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Codificação de veículos ferroviários no Brasil

Área para discussões sobre aspectos técnicos e de Engenharia dos elementos que compõem as ferrovias e seu material rodante.

Autor do tópico
Sergio Silva

Codificação de veículos ferroviários no Brasil

Mensagem não lida por Sergio Silva » 14 Jun 2008, 03:05

Retirado do site da VFCO há dois anos. Era um ótimo site, nunca mais consegui acessar.

Enfim, vamos ao que interessa :mrgreen:
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Codificação dos vagões no Brasil
Fonte: Informativo Frateschi n° 20 e 21 (1982) — Centro-Oeste n° 72 — 1°-nov-1992

A codificação dos vagões foi estabelecida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a partir das normas da Association of American Railroads (AAR).

Compõe-se de:
• 3 letras, onde as 2 primeiras identificam o tipo e o subtipo de vagão (Quadro 2); e a terceira indica seu peso máximo (tara + lotação), de acordo com a bitola (Quadro 3);
• 6 dígitos para a numeração, que é única para todo o Brasil — identifica a ferrovia (Quadro 1);
• 1 dígito verificador, que permite ao computador — através de uma rotina simples de cálculo — rejeitar erros por distração do digitador; e
• 1 letra opcional, que na RFFSA indica a Regional onde o vagão está lotado (Quadro 4).

Há 2 coisas que não sei, ou só posso deduzir — e peço a quem souber que entre em contato:
• Que faixa de numeração é utilizada pelas demais ferrovias — como a EF Jari, EF Amapá, EF Carajás e EF Mineração Rio do Norte?
• Além do "N" como segunda letra — observada sempre em vagões de serviço não-remunerado —, não existirão outras "novidades"?

Dígito Verificador
Freqüentemente, o modelista dispõe de informação apenas sobre a "faixa de numeração" de uma série de vagões — de tanto a tanto, "pulando" tais e tais números.

Ao aplicar os decais no modelo pronto — percebe que não dispõe de informação sobre o dígito verificador de cada vagão daquela série.

Para calcular o dígito verificador, siga estes passos:
1. Multiplique por 7 o primeiro dígito da numeração;
2. Multiplique por 6 o segundo dígito da numeração;
3. Multiplique por 5 o terceiro dígito da numeração;
4. Multiplique por 4 o quarto dígito da numeração;
5. Multiplique por 3 o quinto dígito da numeração;
6. Multiplique por 2 o sexto dígito da numeração;
7. Some estes 6 produtos;
8. Divida esta soma por 11 e guarde o "resto";
9. De 11, subtraia esse "resto";
10. O dígito verificador é o resultado dessa subtração.
11. Numa divisão por 11, o "resto" pode variar de 0 a 10.
12. Se o "resto" for 1, a subtração (11 menos 1) dará 10. Neste caso, o dígito verificador é 0;
13. Se o "resto" for 0, a subtração (11 menos 0) dará 11. Neste caso, o dígito verificador é 1;
14. Se o "resto" da divisão for 10, a subtração (11 menos 10) dará 1, e o dígito verificador será 1 de novo.

Vagões antigos
Esta codificação não se aplica aos vagões antigos, nem à "pintura antiga" dos vagões que ainda existem hoje. Em 1982, nenhum modelo da Frateschi representava protótipo — ou "pintura" — com esta codificação.

Em 1982, a RFFSA começa a estudar a implantação do Sistema de Gerenciamento Operacional (Sigo), através de computadores.

Em revistas de 1983, já se vê fotos de alguns vagões com esta codificação.
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Codificação de veículos ferroviários no Brasil
João Bosco Setti — Centro-Oeste n° 78 — 1°-Maio-1993

Este trabalho visa complementar as informações já publicadas no Informativo Frateschi n° 20 e 21 (1982), e pelo Centro-Oeste n° 72 (1992), considerando o estágio atual no âmbito da RFFSA.

