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Avaliação de TUES da Supervia

Área para discussões sobre aspectos técnicos e de Engenharia dos elementos que compõem as ferrovias e seu material rodante.
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Rfurriel00
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Avaliação de TUES da Supervia

Mensagem não lida por Rfurriel00 » 24 Jan 2009, 15:46

:X: :DD

Olá amigos, conforme deixei registrado aprontei minha humilde avaliação dos TUES da RFFSA, quando eu os utilizava, assim que chegaram...
Estou colocando aqui o da Série 700, logo mais vou preparar as demais do Série 800 e 900, obs, vou colar do word pa não sei como anexar o arquivo aqui...( ainda estou aprendendo a mexer no site,por isso só foi o texto sem a tabela que fiz... :(, desculpa os erros de portugues ).

Abraços para todos e excelente final de semana... :DD :X:


Quadro sinóptico para análise de itens

MATERIAL RODANTE EMU’S (TUES) S 700, S 800, S 900 ÉPOCA RFFSA SR3 RJ

SÉRIE 700 ENCOMENDA 30 UNIDADES 4 CARROS M1+R1+R2+M2 (MAFERSA – HITACH
  • BLOCOS - CAIXA ESTRUTURA: Excelente, sem possibilidades de trincas empenos e selamentos, contribuição de infiltração de água
    por intempérie climática, nula. Material de alta qualidade adequado para estrutura dos ramais do RJ e a insalubridade de seu clima.
  • TRAÇÃO: Excelente desempenho, eixo de cames equipamento igual ao S.500, resposta rápida sistema robusto e adequado para as condições de alimentação de energia, excelentes motores de tração, baixo índice de quedas de fases (saltos).
  • FRENAGEM: Deixou a desejar, resposta não eficiente em casos de emergência e paradas após emprego de alta velocidade, mesmo com atuação do freio dinâmico. Em algumas ocasiões era necessário aplicar o freio de estacionamento para auxiliar a aparada do trem.
  • TRUQUES: De boa qualidade MAF 201 e MAF 202 respectivos para carros motrizes e carros reboque, robustos, baixo índice de eventos de selamentos e empenos.
  • ARRANJO CROMÁTICO SALÃO DE PASSAGEIROS: Combinações de cores não muito harmoniosas, assentos não muito ergonômicos, causam certo desconforto para a coluna. Excesso de frisos e acabamentos, encarecendo o projeto emprego de material caro duralumínio alto índice de vandalismo e reposição dificultosa pelo alto custo dos itens.
  • TORQUE: Excelente, resposta rápida de aceleração e desaceleração e desempenho
  • DESEMPENHO UNIHORÁRIO: Excelente, resposta de comandos sem problemas para a operação.
  • DESEMPENHO COMPOSIÇÃO: Excelente, resposta de comandos perfeitamente sincronizada na formação de composição no caso do RJ oito carros.
  • CABINE DE COMANDO ERGONOMIA DE CONDUÇÃO: Arranjo de comandos satisfatório, a disposição das alavancas proporcional ao alcance dos braços sem causar fadiga excessiva, deixou a desejar somente o comando de portas e a buzina que poderia ter sido colocada com pedal ao invés de válvula ao lado do comando de freio. Cabine com espaço normal, dentro das regras estabelecidas pela ferrovia. Outro ponto a desejar excesso de ruído para frenagem e disparo de homem morto liberação de ar dentro do recinto muito estridente. (característica dos Tues que utilizam sistema de frenagem com válvulas 26b1) Instrumentação de indicação sonora e visual aceitável. Tanto para a cabine de condução como para as indicações externas dos carros. Sistema de quebra sol, deficiente, sistema de ventilação refrigeração (época tues novos), satisfatório.
  • ILUMINAÇÃO SALÃO: Satisfatória atendendo as especificações para o tue.
  • VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO: Insuflamento de ar, renovação e exaustão normais, aceitáveis para o nível de lotação para Seis pass. M.², atingindo Oito pass. M.² Já começava a se tornar ruim.
  • ISOLAMENTO TÉRMICO: Paredes de espessura mediana, isolamento térmico, mediano (suportável), em conformidade com as intempéries climáticas do RJ, (naquela época)
  • ISOLAMENTO ACÚSTICO: Dentro das condições de suportabilidade do ouvido humano. Excetuando o caso de fadiga de peças, situação que causavam excessivo ruído incomodativo, poderia ter sido mais bem estruturado, vista a qualidade do acabamento dos blocos (carros) dos tues.
  • INDICE DE SOLAVANCO PARTIDA / PARADA: Suportável para o conforto dos passageiros. Sem provocar incidentes de quedas ou desequilíbrios, exceto em situações atípicas da operação normal.
  • ÍNDICE DE ATRITO / VIBRAÇÃO: Embora as suspensões fossem robustas, os impactos eram demasiados repercutidos nos blocos e incomodativos para os passageiros, sistema deixou a desejar.
  • PORTAS AUTOMÁTICAS: Sistema ruim, pouco robusto, excesso de avarias, empeno de chapeamento, empeno de cursos, pressão deficiente, fácil abertura de portas com tue em movimento, desgaste de eletroválvulas.
  • BUZINA FARÓIS, VISTAS SINALEIRAS DE FALAHAS LIMPADOR DE PARABRISA E SINAL COMPLETO: Adequados para o design do Tue, funcionamento satisfatório, buzina faróis sinaleiras e sinal completo, a desejar somente o limpador de pára-brisas.
  • OUTRAS OBS: Problemas para acesso de cabine fechaduras e trancas com muitas avarias, poderiam ser de melhor qualidade.

