[Notícia] Trecho do TAV no Rio deve ser o último
Enviado: 08 Abr 2009, 14:07
Trecho do TAV no Rio deve ser o último
08/04/2009 - O Globo
As condições topográficas do Estado do Rio podem fazer com que o trecho fluminense do trem-bala Rio-São Paulo Campinas seja o último a ser construído após a licitação, segundo informaram fontes ao GLOBO. O trecho da Serra das Araras demandará a construção de pontes, viadutos e túneis, tornando esse trajeto mais difícil e custoso do que o paulista. Na cidade do Rio, a ligação entre a Estação da Leopoldina e o Aeroporto Tom Jobim deverá ser subterrânea e terá um segmento sob a Baía de Guanabara, até a Ilha do Governador, onde o trem trafegará sobre um viaduto.
Um terço dos investimentos da rota do Rio será destinado ao que os técnicos chamam de “obra de arte”. Por questões de segurança, a ferrovia deverá ter a menor inclinação possível e as curvas serão bem abertas para que as composições, com até 400 metros de comprimento, não corram risco de descarrilar.
— A parte fluminense será mais cara e pesada — afirmou um técnico.
Como o governo pretende que o empreendimento — avaliado em pouco mais de US$ 11 bilhões, a maior licitação federal dos últimos anos — seja feito por lotes, a tendência é que a parte paulista saia na frente. Na capital paulista, as estações serão no Campo de Marte ou na Barrafunda e no Aeroporto de Guarulhos. Assim, a obra poderá ser inaugurada parcialmente antes da Copa do Mundo de 2014.
Nos horários de pico, a frequencia dos vagões poderá ser a cada 20 minutos. Além disso, o governo quer ao menos dois tipos de tarifas: uma executiva e outra econômica. Até o fim do mês, o estudo — apresentado na semana passada ao Ministério dos Transportes pelo consórcio Halcrow, Sinergia e Balman — será colocado em consulta pública, para que a licitação saia no segundo semestre.
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Fonte: Newsletter da Revista Ferroviária
08/04/2009 - O Globo
As condições topográficas do Estado do Rio podem fazer com que o trecho fluminense do trem-bala Rio-São Paulo Campinas seja o último a ser construído após a licitação, segundo informaram fontes ao GLOBO. O trecho da Serra das Araras demandará a construção de pontes, viadutos e túneis, tornando esse trajeto mais difícil e custoso do que o paulista. Na cidade do Rio, a ligação entre a Estação da Leopoldina e o Aeroporto Tom Jobim deverá ser subterrânea e terá um segmento sob a Baía de Guanabara, até a Ilha do Governador, onde o trem trafegará sobre um viaduto.
Um terço dos investimentos da rota do Rio será destinado ao que os técnicos chamam de “obra de arte”. Por questões de segurança, a ferrovia deverá ter a menor inclinação possível e as curvas serão bem abertas para que as composições, com até 400 metros de comprimento, não corram risco de descarrilar.
— A parte fluminense será mais cara e pesada — afirmou um técnico.
Como o governo pretende que o empreendimento — avaliado em pouco mais de US$ 11 bilhões, a maior licitação federal dos últimos anos — seja feito por lotes, a tendência é que a parte paulista saia na frente. Na capital paulista, as estações serão no Campo de Marte ou na Barrafunda e no Aeroporto de Guarulhos. Assim, a obra poderá ser inaugurada parcialmente antes da Copa do Mundo de 2014.
Nos horários de pico, a frequencia dos vagões poderá ser a cada 20 minutos. Além disso, o governo quer ao menos dois tipos de tarifas: uma executiva e outra econômica. Até o fim do mês, o estudo — apresentado na semana passada ao Ministério dos Transportes pelo consórcio Halcrow, Sinergia e Balman — será colocado em consulta pública, para que a licitação saia no segundo semestre.
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Fonte: Newsletter da Revista Ferroviária