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A Folha avalia a CPTM....
Moderador: Lipe Andreense
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Autor do tópico - CO-FUNDADOR
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A Folha avalia a CPTM....
Transporte ferroviário melhora em São Paulo, mas espera chega a 18 min
http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 8570.shtml
RICARDO GALLO - da Reportagem Local
O mais novo trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) se aproxima da estação Calmon Viana, em Poá (Grande SP), na manhã da última terça. Dianteira vermelho brilhante, equipado com ar condicionado e câmera de segurança, ele encosta silencioso na velha plataforma construída em 1926 ---18 minutos após o trem anterior e 12 minutos atrasado.
O contraste diz muito sobre a situação das linhas de trem de subúrbio em São Paulo. O serviço melhorou, mas ainda está longe do nível do metrô --só uma das seis linhas está próxima dessa qualificação, que envolve regularidade, redução de intervalos/rapidez, qualidade das estações e dos trens.
O governo do Estado pretende dar qualidade de metrô a 62% da rede até o final do ano, em investimento de R$ 23 bilhões. Foram deixadas de lado, ao menos inicialmente, as extremidades das linhas.
A Folha percorreu as seis linhas da CPTM na última semana. Encontrou trens atrasados em três linhas, estações carentes de estrutura e uma frota antiga, em média com 20 anos de operação --até sexta, circulavam em Itapevi trens de 1958.
Mas houve avanços: nos vagões quase não há camelôs. Os intervalos entre os trens diminuíram, embora oscilem. Mesmo ainda velhas, as composições estão mais limpas e, nas principais estações, funcionários orientam passageiros. A violência, diz a CPTM, caiu.
Novas estações
Desde 2007, nove estações foram construídas e outras 12, adaptadas. A linha mais próxima da qualidade do metrô hoje --e a única a receber esse atributo em toda a sua extensão-- é a 9-Esmeralda, entre Osasco e Grajaú, a segunda menos movimentada da rede. Trata-se da vitrine da CPTM: paralela à marginal Pinheiros, a linha corta região nobre
Outra mudança ocorreu na linha 12-Safira, entre Brás e Calmon Viana, até alguns anos atrás a pior da rede. Ela ganhou três estações novas desde 2007 (Jardim Romano, Jardim Helena/Vila Mara e USP Leste). O governo prevê padrão de metrô em 80% da linha.
Estações como Calmon Viana, São Miguel, Brás têm problemas de acessibilidade --a CPTM diz que resolverá o problema dessas e de mais 16 neste ano. Até quinta, Calmon Viana tinha uma precária passarela de madeira. Ela foi desativada; a estação está em obras.
A frota de trens, segundo a empresa, está em renovação. O primeiro trem, aquele do início da reportagem, está em circulação desde março na linha 12. A linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato-Jundiaí) também ganhou um. Serão 48 ao todo.
Intervalos de seis a 18 minutos
Os intervalos são grandes. No metrô, a espera varia de um minuto e 40 segundos a quatro minutos e 20 segundos no horário de pico. Na CPTM, variou de seis a 18 minutos.
A estatal argumenta que a espera de 18 minutos deveu-se à retirada de duas composições por problemas mecânicos, que as oscilações são pontuais e que o intervalo em parte das estações caiu de nove minutos para seis minutos. A meta é chegar a cinco minutos no final do ano e, em metade das linhas, a três minutos em 2011. Isso ocorrerá em razão da maior oferta de trens e da renovação de sistemas de controle.
"É algo grande, que não se consegue fazer em pouco tempo", disse o engenheiro de transportes Jaime Waisman, professor da Poli-USP. Um dos desafios, disse, está em adaptar estações do início do século 20.
Para Adalberto Maluf, diretor da Fundação Clinton no Brasil, o governo precisa priorizar a rede de ônibus. "Não adianta trem bom se a pessoa não consegue chegar ao trem."
======================================================================
Reportagens assim me desapontam, porque como entusiasta dos trilhos e participante de dois foruns especializados no assunto, não me contaram nada de novo e só passa ao povão em geral que a CPTM não tem um serviço bom, que está ruim, etc, etc, etc.
