HGPFILHO escreveu:
O Sistema de Trens operado pela COMPANHIA ESTADUAL DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA – CENTRAL é composto pela linha tronco Barão de Mauá – Vitória (sub-trecho Saracuruna/Magé/Km 58, com 25,10 Km de extensão de trecho) e pelos Ramais de Guapimirim (Magé – Guapimirim com 17,30 Km de extensão de trecho ) e de Niterói (Visconde de Itaboraí - Niterói com 32,80 Km de extensão de trecho ), em bitola de 1,00 m, não eletrificado, operados com locomotivas diesel-elétricas tracionando carros de passageiros, atendendo aos municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Magé, Guapimirim e Duque de Caxias e transportando em média 2000 passageiros/dia útil.
A Concessionária Ferrovia Centro Atlântica - FCA utiliza o sub-trecho Saracuruna/Magé/Km 58 da CENTRAL para a circulação de seus trens de cargas perigosas (álcool, óleo diesel e gasolina), além de carga geral.
HGPFILHO escreveu:Ao ser apresentado à empresa, o Caro Leitor deve ter percebido que a CENTRAL tem origem nos primórdios da ferrovia no Brasil. Ela é de fato remanescente de um longo processo de construções de ferrovias, estatização e fusão de empresas, erradicações de linhas e, por fim, cisão e privatização.
Houve, portanto, ciclos de expansão e retração e de estatização e privatização, que se iniciaram em 1854 com a inauguração da 1 a Ferrovia do Brasil, ligando as estações de Guia de Pacobaíba, no Porto de Mauá, e Fragoso, Raiz da Serra, ambas no Município de Mauá, Rio de Janeiro.
Em 1855, foi decretada a construção da Estrada de Ferro D PedroII, cujo primeiro trecho foi inaugurado em 1858, ligando a Estação da Corte (atual D PedroII) à Estação de Queimados, RJ.
Deposta a monarquia, a Estrada de Ferro D Pedro II passou a denominar-se Estrada de Ferro Central do Brasil, que, após incorporar pequenas ferrovias privadas e parte da EF Leopoldina, foi também incorporada pela Rede Ferroviária Federal- RFFSA, em 1957, juntamente com outras dezessete estradas de ferro de todo o Brasil.
Em 1984, houve cisão da RFFSA, que transferiu a gestão dos serviços de trens urbanos de passageiros para a Companhia Brasileira de Trens Urbanos- CBTU. Uma década depois, em 22 de Dezembro de 1994, foi criada a FLUMITRENS e os serviços urbanos de passageiros foram estadualizados. Em 1998, a maior parte desses serviços foi entregue à gestão privada e a FLUMITRENS absorveu missões e atividades de estado.
Em Maio de 2001 foi criada a CENTRAL, Cia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística, pela cisão empresarial da FLUMITRENS, ora em liquidação, da qual absorveu as funções de Transporte ferroviário, ficando também por decisão posterior como responsável pelo Sistema de Bondes de Santa Teresa.
Central-Caxias: 1:30 de trânsito pela Linha Vermelha. Ou 29 minutos pela Supervia.