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CPTM E PREFEITURA DE OSASCO ASSINAM CONVÊNIO PARA REFORMAR QUATRO ESTAÇÕES DA REGIÃO

O presidente da CPTM Sérgio Avelleda e o prefeito de Osasco Emídio de Souza assinaram na última quinta-feira [19], aniversário da cidade, termo de convênio que permitirá a ampliação da estação central, além de intervenções nas estações Comandante Sampaio, Quitaúna e General Miguel Costa. Na ocasião, estava presente o deputado estadual do PSDB Celso Giglio.

As intervenções fazem parte de um pacote de cerca de 70 estações que passarão por reformas, até 2010. Estimada em R$ 1,2 bilhão, as obras fazem parte do Plano de Expansão dos Transportes Metropolitanos do Governo do Estado, que está destinando R$ 20 bilhões para CPTM, Metrô e EMTU.

A ampliação da estação Osasco, que ganhará uma nova plataforma e uma nova via férrea permitirá a redução do intervalo entre os trens que servem a uma das principais cidades da Região Metropolitana de São Paulo. Também estão previstas intervenções nas ruas do entorno e a readequação do sistema viário, além de criação de um bicicletário e novo acesso para pedestres no local.

Avelleda e Souza lembraram que a ampliação da estação Osasco é uma demanda histórica da cidade. Com a obra, as linhas da CPTM que servem Osasco [8-Diamante e 9-Esmeralda] poderão utilizar plataformas distintas na estação e com isso o intervalo dos trens será reduzido.

"No caso de Osasco, adequaremos a estação para oferecer mais agilidade no tráfego de trens, maior facilidade de deslocamento com o bicicletário e reduzir a segregação na cidade, com um acesso voltado para a região Sul, demanda antiga de moradores de Osasco", disse Avelleda.

O termo de cooperação entre CPTM e Prefeitura prevê a cessão pelo município de um trecho de 9,1 metros aos longo das ruas André Rovai e Erasmo Braga, na região central, para as obras de implantação da nova plataforma. O projeto será detalhado pelos dois órgãos e depois será objeto de licitação pela CPTM para a construção das obras.

No caso de Comandante Sampaio, além da completa adequação de acessibilidade à estação será executado o acesso de pedestres para a zona norte da cidade e implantado um bicicletário. Já a estação Quitaúna terá obras de acessibilidade e um novo acesso de pedestres para transposição da avenida dos Autonomistas e para acessar a zona norte da cidade.

A estação General Miguel Costa também terá total acessibilidade e será beneficiada com a construção de dois acessos de pedestres: um para a zona norte da cidade e outro para a zona sul, prevendo interligação com terminal rodoviário do Km 21. A obra permitirá a população fazer a transposição da linha férrea em área não paga.

O presidente da CPTM destacou ainda que com a conclusão da estação Pinheiros do Metrô, prevista para 2010, os moradores de Osasco poderão se deslocar com maior agilidade pela Região Metropolitana, devido à integração entre o Metrô e a linha 9-Esmeralda.

Fonte: http://www.cptm.sp.gov.br/e_noticias/we ... DNews=5445

Cabe ressaltar que, ao contrário do que já foi comentado em outro tópico, a rodoviária de Osasco não será prejudicada, já que a mesma mudará para o KM 21.

Francis escreveu:Cabe ressaltar que, ao contrário do que já foi comentado em outro tópico, a rodoviária de Osasco não será prejudicada, já que a mesma mudará para o KM 21.

Qual dos terminais o municipal ou a rodoviária de Osasco?

Se for o municipal, coitado de quem usa ônibus em Osasco . . .

Além disso há um projeto de outro terminal rodoviário no lado sul da estação Gal. Miguel Costa. Esse terminal receberia os ônibus de Osasco e Carapicuíba.

Levar uma (ou as duas) das rodoviárias do centro pra lá (onde já é ponto de final de outras linhas) seria loucura, já que não caberiam tantos ônibus no lado sul da estação, além de prejudicar a fluidez do corredor oeste.