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Rfurriel00
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Uma mensagem...

Mensagem não lida por Rfurriel00 » 27 Jan 2009, 18:02

:X: :(

Olá amigos, desculpe aí se o tópico não ficou legal...

Melhorarei os assuntos, se este não trouxe interesse...

Abraços para todos...

:X: :(


Tiago Costa
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Mensagem não lida por Tiago Costa » 27 Jan 2009, 18:09

Nada disso, rfurriel! Achei legal. Mas fica difícil ler o seu texto como ele está agora. Infelizmente, não é possível anexar arquivos do word, nem fotos, nos posts do fórum. As fotos nós hospedamos em outros sites especializados e apenas referenciamos aqui. Já um documento do word, não acho tão legal colocar à disposição para download. Ao invés disso, acho que seria mais legal você transformar em imagens essa tabela e postar aqui. Se precisar de ajuda, mande-me uma mensagem privada, que poderei te ajudar.

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HGP
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Mensagem não lida por HGP » 27 Jan 2009, 18:17

Editei um pouquinho para ficar mais fácil de ler e comentar... Espero que não se ofenda...você que fez essa análise mesmo só observando e estudando ou você usou outro recurso???Parabéns pelo conteúdo e análise desde já


Tiago Costa
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Mensagem não lida por Tiago Costa » 27 Jan 2009, 18:18

Eu fiz mais uma edição extra, só para sugestão. Qualquer coisa, eu tenho o texto original, para poder reverter as alterações. Agora ficou bem mais fácil de entender, eheheh. Muito bom, rfurriel! Foram 30 trens da Série 700 então?

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Rfurriel00
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Valeu Amigo...

Mensagem não lida por Rfurriel00 » 27 Jan 2009, 21:52

:X: :rl: :DD

Valeu obrigado amigo...

Eu tinha feito até na tabela direitnho mas ainda não sei editar aqui no TGVBR, gostaria até mesmo de aprender a fazer esses lances direito,
mas ainda não sei como...(quem puder dar uma força eu agradeço)
Pois é amigo aqui no RJ foram 30, alguns estão sumidos...
Um carro o E1709, foi coratado em 1991, por conta de um acidente com a 941, que acho, virou uma 9000 das 12, e as outras estão aqui rodando, depois que postar o que eu achei das demais séries na época 800 e 900, vou ver se consigo fazer um levantamento de tudo que está rodando aqui no RJ, nos dias de hoje.


:X: :DD :rl: Valeu Irmão abraços... :DD :beer: :X:

( jà tava triste pq pensei que não tinha ficado legal o que eu fiz...)

PS. Queria postar recados lá na comunidade do TGVBR no orkut mas tá fechada, também não sei como fazer, quem quiser add lá meu perfil é o que tem o mapinha de SP, será um prazer.

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Rfurriel00
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Mensagem não lida por Rfurriel00 » 27 Jan 2009, 21:56

HGPFILHO escreveu:Editei um pouquinho para ficar mais fácil de ler e comentar... Espero que não se ofenda...você que fez essa análise mesmo só observando e estudando ou você usou outro recurso???Parabéns pelo conteúdo e análise desde já


Valeu amigo, obrigado pela força...

Bem eu 'estudava' tinha muitos amigos na ferrovia, e vivi direto lá todo dia duante mais de 22 anos, história longa irmão, mas aí fui conhecendo conhecendo, perguntado e armazenando informação...
Saudade daquela época... Tudo estava novinho...

Abraços.


Tiago Costa
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Re: Valeu Amigo...

Mensagem não lida por Tiago Costa » 27 Jan 2009, 22:10

rfurriel00 escreveu::X: :rl: :DD

Valeu obrigado amigo...

Eu tinha feito até na tabela direitnho mas ainda não sei editar aqui no TGVBR, gostaria até mesmo de aprender a fazer esses lances direito,
mas ainda não sei como...(quem puder dar uma força eu agradeço)
Pois é amigo aqui no RJ foram 30, alguns estão sumidos...
Um carro o E1709, foi coratado em 1991, por conta de um acidente com a 941, que acho, virou uma 9000 das 12, e as outras estão aqui rodando, depois que postar o que eu achei das demais séries na época 800 e 900, vou ver se consigo fazer um levantamento de tudo que está rodando aqui no RJ, nos dias de hoje.


:X: :DD :rl: Valeu Irmão abraços... :DD :beer: :X:

( jà tava triste pq pensei que não tinha ficado legal o que eu fiz...)

PS. Queria postar recados lá na comunidade do TGVBR no orkut mas tá fechada, também não sei como fazer, quem quiser add lá meu perfil é o que tem o mapinha de SP, será um prazer.
De nada, rfurriel :D! Olha, para começar, seria legal você conhecer a formatação em BBCode e o que ela te permite fazer:

http://tgvbr.seuhost.net/faq.php?mode=bbcode

Infelizmente, fazer tabelas não está entre as possibilidades :(. Mas posso te ajudar a fazer tabelas, utilizando a tecla Print Screen do teclado e o Paint (ou outro editor de imagens de sua preferência, como o Photoshop), eheheeh.

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Rfurriel00
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Avaliação de TUES.

