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Trem de passageiros Estrada de Ferro Vitória a Minas

Enviado: 29 Jun 2008, 00:37
por Landrail
MAPA DA LINHA:
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Obs: algumas estações levam o nome de engenheiros famosos ao invés do nome da cidade, por Exemplo: estação Intendente Câmara = estação da cidade de Ipatinga


A Estrada de Ferro Vitória a Minas é uma ferrovia brasileira que liga a cidade de Vitória no estado do Espírito Santo à cidade de Belo Horizonte em Minas Gerais. Sua construção se iniciou ainda no final do Século XIX e ajudou na conquista nos nativos indígenas que habitavam a região, entre os quais se destacam os Krenak.

Com 905 quilômetros de extensão, é uma das mais modernas e produtivas ferrovias do Brasil. Transporta 40% de toda a carga ferroviária nacional.

Além de ser utilizada para escoar o minério de ferro e outros minerais de Minas para o exterior, é uma das poucas ferrovias brasileiras a manter o transporte de passageiros, o que lhe confere uma grande importância turística.

Quando você quiser viajar, lembre-se do trem de passageiros da EFVM (Estrada de Ferro Vitória a Minas). Você pode visitar as cidades de Minas Gerais ou ir para as praias do Espírito Santo utilizando um meio de transporte seguro, agradável, econômico e com o menor impacto ambiental.

Diariamente, circulam dois trens de passageiros, um que parte da Grande Vitória às 7:00h, com previsão de chegada às 19:40 em Belo Horizonte e outro partindo de Belo Horizonte às 7:30 h e previsão de chegada às 20:10h na Grande Vitória, ambos com conexão com os trens que atendem a cidade de Itabira, transportando aproximadamente 1,1 milhão de pessoas por ano através das modernas instalações da EFVM.

Para que você possa aproveitar toda a tranquilidade e conforto desses passeios, o trem dispõe de cerca de 32 carros da classe econômica e cerca de 10 da executiva. Os executivos oferecem serviço de bordo e ar condicionado. Além do mais, você pode aproveitar e fazer as refeições no vagão restaurante, que são 3 carros. Principais cidades atravessadas pela rodovia: Belo Horizonte, Itabira, João Monlevade, Ipatinga, Governador Valadares, Colatina e Vitória.

Fotos:
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Atrás do trem está a grande siderurgica Usiminas, na cidade de Ipatinga:
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46 - interior do carro restaurante
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47 - banheiro;
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48 - Carro para deficientes
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49 - Parado na estação central de Belo Horizonte:
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50 - Mina de gongo soco em Barão de Cocais
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51 - Em Belo Horizonte ao lado esquerdo está a linha do metrô-BH
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52 - Interior do carro da classe executiva
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53 - Paisagem
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54 - O trem é grande, aos finais de semana chega a ter 32 carros
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55 - Lá vem a DDM-45 tracionando o o passageiro P-02
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56 - olhando por cima (carros equipados com ar condicionado)
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58 - Os trens foram reformados e ganharam telas para exibição de filmes
e propaganda CVRD
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59 - Em Belo Horizonte
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76_O CCO da EFVM
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79_ estação de Acesita
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Informações sobre vendas de passagens e locais de compra neste link abaixo

http://www.vale.com/vale/cgi/cgilua.exe ... 474&sid=63

O CTC (Controle de Tráfego Centralizado), localizado em Vitória, controla todas as operações da ferrovia. Seu painel contém a representação esquemática da linha férrea, por meio da qual os operadores localizam os trens e decidem quais rotas devem seguir. O maquinista está em comunicação direta e permanente com o CTC. E, por meio de rádio, fala com estações, terminais e oficinas, quando necessário.

O rigor na manutenção, fundamental à segurança, é observado na conservação da via férrea e nas oficinas de locomotivas e vagões localizadas no porto de Tubarão em Vitória. Equipamentos de última geração utilizados na manutenção da via permanente reduzem as interrupções de tráfego, ajudando a manter os índices de produtividade de linha da Vitória a Minas.
Uma moderna oficina é responsável pela manutenção de cerca de 200 locomotivas, algumas de última geração, equipadas com injeção eletrônica e computadores de bordo que registram seu desempenho e o do operador. Nela se fazem os testes de carga em locomotivas. Estes equipamentos permitem a regulagem fina dos motores, melhorando seu desempenho e diminuindo a emissão de gases.




.Diariamente circula um trem de passageiros em cada sentido entre Vitória e Belo Horizonte/Itabira, transportando anualmente cerca de 1 milhão de pessoas.

