[Notícia] As locomotivas viraram sucata
Enviado: 07 Mai 2009, 14:21
As locomotivas viraram sucata
06/05/2009 - Portal Exame
Este é mais um dos exemplos gritantes de desperdício de dinheiro público. Estão encaixotadas num depósito da antiga Rede Ferroviária Federal, em Campinas, 68 locomotivas importadas da França em 1976.
É isso mesmo: há mais de 30 anos, esses trens foram comprados e nunca foram montados. Eles faziam parte do Plano de Eletrificação da Fepasa, ferrovia paulista que depois foi incorporada à rede nacional.
Na época, a crise do petróleo impulsionou a busca de energias alternativas para a movimentação de cargas. E, com o baixo custo da energia elétrica nos anos 70, surgiu a ideia de eletrificar o trecho ferroviário que ligava Ribeirão Preto, Campinas e Santos.
O plano não saiu do papel, mas o dinheiro para implantá-lo sim. Foram gastos 500 milhões de dólares na aquisição das locomotivas e da infraestrutura das subestações elétricas.
Hoje, mais de três décadas após o malfadado plano, as máquinas praticamente viraram sucata. As 68 locomotivas são parte do inventário da Rede Ferroviária Federal — extinta após a privatização — e serão transferidas para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte.
O órgão será responsável por dar destino às máquinas francesas — provavelmente um ferro-velho.
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Fonte: Newsletter da Revista Ferroviária
06/05/2009 - Portal Exame
Este é mais um dos exemplos gritantes de desperdício de dinheiro público. Estão encaixotadas num depósito da antiga Rede Ferroviária Federal, em Campinas, 68 locomotivas importadas da França em 1976.
É isso mesmo: há mais de 30 anos, esses trens foram comprados e nunca foram montados. Eles faziam parte do Plano de Eletrificação da Fepasa, ferrovia paulista que depois foi incorporada à rede nacional.
Na época, a crise do petróleo impulsionou a busca de energias alternativas para a movimentação de cargas. E, com o baixo custo da energia elétrica nos anos 70, surgiu a ideia de eletrificar o trecho ferroviário que ligava Ribeirão Preto, Campinas e Santos.
O plano não saiu do papel, mas o dinheiro para implantá-lo sim. Foram gastos 500 milhões de dólares na aquisição das locomotivas e da infraestrutura das subestações elétricas.
Hoje, mais de três décadas após o malfadado plano, as máquinas praticamente viraram sucata. As 68 locomotivas são parte do inventário da Rede Ferroviária Federal — extinta após a privatização — e serão transferidas para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte.
O órgão será responsável por dar destino às máquinas francesas — provavelmente um ferro-velho.
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Fonte: Newsletter da Revista Ferroviária