Mensagem não lida por Rfurriel00 » 31 Jan 2009, 15:19

:X: :rl: :DD :D

Olá amigos, aqui vai a S800... :rl: (agora acho que ficou legal) :rl: valeu pela força amigos :rl:

Quadro sinóptico para análise de itens MATERIAL RODANTE EMU’S (TUES) S 700, S 800, S 900 ÉPOCA RFFSA SR3 RJ

SÉRIE 800 ENCOMENDA 60 UNIDADES 4 CARROS M1+R1+R2+M2 (CISM SANTA MATILDE – CCTU - RFFSA)

BLOCOS - CAIXA ESTRUTURA: Ruim, a construção dos blocos careceu de reforço fundamental para que fossem evitados, os constantes empenos e selamentos estruturais na estrutura de sustentação do chapeamento de aço não existiram as longarinas transversais, e as ‘amarras’ feitas nas longarinas longitudinais, não suportaram as intempéries do traçado da via. Esta situação no projeto foi o fator principal para a imobilização e perda da frota em sua totalidade.


TRAÇÃO: Excelente desempenho, motores de tração potentes, sequencia de pontos por sistema de chaves de linhas diferentes do padrão Hitachi. Deficiência existente no sistema de abafadores, vida útil curta, diversas ocorrências de avaria por esta situação. Índice de saltos de fases de motor de tração (baixo). Alto índice de problemas no Disjuntor HCB (extra-rápido). Queima do equipamento com perda total.


FRENAGEM: Resposta eficiente em serviço normal, casos de emergência e paradas após emprego de alta velocidade, atuação positiva também de dinâmico. Rara necessidade de aplicação do freio de estacionamento para auxiliar a parada do trem.


TRUQUES: Embora os truques fossem bons e a assimilação de impactos em tração fosse bem satisfatória, mesmo sendo resistentes, ocorreram algumas avarias de empeno de truques, durante a operação normal de serviço


ARRANJO CROMÁTICO SALÃO DE PASSAGEIROS: Combinações de cores excelentes muito harmoniosas, assentos ergonômicos, não trazendo problemas para os passageiros. Frisos e acabamentos dispostos de modo eficazes e em harmonia com o projeto de design do trem. Passagem entre carros, mais amplas do que nos demais tues, dispositivos de segurança para utilização dos usuários bem dispostos dentro do salão dos carros.


TORQUE: Excelente, resposta rápida de aceleração e desaceleração e desempenho


DESEMPENHO UNIHORÁRIO: Excelente, resposta de comandos sem problemas para a operação.


DESEMPENHO COMPOSIÇÃO: Excelente, resposta de comandos perfeitamente sincronizada na formação de composição no caso do RJ oito carros.


CABINE DE COMANDO ERGONOMIA DE CONDUÇÃO: Seguramente o melhor arranjo de comandos e controles para a operação de Tue. Alavanca de tração com ótimo desenho e posicionamento, não ocasionando nenhum tipo de fadiga para a atividade do operador, Disposição dos comandos em painéis laterais, superior e posterior ao assento de comando do tue. Foi o primeiro tue a ter instalado o pedal de buzina na frota do RJ à partir do tue 804 (posteriormente padronizando todas as unidades, deixando as mãos do operador livres para outros comandos. Este trem só carecia de mais indicadores luminosos para informação do operador.


ILUMINAÇÃO SALÃO: Satisfatória atendendo as especificações para o tue.


VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO: Insuflamento de ar, renovação e exaustão normais, aceitáveis para o nível de lotação para Seis pass. M.², atingindo Oito pass. M.² Já começava a se tornar ruim.


ISOLAMENTO TÉRMICO: Paredes de espessura menor, isolamento térmico, mediano para baixo (suportável), em conformidade com as intempéries climáticas do RJ, (naquela época) embora em determinadas condições causasse desconforto excessivo.


ISOLAMENTO ACÚSTICO: O melhor isolamento acústico da frota de tues existente na época, nível de ruído e freqüências bem abaixo da suportabilidade do ouvido humano. Embora a estrutura dos blocos deixasse a desejar, o piso do trem era bem resistente e os sons da operação do trem não se tornavam incomodativos para os passageiros.


INDICE DE SOLAVANCO PARTIDA / PARADA: Excelente, praticamente nulo, tanto nos procedimentos de partida e parada (frenagem) do tue, não eram registrados inconvenientes de quedas ou solavancos bruscos no desempenho do trem, até mesmo nas situações de transposição de via, os impactos eram bem absorvidos, e não existiam problemas de manobrabilidade em nenhum pátio da então SR3 ou 8ª Divisão de Subúrbios do RJ.


ÍNDICE DE ATRITO / VIBRAÇÃO: Os impactos eram ressentidos não nos salões de passageiros, os desníveis e problemas da via foram repercutindo na constituição dos blocos dos trens, e por força do tempo causando as situações de selamentos e empenos que custaram a retirada do tue da operação.


PORTAS AUTOMÁTICAS: Excelente (senão o melhor) sistema de portas, raros problemas de isolamento por fadiga, apoio inferior das laminas de portas com fenda para a via que evitava a colocação de objetos e pedras no curso de abertura e fechamento das mesmas. Sem empenos de chapeamento ou problemas de operação.


