a uma homenagem ao engenheiro Humberto Saraiva Antunes, que dedicou 37 anos de sua vida a Central do Brasil e que ocupou posições de destaque em várias administrações, chegando a atingir, em 1911, a proeminência de sub-diretor da 3a. Divisão e que colaborou com a duplicação da linha na Serra do Mar. Em 1914, Ottoni ganhou seu prédio atual. O trecho de serra, todo em simples aderência, apresenta condições desfavoráveis com inclinação elevada. A cota máxima de 446 m se dá na estação Humberto Antunes, na saída (no sentido da quilometragem) do Túnel 12 (Túnel Grande devido aos seus 2.238 m de extensão). No trecho entre Barra do Piraí (357 m) e Humberto Antunes (446 m) no sentido litoral, os pesados trens de minério que se destinam aos portos necessitam do auxílio de cauda, onde locomotivas empurram a composição auxiliando as que tracionam, para conseguir vencer mais facilmente o aclive e desengatam em movimento quando do início da descida da serra. No sentido inverso, as composições que carregam carvão do porto de Sepetiba, necessitam do auxílio do km 64 (30 m) até Humberto Antunes (446 m), também com desengate em movimento nesta estação.Imagem
A estação em meados de 2007

Mendes/Neri Ferreira-A Parada Neri Ferreira foi aberta em 1911. Como ficava mais perto do centro da cidade que a estação original de Mendes, acabou tendo o seu nome alterado para Mendes (nova). "Esta estação agora conhecida como Mendes era originalmente a parada "Engenheiro Neri Ferreira", no km 91+975. A estação "Mendes" orignal era aquela contrução mais adiante, ao final da tangente que se inicia depois da curva reversa, no km 92+635, próxima à passagem de nível. Com a desativação da estação original em data que desconheço, os trens paradores como o "Barrinha" e outros da época passaram a utilizar somente "Neri Ferreira", que foi renomeada, até por ser mais próxima da centro da cidade. Ainda dá var se ler alguns vestígios da inscrição antiga "Neri Ferreira" no prédio principal de madeira, próximo ao nome "Mendes"." (João Bosco Setti, Rio de Janeiro, RJ)
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A estação,em 2002.
/Mendes Velha-A estação de Mendes foi aberta em 1864, em terras cedidas para essa função pelo fazendeiro de sobrenome Mendes, que exigiu seu nome da estação a ser construída.Como ficava mais longe do centro da cidade que a Parada Neri Ferreira, acabou tendo o seu nome passado para a outra, nos últimos anos conhecida como Mendes (nova).
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A estação em meados de 2001
Martins Costa-: A estação de Martins Costa foi aberta em 1894. O seu nome homenageia M. A. de Martins Costa, chefe de seção da ferrovia que trabalhou nas obras de duplicação da linha.
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A estação em 2003
Morsing-A estação de Morsing foi aberta em 1894. O nome homenageia Carlos Morsing, chefe de seção da ferrovia em 1870. O prédio construído em 1914 quando da duplicação da linha na serra foi substituído por um terceiro, provavelmente nos anos 1940, quando da eletrificação e pelo seu estilo.Está hoje abandonado.

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Morsing,também em meados de 2003

Santanna da Barra-A estação de Sant'Anna foi inaugurada em 1864, tomando o nome de antiga fazenda do local. Nos anos 40 teve o nome alterado para Santanésia, e logo depois para Santana da Barra (embora se leia no dístico Santana de Barra). Ali se encontravam a Linha do Centro e a Linha da Barra, esta da Rede Mineira de Viação e que ligava Soledade de Minas a Passa-Três, na serra fluminense. O trecho entre Barra do Piraí e Passa-Três foi suprimido entre 1942 e 1944. De acordo com Max Vasconcellos, cada linha tinha sua estação; a da RMV, pequena, ficaria espremida entre a linha e o rio Piraí, logo à entrada da cidade para quem vinha do Rio de Janeiro pela Linha do Centro.
http://www.tgvbr.seuhost.net/viewtopic.php?t=947

Barra do Piraí-A estação de Barra do Piraí foi inaugurada em 1864 pelo Imperador, para ser o maior entroncamento ferroviário do Brasil. Havia na estação, até 1912, uma passarela ligando as duas plataformas, que foi retirada nesse ano com a construção de um subterrâneo, que recebeu o nome de Condessa de Frontin, em homenagem à esposa do consagrado engenheiro. Dali partia o ramal de São Paulo, o trecho mais rentável da EFCB. Também ali cruzava a linha da Barra, ramal da Rede Mineira de Viação que ligava Soledade de Minas a Passa-Três, na serra fluminense, mas que tambám dava correspondência com toda a Rede Mineira, tendo uma estação própria, hoje desaparecida. Em 1928, dezesseis trens diários ligavam a cidade ao Rio de Janeiro.O trem para Belo Horizonte parou em 1980, o de São Paulo em 1998. Hoje o entroncamento ainda existe, sem entretanto a linha da Barra, dali eliminada nos anos 60.
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A estação em 2003

créditos:http://www.estacoesferroviarias.com.br
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Renanfsouza
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Mensagem não lida por Renanfsouza » 11 Ago 2008, 12:47

Lembro de quando eu era criança e viajava com meus pais até Valença para visitar minhas tias.

