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Trens Suburbanos de Salvador
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Autor do tópico - MEMBRO SENIOR
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Trens Suburbanos de Salvador
os trens suburbanos de Salvador possuem carros ACF, fabricados na década de 1960; mas, até onde eu sei, estes carros operavam em condições precárias, necessitando de uma reforma. Em Salvador, correm também trens japoneses Toshiba-Kawasaki fabricados em 1958 e que operavam na região metropolitana de São Paulo.
O sistema ferroviário urbano de Salvador é pequeno e atende aos bairros periféricos da cidade. Como a tarifa é baixa, o trem é muito usado pela população de baixa renda, como um meio de transporte barato e rápido, apesar de não ser tão pontual e moderno.
Estas são três fotos dos trens de Salvador que achei na Net:
O comboio ACF
O comboio Toshiba-Kawasaki, ex-São Paulo
ACF 1962
flickr Patrícia Carmo
flickr Patrícia Carmo
flickr Valéria Simões 2005
flickr arte.Salvador
flickr arte.Salvador
flickr Marina Palmeira
Toshiba-Kawasaki 1958
flickr Eliel :-)
flickr Artur gomes
http://www.atarde.com.br/cidades/noticia
http://www.atarde.com.br/cidades/noticia
http://www.atarde.com.br/cidades/noticia
O sistema ferroviário urbano de Salvador é pequeno e atende aos bairros periféricos da cidade. Como a tarifa é baixa, o trem é muito usado pela população de baixa renda, como um meio de transporte barato e rápido, apesar de não ser tão pontual e moderno.
Estas são três fotos dos trens de Salvador que achei na Net:
O comboio ACF
O comboio Toshiba-Kawasaki, ex-São Paulo
ACF 1962
flickr Patrícia Carmo
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Autor do tópico - MEMBRO SENIOR
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Pergunta: Os toshibas só tem um carro motor, e o carro motor é o carro do meio
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Autor do tópico - MEMBRO SENIOR
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Obrigado Lipe.
Eu já tinha visto este esquema da CPTM mas me confudi com o RC, já que o mais comum é o M +C.
Eu já tinha visto este esquema da CPTM mas me confudi com o RC, já que o mais comum é o M +C.
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Ficou bonito a reforma que fizeram nos Toshibas..!
Sempre tão tombando
Trens já descarrilaram três vezes este ano (10/12/2007)
http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=814317
Mas com a reforma desses toshibas, muito melhorou , mas nada adianta, a estrutura da via ainda é totalmente precária
Sempre tão tombando
Trens já descarrilaram três vezes este ano (10/12/2007)
http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=814317
Mas com a reforma desses toshibas, muito melhorou , mas nada adianta, a estrutura da via ainda é totalmente precária
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Autor do tópico - MEMBRO SENIOR
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mais uma foto, olha que maravilha de foto:
Estação de Plataforma a partir do restaurante Boca de Galinha
Ayaan Yaritssa
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Cresce número de usuários do trem em Salvador
17/11/2008 - Jornal da Mídia
A população do Subúrbio Ferroviário adotou, de vez, os trens suburbanos como o principal meio de transporte para chegar ao centro da cidade. Um levantamento realizado pela Companhia de Transporte de Salvador (CTS), empresa vinculada à Secretaria de Transportes e Infra-Estrutura (Setin) da Prefeitura do Salvador, que gerencia o sistema, indicou um crescimento de 11% no número de passageiros, entre janeiro e outubro deste ano, em relação a igual período do ano passado.
O incremento, baseado no número de bilhetes vendidos, chega a mais de 334 mil passageiros no período. Entre janeiro e outubro deste ano, o sistema registrou 3,301 milhões de usuários, enquanto no mesmo período de 2007, 2,966 milhões de passageiros utilizaram os trens suburbanos.
O diretor de Operação e Manutenção da CTS, Sérgio Coelho, aponta a regularidade e a maior oferta de trens como os principais fatores para o aumento da procura pelo transporte ferroviário de Salvador. Segundo ele, a operação do sistema com três trens possibilitou a redução do tempo de espera de 45 minutos para os atuais 27 a 30 minutos, melhorando a eficiência do sistema que transporta 15 mil pessoas por dia.
