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Chineses se preparam para a licitação do trem-bala do Brasil
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Autor do tópico - MEMBRO PLENO 2.0
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Chineses se preparam para a licitação do trem-bala do Brasil
Estatal asiática, que constrói o Expresso Pequim-Xangai, aposta no preço como grande vantagem para disputa
A China Railway Materials (CRM), estatal chinesa que constrói e opera ferrovias naquele país, prepara-se para entrar na licitação do primeiro trem de alta velocidade no Brasil. O projeto atraiu o interesse dos asiáticos, que estão construindo uma das maiores obras do gênero atualmente, o Expresso Pequim-Xangai, estimada em US$ 31 bilhões e com extensão de 1.318 quilômetros - mais de duas vezes o traçado entre Rio, São Paulo e Campinas.
"A nossa grande vantagem é o preço, e estamos apostando nisso", afirma o presidente da Ipanema Investimentos, João Vianna, que representa os chineses no Brasil. A experiência da CRM em negócios com o país limita-se, por enquanto, à venda de 900 vagões e duas locomotivas para a Vale, entre 2004 e 2005. Depois, não houve novas transações.
Agora, a CRM quer aumentar o relacionamento, mas Vianna coloca o "estigma com produtos chineses", como um dos principais desafios. "Existem duas Chinas: uma dos produtos baratos", reconhece o executivo, "e outra com tecnologia que não deve nada à japonesa e à alemã. O importante é com quem se conversa".
Foi a partir de acordos com a Voith Siemens e a Kawasaki que os chineses ingressaram na era dos trens-bala, a partir da virada da última década. Vianna afirma que houve um processo bem-sucedido de absorção de tecnologia estrangeira e agora a China está capacitada a construir seus próprios trens, dispensando fornecedores externos. De acordo com ele, essa tecnologia estará à disposição, para transferência aos brasileiros, no novo projeto.
Vianna conta com uma parceria entre a CRM e uma construtora nacional, provável exigência do edital. "Já conversamos com algumas empresas, mas ainda de forma superficial", diz. Uma missão chinesa vinha ao país, em dezembro, para comunicar o interesse da estatal no trem-bala brasileiro, mas teve que desmarcar a visita por causa da crise financeira internacional. Os chineses já trabalham em uma nova data para a visita e querem incluir o assunto na pauta do encontro que os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hu Jintao devem ter, em Pequim, ainda no primeiro semestre de 2009.
A CRM, segundo Vianna, está disposta a instalar uma unidade o Brasil para produzir equipamentos e entregá-los na construção do trem-bala, mas não esconde a preferência por ficar fora da cogestão do projeto, sem participação acionária, ao contrário do que planeja o governo. "Vamos ver como ficará o edital", diz. Os trens chineses poderão percorrer o traçado Rio-São Paulo em menos de uma hora e meia, superando a barreira dos 300 quilômetros por hora, podendo atingir 365 km/h.
Empresa com 100% das ações detidas pelo Estado, a CRM tem 33 subsidiárias. Além de fabricar trilhos e material rodante, é a principal operadora ferroviária da China. Ao contrário do modelo ocidental, o mesmo grupo produz equipamentos, encarrega-se da construção e opera a ferrovia, de forma verticalizada.
A confirmação da entrada dos chineses ampliaria ainda mais a disputa pelo empreendimento: se todos o interessados até agora realmente entrarem na licitação, a concorrência poderá ter companhias alemãs, francesas, italianas, japonesas e coreanas. Vianna ressalta, porém, que o trem de alta velocidade não é o único interesse da estatal chinesa no Brasil. A CRM quer reforçar sua presença com a venda de aço (matéria-prima para trilhos e outros produtos), guindaste materiais ferroviários em geral. O executivo afirma que, por causa do estigma com os produtos chineses, "muitos potenciais compradores acenam com encomendas muito pequenas antes de fazer compras maiores". Vale, CFN, Ferroeste, e Valec estão na mira.
Fonte: BHTrans
A China Railway Materials (CRM), estatal chinesa que constrói e opera ferrovias naquele país, prepara-se para entrar na licitação do primeiro trem de alta velocidade no Brasil. O projeto atraiu o interesse dos asiáticos, que estão construindo uma das maiores obras do gênero atualmente, o Expresso Pequim-Xangai, estimada em US$ 31 bilhões e com extensão de 1.318 quilômetros - mais de duas vezes o traçado entre Rio, São Paulo e Campinas.
"A nossa grande vantagem é o preço, e estamos apostando nisso", afirma o presidente da Ipanema Investimentos, João Vianna, que representa os chineses no Brasil. A experiência da CRM em negócios com o país limita-se, por enquanto, à venda de 900 vagões e duas locomotivas para a Vale, entre 2004 e 2005. Depois, não houve novas transações.
Agora, a CRM quer aumentar o relacionamento, mas Vianna coloca o "estigma com produtos chineses", como um dos principais desafios. "Existem duas Chinas: uma dos produtos baratos", reconhece o executivo, "e outra com tecnologia que não deve nada à japonesa e à alemã. O importante é com quem se conversa".
Foi a partir de acordos com a Voith Siemens e a Kawasaki que os chineses ingressaram na era dos trens-bala, a partir da virada da última década. Vianna afirma que houve um processo bem-sucedido de absorção de tecnologia estrangeira e agora a China está capacitada a construir seus próprios trens, dispensando fornecedores externos. De acordo com ele, essa tecnologia estará à disposição, para transferência aos brasileiros, no novo projeto.