BUZINA FARÓIS, VISTAS, SINALEIRAS DE FALAHAS, LIMPADOR DE PARABRISA E SINAL COMPLETO: Adequados para o design do Tue, funcionamento satisfatório, buzina faróis sinaleiras e sinal completo e limpador de pára-brisas.


OUTRAS OBS : Problemas para acesso para a cabine de condução por erro de projeto, entrada da chave tetra, mais distante da face do tue, as chaves tetra tiveram de ser adaptadas com um canhão maior para poderem abrir as portas.

:D :rl: :DD :DD ;) :X: Bem aqui vai a série 900 :rl: :X: :DD


Quadro sinóptico para análise de itens MATERIAL RODANTE EMU’S (TUES) S 700, S 800, S 900 ÉPOCA RFFSA SR3 RJ

SÉRIE 900 ENCOMENDA 60 UNIDADES 4 CARROS M1+R1+R2+M2
(COBRASMA SUMARÉ BBC FRANCORIAL MTE CO. CCTU - RFFSA)



BLOCOS - CAIXA ESTRUTURA: Excelentes blocos, construídos de modo a evitar empenhos selamentos e algum tipo de avaria por força da operação normal nas malhas do RJ, possibilidades de com as devidas adaptações poder ser utilizado até para percursos interestaduais.


TRAÇÃO: Ótimo desempenho, equipamento JH, eixo de cames diferente das séries Hitachi, mas apresentando perfeitas condições de operação.


FRENAGEM: Sistema Knorr, melhor resposta de atuação dentre todos os três tues tanto em serviço normal como em serviço de emergência. Não apresentando problemas de parada normal ou em situação de dificuldade para o tue. Sistema de válvulas diferente do mecanismo dos tues que usavam as válvulas 26b1 – 26b1a.


TRUQUES: Excelentes truques robustos bem projetados e com índice quase nulo com relação a problemas de selamentos e empenos por uso em operação. Boas condições de isolamento para problemas elétricos.


ARRANJO CROMÁTICO SALÃO DE PASSAGEIROS: Combinação de cores semelhantes as da série 700, pouco harmoniosas e causando certa fadiga visual, assentos tradicionais retos, mas de boa qualidade e ergonomia para os passageiros não causando problemas de dores ou fadigas ao serem utilizados.


TORQUE: Ótimas respostas, de aceleração e desaceleração e desempenho.


DESEMPENHO UNIHORÁRIO: Excelente, resposta de comandos sem problemas para a operação.


DESEMPENHO COMPOSIÇÃO: Excelente, resposta de comandos perfeitamente sincronizada na formação de composição no caso do RJ oito carros.


CABINE DE COMANDO ERGONOMIA DE CONDUÇÃO: Ótimo arranjo de comandos botoeiras e sinalizadores na mesa, manômetros e velocímetro posicionados de forma correta, tanto nas unidades de E901 até 919, como também nas unidades de 920 até 960, indicadores luminosos e sonoros para informação do operador atendendo as necessidades do TUE, botão de BPVA, dispositivo eficiente para que o operador pudesse verificar alguma anormalidade quando olhasse na janela do tue ergonomia a desejar somente na disposição das alavancas muito espaçadas entre si, tração e frenagem, seria ideal se fossem mais próximas, o posicionamento disposto causa certa fadiga nos braços. Quanto à posição do manipulador de freio deveria ser linear e não transversa, a operação seria mais cômoda. Sistema de comando de acoplamento e desacoplamento do TUE com comandos que poderiam ser mais funcionais para a operação. Painel de portas e Disjuntores auxiliares nos painéis superiores, bem arranjados e funcionais para a utilização. No geral a funcionalidade da operação do TUE, é muito boa, apenas os detalhes observados poderiam ter sido revistos, visto que o projeto desta série 900 assim como as dos demais tues 700 e 800, sofreram modificações por força de cortes no orçamento feitos pelo então Ministro dos Transportes Cloraldino Severo. A proposta inicial apresentada para os trens já dispunha da condição de serem TUES climatizados, mas infelizmente isso não ocorreu.


ILUMINAÇÃO SALÃO: Satisfatória atendendo as especificações para o tue.


VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO: Insuflamento de ar, renovação e exaustão normais, aceitáveis para o nível de lotação para Seis pass. M.², atingindo Oito pass. M.² Já começava a se tornar ruim.


ISOLAMENTO TÉRMICO: Paredes de espessura densa, isolamento térmico, excelente, em conformidade com as intempéries climáticas do RJ, (naquela época).


ISOLAMENTO ACÚSTICO: Dentro das condições de suportabilidade do ouvido humano. Excetuando o caso de fadiga de peças, situação que causavam excessivo ruído incomodativo, poderia ter sido mais bem estruturado, vista a qualidade do acabamento dos blocos (carros) dos tues.


INDICE DE SOLAVANCO PARTIDA / PARADA: Suportável para o conforto dos passageiros. Algumas vezes ocorrem incidentes de quedas ou desequilíbrios e certo desconforto principalmente em situações atípicas da operação normal. Somando-se também as condições da via.


ÍNDICE DE ATRITO / VIBRAÇÃO: Suspensões robustas, os impactos eram pouco repercutidos nos blocos e não tão incomodativos para os passageiros, sistema de truques molas, amortecedores e bolsas de ar em constituídos.


PORTAS AUTOMÁTICAS: Sistema bom, pouco robusto, existência de avarias, isolamento de portas, empeno de cursos, pressão deficiente, fácil abertura de portas com tue em movimento, desgaste de eletroválvulas.