Atualmente, três trens amarelinhos, modernizados na atual gestão, sinalizados e com a presença de segurança nos vagões, operam na linha Calçada/Paripe. Para incorporar o terceiro trem à operação diária da ferrovia, a Prefeitura de Salvador recuperou vários trechos da via férrea nos bairros de Coutos, Itacaranha e Plataforma. As obras incluíram a substituição de 7.500 dormentes, assim como o nivelamento da via.
Outros três equipamentos, ainda não reformados, permanecem na reserva. Hoje, segundo Coelho, a linha férrea ainda não está completamente estruturada em toda a sua extensão para operar com mais de três trens simultaneamente. Ele calcula que até a modernização do quarto trem, o sistema ferroviário esteja pronto para receber mais um equipamento.
O tempo de espera deverá cair ainda mais no próximo ano, para 10 a 15 minutos, com a entrada em operação do quarto trem, que além da reforma e sinalização, também será climatizado. É que a CTS está aguardando o parecer da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) autorizando a licitação para reforma de mais três trens, cada um com três vagões. O diretor da CTS calcula que, se tudo correr bem, a expectativa é que o edital seja publicado ainda em dezembro. Até o final do primeiro semestre de 2009, estima, pelo menos mais um trem poderá entrar em operação.
Fonte : http://www.revistaferroviaria.com/index ... 3&pagina=1
17/11/2008 - Jornal da Mídia
A população do Subúrbio Ferroviário adotou, de vez, os trens suburbanos como o principal meio de transporte para chegar ao centro da cidade. Um levantamento realizado pela Companhia de Transporte de Salvador (CTS), empresa vinculada à Secretaria de Transportes e Infra-Estrutura (Setin) da Prefeitura do Salvador, que gerencia o sistema, indicou um crescimento de 11% no número de passageiros, entre janeiro e outubro deste ano, em relação a igual período do ano passado.
O incremento, baseado no número de bilhetes vendidos, chega a mais de 334 mil passageiros no período. Entre janeiro e outubro deste ano, o sistema registrou 3,301 milhões de usuários, enquanto no mesmo período de 2007, 2,966 milhões de passageiros utilizaram os trens suburbanos.
O diretor de Operação e Manutenção da CTS, Sérgio Coelho, aponta a regularidade e a maior oferta de trens como os principais fatores para o aumento da procura pelo transporte ferroviário de Salvador. Segundo ele, a operação do sistema com três trens possibilitou a redução do tempo de espera de 45 minutos para os atuais 27 a 30 minutos, melhorando a eficiência do sistema que transporta 15 mil pessoas por dia.
Atualmente, três trens amarelinhos, modernizados na atual gestão, sinalizados e com a presença de segurança nos vagões, operam na linha Calçada/Paripe. Para incorporar o terceiro trem à operação diária da ferrovia, a Prefeitura de Salvador recuperou vários trechos da via férrea nos bairros de Coutos, Itacaranha e Plataforma. As obras incluíram a substituição de 7.500 dormentes, assim como o nivelamento da via.
Outros três equipamentos, ainda não reformados, permanecem na reserva. Hoje, segundo Coelho, a linha férrea ainda não está completamente estruturada em toda a sua extensão para operar com mais de três trens simultaneamente. Ele calcula que até a modernização do quarto trem, o sistema ferroviário esteja pronto para receber mais um equipamento.
O tempo de espera deverá cair ainda mais no próximo ano, para 10 a 15 minutos, com a entrada em operação do quarto trem, que além da reforma e sinalização, também será climatizado. É que a CTS está aguardando o parecer da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) autorizando a licitação para reforma de mais três trens, cada um com três vagões. O diretor da CTS calcula que, se tudo correr bem, a expectativa é que o edital seja publicado ainda em dezembro. Até o final do primeiro semestre de 2009, estima, pelo menos mais um trem poderá entrar em operação.
Fonte : http://www.revistaferroviaria.com/index ... 3&pagina=1
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Prefeitura lança campanha contra roubo de peças da ferrovia
(25/08/2008)
A TARDE On Line
A Prefeitura, através da Companhia de Transporte de Salvador (CTS), lançou nesta segunda-feira, dia 25, em toda a região do Subúrbio, uma campanha para coibir o roubo de materiais da Ferrovia Calçada-Paripe.