Letra opcional
O Quadro 4 inclui a relação completa e atual das Letras de Propriedade, utilizadas opcionalmente pela RFFSA — logo após o dígito de controle — para identificar genericamente o proprietário e/ou a regional de origem.

Faixas numéricas
Estas faixas (Quadro 5) estão sujeitas a alterações, principalmente nas quantidades de reserva, em virtude da adesão de outras ferrovias.

Atualmente, está sendo estudada a inclusão das ferrovias do Uruguai (AFE) e da Argentina (FA).

Estrutura da codificação
A estrutura padrão para a identificação de cada veículo de qualquer tipo é apresentada no Quadro 1:
X1, X2, X3 caracterizam o tipo, subtipo, bitola, peso bruto, fabricante, etc, conforme a natureza do veículo;
N1 a N6 identificam o veículo, segundo as faixas numéricas do Quadro 5;
N7 é o dígito de controle, referente à parte numérica;
X4 é a letra de propriedade, opcional, somente utilizada pela RFFSA.

Quadro 1 – Estrutura de codificação

Código: Selecionar todos

Letras      |  Dígitos                       | Letras
1ª  2ª  3ª  |  1º  2º  3º  4º  5º  6º     7º | 4ª
X1  X2  X3  -  N1  N2  N3  N4  N5  N6  -  N7   X4
X1 – Tipo
X2 – Subtipo
X3 – Peso máximo/bitola
N1–N6 – Numeração do veículo
N7 – Digito verificador
X4 – Letra Opcional – Utilizada somente pela RFFSA

Codificação dos vagões
A codificação dos vagões utiliza a estrutura completa, com as 3 primeiras letras indicando o tipo (X1), o subtipo (X2) e o peso máximo e bitola (X3).

Os quadros indicativos das 3 primeiras letras têm sido amplamente publicados, como por exemplo no Centro Oeste n° 72.

Ao operar um terminal do Sistema Integrado de Gerenciamento Operacional (Sigo), em qualquer estação da RFFSA que o tenha instalado, o agente digita apenas a parte numérica — inclusive o dígito de controle —, e a seguir aparecem na tela as 3 letras iniciais e a letra final opcional, todas armazenadas na memória do sistema.

No entanto, para selecionar um ou vários tipos de vagões, o agente também pode fazer as opções digitando apenas as letras correspondentes, e o computador automaticamente segue os seus comandos.

Codificação das locomotivas
Para identificar as locomotivas, a RFFSA padronizou sua numeração, agrupando por fabricante, bitola e tipo, conforme o Quadro 6, tirado da norma IM-F7, de 1983.

Os dados desse quadro estão contidos na faixa numérica da RFFSA (Quadro 5).

Como nas locomotivas são pintados apenas os 4 últimos dígitos — mais o de controle —, na prática equivale a acrescentar "90", ou "900", ou "9000" (se for abaixo de mil) na frente do número da locomotiva, para digitação no Sigo e para cálculo do dígito de controle.

Para as locomotivas, não são utilizadas as 3 letras iniciais (X1, X2, X3), embora a RFFSA utilize — e pinte nas máquinas — a letra opcional (X4).

Também de acordo com o Quadro 5, para se digitar uma locomotiva da EFVM, da Fepasa ou da ENFE — isto é comum em estações que tenham intercâmbio com estas Ferrovias —, deve ser acrescentado "91" ou "910" (antes do número), mais o dígito de controle (no final).

Codificação dos carros
Assim como para os vagões, também os carros de passageiros têm uma codificação alfa-numérica. A única diferença é a utilização de apenas duas letras (X1 e X2).

A primeira letra indica o tipo básico de cada carro (X1),e a segunda (X2) define o subtipo, indicando o material de constituição da caixa do carro, de acordo com o Quadro 7

A RFFSA costuma pintar em alguns carros a identificação completa; e em outros omite os 2 primeiros números (N1 e N2).

Já a Fepasa pinta apenas as 2 letras e os 4 últimos números, também omitindo o dígito de controle.