BUZINA FARÓIS, VISTAS SINALEIRAS DE FALAHAS LIMPADOR DE PARABRISA E SINAL COMPLETO: Adequados para o design do Tue, funcionamento satisfatório, buzina faróis sinaleiras e sinal completo, a desejar somente o limpador de pára-brisas.


OUTRAS OBS: Problemas padrão de todas as três séries. Decorrentes da falta de manutenção e conservação dos equipamentos:
Climatização das cabines de condução (ar condicionado), muito ruim, equipamento pesado e de pouca funcionalidade. BSI, engate automático, por força do baixo índice de conservação das vias os desníveis sempre estavam causando problemas elétricos e pneumáticos no desempenho das composições, embora os equipamentos fossem de excelente qualidade, os mesmos também não sofriam a devida manutenção que careciam.
Particularmente problema da série 900 alimentação dos ckts auxiliares 72 VCC, motor alternador em uma extremidade e statodine na outra. Equipamento pesado e com constantes oscilações de corrente, ocasionando o excesso de abertura dos grupos MCVR, as posteriores adaptações feitas com equipamentos utilizados nas séries 500 foram ideais.




:X: :X: :X: :rl: :rl: :P :P :DD :DD

Olá meua amigos, deixo aqui minhas impressões simples sobre o EMU S 1000 REFORMADO E MODERNIZADO pelas saudosas MAFERSA e COBRASMA SUMARÉ, para a CBTU-RJ, seriam um total de 36 unidades de 3 carros mas a fasse 3 do contrato não foi concretizadas por força das mudanças administrativas sofridas ao longo do tempo na ferrovia então ficamos com 26 unidades na frota que já sofreu algumas baixas como pode ser conferido lá no levantamento de TUES que postei anteriormente. :X: :X: :X: :rl: :rl: :P :P :DD :DD


Quadro sinóptico para análise de itens MATERIAL RODANTE EMU’S (TUES) S 1000 ÉPOCA CBTU STU RJ / FLUMITRENS

SÉRIE 1000 ENCOMENDA 36 UNIDADES 3 CARROS R1+M1+R2 (PROJETO NÃO CONCLUÍDO TOTALMENTE)

ENTREGUES PARA OPERAÇÃO 26 TUES DE 03 CARROS (FROTA JÁ COM BAIXAS)
(COBRASMA SUMARÉ & MAFERSA) (SÉRIE 200 – 1955-1957)



BLOCOS - CAIXA ESTRUTURA:
Blocos construídos em aço carbono, segundo EMU da era elétrica a ser entregue para a operação próxima a ocasião da transição EFCB RFFSA, resistentes aos impactos e problemas existentes na via permanente, embora estivesse sujeito a corrosão e danificação de sua pintura por força das intempéries climáticas ao longo do tempo. Quando modernizado, seu design em traços mais modernos para a época que os trens da S100, modificados com a colocação de uma máscara de fibra e dois vidros amplos nas cabeceiras de condução sendo as cabeceiras do centro cegas, sem cabine por isso ele não pode operar como unidade unihorária, sendo formado com 6 e 9 carros interligados por barra de união. A modernização em 1997 proporcionou uma sobrevida a estes trens que atualmente já apresentam sinais do desgaste pleno por sua idade com comprometimentos estruturais sérios por força da corrosão. Mas o projeto foi interessante, se a rotina de conservação fosse mais abrangente poderiam durar mais tempo do que o previsto tecnicamente.


TRAÇÃO:
Excelente desempenho, recebendo o ‘KIT HITACHI’ que também foi colocado nos S400, apresentou performance positiva na operação diária, pela qualidade e robustez do equipamento.


FRENAGEM:
Sistema KBR XI T,analógico que posteriormente foi substituído pelo digital apresentando excelente resposta de atuação tendo sido também instalado sistema de freio de estacionamento com atuação sobre o mesmo cilindro, a desejar porém o evento que se apresenta nas aplicações de frenagem mais altas, extremo ruído e solavancos, além do comprometimento dos truques que chegam a se ‘retesar’ notadamente quando o trem atua com altas frenagens, isso é notado nitidamente quando o mesmo é aliviado para a marcha.


TRUQUES:
Truques que não possuem bolsa de ar, mecanismo principal de amortecimento feixes pantográfico de molas helicoidais que embora sejam robustos não oferecem uma margem de conforto satisfatória, excesso de vibrações e solavancos conforme a marcha além do alto índice de ruído durante a tração do trem.


ARRANJO CROMÁTICO SALÃO DE PASSAGEIROS:
Combinação simples em apenas três cores, forração em tons de gelo, bancos vermelhos e piso emborrachado de cor preta, causando, desconforto visual, pouquíssimo uso de frisos em alumínio, janelas singulares com pequena abertura e quebra vento na parte superior. Proporcionando pouca ventilação no interior dos carros.
TORQUE: Embora o padrão de aceleração seja 0,65m.²/seg. em relação aos demais EMUS, o desempenho é bom.


DESEMPENHO UNIHORÁRIO: NÃO PODE OPERAR NESTA CONDIÇÃO


DESEMPENHO COMPOSIÇÃO:
Resposta de comandos positiva durante a operação estando com 6 ou 9 carros.