Em Cmte. Sampaio, contruir um acesso para o lado norte da estação seria uma inutilidade atualmente, já que há um grande terreno da EMAE e uma fábrica no local alémde um terreno do exército e as construções mais próximas ficam muito distantes. Esse acesso só seria usado ocasionalmente pelos funcionários da fábrica e olhe lá . . .

Um acesso norte em Quitaúna? Só se for um acesso exclusivo para os soldados do 4º BIL . . .

É esquisito mesmo, Ramos, esse monte de "acessos norte" em Oz. Só consigo ver utilidade no acesso norte pra estação Osasco, atualemente. Mas com a rodoviária deslocada, sei lá... fica complicado! A maior parte do movimento de lá está naquela área entrea avenida do Super Shopping, a Autonomistas, a fábrica da Osram e a Rua da Estação, o forte do comércio é na Primitiva Vianco e na Antonio Agú... (conheço mais ou menos bem por lá, minha namorada é de Oz). Vão fazer acessos pros quartéis??
Mesmo de Cmte Sampaio, que é um pouco mais perto do Piratininga, fica complicado o acesso à parte norte, tanto que o pessoal daquelas áreas vem de ônibus pro largo e pega o trem na estação Osasco...

Bom, Ramos, pelo que já soube em outras ocasiões e pelo que está escrito na matéria da CPTM, a nova rodoviária de Osasco será no KM 21; não tem nada a ver com terminal urbano; são coisas totalmente distintas. A rodoviária de Osasco é realmente pequena e acanhada em relação ao tamanho do município e da região oeste, pois ela, pelo que sei, é a única rodoviária da região. E a localização do KM 21, próxima ao Rodoanel e anexa a uma estação metroferroviária é perfeita, dá fácil acesso a todos os municípios da região, e retira os ônibus rodoviários do centro. Um ônibus rodoviário deve circular o menos possível dentro da cidade, o que não acontece quando se tem uma rodoviária no centro da cidade (exatamente por isso as rodoviárias de SP são próximas às estradas). E se existe este projeto de se construir também um terminal urbano no KM 21 seria ótimo, pois ali existem muitos pontos finais de ônibus, no meio da rua.

Vicente, apesar de ser nascido em Osasco, nunca morei lá, mas já trabalhei na região. Um acesso norte em Comandante Sampaio pode ser inútil para a região lindeira, mas o mais importante não é o lindeiro, e sim a conexão intermodal que este acesso pode gerar. O ônibus é o principal alimentador dos trilhos, e a função dos trilhos é polarizar os deslocamentos. Será que, com este acesso, não haveria remanejamento de itinerários de ônibus para a estação ? - como você mesmo citou, hoje as pessoas tem de ir até o centro. Este é o planejamento. E mesmo que não se utilize hoje tem de se pensar no futuro, vide o caso da própria estação Osasco...
E quanto à Quitaúna, se não fizer o acesso norte, mesmo que ele seja "particular", por onde eles entrariam no quartel? Vão continuar entrando pela via? Isso não cabe mais hoje em dia.

Francis escreveu:Bom, Ramos, pelo que já soube em outras ocasiões e pelo que está escrito na matéria da CPTM, a nova rodoviária de Osasco será no KM 21; não tem nada a ver com terminal urbano; são coisas totalmente distintas. A rodoviária de Osasco é realmente pequena e acanhada em relação ao tamanho do município e da região oeste, pois ela, pelo que sei, é a única rodoviária da região. E a localização do KM 21, próxima ao Rodoanel e anexa a uma estação metroferroviária é perfeita, dá fácil acesso a todos os municípios da região, e retira os ônibus rodoviários do centro. Um ônibus rodoviário deve circular o menos possível dentro da cidade, o que não acontece quando se tem uma rodoviária no centro da cidade (exatamente por isso as rodoviárias de SP são próximas às estradas). E se existe este projeto de se construir também um terminal urbano no KM 21 seria ótimo, pois ali existem muitos pontos finais de ônibus, no meio da rua.

