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Uma homenagem à mais paulista de nossas ferrovias
Moderador: Caco
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Autor do tópico - MEMBRO PLENO 2.0
- Mensagens: 594
- Registrado em: 08 Jun 2008, 11:03
- Localização: São Paulo - SP
Uma homenagem à mais paulista de nossas ferrovias
Se alguma ferrovia brasileira merece ou mereceu uma homenagem , a primeira delas com certeza é a CPEF - Companhia Paulista de Estradas de Ferro.
A Pioneira, que começou do zero, a única ferrovia considerada 5 estrelas no Brasil, onde as pessoas ajustavam seus relógios pelo apito do trem! a Paulista!
Histórico da companhia, seu império durou de 1864 até 1961.
1868
A Companhia Paulista é fundada pelos "Barões do Café" da região de Campinas, grandes produtores de café e proprietários de escravos. Seu objetivo inicial consistia em ligar Campinas a Jundiaí, onde terminava a São Paulo Railway, ferrovia britânica cuja linha atingia o porto de Santos - permitindo, assim, o escoamento da produção agrícola do Interior paulista, até o porto de Santos. O café que viria a ser transportado pelos trens da Paulista, durante muitos anos, seria o café produzido pelos próprios acionistas da Companhia.
1872
A Companhia Paulista é inaugurada, na bitola de 1,60 m. Nos anos seguintes e ao longo do século XX, iria ampliar a sua linha-tronco, que, a partir de Ityrapina, se bifurcaria até Colombia e até Panorama, divisa com o atual Estado de Mato Grosso do Sul.
1880
A Companhia Paulista irá construir e ampliar ramais ao longo das décadas e do século XX. Em 1880, inaugura um ramal ligando sua linha-tronco a Porto Ferreira, ramal esse que posteriormente seria ampliado e, futuramente, seria conhecido como Ramal Cordeirópolis-Descalvado
1892
A Companhia Paulista adquire a "The Rio Claro Railway Co."
1901
A primeira greve da CP
1904
Início das atividades do Horto Florestal da Companhia Paulista, em Jundiaí
1914
A Companhia Paulista iniciou a unificação de sua bitola para 1,60 m, processo que foi concluído em 1958.
1922
A Companhia Paulista inaugura, entre Jundiaí e Campinas, o primeiro trecho eletrificado em ferrovias brasileiras. Posteriormente, sua eletrificação chegaria até Araraquara e até Bauru (mais precisamente, até Cabrália Paulista). Com a privatização da Fepasa em 1999, a tração elétrica, nas linhas remanescentes da antiga Companhia Paulista, foi desativada e está sendo retirada
1928
Reforma Administrativa da Companhia Paulista, totalmente baseada na Organização Racional do Trabalho (taylorismo), caracterizada dentre outros aspectos pela separação entre planejamenmto e execução, trabalho manual e intelectual. A Companhia Paulista, apesar de inteiramente nacional, possuía práticas capitalistas extremamente avançadas para a época, no Brasil. Foi, desta forma, precursora do que, nos dias atuais, denomina-se "qualidade total", do ponto de vista empresarial. Sua eficiência era tamanha, que as pessoas utilizavam os apitos de suas locomotivas para acertarem o ponteiro dos minutos, de seus relógios. Seu perfeccionismo era tal em, que um pequeno atraso (3 minutos, suponhemos) no horário de partida ou chegada de um trem, costumava ser objeto de extenuantes sindicâncias e, por vezes, ocasionar a demissão do maquinista.
A Companhia Paulista sempre procurava utilizar o que de melhor havia em material rodante, em sua época (se atualmente ainda existisse e funcionasse como em seus anos dourados, provavelmente estaria utilizando, hoje, TGV’s em suas linhas). Assim, além de haver introduzido a tração e as locomotivas elétricas no Brasil em 1922, inicia, em 1928, a importação de grandes carros de passageiros em aço carbono, produzidos pela ACF - American Car & Foundry.
1946
A Companhia Paulista adquire as possantes locomotivas "V8", da da General Electric. Assim, em meados da década de 40, passou a dispor de locomotivas elétricas tracionando composições de passageiros a 120 km/
1949 a 1952
A Companhia Paulista agrega diversas outras ferrovias menores no Estado de São Paulo, como a E.F. do Dourado, a E.F. Morro Agudo, a E.F. São Paulo-Goyaz, a E.F. Barra Bonita e a E.F. Jaboticabal.