Essa ultima frase dos ônibus acho inapropriada - não é priorizar, mas sim organizar. Priorizado, o transporte sobre rodas sempre foi no país nos últimos anos. O que é preciso é fazer com essas redes de transportes se integrem e trabalhem no melhor da capacidade possível de ambos, em simbiose e não competindo entre si.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 8570.shtml
RICARDO GALLO - da Reportagem Local
O mais novo trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) se aproxima da estação Calmon Viana, em Poá (Grande SP), na manhã da última terça. Dianteira vermelho brilhante, equipado com ar condicionado e câmera de segurança, ele encosta silencioso na velha plataforma construída em 1926 ---18 minutos após o trem anterior e 12 minutos atrasado.
O contraste diz muito sobre a situação das linhas de trem de subúrbio em São Paulo. O serviço melhorou, mas ainda está longe do nível do metrô --só uma das seis linhas está próxima dessa qualificação, que envolve regularidade, redução de intervalos/rapidez, qualidade das estações e dos trens.
O governo do Estado pretende dar qualidade de metrô a 62% da rede até o final do ano, em investimento de R$ 23 bilhões. Foram deixadas de lado, ao menos inicialmente, as extremidades das linhas.
A Folha percorreu as seis linhas da CPTM na última semana. Encontrou trens atrasados em três linhas, estações carentes de estrutura e uma frota antiga, em média com 20 anos de operação --até sexta, circulavam em Itapevi trens de 1958.
Mas houve avanços: nos vagões quase não há camelôs. Os intervalos entre os trens diminuíram, embora oscilem. Mesmo ainda velhas, as composições estão mais limpas e, nas principais estações, funcionários orientam passageiros. A violência, diz a CPTM, caiu.
Novas estações
Desde 2007, nove estações foram construídas e outras 12, adaptadas. A linha mais próxima da qualidade do metrô hoje --e a única a receber esse atributo em toda a sua extensão-- é a 9-Esmeralda, entre Osasco e Grajaú, a segunda menos movimentada da rede. Trata-se da vitrine da CPTM: paralela à marginal Pinheiros, a linha corta região nobre
Outra mudança ocorreu na linha 12-Safira, entre Brás e Calmon Viana, até alguns anos atrás a pior da rede. Ela ganhou três estações novas desde 2007 (Jardim Romano, Jardim Helena/Vila Mara e USP Leste). O governo prevê padrão de metrô em 80% da linha.
Estações como Calmon Viana, São Miguel, Brás têm problemas de acessibilidade --a CPTM diz que resolverá o problema dessas e de mais 16 neste ano. Até quinta, Calmon Viana tinha uma precária passarela de madeira. Ela foi desativada; a estação está em obras.
A frota de trens, segundo a empresa, está em renovação. O primeiro trem, aquele do início da reportagem, está em circulação desde março na linha 12. A linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato-Jundiaí) também ganhou um. Serão 48 ao todo.
Intervalos de seis a 18 minutos
Os intervalos são grandes. No metrô, a espera varia de um minuto e 40 segundos a quatro minutos e 20 segundos no horário de pico. Na CPTM, variou de seis a 18 minutos.
A estatal argumenta que a espera de 18 minutos deveu-se à retirada de duas composições por problemas mecânicos, que as oscilações são pontuais e que o intervalo em parte das estações caiu de nove minutos para seis minutos. A meta é chegar a cinco minutos no final do ano e, em metade das linhas, a três minutos em 2011. Isso ocorrerá em razão da maior oferta de trens e da renovação de sistemas de controle.
"É algo grande, que não se consegue fazer em pouco tempo", disse o engenheiro de transportes Jaime Waisman, professor da Poli-USP. Um dos desafios, disse, está em adaptar estações do início do século 20.
Para Adalberto Maluf, diretor da Fundação Clinton no Brasil, o governo precisa priorizar a rede de ônibus. "Não adianta trem bom se a pessoa não consegue chegar ao trem."