Automotrizes e Trens-Unidades
A codificação na RFFSA neste caso é equivalente à dos carros, apenas variando as duas letras iniciais (X1 e X2), e seguindo sempre as faixas numéricas do Quadro 5.

O Quadro 8 indica X1 e X2.

Guindastes, Autos e Equipamentos de Manutenção
Também os veículos da RFFSA utilizados nos serviços de manutenção já têm sua codificação, obedecendo à estrutura alfa-numérica completa, com 3 letras iniciais (como para os vagões); e seguindo as faixas numéricas definidas no Quadro 5.

O Quadro 9 indica as letras X1, X2 e X3 para guindastes, autos e equipamentos de manutenção

Agradecimento
Agradeço aos funcionários da RFFSA pelos subsídios às codificações dos veículos e às informações referentes ao Sigo.

Glossário
Kershaw – Fabricante de equipamentos de via permanente (EUA)
Plasser – Fabricante de equipamentos de via permanente (Áustria)
Tamper – Fabricante de equipamentos de via permanente (EUA)
TUDH – Trem-Unidade Diesel-Hidráulico
TUE – Trem-Unidade Elétrico
___________________________________________________________________________________________
Nas próximas postagens: os quadros :mrgreen:
(parece até blog :D :D :D )


Autor do tópico
Sergio Silva

Mensagem não lida por Sergio Silva » 14 Jun 2008, 03:21

Quadro 2 – Categoria de vagão, e características especiais por categoria (1ª e 2ª letras)

A - Gaiola
AC: Gaiola com cobertura, estrado e estrutura metálica (inclui réguas de madeira)
AM: Gaiola com cobertura, de madeira
AR: Gaiola para animais de raça
AV: Gaiola para aves
AD: Gaiola descoberta
AQ: Gaiola - Outros tipos

C - Caboose
CC: Caboose convencional
CB: Caboose com compartimento para bagagens
CQ: Caboose - Outros tipos

F - Fechado
FR: Fechado convencional - Caixa metálica com revestimento
FS: Fechado convencional - Caixa metálica sem revestimento
FM: Fechado convencional - Caixa de madeira ou mista
FE: Fechado com escotilhas
FH: Fechado com escotilhas - Fundo em lombo de camelo ou Tremonhas (Hopper)
FB: Fechado com escotilhas - Portas basculantes - Fundo em lombo de camelo
FP: Fechado com escotilhas - Portas basculantes - Fundo em lombo de camelo - Proteção anticorrosiva
FL: Fechado com laterais corrediças (all door)
FV: Fechado ventilado
FQ: Fechado - Outros tipos

G - Gôndola
GD: Gôndola para descarga em virador (car dumper)
GP: Gôndola de bordas fixas e portas laterais
GF: Gôndola de bordas fixas e fundo móvel (drop-bottom)
GM: Gôndola de bordas fixas e cobertura móvel
GT: Gôndola de bordas tombantes
GS: Gôndola de semibordas tombantes
GH: Gôndola de bordas basculantes ou semitombantes - Fundo em lombo de camelo
GC: Gôndola de bordas basculantes ou semitombantes - Fundo em lombo de camelo - Cobertura móvel
GB: Gôndola basculante
GQ: Gôndola - Outros tipos

H - Hopper
HF: Hopper fechado convencional
HP: Hopper fechado com proteção anticorrosiva
HE: Hopper tanque (center-flow) com proteção anticorrosiva
HT: Hopper tanque (center-flow) convencional
HÁ: Hopper aberto
HQ: Hopper - Outros tipos

I - Isotérmico
IC: Isotérmico convencional
IF: Isotérmico frigorífico
IQ: Isotérmico - Outros tipos

P - Plataforma
PM: Plataforma convencional com piso de madeira
PE: Plataforma convencional com piso metálico
PD: Plataforma convencional com dispositivo para containeres
PC: Plataforma para containeres
PR: Plataforma com estrado rebaixado
PT: Plataforma para auto-trem
PG: Plataforma para piggy-back
PP: Plataforma com cabeceira (bulkhead)
PB: Plataforma para bobinas
PA: Plataforma com 2 pavimentos para automóveis
PQ: Plataforma - Outros tipos