Nós passávamos em Barra do Piraí e me lembro de vários trens de carga cruzando a linha férrea. Infelizmente acho que nunca vi o Barrinha.

Tenho muita vontade de conhecer o trecho. Estou há algum tempo planejando uma ida a Barra do Piraí de ônibus e conhecer o trecho até Mendes Nova a pé, que é de aproximadamente 18 km. Tirando por base o tempo que levei das Barcas até Alcântara que foi de 22km, acredito que eu consiga fazer esse percurso em menos de quatro horas e meia.

Vontade sobra... Falta é tempo.
Central-Caxias: 1:30 de trânsito pela Linha Vermelha. Ou 29 minutos pela Supervia.


Landrail
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Mensagem não lida por Landrail » 11 Ago 2008, 13:51

renanfsouza escreveu:Lembro de quando eu era criança e viajava com meus pais até Valença para visitar minhas tias.

Nós passávamos em Barra do Piraí e me lembro de vários trens de carga cruzando a linha férrea. Infelizmente acho que nunca vi o Barrinha.

Tenho muita vontade de conhecer o trecho. Estou há algum tempo planejando uma ida a Barra do Piraí de ônibus e conhecer o trecho até Mendes Nova a pé, que é de aproximadamente 18 km. Tirando por base o tempo que levei das Barcas até Alcântara que foi de 22km, acredito que eu consiga fazer esse percurso em menos de quatro horas e meia.

Vontade sobra... Falta é tempo.
Vai gostar de caminhar...rsrsrs :shock:
Mas é isso ai mesmo, com certeza vai render boas fotos> :wink:
Meu facebook, se for adicionar favor se identificar:
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Caco
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Mensagem não lida por Caco » 13 Ago 2008, 17:57

Meu sogro andou muito no Barrinha, pois ele morava próximo à Estação Santana da Barra, em Barra do Piraí, onde ele embarcava com destino à Japeri e à capital fluminense.

Torço para a volta dele.

Estação Santana da Barra:
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TêAgá
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Mensagem não lida por TêAgá » 03 Fev 2009, 04:40

Há projetos para a volta dele não? A CENTRAL não tinha recuperado uma composição para retomar o trecho?

CPTManíacos: Qual a série desse TUE?


Lopes
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Mensagem não lida por Lopes » 03 Fev 2009, 06:49

Muito bem documentado!

Mas esse trecho é ou era eletreficado, em alguas fotos me parece o conhecido Chanceller, só se ele fosse puxado por uma Diesel.
Rodrigo Lopes


Lipe Andreense
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Mensagem não lida por Lipe Andreense » 03 Fev 2009, 10:32

TêAgá escreveu:Há projetos para a volta dele não? A CENTRAL não tinha recuperado uma composição para retomar o trecho?

CPTManíacos: Qual a série desse TUE?
Correspondente carioca ao nosso 4400
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L Fernandes
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Mensagem não lida por L Fernandes » 03 Fev 2009, 13:25

Se for o do inicio do thread, ele não é mais TUE, hehe!
Tiraram os pantógrafos dele!


TêAgá
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Mensagem não lida por TêAgá » 03 Fev 2009, 18:49

lipe_andreense escreveu:
TêAgá escreveu:Há projetos para a volta dele não? A CENTRAL não tinha recuperado uma composição para retomar o trecho?

CPTManíacos: Qual a série desse TUE?
Correspondente carioca ao nosso 4400
Então eu acertei o que eu tinha dito quando voltamos de Moggy of the Crosses (Mogi das Cruzes)

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Vicente
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Re: O Trêm Barrinha-Japeri a Barra do Piraí

Mensagem não lida por Vicente » 03 Fev 2009, 20:12

André Vasconcellos escreveu:....
Palmeira da Serra-A estação de Palmeiras foi inaugurada em 1876. As palmeiras imperiais que ficavam ao seu lado lhe deram o nome. No final dos anos 20, uma queda de uma enorme barreira acabou por destruir a estação e também a linha naquele ponto, o que causou a interrupção do tráfego do Rio de Janeiro com o resto do Brasil. Um filme da época, ainda mudo, mostra que para se reparar a linha em tempo recorde foi feito uma linha provisória que passava por dentro do prédio da estação em ruínas... o prédio era aquele que se vê na foto de 1928, abaixo. Nos anos 40, seu nome foi alterado para Jeruaba, mas nos anos 50 passou a se chamar Palmeira da Serra. Era uma das estações atendidas pelo trem "Barrinha", que ligou Japeri a Barra do Piraí por muitos anos, transportando não somente passageiros para estações de difícil acesso na serra das Araras, como também a produção agrícola da região. Em 1991, foi anunciada a sua desativação. "Em Palmeira da Serra, distante cinco quilômetros de Engenheiro Paulo de Frontin, 1.500 pessoas dependem apenas do trem para se deslocar. Joaquim Gonçalves Ferreira, 39 anos, dono do único bar do local, é um dos mais desolados com a notícia do término do Barrinha. Há dois meses, ele comprou o bar por Cr$ 500 mil e, desde que os vagões passaram a rodar em apenas dois horários, está trabalhando ´no vermelho´." ("O Dia", 27/11/1991).
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A estação,abandonada em 2003...
Caramba, André!!!
Eu vi este filme do acidente de Palmeiras na exposição de Paranapiacaba!
Muito legal, as cenas dos trens passando no meio do prédio!!

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