CABINE DE COMANDO ERGONOMIA DE CONDUÇÃO:
Arranjo ergonômico satisfatório, não existindo painéis superiores ou laterais todos os comandos ficam na mesa principal, o monocontrole de tração frenagem está disposto de modo correto apresentando boas condições para a operação, os comandos auxiliares são instalados do lado esquerdo da parede do ‘gabinete’ do banco do condutor e os demais estão em compartimentos no armário elétrico anterior da cabine de comando, s sinais luminosos e as botoeiras de operação também são de boa qualidade apresentando apenas a falta de climatização da cabine do trem que por força de ter vidros amplos sofre muita incidência do sol em determinados horários, tornando a operação sofrível para o condutor.


ILUMINAÇÃO SALÃO:
Satisfatória atendendo as especificações para o tue.


VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO:
Insuflamento de ar, renovação e exaustão normais, aceitáveis para o nível de lotação para Seis pass. M.², atingindo Oito pass. M.² Já começava a se tornar ruim. (padrão para todos os emus.)


ISOLAMENTO TÉRMICO:
Paredes de espessura densa, isolamento térmico excelente, em conformidade com as intempéries climáticas do RJ.


ISOLAMENTO ACÚSTICO:
Ruim extrapolando as condições de suportabilidade do ouvido humano, por força da pouca tecnologia para a ocasião do projeto do trem, além das peças componentes dos truques e sua estrutura também com poucos possibilidades de inibição para este problema, chegando a ser incomodativa a viagem neste trem.


INDICE DE SOLAVANCO PARTIDA / PARADA:
Alta para o momento das partidas ocasionado deslocamentos excessivos e durante a marcha apresenta também excesso de trepidações por força das condições das vias, sendo um pouco menor este problema no momento das frenagens, mas situação que também não está dentro de padrões satisfatórios de conforto para os passageiros.


ÍNDICE DE ATRITO / VIBRAÇÃO:
Suspensões robustas, porém com tecnologia pouco moderna os impactos são intensamente nos blocos e bastantes incomodativos para os passageiros, sistema de truques molas pantográficas e helicoidais resistente mas pouco amortecedores.


PORTAS AUTOMÁTICAS:
Excelente, robusto, pouco índice de avarias, apresenta poucas situações de empenos de portas e cursos, pressurização mais acentuada para o fechamento, apresentando apenas um problema quando aplicada a reversão de portas elas abrem com demasiada velocidade o que pode ocasionar acidentes em passageiros.


BUZINA FARÓIS, VISTAS SINALEIRAS DE FALAHAS LIMPADOR DE PARABRISA E SINAL COMPLETO:
Adequados para o design do Tue, funcionamento satisfatório, buzina faróis sinaleiras. Exceto o sinal completo que por ser utilizado na cor laranja e em um modelo diferente do padrão dos demais tues é ruim para a visualização, também a desejar o limpador de pára-brisas que por ter o curso muito longo apresenta um índice de avarias elevado.


OUTRAS OBS:
Aparelhos de choque e engates embora sejam resistentes apresentam pouca capacidade de alívio para atritos e solavancos, ocasionando desconforto para os passageiros durante a operação do trem.

Atentendo também ao Pedido do Amigo André Vasconcelos... :DD :DD :P :X: :X: :X:


Férreos Abraços a todos... :DD :X:

:X: :X: :X: :rl: :rl: :P :P :DD :DD
Editado pela última vez por Rfurriel00 em 06 Ago 2009, 22:35, em um total de 4 vezes.

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Vicente
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Mensagem não lida por Vicente » 31 Jan 2009, 21:32

^^
Bastante interessantes suas observações, rfurriel!
Mesmo eu nunca tendo andado de trem no RJ, é possível compreender bem o comportamento dos TUE's daí!
Obrigado pela contribuição! :beer:

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André Vasconcellos
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Mensagem não lida por André Vasconcellos » 21 Fev 2009, 20:04

O TUE S800 realmente possui passagens bem largas e pelo pouco q restou deles q eu consigo ver no CMDeodoro o interior era bem bonito,com tons de azul,e a falta de sintonia entre cores no Mafersa é perceptível(Meio do teto onde ficam posicionados os ventiladores,q por sinal são bem largos e eficientes,são da cor bege,nas pontas do mesmo grafite,as portas dos armários das portas :D prateadas e ao lado revestimento o mesmo grafite,mas o resto do revestimento marrom)...

Queria as informações do Série 1000 :rl: ...
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Mensagem não lida por Rfurriel00 » 22 Fev 2009, 01:08

André Vasconcellos escreveu:O TUE S800 realmente possui passagens bem largas e pelo pouco q restou deles q eu consigo ver no CMDeodoro o interior era bem bonito,com tons de azul,e a falta de sintonia entre cores no Mafersa é perceptível(Meio do teto onde ficam posicionados os ventiladores,q por sinal são bem largos e eficientes,são da cor bege,nas pontas do mesmo grafite,as portas dos armários das portas :D prateadas e ao lado revestimento o mesmo grafite,mas o resto do revestimento marrom)...

Queria as informações do Série 1000 :rl: ...

:rl: :X:

Olá meu caro amigo, tranquilidade...

Pode deixar que vou preparar e postar aqui...

Abraços...

:rl: :X:


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Mensagem não lida por BS » 22 Fev 2009, 14:27

Interessante!

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Mensagem não lida por Erick_UT440R » 22 Fev 2009, 20:39

Valeu meu grande amigo Furriel!!!!