Q - Qualquer
qualquer: Qualquer - Qualquer (Outros tipos)

T - Tanque
TC: Tanque convencional
TS: Tanque com serpentinas para aquecimento
TP: Tanque para produtos pulverulentos (em pó)
TF (Zona de Transferência): Tanque para fertilizantes
TA: Tanque para ácidos ou outros líquidos corrosivos
TG: Tanque para gás liquefeito de petróleo
TQ: Tanque - Outros tipos
___________________________________________________________________________________________

Quadro 3 – Peso Máximo, em toneladas, e bitola (3ª Letra)
Bitola métrica:
A: 30,0 t
B: 47,0 t
C: 64,5 t
D: 80,0 t
E: 100,0 t
F: 119,5 t
G: 143,0 t
H: > 143,0 t

Bitola larga (1,60 m):
P: 47,0 t
Q: 64,5 t
R: 80,0 t
S: 100,0 t
T: 119,5 t
U: 143,0 t


Autor do tópico
Sergio Silva

Mensagem não lida por Sergio Silva » 14 Jun 2008, 04:07

Quadro 4 – Letra Opcional (4ª letra)

Código: Selecionar todos

	 Empresa			Locação
A	RFFSA/SR-12	  Superintendência Regional São Luiz (MA)
B	RFFSA/SR-11	  Superintendência Regional Fortaleza (CE)
C	RFFSA/SR-1	   Superintendência Regional Recife (PE)
D	RFFSA/SR-7	   Superintendência Regional Salvador (BA)
E	RFFSA/SR-2	   Superintendência Regional Belo Horizonte (MG)
F	RFFSA/SR-3	   Superintendência Regional Juiz de Fora (MG)
G	RFFSA/SR-8	   Superintendência Regional Campos (RJ)
H	CBTU/STU-RJ	  Superintendência de Trens Urbanos do Rio de Janeiro (RJ)
I	RFFSA/SR-4	   Superintendência Regional São Paulo (SP)
J	RFFSA/SR-10	  Superintendência Regional Bauru (SP)
K	CBTU/Metrorec	Metropolitano de Recife
L	RFFSA/SR-5	   Superintendência Regional Curitiba (PR)
M	RFFSA/SR-9	   Superintendência Regional Tubarão (SC)
N	RFFSA/SR-6	   Superintendência Regional Porto Alegre (RS)
O	CBTU/STU-SP	  Superintendência de Trens Urbanos de São Paulo (SP)
P	RFFSA/Preserfe  Superintendência de Patrimônio – Preservação
Q	CBTU/Demetrô	 Metropolitano de Belo Horizonte
R	FA		  		Ferrocarriles Argentinos
S	Trensurb		  Metropolitano de Porto Alegre
T	---------		 (reservados para estudos. Não alocado)
U	AFE				 Administración de los Ferrocarriles del Estado – Uruguai
V	CVRD/EFVM		 Estrada de Ferro Vitória a Minas
W	CBTU/STU-FOR	 Superintendência de Trens Urbanos de Fortaleza
X	ENFE				Empresa Nacional de Ferrocarriles – Bolívia
Y	CBTU/STU-REC	 Superintendência de Trens Urbanos de Recife
Z	FEPASA			 Ferrovia Paulista SA – FEPASA
Quadro 5 – Faixas numéricas