Não há espaço para 2 rodoviárias no Km 21 (sim são duas rodoviárias uma de ônibus de Osasco e Carapicuíba e a outra seria de ônibus de viagem). Além disso a proximidade com o rodoanel não significa que será construída uma saída para a rodoviária.

Francis escreveu: Vicente, apesar de ser nascido em Osasco, nunca morei lá, mas já trabalhei na região. Um acesso norte em Comandante Sampaio pode ser inútil para a região lindeira, mas o mais importante não é o lindeiro, e sim a conexão intermodal que este acesso pode gerar. O ônibus é o principal alimentador dos trilhos, e a função dos trilhos é polarizar os deslocamentos. Será que, com este acesso, não haveria remanejamento de itinerários de ônibus para a estação ? - como você mesmo citou, hoje as pessoas tem de ir até o centro. Este é o planejamento. E mesmo que não se utilize hoje tem de se pensar no futuro, vide o caso da própria estação Osasco...

Pra que construir um acesso para um terreno baldio? Alem disso esse terreno não possui ligação com a zona norte de Osasco (sim há um rio entre esse terreno e a zona norte de Osasco). Esse terreno também pertence a EMAE (Empresa metropolitana de Águas e Energia que sequer foi consultada sobre esse projeto).

Francis escreveu: E quanto à Quitaúna, se não fizer o acesso norte, mesmo que ele seja "particular", por onde eles entrariam no quartel? Vão continuar entrando pela via? Isso não cabe mais hoje em dia.

Não é uma questão tão simples assim. Não se pode construir um acesso para meia dúzia de militares com o dinheiro que poderia ser aplicado em obras mais úteis para a população. Além disso são poucos militares que usam trem para ir ao quartel sendo que a maioria vem de ônibus ou de carro.

Não seria por causa desse acesso que a passagem de nível seria desativada. Seria necessária a construção de um viaduto ou trincheira para acabar com a passagem de nível de Quitaúna e no entanto não há projeto algum sobre isso.

Ramos escreveu:sim são duas rodoviárias uma de ônibus de Osasco e Carapicuíba e a outra seria de ônibus de viagem.

Acho que você não me entendeu, Ramos. A única coisa que eu chamo de rodoviária é a de ônibus de viagem, o outra eu chamo de terminal urbano.

Francis escreveu: E quanto à Quitaúna, se não fizer o acesso norte, mesmo que ele seja "particular", por onde eles entrariam no quartel? Vão continuar entrando pela via? Isso não cabe mais hoje em dia.

Ramos escreveu:Não é uma questão tão simples assim. Não se pode construir um acesso para meia dúzia de militares com o dinheiro que poderia ser aplicado em obras mais úteis para a população. Além disso são poucos militares que usam trem para ir ao quartel sendo que a maioria vem de ônibus ou de carro.
Não seria por causa desse acesso que a passagem de nível seria desativada. Seria necessária a construção de um viaduto ou trincheira para acabar com a passagem de nível de Quitaúna e no entanto não há projeto algum sobre isso.

Não vi os croquis do projeto da estação. Mas a estação será refeita, com mezanino acima das plataformas, como é em Osasco, Altino, nas estações da linha 3 ou como fizeram em Ermelino. Se a estação terá este mezanino, não vejo porque este mezanino só ter saída para um lado, se pode ter saída para os dois.
Quanto à passagem de nível, não conheço bem a região, mas o quartel não tem um acesso pelo norte? Vi este acesso em mapas, portanto, seria só a CPTM tomar a atitude que lhe cabe: fechar a passagem de nível. Agora, se não existir outro acesso, aí realmente a coisa é mais complicada, mas de qualquer jeito, passagem de nível e intervalo de 3 minutos, que é o que a CPTM deseja, não convivem juntos. Vai ter de fazer o viaduto.