MRS e ALL falam sobre equipamentos no NT 2010
Enviado: 13 Nov 2010, 00:17
Representantes das operadoras ferroviárias MRS Logística e ALL participaram ontem (11) do painel “Necessidades de Equipamentos das Ferrovias Brasileiras”, durante a 13ª Feira e Seminário Negócio nos Trilhos, no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte em São Paulo.
A MRS Logística está investindo em modernização e ampliação de suas frota de locomotivas. Em 2011, a companhia receberá novos modelos AC44 e em 2012 chegarão sete novas locomotivas adquiridas da Stadler para cremalheiras da Serra do Mar. “São as maiores e mais potentes atualmente no mercado, que serão entregues em 2012”, disse Rodrigo Goularte, gerente Corporativo de Engenharia e Qualidade.
A empresa, segundo ele, está testando o uso de vagões com capacidade de 150 toneladas, para substituir os usados hoje, com capacidade de transporte de 140 toneladas. Vinaya Sharma, presidente da Sharma Associates, levantou uma questão pouco discutida: como adaptar as pontes para que suportem trens com carga cada vez mais pesadas e que passam por elas em intervalos menores de tempo.
Segundo Sharma, não é viável trocar pontes inteiras de uma só vez, porque, para realizar a substituição, é necessário paralisar todas as atividades da linha durante grande período de tempo. “É preferível analisar e fazer testes para descobrir os pontos mais frágeis das pontes e, assim, desenvolver infraestrutura para adaptá-las, reduzindo gastos”, reforçou Sharma.
Na apresentação de Luiz Henrique Hungria, especialista de vagões da ALL (América Latina Logística), ele disse que é preciso entender as necessidades dos clientes para que as ferrovias voltem a ocupar espaço no transporte de cargas industrializadas. Entre vários cases de sucesso citados por Hungria, o do vagão graneleiro FHT foi destaque. “A ALL já conseguiu reduzir o comprimento desse modelo de vagão de 18,08 para 17,4 metros, mas queremos chegar a 17 metros sem perder a capacidade de carga”, comentou.
As vantagens de se usar o sistema PTC (Positive Train Control) para monitorar as linhas férreas foi debatido por Luis Tondi Resta, diretor de Negócios Internacionais, Desenvolvimento e Vendas da Safetran. Segundo ele, o sistema corrige falhas humanas e evita acidentes, por exemplo, entre trens ou descarrilamentos. O PTC pode ser usado em ferrovias com sinalização nas margens dos trilhos ou em lugares de “sombra”, em que o monitoramento é feito apenas através da central de controle. O uso desse sistema aumenta a segurança de passageiros e pessoas que residem no entorno dos trilhos. “O único desafio a ser vencido é a interligação de comunicação em malhas ferroviárias que se cruzam, como ocorre nos Estados Unidos”, disse.
A MRS Logística está investindo em modernização e ampliação de suas frota de locomotivas. Em 2011, a companhia receberá novos modelos AC44 e em 2012 chegarão sete novas locomotivas adquiridas da Stadler para cremalheiras da Serra do Mar. “São as maiores e mais potentes atualmente no mercado, que serão entregues em 2012”, disse Rodrigo Goularte, gerente Corporativo de Engenharia e Qualidade.
A empresa, segundo ele, está testando o uso de vagões com capacidade de 150 toneladas, para substituir os usados hoje, com capacidade de transporte de 140 toneladas. Vinaya Sharma, presidente da Sharma Associates, levantou uma questão pouco discutida: como adaptar as pontes para que suportem trens com carga cada vez mais pesadas e que passam por elas em intervalos menores de tempo.
Segundo Sharma, não é viável trocar pontes inteiras de uma só vez, porque, para realizar a substituição, é necessário paralisar todas as atividades da linha durante grande período de tempo. “É preferível analisar e fazer testes para descobrir os pontos mais frágeis das pontes e, assim, desenvolver infraestrutura para adaptá-las, reduzindo gastos”, reforçou Sharma.
Na apresentação de Luiz Henrique Hungria, especialista de vagões da ALL (América Latina Logística), ele disse que é preciso entender as necessidades dos clientes para que as ferrovias voltem a ocupar espaço no transporte de cargas industrializadas. Entre vários cases de sucesso citados por Hungria, o do vagão graneleiro FHT foi destaque. “A ALL já conseguiu reduzir o comprimento desse modelo de vagão de 18,08 para 17,4 metros, mas queremos chegar a 17 metros sem perder a capacidade de carga”, comentou.
As vantagens de se usar o sistema PTC (Positive Train Control) para monitorar as linhas férreas foi debatido por Luis Tondi Resta, diretor de Negócios Internacionais, Desenvolvimento e Vendas da Safetran. Segundo ele, o sistema corrige falhas humanas e evita acidentes, por exemplo, entre trens ou descarrilamentos. O PTC pode ser usado em ferrovias com sinalização nas margens dos trilhos ou em lugares de “sombra”, em que o monitoramento é feito apenas através da central de controle. O uso desse sistema aumenta a segurança de passageiros e pessoas que residem no entorno dos trilhos. “O único desafio a ser vencido é a interligação de comunicação em malhas ferroviárias que se cruzam, como ocorre nos Estados Unidos”, disse.