[Cia. Mogiana] Estação Jaguariúna
Enviado: 27 Jan 2011, 13:45
Do site Estações Ferroviárias:
A estação de Jaguariúna foi inaugurada em 1945, para substituir a antiga estação de Jaguari, desativada na mesma época por ter ficado fora do leito com a construção da variante Guanabara-Guedes. Recebeu o novo nome, por determinação do Conselho Nacional de Geografia, que alterou o nome da cidade, de Jaguari para Jaguariúna. O estilo da estação acabou sendo muito semelhante às da Mogiana dos anos 20, como Guanabara e Anhumas. Daqui, como na da velha Jaguari, saía o ramal de Amparo, desativado em 1967. A estação de Jaguariúna foi desativada em 1977, com o fim do tráfego na linha, causado pela construção da nova variante Boa Vista-Guedes. Uma nova estação, a terceira da cidade (Jaguariúna-Fepasa), foi então construída fora da cidade. A velha estação foi, entretanto, reativada em 1981 para servir como estação de passageiros terminal e também como depósito de locomotivas e vagões para o trem turístico da VFCJ. Divergências com a prefeitura de Jaguariúna levaram à retirada dos trilhos a partir da ponte sobre o rio Jaguari e à consequente remoção das locomotivas e vagões de seu pátio para a estação anterior, de Carlos Gomes, isto em 1985. "A VFCJ, controlada pela ABPF, teve um enorme prejuízo com isso, principalmente porque os trilhos que continuavam seu percurso a partir da estação se encontravam com a variante construída em 1973, na estação de Jaguariúna-Fepasa. A VFCJ perdeu a ligação com a linha da Fepasa, o que lhe facilitava o transporte por trilhos e não por caminhão, como é feito hoje, dos carros e locomotivas que adquire. A linha ficou isolada entre Anhumas e a ponte sobre o rio Jaguari. Todos os trilhos entre a ponte, a estação de Jaguariúna e a estação de Jaguariúna-Fepasa foram retirados em 1985" (Coaracy Camargo, 02/2003). Com isso, hoje, o trenzinho chega sobre a ponte, numa estação pequena construída para isso e chamada de Jaguary, como a antiga da cidade, e retorna de ré. O prédio da estação sofreu reformas que o descaracterizaram em relação à sua construção original, com a mudança de "mãos francesas", portas, janelas e o fechamento das extremidades laterais do prédio, que eram abertas. Hoje serve como biblioteca e sala de música, entre outras coisas. Uma velha locomotiva foi colocada à sua frente como recordação de uma época de ouro. Porém, parece que os bons tempos voltarão: obras já avançadas colocam novamente os trilhos em Jaguariúna, vindos de Anhumas, graças à luta da ABPF, que jamais se conformou com a rasteira que levou em 1985. Está prevista a abertura do novo trecho no segundo semestre de 2006.
Jaguariúna (por Alberto del Bianco)
Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/j/jaguariuna.htm
Hoje o trem da ABPF já opera de Jaguariúna até Anhumas (em Campinas).
1. Ponte da maria-fumaça
2.
3.
4. Os trilhos continuam por essa praça
5. Marco do Km 32
6. Passagem de nível
7. Prédios da estação, com o trem da ABPF na frente
8.
9. A estação, em 24/01/2011
10.
11. Virador da locomotiva
A estação de Jaguariúna foi inaugurada em 1945, para substituir a antiga estação de Jaguari, desativada na mesma época por ter ficado fora do leito com a construção da variante Guanabara-Guedes. Recebeu o novo nome, por determinação do Conselho Nacional de Geografia, que alterou o nome da cidade, de Jaguari para Jaguariúna. O estilo da estação acabou sendo muito semelhante às da Mogiana dos anos 20, como Guanabara e Anhumas. Daqui, como na da velha Jaguari, saía o ramal de Amparo, desativado em 1967. A estação de Jaguariúna foi desativada em 1977, com o fim do tráfego na linha, causado pela construção da nova variante Boa Vista-Guedes. Uma nova estação, a terceira da cidade (Jaguariúna-Fepasa), foi então construída fora da cidade. A velha estação foi, entretanto, reativada em 1981 para servir como estação de passageiros terminal e também como depósito de locomotivas e vagões para o trem turístico da VFCJ. Divergências com a prefeitura de Jaguariúna levaram à retirada dos trilhos a partir da ponte sobre o rio Jaguari e à consequente remoção das locomotivas e vagões de seu pátio para a estação anterior, de Carlos Gomes, isto em 1985. "A VFCJ, controlada pela ABPF, teve um enorme prejuízo com isso, principalmente porque os trilhos que continuavam seu percurso a partir da estação se encontravam com a variante construída em 1973, na estação de Jaguariúna-Fepasa. A VFCJ perdeu a ligação com a linha da Fepasa, o que lhe facilitava o transporte por trilhos e não por caminhão, como é feito hoje, dos carros e locomotivas que adquire. A linha ficou isolada entre Anhumas e a ponte sobre o rio Jaguari. Todos os trilhos entre a ponte, a estação de Jaguariúna e a estação de Jaguariúna-Fepasa foram retirados em 1985" (Coaracy Camargo, 02/2003). Com isso, hoje, o trenzinho chega sobre a ponte, numa estação pequena construída para isso e chamada de Jaguary, como a antiga da cidade, e retorna de ré. O prédio da estação sofreu reformas que o descaracterizaram em relação à sua construção original, com a mudança de "mãos francesas", portas, janelas e o fechamento das extremidades laterais do prédio, que eram abertas. Hoje serve como biblioteca e sala de música, entre outras coisas. Uma velha locomotiva foi colocada à sua frente como recordação de uma época de ouro. Porém, parece que os bons tempos voltarão: obras já avançadas colocam novamente os trilhos em Jaguariúna, vindos de Anhumas, graças à luta da ABPF, que jamais se conformou com a rasteira que levou em 1985. Está prevista a abertura do novo trecho no segundo semestre de 2006.
Jaguariúna (por Alberto del Bianco)
Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/j/jaguariuna.htm
Hoje o trem da ABPF já opera de Jaguariúna até Anhumas (em Campinas).
1. Ponte da maria-fumaça
2.
3.
4. Os trilhos continuam por essa praça
5. Marco do Km 32
6. Passagem de nível
7. Prédios da estação, com o trem da ABPF na frente
8.
9. A estação, em 24/01/2011
10.
11. Virador da locomotiva