Código: Selecionar todos

Faixa numérica		Qtde	   Proprietário	Tipo
000.000 a 099.999	100.000	Particulares	Vagões
100.000 a 299.999	200.000	CVRD  		   Vagões
300.000 a 599.999	300.000	Fepasa		   Vagões
600.000 a 799.999	200.000	RFFSA 		   Vagões
800.000 a 839.999	 40.000	ENFE  		   Vagões
840.000 a 899.999	 60.000				(reserva)
900.000 a 909.999	 10.000	RFFSA 		   Locomotivas
910.000 a 911.999	  2.000	CVRD  		   Locomotivas
912.000 a 917.999	  6.000	Fepasa		   Locomotivas
918.000 a 918.099	    100	ENFE  		   Locomotivas
918.100 a 919.999	  1.900	Particulares	Locomotivas
920.000 a 929.999	 10.000	RFFSA 		   Carros
930.000 a 930.999	  1.000	CVRD  		   Carros
931.000 a 931.999	  1.000	ENFE  		   Carros
932.000 a 932.999	  1.000				(reserva)
933.000 a 937.999	  5.000	Fepasa		   Carros
938.000 a 939.999	  2.000				(reserva) 
940.000 a 945.999	  6.000				(reserva) 
946.000 a 946.199	    200	RFFSA 		   Automotrizes de bitola larga
946.200 a 946.299	    100	RFFSA 		   TUDH (carro motor) de bitola larga
946.300 a 946.399	    100	RFFSA 		   TUDH (carro reboque) de bitola larga
946.400 a 946.599	    200	RFFSA 		   TUE (carro motor) de bitola larga
946.600 a 946.699	    100	RFFSA 		   TUE (carro reboque) bitola larga
946.700 a 946.999	    300				(reserva) 
947.000 a 947.199	    200	RFFSA 		   Automotrizes de bitola métrica
947.200 a 947.299	    100	RFFSA 		   TUDH (carro motor) de bitola métrica
947.300 a 947.399	    100	RFFSA 		   TUDH (carro reboque) de bitola métrica
947.400 a 947.599	    200	RFFSA 		   TUE (carro motor) de bitola métrica
947.600 a 947.699	    100	RFFSA 		   TUE (carro reboque) de bitola métrica
947.700 a 949.999	  2.300				(reserva) 
950.000 a 959.999	 10.000	RFFSA 		   Equipamento de Via Permanente
960.000 a 969.999	 10.000	RFFSA 		   Equipamento de Eletrotécnica
970.000 a 970.499	    500	RFFSA 		   Guindastes
970.500 a 974.999	  4.500	RFFSA 		   Equipamento de Socorro
975.000 a 979.999	  5.000	RFFSA 		   Autos de Linha
980.000 a 999.999	 20.000				(reserva) 
Quadro 6 – Locomotivas da RFFSA

Código: Selecionar todos

Tipo	    Fabricante	Bitola 0,76 m		Bitola métrica	   Bitola larga	   Quantidade
Vapor	   Diversos	  900.000 a 900.099  900.100 a 900.399	900.400 a 900.499	  500
Diesel	  Diversos								900.500 a 900.749	900.750 a 900.999	  500
Diesel	  (reserva)							  901.000 a 901.499	901.500 a 901.999	1.000
Diesel	  GE										902.000 a 902.999	903.000 a 903.999	2.000
Diesel	  GM										904.000 a 904.999	905.000 a 905.999	2.000
Diesel	  ALCO									 906.000 a 906.999	907.000 a 907.999	2.000
Elétrica	Diversos								908.000 a 908.999	909.000 a 909.999	2.000


Autor do tópico
Sergio Silva

Mensagem não lida por Sergio Silva » 14 Jun 2008, 04:11

Quadro 7 – Carros
1ª Letra/Tipo Básico
A: Administração
B: Bagagem e/ou Correio
D: Dormitório com cabines
E: Pulmann (com poltronas especiais)
F: Buffet (com poltronas e bar)
L: Poltronas – leito
P: Poltronas de primeira classe
Q: Qualquer / outros
R: Restaurante
S: Segunda classe
T: Classe turística
U: Suburbano

2ª Letra/Material da caixa
A: Alumínio
C: Aço carbono
D: Aço carbono e Madeira
E: Aço carbono e Inoxidável
I: Aço Inoxidável
L: Aço carbono e Alumínio
M: Madeira
Q: Qualquer/outros
___________________________________________________________________________________________

Quadro 8 – Automotrizes e Trens-Unidades (TU)
1ª Letra/Tipo Básico
C: Carro Motor TU – com cabine
I: Carro Reboque TU – com cabine
M: Automotriz
N: Carro reboque TU
O: Carro motor TU