O objetivo, segundo a Prefeitura, é alertar a população para o fato de quem rouba ou faz receptação de peças ferroviárias roubadas põe em risco a segurança da linha férrea e das pessoas que a utilizam.
Os cartazes da campanha já foram fixados nas dez estações de passageiros da ferrovia, no interior dos trens e em pontos de venda de ferro-velho e sucata, além de estabelecimentos comerciais nos bairros servidos pelo transporte ferroviário.
As avenidas Suburbana e San Martin, no bairro do Uruguai, e outras localidades da Cidade Baixa também receberam os cartazes. A ação ainda deverá ser estendida ao comércio de sucata e ferro-velho do bairro de Pirajá e para o município de Simões Filho.
De acordo com a CTS, nos últimos anos foram registrados mais de dez roubos em vários trechos da ferrovia. As peças mais roubadas, segundo a CTS, são justamente aquelas que fixam os trilhos ao solo, como o parafuso especial "tirefond", os grampos elásticos "Pandrol" e "Denick", além do grampo de fixação "Fist".
Os roubos são detectados durante as vistorias realizadas diariamente ao longo da via férrea antes do início da operação dos trens, como procedimento rotineiro de segurança. Simultaneamente à campanha, a CTS já apresentou queixa à polícia sobre os roubos.
Fonte : http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=945541
(25/08/2008)
A TARDE On Line
A Prefeitura, através da Companhia de Transporte de Salvador (CTS), lançou nesta segunda-feira, dia 25, em toda a região do Subúrbio, uma campanha para coibir o roubo de materiais da Ferrovia Calçada-Paripe.
O objetivo, segundo a Prefeitura, é alertar a população para o fato de quem rouba ou faz receptação de peças ferroviárias roubadas põe em risco a segurança da linha férrea e das pessoas que a utilizam.
Os cartazes da campanha já foram fixados nas dez estações de passageiros da ferrovia, no interior dos trens e em pontos de venda de ferro-velho e sucata, além de estabelecimentos comerciais nos bairros servidos pelo transporte ferroviário.
As avenidas Suburbana e San Martin, no bairro do Uruguai, e outras localidades da Cidade Baixa também receberam os cartazes. A ação ainda deverá ser estendida ao comércio de sucata e ferro-velho do bairro de Pirajá e para o município de Simões Filho.
De acordo com a CTS, nos últimos anos foram registrados mais de dez roubos em vários trechos da ferrovia. As peças mais roubadas, segundo a CTS, são justamente aquelas que fixam os trilhos ao solo, como o parafuso especial "tirefond", os grampos elásticos "Pandrol" e "Denick", além do grampo de fixação "Fist".
Os roubos são detectados durante as vistorias realizadas diariamente ao longo da via férrea antes do início da operação dos trens, como procedimento rotineiro de segurança. Simultaneamente à campanha, a CTS já apresentou queixa à polícia sobre os roubos.
Fonte : http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=945541
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Ferrovia Calçada-Paripe ganha novos trilhos (25/06/2008 )
A TARDE On Line
A Ferrovia Calçada-Paripe vai receber 16.500 metros de trilhos para substituir os que estão danificados, em um total de 7,6 km da via férrea. Os trilhos devem chegar ao Porto de Salvador em 10 de julho e a meta da Companhia de Transporte de Salvador (CTS) é concluir a instalação em 120 dias.
Na instalação, a Companhia deve priorizar determinados trechos da ferrovia em Plataforma, Escada, Praia Grande e Itacaranha que, por apresentarem maior desgaste, terão seus trilhos antigos substituídos pelos novos
Fonte : http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=906780
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Trem passa, ponte treme (21/04/2008 )
Maiza de Andrade, do A TARDE
A Ponte São João, que liga o Lobato a Plataforma, pela via férrea, está com a sua estrutura metálica comprometida pela deterioração do aço. A ferrugem está presente em quase todas as peças, sendo que muitas delas estão partidas e outras já caíram no mar. Quando o trem passa, a trepidação balança as peças, que ficam a ponto de cair sobre quem eventualmente passar sob a ponte, de barco, ou a nado.
