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Light - Bonde Bataclan nº 14

Quando fui ao Abrigo de Bondes de Light, onde hoje funciona um museu com a história da empresa, fotografei este Bataclan, que faz parte do acervo. Este é o mesmo modelo que roda no Sistema de Bondes de Santa Teresa.

Dois dias antes o nosso amigo, o forista Bruno Araujo, me enviou algumas fotos do bonde, que estou postando também.

Foto 1:


Foto 2: Frontal


Foto 3: Pantógrafo


Foto 4: Algumas gerais


Foto 5:


Foto 6:


Foto 7:


Foto 8:


Foto 9: Interior


Foto 10:


Foto 11:


Foto 12:


Foto 13:


Foto 14: Painéis nos arredores do bonde


Foto 15:


Foto 16:


Créditos

Texto: Renan Souza
Fotos: 1-9 por Renan Souza em 15/06/2010 e 10-16 por Bruno Araujo
Contribuições: André Vasconcellos

Toda a certeza de ser um bondinho de Santa Teresa.

Todos os bondes antigos tinham os letreiros para fora,não embutidos,fora outras características...Enfim,é só comparar com este:


A única modificação foi a pintura verde,característica dos bondes da Light.

André Vasconcellos escreveu: (...)

A única modificação foi a pintura verde,característica dos bondes da Light.

O que contam até hoje é que devido as ladeiras estreitas e a vegetação, os bondes não era visíveis pelos transeuntes. Acidentes aconteciam. Não sei se ainda na Light algum chegou a ser amarelo só pra ST. Os azulões da CTC também eram problema no asfalto.

Exatamente.

Aproveitando o tópico gostaria de esclarecer uma dúvida...
Como funcionavam os bondes, em relação ao sistema de cobrança??? Como se pagava pela "viagem"?
Alguem sabe?

Alexandre Gurgel Martins escreveu:Aproveitando o tópico gostaria de esclarecer uma dúvida...
Como funcionavam os bondes, em relação ao sistema de cobrança??? Como se pagava pela "viagem"?
Alguem sabe?

Bem, lá vou eu de novo.
Era o seguinte existia um funcionário, double de equilibrista, conhecido atualmente por cobrador. Era uma figura austera com bigodinho fino e cara amarrada para os marmanjos e crianças, para as donzelas, sim no meu tempo ainda existinha este raro exemplar feminino, era só sorriso. Dinheiro dobrado ao comprido entre os dedos moedas no bolso direito para os destros e esquerdo para os canhotos visto que o braço principal era para se equilibrar. A contagem do dinheiro era uma forma bem peculiar. Uma cordinha, tipo a que existem nos onibus atuais, que só o cobrador puxava para dar entrada do dinheiro em uma espécie de caixa registradora redonda (era mais um contador de nº) que ficava acima da cabeça do condutor (ver foto nº 12). No fim da viagem era contado a quantidade de passageiros e o cobrador entregava o dinheiro. Simples assim em uma época em que o deslise maior era andar pendurado nos bondes.

Ótimas fotos Renan e Bruno.