2ª Letra/Tipo de tração
D: Diesel-Elétrica
E: Elétrica
H: Diesel-Hidráulica
___________________________________________________________________________________________

Quadro 9 – Veículos de manutenção
Letras/Descrição
AAP: Alinhadora Automática Plasser
ALI: Auto de inspeção
ALS: Auto de serviço até 10 passageiros + 2 reboques
ALU: Auto de Serviço utilitário
ATL: Auto de Linha
CLS: Caminhão de Linha
CPP: Compactadora de Lastro Plasser
DLP: Desguarnecedora de Lastro Plasser
GBK: Guindaste Burro Krane
GOR: Guindaste Orton
GVP: Guindaste de Via Permanente
MNP: Socadora Mínima 2 Plasser
RLK: Reguladora de Lastro Kershaw
RLP: Reguladora de Lastro Plasser
RTM: Reperfiladora de Trilho Plasser
SAP: Socadora Niveladora Alinhadora Plasser
SAT: Socadora Niveladora Alinhadora Tamper
SCP: Socadora Niveladora de AMV Plasser
SNP: Socadora Niveladora Plasser
SOP: Soldadora de Trilho Plasser
STK: Guindaste Takraf
TBL: Trem de Barra Longa
TMS: Trole Motor


Landrail
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Mensagem não lida por Landrail » 14 Jun 2008, 15:23

O cataclism criou um tópico parecido no fórum antigo (em respeito ao trabalho dele eu citei aqui) :wink: !!!
Sergio,muito bom seu tópico, muitas das informações eu já conhecia do tópico do cataclism e você colocou mais informações a respeito dos veículos de manutenção que o pessoal esquece que eles fazem parte do material rodante hehe!!
Quanto ao quadro 8, aqui em Belo Horizonte é diferente, funciona assim:

TUE: formação de 4 carros por unidade:

sendo dois carros motores e dois carros reboques:
os carros motores possuem uma letra M e em seguida uma outra letra que identifica o carro motor: carro motor A e carro motor B
Os carros reboques possuem a letra R e em seguida mais uma letra A ou B.
Por ultimo vem o número do trem: 01,02,03,04.... até o 25!!!!
Por exemplo:

TREM 15:

MA15 + RA15 + RB15 + MB15
Meu facebook, se for adicionar favor se identificar:
http://www.facebook.com/landerson.egg


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Mensagem não lida por Landrail » 14 Jun 2008, 15:27

Isso é só uma pequena (minúscula) contribuição para o excelente tópico!! :lol:
Meu facebook, se for adicionar favor se identificar:
http://www.facebook.com/landerson.egg

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Mensagem não lida por AGV » 14 Jun 2008, 17:59

Muito bom mesmo.


Estão todos de parabéns!


Autor do tópico
Sergio Silva

Mensagem não lida por Sergio Silva » 14 Jun 2008, 18:04

LANDRAIL escreveu:O cataclism criou um tópico parecido no fórum antigo (em respeito ao trabalho dele eu citei aqui) :wink: !!!
Sergio,muito bom seu tópico, muitas das informações eu já conhecia do tópico do cataclism e você colocou mais informações a respeito dos veículos de manutenção que o pessoal esquece que eles fazem parte do material rodante hehe!!
Quanto ao quadro 8, aqui em Belo Horizonte é diferente, funciona assim:

TUE: formação de 4 carros por unidade:

sendo dois carros motores e dois carros reboques:
os carros motores possuem uma letra M e em seguida uma outra letra que identifica o carro motor: carro motor A e carro motor B
Os carros reboques possuem a letra R e em seguida mais uma letra A ou B.
Por ultimo vem o número do trem: 01,02,03,04.... até o 25!!!!
Por exemplo:

TREM 15:

MA15 + RA15 + RB15 + MB15
Mas esse esquema de BH não faz parte da codificação. Cada veículo recebe um número único. As letras são apenas para identificar genericamente o tipo de veículo, exceto locomotivas, que não recebem letras exceto a 4ª, usada somente pela RFFSA.

