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O modelo da 1ª fase do trem-bala Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro já está fechado e deve ser apresentado na semana que vem

O edital da primeira fase do leilão do trem-bala Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro deve ser publicado até o dia 10 de março, disse nesta sexta-feira o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo. O diretor-geral disse ainda que, dentro da agência, o modelo já está fechado e deve ser apresentado ao governo na semana que vem.

"O leilão deve ocorrer seis meses depois", acrescentou. Nessa primeira fase, será selecionado o operador do serviço e também a tecnologia a ser adotada. Segundo Figueiredo, o documento deve ser colocado em audiência pública até o dia 10 de janeiro.

O leilão do trem-bala – obra que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - deveria ter ocorrido em dezembro de 2010, mas a licitação foi adiada para abril do ano seguinte, depois para julho e agora para março de 2012. Em julho deste ano, o adiamento do leilão aconteceu devido ao desinteresse dos consórcios participantes, que não apresentaram nenhuma proposta, alegando que o valor do investimento era alto demais.

O desinteresse das empresas não surpreendeu. No início de julho, o governo federal recebeu dois pedidos formais do setor privado por um adiamento da licitação – da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer) e do chamado consórcio coreano, tido como o principal interessado na obra.

Os empresários, que pediam maior prazo para analisar o projeto e formar consórcios, apontavam que o custo previsto pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para tocar o empreendimento, de 33 bilhões de reais, era irreal. Nos cálculos das companhias, a despesa total poderia ser 20 bilhões de reais superior. Em julho, o TCU pediu mudanças no edital do empreendimento.

Fonte: Veja

agora ficou pra outubro de 2012

Trem-bala... Por que revitalizar o sistema existente sempre é uma péssima idéia.

Construtora prevê tempo maior para construção do TAV

08/11/2012

Durante a Feira Negócios nos Trilhos 2012, Marco Antônio Ladeira, diretor da Andrade Gutierrez, afirmou que, segundo os estudos da empresa, a entrega de todos os trechos do TAV levará cerca de oito anos. Diferente dos cinco anos previstos no edital.

O diretor destacou que a construção de uma superestrutura como a do TAV brasileiro se assemelha à construção da usina de Itaipu, em relação às escavações e utilização de concreto necessárias para a obra. “Comparadas, a obra do TAV equivale e uma Itaipu e meia”, diz Ladeira.

A dimensão da obra é a justificativa da Andrade Gutierrez para o aumento no tempo de construção. O projeto está orçado em R$ 35,6 bilhões.

Ladeira participou do debate sobre os desafios para a implantação do Trem de Alta Velocidade entre o Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. Na ocasião, o consultor em transportes, Plínio Assmann, comentou que também faz parte dos estudos do TAV a extensão da linha, em um segundo momento, para Curitiba e Belo Horizonte e a intenção de levar o TAV até Brasília, passando pelas cidades de Ribeirão Preto e Uberaba.


fonte revista ferroviaria