Enviado: 29 Jun 2008, 08:58
por Inconfidente
Excelente compilação, Land! :P

Minha mãe estava pensando em fazer essa viagem agora em julho, mas já está desanimando ( :cry: ). Cheguei até a convidar um amigo, mandei uma PM pra ele, mas ele ainda não respondeu! :x :mrgreen:

Agora, onde seria essa estação subterrânea que aparece nas fotos?

Enviado: 29 Jun 2008, 09:06
por Lipe Andreense
Não é subterrânea, é a Pedro Nolasco. Está de noite.

Enviado: 29 Jun 2008, 10:57
por Tiago Costa
Uau, o tópico ficou maravilhoso! Teria como colocar informações sobre os preços das passagens e horários de partida dos trens? Parabéns pela compilação, Landrail :D!

Enviado: 29 Jun 2008, 12:46
por Landrail
Inconfidente escreveu:Excelente compilação, Land! :P

Minha mãe estava pensando em fazer essa viagem agora em julho, mas já está desanimando ( :cry: ). Cheguei até a convidar um amigo, mandei uma PM pra ele, mas ele ainda não respondeu! :x :mrgreen:

Agora, onde seria essa estação subterrânea que aparece nas fotos?
Muito obrigado pelo elogio inconfidente!!!!
Sobre a viagem depois eu mando uma PM para você e para o Tiago.
O lipe está certo é a estação Pedro Nolasco a noite (eu gostei da sequência dessas fotos, da movimento ao trem :lol: )

Enviado: 29 Jun 2008, 12:55
por Landrail
Tiago Costa escreveu:Uau, o tópico ficou maravilhoso! Teria como colocar informações sobre os preços das passagens e horários de partida dos trens? Parabéns pela compilação, Landrail :D!
Valeu pelo comentário e elogio Tiago :D !!!
Eu vou colocar mais fotos e informações (tem muitas informações e fotos só não coloquei no primeiro post para não prejudicar que tem internet discada) vou esperar a página virar para colocar mais fotos e informações! :mrgreen:

Enviado: 29 Jun 2008, 13:14
por Vinicius
LANDRAIL, parabéns pelo thread, ficou excelente. Eu sempre quis saber um pouco mais sobre essa estrada de ferro e esse thread me respondeu várias dúvidas. Eu só não gostei de uma coisa: a nova pintura dos carros de passageiros. Para a locomotiva ela caiu muito bem, mas para os carros não. Eu preferia a antiga, mais sóbria e que conbinava bem mais com o seviço prestado.

Enviado: 29 Jun 2008, 14:36
por Landrail
Vinicius escreveu:LANDRAIL, parabéns pelo thread, ficou excelente. Eu sempre quis saber um pouco mais sobre essa estrada de ferro e esse thread me respondeu várias dúvidas. Eu só não gostei de uma coisa: a nova pintura dos carros de passageiros. Para a locomotiva ela caiu muito bem, mas para os carros não. Eu preferia a antiga, mais sóbria e que conbinava bem mais com o seviço prestado.
Obrigado Vinicius :D !!! Eu gostava também do marrom e laranja, com essa nova cor fica mais chamativo, também preferiria que o marrom e laranja continuasse.

Enviado: 30 Jun 2008, 00:14
por Landrail
Novas fotos adicionadas ao primeiro post :mrgreen:
informações no link abaixo das fotos :wink:

Enviado: 30 Jun 2008, 09:49
por cataclism2
Demais, cara, muito bom mesmo!
Valeu pelo tópico e infos :shock: .

Deu ainda mais vontade de fazer esse passeio! :mrgreen:

Nota dez!

Enviado: 30 Jun 2008, 14:29
por AGV
Aquela locomotiva com a pintura nova (parece uma Dash) Parece um "mamute" em comparação aos demais carros.

Muito bom mesmo.

E pensar que, quando estive em BH em 2000 por mais de 10 dias, não fiz esta viagem.......

Enviado: 30 Jun 2008, 14:46
por Renanfsouza
Simplesmente maravilhoso.

E ai mineiros... Quem se anima em ir e fotografar cada uma dessas estações ai ? ;)

Enviado: 30 Jun 2008, 15:11
por cataclism2
AGV escreveu:Aquela locomotiva com a pintura nova (parece uma Dash) Parece um "mamute" em comparação aos demais carros.
Pode cere, também fiquei abobado comparando, aqui :shock:

É uma SD. SD45, eu acho :? Essas aí , do modelo 18, têm uma p* "varanda" na frente, se não me engano hehehehe

Enviado: 01 Jul 2008, 17:23
por Landrail
cataclism2 escreveu:
AGV escreveu:Aquela locomotiva com a pintura nova (parece uma Dash) Parece um "mamute" em comparação aos demais carros.
Pode cere, também fiquei abobado comparando, aqui :shock:

É uma SD. SD45, eu acho :? Essas aí , do modelo 18, têm uma p* "varanda" na frente, se não me engano hehehehe
Bateu na trave, na verdade é uma SD40-t2 que com a adaptação dos truques GE BB, virou BB40-t2, tem muitas na FCA (na verdade a maioria foi prraFCA) rodam entre BH e Uberlândia e na EFVM rodam apenas no passageiro BH-Vitória, entre Itabira e Desembargador Drumond ainda é uma G-12 ou G-16(minha preferida) :mrgreen:.
A ALL deve ter algumas, elas pertenciam a CPrail(canadian pacific)

Enviado: 24 Jul 2008, 13:18
por AGV
Land, o post está ótimo mesmo!

Parabéns! :wink:

[]´s!!!

Enviado: 24 Jul 2008, 13:26
por Caco
Uau! Que belo tópico e que viagem!

Enviado: 24 Jul 2008, 13:48
por Renanfsouza
1100000 pessoas/ano
2 viagens por dia
730 viagens por ano
= 1506 pessoas/viagem

Simplesmente impressioante.

Enviado: 05 Ago 2008, 19:07
por Stormkamared
Eu ainda vou fazer essa viagem, só não sei quando, o bom era ir em uma turma, deve ser o maior barato hahahaha :mrgreen:

Enviado: 05 Ago 2008, 20:51
por Lipe Andreense
stormkamared escreveu:o bom era ir em uma turma, deve ser o maior barato hahahaha :mrgreen:
E ficar 12 horas olhando pra cara das mesmas pessoas ???
Não.... :lol: :lol: :lol: :lol:

Enviado: 05 Set 2008, 23:33
por Landrail
Mais informações e fotos:

Maxwell Zaidan e José Emílio Buzelin — Centro-Oeste n° 94 — 1°--mar-1995

O trem de passageiros Belo Horizonte–Vitória está oferecendo a opção de acomodações mais sofisticadas — em conforto e apresentação — sem grande aumento de preços: a "Classe Executiva".

Antes da primeira viagem (93/Nov), foi prometido que o trem receberia acomodações de Primeira Classe com ar condicionado — mais do que um luxo, uma necessidade, dado o calor na região do rio Doce, aliado ao pó de minério em cada cruzamento com os cargueiros.

A exemplo do trem de passageiros da EF Carajás, a idéia era incorporar à Primeira Classe do "BH-Vitória" um sistema de climatização.

Como são 8 carros de Primeira em cada sentido — o que exigiria um investimento muito alto — a EFVM adotou uma solução interessante:

Alguns dos carros de Primeira receberam acomodações mais elaboradas: (1) Novas poltronas, mais anatômicas; (2) Novo revestimento interno e iluminação; e (3) Janelas vedadas e vidros com uma película de Insufilm ("fumê") que reduz a incidência dos raios solares.

O salão de passageiros ganhou mais uma porta de isolamento, entre o vestíbulo dos banheiros e o acesso interno, para conter a climatização.

O equipamento, de fabricação Thermo King, mantém a temperatura constante de 21ºC, com 60% de umidade no ar.

Há 2 aparelhos por carro, garantindo o funcionamento caso uma das unidades apresente defeito.

Sob o assoalho (bastidores) foram instalados 2 motores diesel de pequeno porte para alimentação e suporte do equipamento. Por fora, no teto, estão os dissipadores, próximos às portas de acesso.

A nova classe tem capacidade para 78 passageiros.

As poltronas de fabricação Marcopolo (as mesmas dos ônibus Paradiso) são reclináveis e apresentam mesas de apoio (embutidas) para o serviço de bordo, com uma comissária e um garçom atendendo prontamente o usuário.

Desde a aquisição da passagem, o usuário começa a desfrutar do conforto a que se propõe a nova Classe Executiva:

É possível adquiri-la até 30 dias antes, evitando atropelos de última hora.

Com os lugares rigorosamente marcados, o passageiro já embarca notando a diferença da climatização, acionada desde antes da saída do trem.

Em seguida, apresenta-se a comissária que gentilmente dá as boas-vindas, oferecendo o cardápio e o jornal de bordo, o "Jornal do Trem".

Circulam 3 carros por composição, mais 1 carro-lanchonete exclusivo para o atendimento da Classe Executiva.

O passageiro recebe o lanche em bandejas de espuma-pac envoltas em filme PVC — a higiene é absoluta.

Durante a viagem o garçom vem conferindo os pedidos, e logo em seguida acerta-se a conta, uma vez que o lanche não está incluído na passsagem.

Mas durante todo o trajeto pode-se pedir à vontade.

Os serviços não são mais caros — os preços do cardápio são os mesmos das demais classes.