O pescador Pedro de Souza diz que, quando passa no local ao mesmo tempo que o trem, ele acelera o motor do barco. “É arriscado cair uma peça”, disse Pedro, a bordo do saveiro Andrade I, na última quarta-feira. Segundo o pescador, outro fato que compromete a estrutura da ponte é a prática de pesca com bomba. “Quando é maré grande, todo dia, lá pelas 5 da manhã, eles botam bomba”, disse.
Apesar da situação, de aparente deterioração, a ponte foi considerada estável em inspeção feita em janeiro, a pedido da Companhia de Transportes de Salvador (CTS), da Secretaria de Transportes e Infra-Estrutura (Setin). No relatório da inspeção, contudo, a empresa Projconsult, do Rio de Janeiro, apontou a necessidade de algumas medidas de precaução como a redução da velocidade de tráfego dos trens e o uso de apenas uma das linhas.
Outra medida recomendada foi a de somente passar um trem de cada vez no vão de 450 metros e a de que os trens não sejam freados sobre a ponte. O diretor de Operações e Manutenção da ferrovia, Sérgio Coelho, disse que, após a entrega do relatório da inspeção, em fevereiro, as medidas têm sido tomadas e que o tráfego de trens está seguro no local. O diretor não divulgou o laudo da inspeção por considerá-lo como “um documento interno”.
Ele apenas citou o trecho do laudo que afirma que “com relação à superestrutura (parte metálica), apesar de deteriorados os nós das treliças, a Ponte São João mantém-se estável, porém recomendadas algumas precauções”. Pela ponte passam, atualmente, dois trens, com três vagões cada, que realizam 60 viagens por dia transportando o total de 15 mil passageiros. O trecho percorrido pelos trens é de 13,5 km e vai da Calçada até Paripe. Ao todo, o sistema dispõe de cinco trens.
Reforma – De acordo com o diretor Sérgio Coelho, mais um trem entrará em circulação em maio. O diretor não soube precisar quando ocorreu a última reforma da ponte, quando foi feita a colocação de peças de sustentação há cerca de cinco anos, quando ainda operava a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), do governo federal. Ele disse que o aço da ponte “é até bom”, mas descartou a necessidade de pintura da estrutura, que é apontada pelos especialistas como a principal medida preventiva para evitar a deterioração do aço. “Pintura é mais para embelezamento”, disse ele.
Uma nova estrutura metálica está sendo preparada para substituir a original, erguida em 1947. Segundo Coelho, o prazo dado pela empresa contratada, a Iesa, de São Paulo, foi de um ano, contado a partir de janeiro último.
A obra custará R$ 16 milhões e será paga com recursos federais. O diretor descartou a possibilidade de a ponte ser interditada. A Ponte São João tem 1.700 toneladas de estrutura metálica assentada sobre 15 vãos de metros. A nova, segundo Sérgio Coelho, será um pouco mais leve, com 1.320 toneladas de aço que, segundo ele, será de qualidade mais apropriada para resistir à corrosão. As 1.700 toneladas de aço da ponte velha serão destinadas ao ferro-velho.
Situação – Impressionado com as imagens feitas pela reportagem de A TARDE do estado da Ponte São João, o engenheiro civil Carlos Emílio de Menezes Strauch disse se tratar de um caso de “desleixo total”. Professor do Departamento de Construção e Estrutura da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Strauch diz: “Está uma vergonha”.
Ele chama a atenção para o fato de que, quando a estrutura enferruja, há um aumento de volume. “Quando se tira a camada de ferrugem, a estrutura pode estar intacta”, disse. Ao saber das recomendações indicadas após a inspeção na ponte, o engenheiro civil afirmou que isso indica que a estrutura está comprometida. Autor de projetos em estrutura metálica como os do Estádio de Pituaçu, do Centro de Convenções e da Concha Acústica, Strauch disse que a tragédia da Fonte Nova despertou a atenção das autoridades para a necessidade de cuidados como é o caso do Estádio de Pituaçu e da concha Acústica, que passam por obras de conservação.