Há também TUEs que usaram a codificação do quadro 7, como o Fepasão:
UI50xx + UI52xx + UI53xx

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André Vasconcellos
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Mensagem não lida por André Vasconcellos » 15 Jun 2008, 22:24

Na Supervia a numeração é simples:
Cobrasma Série 1000-ex.:E 1001(Carro Motor)/ER11001(Carro Reboque)
Série 9000-ex.:E 9001/ER 19001
Série 8000-ex.:E 8005/ER 18005
Série 900-ex.: E 901/ER 1901
(Desativado)Série 800-ex.:E 851/ER 1851
Série 700-ex.:E 706/ER 1706
Série 500-ex.:E 521/ER 1521
Série 400-ex.:E 457/ER 1457

Ainda não procurei saber sobre a numeração dos coreanos,pelo que saiba eles começam com 2005 e a partir daí não sei...
O amor nos conecta...

Droga, estou offline!


Landrail
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Mensagem não lida por Landrail » 25 Jun 2008, 13:59

Sergio Silva escreveu:
LANDRAIL escreveu:O cataclism criou um tópico parecido no fórum antigo (em respeito ao trabalho dele eu citei aqui) :wink: !!!
Sergio,muito bom seu tópico, muitas das informações eu já conhecia do tópico do cataclism e você colocou mais informações a respeito dos veículos de manutenção que o pessoal esquece que eles fazem parte do material rodante hehe!!
Quanto ao quadro 8, aqui em Belo Horizonte é diferente, funciona assim:

TUE: formação de 4 carros por unidade:

sendo dois carros motores e dois carros reboques:
os carros motores possuem uma letra M e em seguida uma outra letra que identifica o carro motor: carro motor A e carro motor B
Os carros reboques possuem a letra R e em seguida mais uma letra A ou B.
Por ultimo vem o número do trem: 01,02,03,04.... até o 25!!!!
Por exemplo:

TREM 15:

MA15 + RA15 + RB15 + MB15
Mas esse esquema de BH não faz parte da codificação. Cada veículo recebe um número único. As letras são apenas para identificar genericamente o tipo de veículo, exceto locomotivas, que não recebem letras exceto a 4ª, usada somente pela RFFSA.

Há também TUEs que usaram a codificação do quadro 7, como o Fepasão:
UI50xx + UI52xx + UI53xx
Em Porto Alegre também é o mesmo sistema (entendi o que você disse :wink: )
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cataclism2
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Mensagem não lida por cataclism2 » 25 Jun 2008, 15:23

Boa, Sergio!
Como disse o LandRail, tem outro tópico a respeito (aqui); Mas nesse aqui tem essas referências novas também. Agora, sim, estamos completíssimos! :mrgreen:

Falando nisso, fiquem de olho na seção de Cargas que, até sexta-feira, colocarei um novo tópico da subsidiária da FTC, com algumas novas fotos de cada tipo de vagão e informações técnicas gentilmente disponibilizadas no site deles :wink: .

Valeu pela contribuição!
Editado pela última vez por cataclism2 em 26 Jun 2008, 17:45, em um total de 1 vez.

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HGP
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Mensagem não lida por HGP » 26 Jun 2008, 14:24

Cara que coisas interessantes vocês trouxeram. Sinceramente eu pensava que a codificação era mais simples..... :oops:

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André Vasconcellos
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Mensagem não lida por André Vasconcellos » 05 Jul 2008, 17:50

Sobre os trens coreanos da SuperVia,a numeração é simples:
...Car.Lider...Carros Reboque...Car.Lider
/2005 001|2005 301|2005 201|2005 101\[/b]
O amor nos conecta...

Droga, estou offline!