Salvo uma ou outra iguaria, o que há no carro-lanchonete da Classe Executiva é o mesmo servido na Primeira ou Segunda Classe, sem distinção de qualidade.

O acesso à Classe Executiva não é exclusivo dos que viajam entre as capitais.

Pode-se fazer o trajeto entre quaisquer cidades intermediárias, nas mesmas condições das demais classes — paga-se pelo trecho, e não pela acomodação "à la percurso total".

Portanto, você pode fazer um rápido passeio, apenas para conferir a novidade, entre 2 cidades próximas — e o padrão de atendimento é o mesmo.

É curioso observar que o "BH-Vitória" é o primeiro trem de passageiros no Brasil atual a oferecer 3 classes.

Mesmo no Santa Cruz e no Vera Cruz, as cabines eram consideradas como Primeira Classe.

Na Ferrovias Paulistas S/A (Fepasa), foi adotada uma nova conceituação, mais discreta e digna para o usuário de 2ª Classe — que passou a viajar sob a imagem da chamada Classe Econômica.

Na Classe Executiva da EFVM, o passageiro sente a diferença do conforto "by run" — a estabilidade e o silêncio interno garantem a qualidade da viagem, salvo o discreto sopro do ar condicionado.

* O isolamento acústico é excelente.
* O balanço, é reduzido pelo carro um pouco mais lastreado que os demais, aliado à excelência da via férrea — trilhos TR-68 soldados, fixação elástica e dormentes de aço.

Por composição, são 3 carros + 1 lanchonete exclusivo — aumentando o trem para 18 carros.

Somados mais 3 que aguardam em Desembargador Drummond (vindos de Itabira), a composição atinge agora 21 carros — tudo isso, tracionado por 2 valentes G-12, que dão conta do recado com desempenho e velocidade.

A nova classe é isolada das demais. A porta de comunicação com a Primeira Classe permanece trancada para "passeios" ou "visitas", contendo a climatização. Mas o passageiro pode migrar para a Classe Executiva durante a viagem, desde que haja lugar e pague a diferença.

Contudo, a Classe Executiva não veio causar constrangimento.

A qualidade e a atenção ao passageiro, na EFVM, é nivelada por cima — a diferença entre as classes está apenas nas acomodações. O atendimento é o melhor possível, a todos.

A Classe Executiva foi inaugurada oficialmente em 94/Outubro, em viagem entre Belo Horizonte e Barão de Cocais, com a presença de autoridades da CVRD / EFVM, convidados e usuários.

A Associação Mineira de Ferreomodelismo participou com alguns de seus associados, como convidados da empresa.

Cada carro custou US$ 130 mil. Ao todo são 6 carros (3 por composição) mais 2 de reserva, classificados como EC (executivo carbono), e foram reformados pela Cia. Comércio e Construção (CCC), a mesma do Trem de Prata: — EC-204, 227, 221, 210, 224, 229, 217 e 213.

Tanto estes, quanto os da Primeira Classe, são carros de fabricação romena.

Uma viagem confortável e muito econômica, é o que a EFVM nos oferece com o "BH-Vitória", ou "Rio Doce".

Com saídas diárias e sem atropelos, esta é mais uma prova daquilo que o bom gerenciamento ferroviário pode realizar.

Fortemente amparado pelo marketing da Cia. Vale do Rio Doce (CVRD), o "Rio Doce" (nome original do trem) ou "BH-Vitória" (como é chamado agora) tem garantido lotação completa em suas viagens diárias e simultâneas entre as capitais mineira e capixaba, desde 93/Nov, dado o sucesso junto aos usuários — tratados com atenção e dignidade.
A Vale afirma que o serviço não é lucrativo. Seja como for, é um excelente cartão de apresentação ao grande público. E há muito para ser visto.

A EFVM é quase totalmente duplicada, com travessões ligando uma linha à outra a cada 7 km, formando blocos de linha operados por cabines duplamente ligadas à sala de controle em Vitória (por microondas e por cabo coaxial). Também as locos são ligadas ao controle de tráfego, de onde recebem as instruções de marcha.

Se o maquinista desobedece às ordens, o computador corta automaticamente o motor da locomotiva.

Tudo isso permite que já há 10 anos a ferrovia operasse 40 trens diários de minério, 4 de passageiros e 12 de carga geral nas duas direções (ver Informativo Frateschi n° 24, de 83/Jan-Fev).

Está em andamento o plantio de 13 milhões de mudas de árvores numa faixa média de 30 metros de cada lado da estrada de ferro, para atenuar problemas de erosão, fogo, ruído e poeira.

Seria um crime, dedicar tanta qualidade só aos trens de minério.

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