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Reportagens assim me desapontam, porque como entusiasta dos trilhos e participante de dois foruns especializados no assunto, não me contaram nada de novo e só passa ao povão em geral que a CPTM não tem um serviço bom, que está ruim, etc, etc, etc.
Essa ultima frase dos ônibus acho inapropriada - não é priorizar, mas sim organizar. Priorizado, o transporte sobre rodas sempre foi no país nos últimos anos. O que é preciso é fazer com essas redes de transportes se integrem e trabalhem no melhor da capacidade possível de ambos, em simbiose e não competindo entre si.
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- Localização: No meio entre V. Jacuí e Ponte Rasa, São Paulo.
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Re: A Folha avalia a CPTM....
Os ônibus precisam ser reorganizados, ou seja, nada de irem ao Centro! Indo apenas às estações, o tráfego melhora na cidade.
Enfim: a reportagem da Folha não acrescenta em nada o que nós já sabemos. E se eles dão destaque para os Toshibas que rodavam em ABU, esqueceram que na 7 os 1100 são de 1957, mas foram reformados um pouco radicalmente em 1996!
E toda vez que ando tem ambulantes! Em que horário a reportagem foi? Fim da noite?
Enfim: a reportagem da Folha não acrescenta em nada o que nós já sabemos. E se eles dão destaque para os Toshibas que rodavam em ABU, esqueceram que na 7 os 1100 são de 1957, mas foram reformados um pouco radicalmente em 1996!
E toda vez que ando tem ambulantes! Em que horário a reportagem foi? Fim da noite?
Chegou o primeiro Cobrasma reformado!!!!!!!
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Re: A Folha avalia a CPTM....
E na lista de comentários vejo que o Gustavo deixou sua marca por lá!
(05h56) há 6 horas
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Aquela propaganda chinfrin dos três de SP é só para boi dormir. Eu ando na esmeralda e digo que quase sempre não dá para sentar. Imagine as mais cheias.
José Maria (8) (08h19) há 3 horas
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Quase não dá para sentar? você quer sentar? Essa é boa...
Gustavo Silva (1) (07h55) há 4 horas
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Caro Fábio, se o senhor entendesse um pouco de transporte público, saberia que se pessoas vão sentadas, há algo errado. Transporte público é feito pra andar cheio.
Gostaria de saber como a reportagem sabia que o trem estava atrasado, vocês conseguiram a tabela horária das 6 linhas?
E, por gentileza, vagão é para carga, CPTM e Metrô possuem CARROS de passageiros.
(05h56) há 6 horas
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Aquela propaganda chinfrin dos três de SP é só para boi dormir. Eu ando na esmeralda e digo que quase sempre não dá para sentar. Imagine as mais cheias.
José Maria (8) (08h19) há 3 horas
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Quase não dá para sentar? você quer sentar? Essa é boa...
Gustavo Silva (1) (07h55) há 4 horas
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Caro Fábio, se o senhor entendesse um pouco de transporte público, saberia que se pessoas vão sentadas, há algo errado. Transporte público é feito pra andar cheio.
Gostaria de saber como a reportagem sabia que o trem estava atrasado, vocês conseguiram a tabela horária das 6 linhas?
E, por gentileza, vagão é para carga, CPTM e Metrô possuem CARROS de passageiros.
Chegou o primeiro Cobrasma reformado!!!!!!!
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Autor do tópico - CO-FUNDADOR
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Re: A Folha avalia a CPTM....
Guga neles!!!!
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- MODERADOR GLOBAL
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Re: A Folha avalia a CPTM....
A CPTM opera com intervalos menores que muitos metrôs pelo mundo. A operação não é de trens de subúrbio, mas metroviária, sem tabelas, mas com intervalos.
Melhorou? Claro,muito e todos sabemos disso. Mas ainda há lição de casa a fazer, reduzir falhas, melhorar as vias...
Melhorou? Claro,muito e todos sabemos disso. Mas ainda há lição de casa a fazer, reduzir falhas, melhorar as vias...
Re: A Folha avalia a CPTM....