Autor do tópico
Sergio Silva

Mensagem não lida por Sergio Silva » 05 Jul 2008, 18:56

Isso tá virando bagunça!!! :cry:

Essa codificação não se aplica aos sistemas metroviários e aos TUEs da CBTU. O único sistema de trens de subúrbio/metropolitano que aplicou essa codificação que tenho conhecimento foi a Fepasa, nas séries 5000 (UI 9250xx-x), 5500 (UI 9255xx-x), 5600 (UC 9256xx-x), 5700 (UC 9257xx-x) e 5900 (UC 9259xx-x). Praticamente todos os carros com numeração 925xxx-x eram dos serviços de subúrbios, e recebiam o prefixo UC ou UI antes da numeração do carro, indicando que o carro é do tipo suburbano (U), e que a caixa é feita de aço inox (I), ou aço carbono (C).

A propósito, consegui achar uma cópia das páginas de onde essas informações foram retiradas:
http://mx.geocities.com/centrooeste/ef/codvag.htm
http://mx.geocities.com/centrooeste/ef/codveicul.htm


Landrail
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Mensagem não lida por Landrail » 02 Dez 2008, 15:07

Pra quem realmente se interessa pela sistemática ferroviária, aqui estão as numerações das locomotivas da MRS.

Código: Selecionar todos

-31XX : GE U20-C

-32XX : GE U23-C

-33XX : GE U23-C

-34XX : GE AC44-i

-35XX: S7 (GE C30-S7R e GEC36-ME)

-36XX : GE U23-CA

-37XX : C30 (GE C30-7MP / GE SF30-C / GE C30-7 / GE C30-7MX

-38XX : C36 (GE C36-ME / GE C36-7 / GE C36-7E / C36-M / C36-8M / C36-7ME )

-39XX : GE C44-EMi

-50XX: EMD SD18

-51XX: EMD SD38-M

-52XX: SD40 (SD40-M2 / SD40-M3 / SD40-2 / SD40-3)

-53XX: SD40-3MP

Cargas/ Tipos de trens - SIGO
RFFSA - MRS

Código: Selecionar todos

A -> AÇUCAR
B -> TRENS EXPRESSOS
C -> CARGA GERAL (SRX - SRX)
D -> PASSAGEIROS (DIRETO)
E -> ADMINISTRATIVO
F -> SIDERURGIA
G -> ANIMAIS
H -> PAPEL / CELULOSE
I -> N.D.
J -> CEREAIS / FRUTAS
L -> CALCÁRIO
M -> TREM MISTO (PASS. x CARGA)
N -> MINÉRIO DE FERRO
O -> ADUBOS / FERTILIZANTES
P -> DERIVADOS DE PETRÓLEO
Q -> CARVÃO / COQUE
R -> ROTAS EXPRESSAS
S -> PASSAGEIROS (EXPRESSO)
T -> BAUXITA
U -> PASSAGEIROS (SUBÚRBIO)
V -> SAL / ALCALIS
X -> CARGAS PERIGOSAS
Z -> CANA DE AÇUCAR
Y -> CIMENTO / CLINQUER
K -> CARGA GERAL (SR-X - SRY)
W -> AUXÍLOS / SERVIÇOS GERAIS
Meu facebook, se for adicionar favor se identificar:
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Autor do tópico
Sergio Silva

Mensagem não lida por Sergio Silva » 06 Dez 2008, 17:30

No caso da CPTM:

Código: Selecionar todos

UA -> TRECHO DA LINHA 7 ENTRE LUZ E JUNDIAÍ
UB -> TRECHO DA LINHA 8 ENTRE JÚLIO PRESTES E ITAPEVI
UC -> TRECHO DA LINHA 9 ENTRE OSASCO E GRAJAÚ
UD -> TRECHO DA LINHA 10 ENTRE LUZ E RIO GRANDE DA SERRA
UE -> TRECHO DA LINHA 11 ENTRE LUZ E ESTUDANTES
UF -> TRECHO DA LINHA 12 ENTRE BRÁS E CALMON VIANA
UJ -> TRECHO DA LINHA 8 ENTRE ITAPEVI E AMADOR BUENO

ET -> TREM EXTRA
EO -> OFICINA
ER -> TESTES

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