Se vocês quiserem saber algo sobre os trens da SuperVIA, perguntem à esse cara!!!

Belo tópico.

Um grande abraço. :lol:
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Mensagem não lida por Ferroviario » 16 Mar 2009, 16:56

quero er se alguem sabe responder pq a 8000 não anda acoplada com os outros trens?

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Mensagem não lida por Rfurriel00 » 16 Mar 2009, 20:19

ferroviario escreveu:quero er se alguem sabe responder pq a 8000 não anda acoplada com os outros trens?

:X: :DD :rl: :D :X:
Antigamente, todos os trens das séries 001 até 400, eram acopláveis entre si na época da R.F.F.S.A., viajei muitas vezes nos ramais de JAPERI e STª CRUZ, onde testemunhei situações de avarias onde trens de séries diferentes acoplavam-se para 'levar' o trem avariado até aestação terminal da viagem em curso.
Embora os trens fossem simples, foram projetados dentro de um padrão de valores de alimentação sistemas eletromecanicos compatíveis entre si...
Por isso essa possibilidade, com certeza um vislumbre de grande inteligencia (tido por mentes iluminadas da época) e que se fosse seguido até os dias de hoje, teriamos minimizados muitos custos para o transporte sobre trilhos no tocante a economia para os projetos e construções de material rodante...

Hoje em dia com o advento da tecnologia o fim das indsutrias nacionasi voltadas para a construção de blocos para trnes de suburbios. Tais como...
F.N.V., COBRASMA, MAFERSA, SANTA MATILDE, CCC, CBV e outras da área.
Encontramos a seguinte realidade uma compra de 150 TUES, originados por um megainvestimento do Governo Federal no fim dos anos 70, que resultaram na aquisiçãom das unidades das séries 700, 800 e 900.
Só estas duas últimas, com a participação de mais de 400 forncedores diferentes em sua concepção, as séries 700, seguiram o modelo dos primeiros trens de aço inox do RJ, os da série 500. Com alguns itens de novas tecnologias projetadas. Deste tempo em diante, começou a impossibilidade de se poder 'casar' um tue de uma série com a outra, visto sa suas peculiaridades técnicas na operação.
Atualmente, o conceito de padronização não existe mais, mesmo porque, com o fim das indústrias ferroviárias brasileiras, deu-se atenção a uma modalidade muito mais 'rentável e ágil' para a consecussão de um projeto que envolva uma encomenda de de trens unidades para uma operadora ferroviária. E que atualmente, são sempre pequenas de no máximo 40 tues, ainda assim divididas em lotes, para que sejam 'disponibilizados nos momentos propícios'.
Então, estes consórcios de empresas, para dar cabo de tais encomendas, além de estabelcer caras e curtas garantias entrega a responsabilidade para os operadores do transporte de passageiros sobre trilhos do local correspondente.
No realidade de hoje como se 'evoluiu' muito tecnologicamente o material ferroviário de boa qualidade é caro em demasia, por isso pouco se investe me ferrovia como se devia. Por isso a grande diferença de modelos de unidades existentes nsa fortas de nossas ferrovias, sejam privadas ou estatais.

No caso do Rio de Janeiro, Já tivemos:


SÉRIE 1000 (ORIGINAL SÉRIE 200).
Modernizada com tecnologia de equipamentos de tração da Hitacchi e villares e freios kbr knorr. E sistema de acoplamento de engate mandíbula. Alimentação por M.A.


SÉRIE 400 (5ª modificação).Modernizada com os mesmos parametros acima citados,exceto pelo equipamento de freio que é SabWabco, sistema eletrônico. Também com sistema de acoplamento de engate mandíbula. Alimentação por M.A.


SÉRIE 500 TECNOLOGIA ORIGINAL HITACHI (quando entregues).
Sistemas de tração, alimentação e equipamento de frenagem eletropneumática utilizando as válvulas 26b1a. Acoplamento de engate mandíbula. Alimentação por M.A.


SÉRIE 700 TECNOLOGIA HITACHI - TOSHIBA
Mesmas características dos tues S 500, exceto pela instalação do freio elétrico (de estacionamento) e pelo sistema de acoplamento com engate automático de porções eltricas e mecanicas distintas (BSI). Alimentação por M.A.


SÉRIE 800 TECNOLOGIA GEC TRACCION ENGLAND E VILLARES ELETROCONTROLES.
Sistemas de tração com chaves de linha diferentes das dos demais tues, com a inserção de disjuntores hidroeletropneumaticos. Ferios eletropneumáticos mecanismo 26b1a e freio elétrico (de estacionamento) Acoplamento engate do tipo (BSI). Alimentação por M.A.

SÉRIE 900 TECNOLOGIA JH BBC BROWN BOVERI CEC TRACION CEM
FRANCORIAL MTE.

Componentes de tração difrentes do padrão dos demais tues, com a escala de progressão de pontos sendo 0, (+), M, S, P, CR. Alimentação de cirucuitos auxiliares composto por um motor alternador com statodine e grupo auxiliar MCVR mecanismos estes diferentes dos utilizados nos demais tues. acoplamento (BSI), freio de estacionamento (elétrico). Sistema de Homen morto também diferente, com a existência do BPVA, para uso do Mqt.


Nos dias de hoje:

SÉRIE 400, 1000, 500, 700 e 900.

