Resgate da manobreira nº 7 pela AFPF
Enviado: 10 Ago 2011, 11:02
No dia 07 de agosto de 2011, a AFPF (Associação Fluminense de Preservação Ferroviária), resgatou, com o auxílio da SuperVia e MRS Logística, a locomotiva diesel manobreira nº 7. Fabricada em 1948 pela GE, encontrava-se sucateada no porto do Rio de Janeiro desde a sua aposentadoria, em meados da década de 90. A mesma pertencia a antiga Companhia Docas do Rio de Janeiro e se não fosse o esforço do vice-presidente da AFPF, Luiz Octávio da Silva Oliveira, junto a administração do porto, teria sido leiloada e virado sucata. Conduzida pelas ALCO RS-3 de número 7120 e 7121 da SuperVia, a antiga locomotiva foi levada ao pátio da estação Barão de Mauá (Leopoldina), onde permanecerá a espera de restauração.
Descobri de última hora que a mesma seria levada a Leopoldina no domingo passado e como a expedição aqui do Fórum a Santa Cruz foi cancelada, eu aproveitei o dia para registrar o momento. Cheguei na estação por volta de 12h, horário previsto de chegada da Nº 7, porém, por questões operacionais e pelo estado de conservação da mesma, houve um atraso considerável. Eu conversei um pouco com o Luiz Octávio e um antigo maquinista e aproveitei o atraso para ir almoçar na rodoviária. Ao voltar, o pessoal da AFPF que estava no local decidiu encontrar com a Nº 7 na passagem de nível da rua Ceará. Fomos todos de carros até lá e ao chegarmos um caminhão de serviço da SuperVia já se encontrava para dar o apoio a passagem do comboio. Do outro lado da passagem de nível, está localizada a antiga estação Francisco de Sá e as suas plataformas abandonadas. Aproveitando-me que um dos portões que dão acesso ao pátio da estação estava aberto, eu, junto com esse antigo maquinista e um dos funcionários da SuperVia fomos explorar as antigas plataformas, cujas fotos e relato postarei em um outro thread. Enquanto tirava fotos, eu escutei um apito, era a Nº 7 chegando, mas para a surpresa de todos, a mesma estava sendo conduzida não apenas por uma, mas por duas locomotivas ALCO RS-3 da SuperVia, ainda com as cores da FLUMITRENS. Corri então para a plataforma mais próxima da via para registrar em vídeo a chegada (infelizmente, não tirei fotos desse momento) e com as AlCOs ainda em movimento, pulei e peguei uma carona. Ficamos um tempo parados sobre a passagem de nível para que a ALCO de trás fosse desengatada, inclusive alguns caras muito bêbados cometeram uma loucura nessa hora, passando por debaixo do engate das locomotivas da frente. Com todos a bordo da ALCO e da nº 7, prosseguimos lentamente através do abandonado pátio da Leopoldina. Atualmente, apenas duas vias se encontram operacionais e no caminho havia muito lixo e mato alto, o que tornou a operação bastante lenta, inclusive em um determinado trecho, uma barra de aço se encontrava entre os trilhos, mas a mesma não impediu a passagem das locomotivas e nem as danificou. A frente, mais descaso: parte do pátio recebeu uma pequena camada de asfalto e foi transformado em depósito de carros do Governo do Estado, mas, felizmente, as vias não foram cobertas. Ao chegar as plataformas da Leopoldina, a nº 7 foi colocada sob uns dos viadutos da Linha Vermelha, no final da plataforma onde está localizado o Barrinha. Objetivo cumprido e mais uma vitória da AFPF. Agora é torcer pela restauração da mesma o mais rápido possível.
E meus parabéns a todos os envolvidos nessa operação.
As fotos:
1. Entrando no pátio da antiga estação Leopoldina
2.
3.
4. Detalhe do engate entre as locomotivas
5. Nº 7 e ALCO RS-3
6. Problemas no caminho
7. Era nesse local que havia uma imensa barra de aço entre os trilhos
8. Felizmente, as locomotivas passaram ilesas
9.
10.
11.
12.