1954
Em 1954 desembarcam, no porto de Santos, os luxuosos e confortáveis carros Pullman Standard da Companhia Paulista, que foi a única ferrovia brasileira a adquiri-los. Estes carros de passageiros, construídos pela Pullman Standard Car Manufacturing Company, superavam, em termos de conforto e estabilidade, quaisquer carros de passageiros já existentes, inclusive os carros em aço inoxidável da The Budd Company das séries 500 e 800 . O únicos carros da Budd à altura dos Pullman da Companhia Paulista, foram aqueles adquiridos pela E.F. Central do Brasil, que em seus últimos suspiros operacionais faziam o trajeto Rio-São Paulo, ocasião na qual haviam sido rebatizados de "Trem de Prata".
Fato Curioso: Apesar de a Paulista adquirir muitos carros de passageiros importados, é necessário pontuar que, em suas Oficinas de Rio Claro, fabricava ela própria muitos de seus vagões e carros de passageiros. Nesse sentido, a Companhia Paulista (e também a Estrada de Ferro Araraquara) fabricava carros de tal modo parecidos com os Pullman Standard importados, que o passageiro "comum" e desconhecedor das sutilezas dos materiais ferroviários, seria incapaz de distingüir aquele fabricado em Rio Claro, do outro, produzido em Chicago.
A ESTATIZAÇÃO E DECADÊNCIA EM 1961
A PAULISTA ENQUANTO FERROVIA ESTATAL
Administração autônoma, entre 1961 e 1971
Tão logo foi estatizada em 1961, os primeiros sinais de decadência começaram a se fazer presentes. Os mais leves foram um certo "afrouxamento" em seu perfeccionismo, bem como na rígida disciplina de seus empregados. Todavia, alguns fatos mais graves já eram um prenúncio do que ocorreria na década seguinte. Assim, em 1965, teve início o processo de desativação de seus ramais, com o fechamento das linhas remanescentes da antiga EF Douradense, cujos trilhos seriam arrancados em 1967. Ainda em 1967, a Companhia Paulista seria sobrecarregada por haver recebido, por parte do Governo do Estado, a incumbência de administrar uma outra ferrovia estadual, a EFA (Estrada de Ferro Araraquara). Finalmente, entre 1969 e 1971, dois anos antes de sua incorporação à Fepasa, milhares de ferroviários da Paulista foram demitidos - e, considerando-se a excelente qualificação profissional destes últimos, é de se supor que a sua demissão tenha ocasionado reflexos negativos, sobre a ferrovia. Ao mesmo tempo, contudo, determinados investimentos continuaram sendo realizados, como a aquisição, da General Electric do Brasil, das locomotivas elétricas "Vandeca" e das Diesel-Elétricas alemãs Lew, em 1967. Apesar de tudo a Companhia Paulista ainda poderia ser considerada uma boa estrada de ferro, tendo como referência os padrões europeus da época.
Então, vamos as fotos:
Mapa das linhas da CP em 1961, ano de sua estatização, a divisa entre auge e decadência
Embora não terem sido a principal tração da Paulista, deram o passo inicial pra a fundação da companhia e fizeram ela ser o que foi
A primeira locomotiva da CPEF:
Outras locomotivas:
Se a Paulista não for eletrificada, em breve não distribuirá dividendos.
Eng° Francisco de Monlevade, 1916
Impulsionada pela alta do carvão e a necessidade de modernizar as linhas, a CP começou a eletrificação das linhas, tendo inaugurado o primeiro trecho Jundiaí-Campinas em 1922
O famoso Pullman:
O quadro de locmotivas da CP, em 1968, já na era da decadência, como estatal
As primeiras locmotivas elétricas da companhia chegaram junto com a eletrificação, foram as famosas Baldwin Westinghouse/GE
e também as Brown Boveri, que eram maiores:
O lendário trem azul, expresso de luxo da Companhia, era puxado também pelas mais famosas locomotivas elétricas do Brasil, que começaram carreira na CP, as V8 2-C+C-2
A mais bonita foto da V8, na minha opinião, no segundo padrão de cores:
Primas das V8, as chamadas "Russas, maiores e mais pesadas, foram produzidas pelos EUA para a URSS, mas com o cenário de crise entre esses dois países, elas não foram exportadas, e então algumas delas vieram para o Brasil
Vandecas:
Tracionando o trem azul:
As diesel, usadas em ramais não eletrificados e em manobras:
Alco PA-2
Alco RS-3
alemãs LEW, atualmente na CPTM
G-12
essa seria a mobilete das locomotivas?