(Com as mesmas características citadas) e também os tues modernizados.

retirados das frotas das séries 700, 800 (TOTALMENTE IMOBILIZADA e BAIXADA) e série 900. (em operação).

SÉRIE 700 Consórcio ALSTOM.Equipamentos semelhates ao dos tues S700 originais no taocante a tração, freios eletrônicos tipoo SabWabco, sistema de alimentação, inversor estático. acoplamento entgate do tipo (MANDÍBULA). Tues normais e tues climatizados.


SÉRIE 8000. Consórcio CCC MPE.
Equipamentos de tração contatores Sècheron, sistema de freios kbr XI T,
engate BSI. Sistema de alimentação por M.A. engate tipo (BSI).

SÉRIE 900 Consórcio IESA (antiga INEPAR).
Equipamentos de tração contatores Sècheron, aliementação por sistema de conversor estático. engate tipo (BSI) freios tipo kbr XI T, trens normais e trens climatizados.

SÉRIE 9000 Consórcio AdTranz.
Equipamentos de tração Chopper, aliementação por sistema de Inversor estático. engate tipo (MANDÍBULA). Sistemas de freios kbr XI T.

SÉRIE 2000 ROTTEM.
Equipamentos de tração Mitsubishi, Chopper, sistema de alimentação inversor estático, engate tipo (MANDÍBULA), Sistema de freios combinado, sapatas - discos e inversãode torque. trem climatizado.

A situação de não acoplamento dos tues da série 8000 entre si, se dá devido aos constates problemas realtivos aos BSI e a falta de manutenção dos mesmos, e também com relação aos circuitos que stão funicionando em alguns caso no limite de sua capacidade apenas unihorária.
Quanto ao acoplamento entre as séries diversas, não é possivel exerce-lo devido as diferenças dos valores de saída no tocante a alimentação dos circuitos auxiliares e o funcionamento de alguns equipamentos específicos existentes em cada modelo.


:X: :DD :rl: :D :X:

Férreos Abraços. :rl: :DD :X:


:rl: :X: :DD :D
Editado pela última vez por Rfurriel00 em 17 Mar 2009, 01:04, em um total de 2 vezes.

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Mensagem não lida por André Vasconcellos » 16 Mar 2009, 22:34

Essa ''padronização de frota'' acabou por impossibiltar o q o rfurriel disse,mas eu acharia estranho um S400 por exemplo acoplado ao S900,se for no ponto de vista estético foi útil...

A Série 9000 vale lembrar q é a série mais ''exótica'' da Supervia por causa dos seus problemas e talz,pq primeiramente implantou um sistema de tração Chopper q foi moderno na época q foi implantado mas q não fora implantado nos tues reformados pela Supervia recentemente,pra vocês verem como a tecnologia da tração ferroviária 'evoluiu' desde 1998 até 2009 ;) e q problemas com os mesmos baixaram alguns carros da frota,por a tração chopper ser de difícil manutenção...O 9003/9012 por exemplo está com problemas na tração do CM Sul(sentido Central E9012)e sexta-feira passada deve ter irritado alguns passageiros as 18:15 em Cpo.Grande,pois acontecia o seguinte:Após o fechamento das portas ele recuava e quando ia acelerar ele ficava,ou seja a aceleração era cortada...O mqt até resetou o mesmo com os passageiros dentro e tudoo! :O .O mesmo,levou uns 7 minutos pra sair de Campo Grande e quando saiu seguiu e parou em Santíssimo:desta vez não foi a tração e sim queda da sinalização por causa da chuva e por causa disso peguei 3 busos pra voltar pra casa...
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Re: Avaliação de TUES da Supervia

Mensagem não lida por André Vasconcellos » 15 Jul 2009, 21:22

Não sei se é útil,mas estou trazendo informações com relação ao manete de tração,consegui de apenas dois:1023/1025 e o 947.

Cobrasma/Mafersa 1023/1025 (Reformado pela T'Trans em 2002):

-CAMPO REDUZIDO

-PARALELO

-SÉRIE

-MANOBRA

-ALÍVIO

-FREIO SERVIÇO MÁXIMO

-FREIO DE EMERGÊNCIA


Cobrasma 947(Unidade com AC/Modernizado pela IESA em 2004):

-A
-//
-S
-M
-0
-F1
-F2
-F3
-F4
-F5
-F6
-F7 (EMG)


Pretendo procurar a disposição de outras Séries e quando possível postarei ;)
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Re: Avaliação de TUES da Supervia

Mensagem não lida por André Vasconcellos » 07 Ago 2009, 00:48

A Série 1000 é boa,pena q algumas coisas não se sairam boas.

Qto ao estado de caixa,tbm acho q poderia estar melhor,mais bem cuidada,e máscara tbm,com remendos,janelas e partes de fibra quebradas,uma repintura como a 401 ou uma leve reforma como a 496 seria bem vinda.Deixa a desejar a manutenção nesta série,mas a idade avançada tbm não ajuda tanto,enfim parabéns a Cobrasma/Mafersa q em seus últimos anos de operação fez bons trabalhos como este...E parabéns a própria Série 1000,fazendo possivelmente seus últimos trabalhos nas ferrovias cariocas :lol: .
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Re: Avaliação de TUES da Supervia

Mensagem não lida por Lopes » 07 Ago 2009, 02:08

Poderia - se fazer um da CPTM...


Parabéns pelo trabalho!
Rodrigo Lopes

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