Vianna conta com uma parceria entre a CRM e uma construtora nacional, provável exigência do edital. "Já conversamos com algumas empresas, mas ainda de forma superficial", diz. Uma missão chinesa vinha ao país, em dezembro, para comunicar o interesse da estatal no trem-bala brasileiro, mas teve que desmarcar a visita por causa da crise financeira internacional. Os chineses já trabalham em uma nova data para a visita e querem incluir o assunto na pauta do encontro que os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hu Jintao devem ter, em Pequim, ainda no primeiro semestre de 2009.
A CRM, segundo Vianna, está disposta a instalar uma unidade o Brasil para produzir equipamentos e entregá-los na construção do trem-bala, mas não esconde a preferência por ficar fora da cogestão do projeto, sem participação acionária, ao contrário do que planeja o governo. "Vamos ver como ficará o edital", diz. Os trens chineses poderão percorrer o traçado Rio-São Paulo em menos de uma hora e meia, superando a barreira dos 300 quilômetros por hora, podendo atingir 365 km/h.
Empresa com 100% das ações detidas pelo Estado, a CRM tem 33 subsidiárias. Além de fabricar trilhos e material rodante, é a principal operadora ferroviária da China. Ao contrário do modelo ocidental, o mesmo grupo produz equipamentos, encarrega-se da construção e opera a ferrovia, de forma verticalizada.
A confirmação da entrada dos chineses ampliaria ainda mais a disputa pelo empreendimento: se todos o interessados até agora realmente entrarem na licitação, a concorrência poderá ter companhias alemãs, francesas, italianas, japonesas e coreanas. Vianna ressalta, porém, que o trem de alta velocidade não é o único interesse da estatal chinesa no Brasil. A CRM quer reforçar sua presença com a venda de aço (matéria-prima para trilhos e outros produtos), guindaste materiais ferroviários em geral. O executivo afirma que, por causa do estigma com os produtos chineses, "muitos potenciais compradores acenam com encomendas muito pequenas antes de fazer compras maiores". Vale, CFN, Ferroeste, e Valec estão na mira.
Fonte: BHTrans
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Eu to calmíssimo!Lopes escreveu:Calma Fernandes...
Não é persegição à Alstom não...
Admito que até é uma boa fabricante.
Acontece que seus erros são sucessivos e acabou virando motivo de chacota...
Acontece é a mania de perseguição
Sem dúvida é uma boa fabricante, o que acontece é que como você disse, os "erros sucessivos" dela causam essa mania, só que isso passa dos limites, e eu não gosto que falem só por falar, a Alstom é igual ou melhor que as outras indústrias do setor, e por que ela cometeu esses erros, nos trens metropolitanos aqui no Brasil, a perseguição passa pelo Citadis até chegar no TGV!
olha como fugiu das fronteiras!
abraço!
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Esse negócio é bem simples:l fernandes escreveu:Eu to calmíssimo!Lopes escreveu:Calma Fernandes...
Não é persegição à Alstom não...
Admito que até é uma boa fabricante.
Acontece que seus erros são sucessivos e acabou virando motivo de chacota...
Acontece é a mania de perseguição
Sem dúvida é uma boa fabricante, o que acontece é que como você disse, os "erros sucessivos" dela causam essa mania, só que isso passa dos limites, e eu não gosto que falem só por falar, a Alstom é igual ou melhor que as outras indústrias do setor, e por que ela cometeu esses erros, nos trens metropolitanos aqui no Brasil, a perseguição passa pelo Citadis até chegar no TGV!
olha como fugiu das fronteiras!
abraço!
Não sei quem lembra aqui da época que tínhamos proibição de importação e reserva de mercado.
Idos de 1990 era "pré Collor", já existiam por aqui montadoras como GM, VW, Ford e etc, mas, como não havia competição com o que havia de melhor no exterior, nem tanto a qualidade, mas o desenvolvimento deixava a desejar, até o momento em que as importações foram limeradas e veio a competição internacional.
Isto fez a qualidade e desenvolvimento de nossos carros melrorarem bastante, apesar das "gigantes" do setor já estarem por aqui há anos.
Depois têm "outros" fatores, como, companhias de telefonia que em seus países de origem se portam de uma maneira e, aqui no Brasil, fazem aquilo que todos aqui bem sabem.
É mais ou menos isto.
sds
Editado pela última vez por AGV em 27 Fev 2009, 17:28, em um total de 1 vez.
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Errado Lopes!!!!Lopes escreveu:2000 é mais CAF que Alstom, apesar de que no consórcio envolva ela, CAF e T'Trans
Bééééééééééééééééééé!!!!
O COFESBRA siginifica Consórcio Ferroviário Espanha - Brasil. E as empresas formadoras do COFESBRA eram:
- CAF (Construcciones y Auxiliares de Ferrocarriles);
- Alstom Transport (Espanha);
- ADtranz España.
O projeto mecânico era CAF, a fabricação partilhada entre CAF e Alstom, e o projeto e fabricação da parte elétrica (incluída a tração) era ADtranz (isso no 2000 Fase I).
Porém, no fornecimento dos TUE's Série 2000 Fase II, a ADtranz foi substituída pela Bombardier Transportation (pois a Bombardier adquiriu a ADtranz por volta de 2004 / 2005).
Avatar: Trem Cobrasma/Francorail/Société MTE da Companhia do Metropolitano de São Paulo, composição C-311 no PIT (Páteo Itaquera).
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Autor do tópico - MEMBRO PLENO 2.0
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IGNOREM MEU POST ESTÚPIDO AQUI!
P.S.: Ou até mesmo transfiram-o para o sub-fórum oficial.
P.S.: Ou até mesmo transfiram-o para o sub-fórum oficial.
Editado pela última vez por Inconfidente em 27 Fev 2009, 16:06, em um total de 1 vez.
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