Baratona:
Baratinha:
Oficinas de Jundiaí
Km 1 da linha tronco, em Jundiaí:
os Pullman Standard:
Outros carros que compunham o Trem Azul:
Postal da CP, mostrando o expresso sendo puxado pela V8:
Passando numa ponte sobre o Rio Tietê:
Carro de madeira da CP:
Isso é tudo, pessoal!
Luis Fernando, fantástica coletânea de dados e fotos!!!!
Um tópico histórico, informativo, que situa a CPEF dentro do contexto da história ferroviária Brasileira.
Meus parabéns!!!!!!!!!!!!!!
Só me revolta ao ver o mapa da abrangência das localidades atendidas pelos trens paulistas e a situação de hoje... Que decadência....
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- MEMBRO FREQUENTE
- Mensagens: 120
- Registrado em: 13 Jan 2009, 20:58
- Localização: Uberlândia/MG
Luis Fernando, considere esta sua coletânea como um PRESENTE a São Paulo, niver em 25/01, parabéns aos 02.
Caramba, me deu uma saudade da minha infância.
Posso estar enganado, o Trem Azul sobre o rio Tiete, está proximo de Pederneiras, este tipo de formação com a V8 ia até Cabrália Paulista, final da eletrificação, depois era trocada por uma PA-1, ou uma G 8 se esta tivesse com o números de vagões reduzidos.
Caramba, me deu uma saudade da minha infância.
Posso estar enganado, o Trem Azul sobre o rio Tiete, está proximo de Pederneiras, este tipo de formação com a V8 ia até Cabrália Paulista, final da eletrificação, depois era trocada por uma PA-1, ou uma G 8 se esta tivesse com o números de vagões reduzidos.
Quem acabou com a Paulista foram os sindicatos de ferroviários que incitaram os funcionários da paulista a entrar em greve para ter salários iguais aos da empresa estatal Estrada de Ferro Araraquara. Quando a Paulista disse que não tinham condições de pagar o mesmo salário que a ferrovia estatal , os trabalhadores inciaram o movimento pedindo a estatização forçada da ferrovia que acabou destruindo a mlehor ferrovia do pais. Pouco tempo depois da estatização, ramais foram erradiucados e muita gente foi mandada embora e ai todos os ferroviários que pediram a estatização forçada se arrependeram até o fim de suas vidas.
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- MEMBRO JR
- Mensagens: 77
- Registrado em: 11 Jun 2008, 15:03
- Localização: São Paulo-SP
Muito bom tópico, sou um saudosista, nessas horas vendo essas fotos queria ter vivido ali nos anos 40/50 indo em um dormitório de SP a São José do Rio Preto ou Bauru nesses trens maravilhosos, saindo de SP de tardezinha vendo as luzes de neon ali das redondezas da Luz brilhando, vendo já então a grande metrópole e suas luzes ficando para trás e você indo para o vagão restaurante jantar ja no meio da noite e no meio do sertão paulista em meio a noite de lua cheia, passando por até então pelas pacatas cidades desse interior paulista, vestido de terno e chapéu( como os gangsters ) e no vagão bar paquerando aquela mulher de vestido e chapeu.
E eu não nasci na época errada
Parabéns pelo tópico Fernandes
PS 1 : nunca tinha visto uma PA-2 com a pintura da CP, muito linda
PS 2 : tem umas dessas BOX CAB em Junduai, tão até bem conservada perto do fim das V8
PS 3 : V8, putz se ue fosse rico comprava aquela 6378 na Luz e guardaria no meu quintal pra sempre
E eu não nasci na época errada
Parabéns pelo tópico Fernandes
PS 1 : nunca tinha visto uma PA-2 com a pintura da CP, muito linda
PS 2 : tem umas dessas BOX CAB em Junduai, tão até bem conservada perto do fim das V8
PS 3 : V8, putz se ue fosse rico comprava aquela 6378 na Luz e guardaria no meu quintal pra sempre
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- MODERADOR RJ
- Mensagens: 2057
- Registrado em: 14 Jun 2008, 19:59
- Localização: Rio de Janeiro,RJ.
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- MEMBRO PLENO 2.0
- Mensagens: 639
- Registrado em: 01 Jan 2009, 12:16
- Localização: São Paulo, SP
- Contato:
Tópico muiiito bom...