Primeiro professor da disciplina Estrutura Metálica da Ufba, Carlos Strauch estuda o aço há mais de 40 anos. Ele conta que o aço começou a ser usado no País nos anos 40, quando a Ponte São João foi construída. Ele afirmou que, com manutenção preventiva, as estruturas metálicas “não acabam nunca”.
Segundo Carlos Strauch, a principal medida preventiva é a pintura, que, se for feita dentro das normas técnicas, só precisa ser renovada a cada cinco anos. “É a pintura que protege a estrutura”, disse. Ele explica que, se o aço (ferro fundido) ficar exposto ao ar, o ferro oxida (enferruja), voltando à forma que é encontrado na natureza. “Ferro metálico só se encontra no centro da terra, e ninguém vai lá buscar, não é?”, brincou.
Fonte : http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=870657
Maiza de Andrade, do A TARDE
A Ponte São João, que liga o Lobato a Plataforma, pela via férrea, está com a sua estrutura metálica comprometida pela deterioração do aço. A ferrugem está presente em quase todas as peças, sendo que muitas delas estão partidas e outras já caíram no mar. Quando o trem passa, a trepidação balança as peças, que ficam a ponto de cair sobre quem eventualmente passar sob a ponte, de barco, ou a nado.
O pescador Pedro de Souza diz que, quando passa no local ao mesmo tempo que o trem, ele acelera o motor do barco. “É arriscado cair uma peça”, disse Pedro, a bordo do saveiro Andrade I, na última quarta-feira. Segundo o pescador, outro fato que compromete a estrutura da ponte é a prática de pesca com bomba. “Quando é maré grande, todo dia, lá pelas 5 da manhã, eles botam bomba”, disse.
Apesar da situação, de aparente deterioração, a ponte foi considerada estável em inspeção feita em janeiro, a pedido da Companhia de Transportes de Salvador (CTS), da Secretaria de Transportes e Infra-Estrutura (Setin). No relatório da inspeção, contudo, a empresa Projconsult, do Rio de Janeiro, apontou a necessidade de algumas medidas de precaução como a redução da velocidade de tráfego dos trens e o uso de apenas uma das linhas.
Outra medida recomendada foi a de somente passar um trem de cada vez no vão de 450 metros e a de que os trens não sejam freados sobre a ponte. O diretor de Operações e Manutenção da ferrovia, Sérgio Coelho, disse que, após a entrega do relatório da inspeção, em fevereiro, as medidas têm sido tomadas e que o tráfego de trens está seguro no local. O diretor não divulgou o laudo da inspeção por considerá-lo como “um documento interno”.
Ele apenas citou o trecho do laudo que afirma que “com relação à superestrutura (parte metálica), apesar de deteriorados os nós das treliças, a Ponte São João mantém-se estável, porém recomendadas algumas precauções”. Pela ponte passam, atualmente, dois trens, com três vagões cada, que realizam 60 viagens por dia transportando o total de 15 mil passageiros. O trecho percorrido pelos trens é de 13,5 km e vai da Calçada até Paripe. Ao todo, o sistema dispõe de cinco trens.
Reforma – De acordo com o diretor Sérgio Coelho, mais um trem entrará em circulação em maio. O diretor não soube precisar quando ocorreu a última reforma da ponte, quando foi feita a colocação de peças de sustentação há cerca de cinco anos, quando ainda operava a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), do governo federal. Ele disse que o aço da ponte “é até bom”, mas descartou a necessidade de pintura da estrutura, que é apontada pelos especialistas como a principal medida preventiva para evitar a deterioração do aço. “Pintura é mais para embelezamento”, disse ele.
Uma nova estrutura metálica está sendo preparada para substituir a original, erguida em 1947. Segundo Coelho, o prazo dado pela empresa contratada, a Iesa, de São Paulo, foi de um ano, contado a partir de janeiro último.
A obra custará R$ 16 milhões e será paga com recursos federais. O diretor descartou a possibilidade de a ponte ser interditada. A Ponte São João tem 1.700 toneladas de estrutura metálica assentada sobre 15 vãos de metros. A nova, segundo Sérgio Coelho, será um pouco mais leve, com 1.320 toneladas de aço que, segundo ele, será de qualidade mais apropriada para resistir à corrosão. As 1.700 toneladas de aço da ponte velha serão destinadas ao ferro-velho.