13. Cruzando um dos pontilhões dentro do pátio
14.
15. Chegando nas plataformas da Leopoldina
16. Fim da jornada
17. Desengatando
18.
19. Membros da AFPF, funcionários da SuperVia e entusiastas ferroviários
20. A Nº 7 sob um dos viadutos da Linha Vermelha, onde permanecerá a espera de restauração
21. Detalhe de um dos motores
22. ALCO RS-3 partindo
Em breve eu postarei os vídeos feitos no dia.
Descobri de última hora que a mesma seria levada a Leopoldina no domingo passado e como a expedição aqui do Fórum a Santa Cruz foi cancelada, eu aproveitei o dia para registrar o momento. Cheguei na estação por volta de 12h, horário previsto de chegada da Nº 7, porém, por questões operacionais e pelo estado de conservação da mesma, houve um atraso considerável. Eu conversei um pouco com o Luiz Octávio e um antigo maquinista e aproveitei o atraso para ir almoçar na rodoviária. Ao voltar, o pessoal da AFPF que estava no local decidiu encontrar com a Nº 7 na passagem de nível da rua Ceará. Fomos todos de carros até lá e ao chegarmos um caminhão de serviço da SuperVia já se encontrava para dar o apoio a passagem do comboio. Do outro lado da passagem de nível, está localizada a antiga estação Francisco de Sá e as suas plataformas abandonadas. Aproveitando-me que um dos portões que dão acesso ao pátio da estação estava aberto, eu, junto com esse antigo maquinista e um dos funcionários da SuperVia fomos explorar as antigas plataformas, cujas fotos e relato postarei em um outro thread. Enquanto tirava fotos, eu escutei um apito, era a Nº 7 chegando, mas para a surpresa de todos, a mesma estava sendo conduzida não apenas por uma, mas por duas locomotivas ALCO RS-3 da SuperVia, ainda com as cores da FLUMITRENS. Corri então para a plataforma mais próxima da via para registrar em vídeo a chegada (infelizmente, não tirei fotos desse momento) e com as AlCOs ainda em movimento, pulei e peguei uma carona. Ficamos um tempo parados sobre a passagem de nível para que a ALCO de trás fosse desengatada, inclusive alguns caras muito bêbados cometeram uma loucura nessa hora, passando por debaixo do engate das locomotivas da frente. Com todos a bordo da ALCO e da nº 7, prosseguimos lentamente através do abandonado pátio da Leopoldina. Atualmente, apenas duas vias se encontram operacionais e no caminho havia muito lixo e mato alto, o que tornou a operação bastante lenta, inclusive em um determinado trecho, uma barra de aço se encontrava entre os trilhos, mas a mesma não impediu a passagem das locomotivas e nem as danificou. A frente, mais descaso: parte do pátio recebeu uma pequena camada de asfalto e foi transformado em depósito de carros do Governo do Estado, mas, felizmente, as vias não foram cobertas. Ao chegar as plataformas da Leopoldina, a nº 7 foi colocada sob uns dos viadutos da Linha Vermelha, no final da plataforma onde está localizado o Barrinha. Objetivo cumprido e mais uma vitória da AFPF. Agora é torcer pela restauração da mesma o mais rápido possível.
E meus parabéns a todos os envolvidos nessa operação.
As fotos:
1. Entrando no pátio da antiga estação Leopoldina
2.
3.
4. Detalhe do engate entre as locomotivas
5. Nº 7 e ALCO RS-3
6. Problemas no caminho
7. Era nesse local que havia uma imensa barra de aço entre os trilhos
8. Felizmente, as locomotivas passaram ilesas
9.
10.
11.
12.
13. Cruzando um dos pontilhões dentro do pátio
14.
15. Chegando nas plataformas da Leopoldina
16. Fim da jornada
17. Desengatando
18.
19. Membros da AFPF, funcionários da SuperVia e entusiastas ferroviários
20. A Nº 7 sob um dos viadutos da Linha Vermelha, onde permanecerá a espera de restauração
21. Detalhe de um dos motores
22. ALCO RS-3 partindo
Em breve eu postarei os vídeos feitos no dia.