É uma pena que uma das melhores ferrovias do mundo tenha acabado do jeito que ela acabou... Com sua rede aérea sendo arrancada ao ter o fio trolley amarrado em uma locomotiva a diesel, arrancando aquilo que foi uma experiência que deveria ter sido tombada pelo patrimônio histórico, pois o sistema de eletrificação da Paulista foi implantado em uma país rural entre o trecho de Jundiaí a Campinas em 1922, sendo o projeto levado a cabo pelo brilhante engenheiro Francisco de Monlevade.
Bonitas fotos, que nos remetem à nossa nostalgia, que era uma imagem tradicional do interior paulista, agora rasgados (malemal) pela aquela porcaria denominada ALL...
É uma pena que uma das melhores ferrovias do mundo tenha acabado do jeito que ela acabou... Com sua rede aérea sendo arrancada ao ter o fio trolley amarrado em uma locomotiva a diesel, arrancando aquilo que foi uma experiência que deveria ter sido tombada pelo patrimônio histórico, pois o sistema de eletrificação da Paulista foi implantado em uma país rural entre o trecho de Jundiaí a Campinas em 1922, sendo o projeto levado a cabo pelo brilhante engenheiro Francisco de Monlevade.
Bonitas fotos, que nos remetem à nossa nostalgia, que era uma imagem tradicional do interior paulista, agora rasgados (malemal) pela aquela porcaria denominada ALL...
Avatar: Trem Cobrasma/Francorail/Société MTE da Companhia do Metropolitano de São Paulo, composição C-311 no PIT (Páteo Itaquera).
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Autor do tópico - MEMBRO PLENO 2.0
- Mensagens: 594
- Registrado em: 08 Jun 2008, 11:03
- Localização: São Paulo - SP
Nossa gente, não pensei que vocês iam gostar tanto! hehe
obrigado!
Toda vez que eu vejo essas fotos me dá uma tristeza... é inadmissível que ela tenha acabado do jeito que acabou, como um nada, algo que minha família e muitas outras ajudaram a construir agora nas mãos de malditas companhias (ALL, MRS, Brasil Ferrovias...)
obrigado!
Toda vez que eu vejo essas fotos me dá uma tristeza... é inadmissível que ela tenha acabado do jeito que acabou, como um nada, algo que minha família e muitas outras ajudaram a construir agora nas mãos de malditas companhias (ALL, MRS, Brasil Ferrovias...)
Parabéns Luiz, a CPEF, (nossa fficou CPF ) foi uma das mais importantes Ferrovia do Brasil, só ela e a EFCB tinham as locomotivas V-8 popularmente chamadas de "escandalosas".
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- Novato
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- Registrado em: 06 Dez 2008, 14:18
- Localização: São Bernardo do Campo - SP
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Coletânea sensacional!
A Paulista foi um modelo não só para as Ferrovias Brasileiras, como exemplo para várias ferrovias sulamericanas. Era em material rodante, tração e via permanente, a melhor ferrovia da América do Sul.
O Sonho inicial da Companhia Paulista, era compôr uma linha transocêanica, até o oceano pacífico, aos moldes das ferrovias dos EUA.
Como o Ramos disse, uma greve em 1961 foi um pretexto para a encampação da ferrovia pelo Governo do Estado (a Paulista não era deficitária), com a Paulista pública, os mesmos operários sentiram o gosto amargo do arrependimento, vendo a ferrovia acabar, e vendo a ótima condição de trabalho que tinham indo por água abaixo.
A Paulista era uma empresa tão bem vista no Estado de São Paulo, que uma manobra foi cogitada para que ela encampasse a São Paulo Railway em 1946, quando a Inglesa passou ao controle do Governo Federal.
Conseguem imaginar os nossos subúrbios nas mãos da Paulista, e posteriormente da Fepasa?
Paulista, SPR e EFCB instituíram o 1,60 como bitola padrão brasileira. E SPR e CPEF instituíram no país o que conhecemos hoje como Previdência Social, mas a deles funcionava!
Mandou muito bem Luiz! Parabéns!
A Paulista foi um modelo não só para as Ferrovias Brasileiras, como exemplo para várias ferrovias sulamericanas. Era em material rodante, tração e via permanente, a melhor ferrovia da América do Sul.