Além de Metrô aonde insistem nos tais "corredores", como o da Av. M Boi Mirim, que bate recordes de velocidade.Rafael Lopes escreveu:Os ônibus precisam ser reorganizados, ou seja, nada de irem ao Centro! Indo apenas às estações, o tráfego melhora na cidade.
Enfim: a reportagem da Folha não acrescenta em nada o que nós já sabemos. E se eles dão destaque para os Toshibas que rodavam em ABU, esqueceram que na 7 os 1100 são de 1957, mas foram reformados um pouco radicalmente em 1996!
E toda vez que ando tem ambulantes! Em que horário a reportagem foi? Fim da noite?
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- MEMBRO PLENO 2.0
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Re: A Folha avalia a CPTM....
estas coisas so vão acabar o dia que a Cptm patrocinar a midia ,ex: a Sabesp patrocina o jornal nacional, não se houve falar mal dela, quando muito apenas noticias do cotidiano sem argumentos tendenciosos.
O mesmo passageiro que entra no trem, é o mesmos que desçe nas proximas estaçoes
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- Mantenedor
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Re: A Folha avalia a CPTM....
Cheio? Mas sem o menor conforto?Rafael Lopes escreveu:E na lista de comentários vejo que o Gustavo deixou sua marca por lá!
Gustavo Silva (1) (07h55) há 4 horas
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Caro Fábio, se o senhor entendesse um pouco de transporte público, saberia que se pessoas vão sentadas, há algo errado. Transporte público é feito pra andar cheio.
Gostaria de saber como a reportagem sabia que o trem estava atrasado, vocês conseguiram a tabela horária das 6 linhas?
E, por gentileza, vagão é para carga, CPTM e Metrô possuem CARROS de passageiros.[/i]
Metrô com gente viajando de pé tem em todo lugar, mas cheio como é em SP... Aí já é avacalhação, né?
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- MEMBRO SENIOR
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Re: A Folha avalia a CPTM....
CPTM e Metrô de SP têm tabela horárias, no caso do Metrô ele pode operar com dois modos, por horário (cada trem tem o seu e é controlado pelo ATO e ND) e por intervalo.Vicente escreveu:A CPTM opera com intervalos menores que muitos metrôs pelo mundo. A operação não é de trens de subúrbio, mas metroviária, sem tabelas, mas com intervalos.
Melhorou? Claro,muito e todos sabemos disso. Mas ainda há lição de casa a fazer, reduzir falhas, melhorar as vias...
Pedro, claro que não está 100%, mas compara com o Japão pra ver como é a situação dos caras lá.
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- MEMBRO SENIOR
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Re: A Folha avalia a CPTM....
É! A hora que tiver algum funcionário te empurrando para dentro do trem, como ocorre em Tóquio, você vai chegar à conclusão que já não falta mais nada para piorar aqui!
Chegou o primeiro Cobrasma reformado!!!!!!!
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- Mantenedor
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Re: A Folha avalia a CPTM....
Imagino, aquilo sim é uma avacalhação =p. Só que se a situação ali da Leste não melhorar, não há Leste-Oeste,Tronco, Variante ou os cambau que possam atender a demanda nos próximos anos...Gustavodc escreveu:Vicente escreveu: Pedro, claro que não está 100%, mas compara com o Japão pra ver como é a situação dos caras lá.Rafael Lopes escreveu:É! A hora que tiver algum funcionário te empurrando para dentro do trem, como ocorre em Tóquio, você vai chegar à conclusão que já não falta mais nada para piorar aqui!
Como dito pelo Gustavo e pelo Vicente em outro tópico, a situação lá só se resolve se desenvolverem centros comerciais na Leste ou construírem mais linhas, mas até onde sei isso já é complexo, pois o leito tá prensado pelas avenidas ali...
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- MEMBRO PLENO 2.0
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Re: A Folha avalia a CPTM....
Na minha sincera opinião, para resolver o problema da Zona Leste só há um jeito: criar pólos geradores de emprego na região, minimizando o "mundo" de gente que vem da Leste em direção ao centro de São Paulo.
Com a geração desses pólos, evitaria-se o supercarregamento das Linhas 3 - Vermelha, 11 - Coral e 12 - Safira, sem contar o alívio em avenidas importantes como o corredor Celso Garcia / Rangel Pestana e na Radial Leste.
