Série 900 em SP
Enviado: 07 Jan 2010, 09:35
Poucas fotos dele operando aqui existem. Por isso, uma foto rara, tirada por Carlos Alberto Mendes, de um deles na Luz.
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E 950-ER 950-ER 1950-E 1950
E 951-ER 951-ER 1951-E 1951
E 952-ER 952-ER 1952-E 1952
E 953-ER 1953
E 954-ER 954 [ ER 1954 (IMOBILIZADO) (OCR NIL RAMAL JAPERI) ]
ER 955-ER 955-E 1955
ER 956-ER 1956-E 1956
E 957-ER 957-ER 1957-E 1957
ER 958-ER 1958-E 1958
E 1959
Gostava muito destes trens. Ninguem conseguia segurar as portas pois elas tinham uma pressão...Rafael Lopes escreveu:Poucas fotos dele operando aqui existem. Por isso, uma foto rara, tirada por Carlos Alberto Mendes, de um deles na Luz.
Erick_UT440R escreveu:No início dos anos 80, a RFFSA havia adquirido um total de 180 TUE's, divididos da seguinte forma:
- 30 TUE's da Série 500;
- 30 TUE's da Série 700;
- 60 TUE's da Série 800,
- 60 TUE's da Série 900.
Assim sendo, ao mesmo tempo que ocorriam a chegada dos novos trens, havia todo um pacote de investimentos na melhoria dos sistemas da DES - Divisão Especial Subúrbios do Grande Rio. Porém esses investimentos sofreram um corte abrupto de orçamento, o que impediu a continuação dos mesmo. Assim sendo, a então DES viu-se com uma quantidade enorme de TUE's sem poder utilizar essa frota em sua totalidade. A direção da RFFSA decidiu então pelo congelamento dos contratos, mas que poderiam ser reativados em caso da volta dos investimentos na implantaçà odas melhorias.
Entretanto, o único cotrato ainda ativo era o celebrado entre a RFFSA e o Consórcio Construtor de Trens Unidades - CCTU. O contrato original previa a fabricação de 60 TUE's, em dois lotes de 30 TUE's cada um (denominaçào técnica: Rio II & Rio IV). faltavam ainda 10 trens a serem fabricados quando a RFFSA congelou o contrato.
Em 1984, ocorreu a cisão entre as divisòes de carga e passageiros da RFFSA, vindo o transporte ferroviário metropolitano a ser incorporado junto à nova empresa CBTU - Companhia Brasileira de Trens Urbanos. Nessa mesma época, os subúrbios de São Paulo sob a administração da CBTU [reunidos na STU-SP (Superintendência de Trens Urbanos de São Paulo)] estavam enfrentando grandes dificuldades decorrentes da falta de material rodante, pois apenas os velhos trens da Série 101 cobriam o trecho entre as estações de Jundiaí e Paranapiacaba. A revolta dos usuários era crescente, com vários quebra quebra e incêndios às composições (que já eram poucas).
Algo precisava ser feito.
A CBTU decidiu então reativar o contrato com o CCTU, alocando esses 10 TUE's na STU-SP. Ao mesmo tempo, a direção da CBTU resolveu adquirir em compra direta, sem licitação 25 trens junto ao consórcio Mafersa / Hitachi / Toshiba, utilizando o mesmo projeto padrão adotado nos 30 TUE's previamente fabricados para a DES (renomeada pela CBTU como STU-RJ).
O empréstimo dos 10 TUE's da Série 900 terminaria conforme a entrega dos novos trens da Série 700, de forma que, ao final dos anos 80, todos os TUE's da Série 900 seguiram rumo à STU-RJ.