Situação – Impressionado com as imagens feitas pela reportagem de A TARDE do estado da Ponte São João, o engenheiro civil Carlos Emílio de Menezes Strauch disse se tratar de um caso de “desleixo total”. Professor do Departamento de Construção e Estrutura da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Strauch diz: “Está uma vergonha”.
Ele chama a atenção para o fato de que, quando a estrutura enferruja, há um aumento de volume. “Quando se tira a camada de ferrugem, a estrutura pode estar intacta”, disse. Ao saber das recomendações indicadas após a inspeção na ponte, o engenheiro civil afirmou que isso indica que a estrutura está comprometida. Autor de projetos em estrutura metálica como os do Estádio de Pituaçu, do Centro de Convenções e da Concha Acústica, Strauch disse que a tragédia da Fonte Nova despertou a atenção das autoridades para a necessidade de cuidados como é o caso do Estádio de Pituaçu e da concha Acústica, que passam por obras de conservação.
Primeiro professor da disciplina Estrutura Metálica da Ufba, Carlos Strauch estuda o aço há mais de 40 anos. Ele conta que o aço começou a ser usado no País nos anos 40, quando a Ponte São João foi construída. Ele afirmou que, com manutenção preventiva, as estruturas metálicas “não acabam nunca”.
Segundo Carlos Strauch, a principal medida preventiva é a pintura, que, se for feita dentro das normas técnicas, só precisa ser renovada a cada cinco anos. “É a pintura que protege a estrutura”, disse. Ele explica que, se o aço (ferro fundido) ficar exposto ao ar, o ferro oxida (enferruja), voltando à forma que é encontrado na natureza. “Ferro metálico só se encontra no centro da terra, e ninguém vai lá buscar, não é?”, brincou.
Fonte : http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=870657
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Galera, estou pensando em mover esse thread pro fórum do Metrô de SSA, visto que o trem urbano será transformado em metrô e é de fato controlado pela CTS (Companhia de Transportes de Salvador), a mesma do futuro Metrô.
De acordo ?
De acordo ?
Central-Caxias: 1:30 de trânsito pela Linha Vermelha. Ou 29 minutos pela Supervia.
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Vou ser mais radical que o engenheiro civil da reportagem: esse diretor é, no mínimo, IRRESPONSÁVEL!!!haiser escreveu:Trem passa, ponte treme (21/04/2008 )
Maiza de Andrade, do A TARDE
A Ponte São João, que liga o Lobato a Plataforma, pela via férrea, está com a sua estrutura metálica comprometida pela deterioração do aço. A ferrugem está presente em quase todas as peças, sendo que muitas delas estão partidas e outras já caíram no mar....
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Apesar da situação, de aparente deterioração, a ponte foi considerada estável em inspeção feita em janeiro, a pedido da Companhia de Transportes de Salvador (CTS), da Secretaria de Transportes e Infra-Estrutura (Setin). No relatório da inspeção, contudo, a empresa Projconsult, do Rio de Janeiro, apontou a necessidade de algumas medidas de precaução como a redução da velocidade de tráfego dos trens e o uso de apenas uma das linhas.
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O diretor não divulgou o laudo da inspeção por considerá-lo como “um documento interno”.
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Ele apenas citou o trecho do laudo que afirma que “com relação à superestrutura (parte metálica), apesar de deteriorados os nós das treliças, a Ponte São João mantém-se estável, porém recomendadas algumas precauções”.
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Reforma – De acordo com o diretor Sérgio Coelho, mais um trem entrará em circulação em maio. O diretor não soube precisar quando ocorreu a última reforma da ponte, quando foi feita a colocação de peças de sustentação há cerca de cinco anos, quando ainda operava a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), do governo federal. Ele disse que o aço da ponte “é até bom”, mas descartou a necessidade de pintura da estrutura, que é apontada pelos especialistas como a principal medida preventiva para evitar a deterioração do aço. “Pintura é mais para embelezamento” , disse ele.
Pintura É proteção contra corrosão. Se nós estão comprometidos, a ponte PODE SIM cair!!!
Pôxa, diretor de operações TEM QUE SER UM CARA TÉCNICO!
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