Outro fator positivo será o alívio dos principais troncos da cidade, pois muitas pessoas oriundas da Leste destinam-se ao centro de São Paulo com a intençào de dirigir-se à outras zonas de São Paulo (Sul, Oeste e Norte).
Mais empregos na Leste já!!!
Com a geração desses pólos, evitaria-se o supercarregamento das Linhas 3 - Vermelha, 11 - Coral e 12 - Safira, sem contar o alívio em avenidas importantes como o corredor Celso Garcia / Rangel Pestana e na Radial Leste.
Outro fator positivo será o alívio dos principais troncos da cidade, pois muitas pessoas oriundas da Leste destinam-se ao centro de São Paulo com a intençào de dirigir-se à outras zonas de São Paulo (Sul, Oeste e Norte).
Mais empregos na Leste já!!!
Avatar: Trem Cobrasma/Francorail/Société MTE da Companhia do Metropolitano de São Paulo, composição C-311 no PIT (Páteo Itaquera).
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- MODERADOR GLOBAL
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Re: A Folha avalia a CPTM....
É isso aí Erick. Apesar de o TGVBR ser um fórum ferroviário e não de urbanismo, quem gosta de transporte tem de entender que as duas coisas são interdependentes. Não há como planejar nada em transporte sem conhecer e planejar a parte urbanística. Eu gosto de citar em algumas palestras e treinamentos em que eu participo a população das zonas sul e leste de SP: ZS 32%; ZL 34%. O mais curioso é que as pessoas acham que na ZL moram mais de 50% da população, e não percebem que o problema é a dinâmica dos deslocamentos!!!
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- MEMBRO PLENO 2.0
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É verdade Francis. Você está coberto de razão. Aparentemente, o que podemos perceber é que quase que toda a população de São Paulo mora na Leste, pois os deslocamentos naquela região são todos muito carregados!!! Mas, como você mesmo disse, "apenas" 34% da população de São Paulo mora nessa região.
Engraçado: as duas zonas citadas por você (Sul e Leste) são as regiões com maiores problemas de deslocamentos... Veja por exemplo a Zona Sul, onde todos os dias as principais avenidas da região ( principalmente as Estradas de Guarapiranga e M'Boi Mirim) estão sempre supercarregadas. E são regiões onde o transporte público mostra-se muito ineficiente.
A Zona Sul também padece do mesmo mal da Leste: a grande quantidade de pessoas que vem em direção ao centro de São Paulo. Várias linhas de ônibus ligam a região Sul ao centro de São Paulo.
Como eu já falei, só há um jeito de resolver esse problema: descentralizar os empregos na cidade de São Paulo, gerando novos pólos de emprego, permitindo-se assim uma melhor redistribuição da demanda de passageiros nos transportes públicos de São Paulo (assim como também o tráfego de veículos nas principais avenidas da cidade).
Por exemplo: quem precisa pegar a Radial Leste no pico da tarde... sabe bem do que eu estou falando!!!
Engraçado: as duas zonas citadas por você (Sul e Leste) são as regiões com maiores problemas de deslocamentos... Veja por exemplo a Zona Sul, onde todos os dias as principais avenidas da região ( principalmente as Estradas de Guarapiranga e M'Boi Mirim) estão sempre supercarregadas. E são regiões onde o transporte público mostra-se muito ineficiente.
A Zona Sul também padece do mesmo mal da Leste: a grande quantidade de pessoas que vem em direção ao centro de São Paulo. Várias linhas de ônibus ligam a região Sul ao centro de São Paulo.
Como eu já falei, só há um jeito de resolver esse problema: descentralizar os empregos na cidade de São Paulo, gerando novos pólos de emprego, permitindo-se assim uma melhor redistribuição da demanda de passageiros nos transportes públicos de São Paulo (assim como também o tráfego de veículos nas principais avenidas da cidade).
Por exemplo: quem precisa pegar a Radial Leste no pico da tarde... sabe bem do que eu estou falando!!!
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