O Sonho inicial da Companhia Paulista, era compôr uma linha transocêanica, até o oceano pacífico, aos moldes das ferrovias dos EUA.
Como o Ramos disse, uma greve em 1961 foi um pretexto para a encampação da ferrovia pelo Governo do Estado (a Paulista não era deficitária), com a Paulista pública, os mesmos operários sentiram o gosto amargo do arrependimento, vendo a ferrovia acabar, e vendo a ótima condição de trabalho que tinham indo por água abaixo.
A Paulista era uma empresa tão bem vista no Estado de São Paulo, que uma manobra foi cogitada para que ela encampasse a São Paulo Railway em 1946, quando a Inglesa passou ao controle do Governo Federal.
Conseguem imaginar os nossos subúrbios nas mãos da Paulista, e posteriormente da Fepasa?
Paulista, SPR e EFCB instituíram o 1,60 como bitola padrão brasileira. E SPR e CPEF instituíram no país o que conhecemos hoje como Previdência Social, mas a deles funcionava!
Mandou muito bem Luiz! Parabéns!
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- MEMBRO PLENO
- Mensagens: 342
- Registrado em: 04 Abr 2009, 20:14
- Localização: São Paulo - Capital
Re: Uma homenagem à mais paulista de nossas ferrovias
Que Thread fantástico !!!!
Que história maravilhosa e trágica ao mesmo tempo.
É um privilégio aprender com vocês aqui neste forum !
Que história maravilhosa e trágica ao mesmo tempo.
É um privilégio aprender com vocês aqui neste forum !
O trem que chega É o mesmo da partida A plataforma dessa estação É a vida desse meu lugar
Re: Uma homenagem à mais paulista de nossas ferrovias
fico grato por integrar um grupo tão bom como o tgvbr ,parabéns. app app app
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- MEMBRO PLENO 2.0
- Mensagens: 577
- Registrado em: 06 Mar 2009, 12:56
Re: Uma homenagem à mais paulista de nossas ferrovias
Um forista falou num dos topicos sobre o fepasão, que nos do tgvbr somos muito saudosista,não é bem assim, o que sobrou foi isso ai,e não temos certeza se um dia isso vai voltar com estradas, trens modernos e outros mais, o dia que este pais entrar nos trilhos ai sim seremos saudosistas, atualista, modernista, hoje so temos metro e cptm como base.
O mesmo passageiro que entra no trem, é o mesmos que desçe nas proximas estaçoes
Re: Uma homenagem à mais paulista de nossas ferrovias
[Jorge Luis"]Um forista falou num dos topicos sobre o fepasão, que nos do tgvbr somos muito saudosista,não é bem assim, o que sobrou foi isso ai,e não temos certeza se um dia isso vai voltar com estradas, trens modernos e outros mais, o dia que este pais entrar nos trilhos ai sim seremos saudosistas, atualista, modernista, hoje so temos metro e cptm como base. [/quote]
Não é que sejamos saudosistas é que nós aqui do fórum guardamos comentamos e relembramos o quanto a ferrovia foi (e será) foi para o desenvolvimento do país ,eu não que isso possa ser saudosismo
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- MEMBRO PLENO 2.0
- Mensagens: 639
- Registrado em: 01 Jan 2009, 12:16
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Re:
Roberto, permita-me fazer algumas correções:Roberto escreveu:Posso estar enganado, o Trem Azul sobre o rio Tiete, está proximo de Pederneiras, este tipo de formação com a V8 ia até Cabrália Paulista, final da eletrificação, depois era trocada por uma PA-1, ou uma G 8 se esta tivesse com o números de vagões reduzidos.
1) As V8 eram a tração oficial dos trens da Paulista no Tronco Oeste até a estação de Bauru Paulista. Já entre essa última e Cabrália Paulista eram utilizadas as Box Cab (quase sempre uma Baldwin Westinghouse), pois os pequenos raios de inscrição no referido trecho impediam as V8 de circular (reza a lenda que durante um teste uma V8 chegou a ficar entalada numa curva, sem conseguir realizá-la! ).
2) A CPEF nunca teve locomotivas GM modelo G8. Ela teve sim as G12 "Cabeças de Saúva", únicas locomotivas GM G12 na bitola larga no Brasil. Após a metade da década de 70, quando a #FEPASA baixou as 3 ALCO PA-2 (que eram as locomotivas oficiais do Trem Azul nos trechos não eletrificados) ela escalou as G12 para cumprir a tração dos seus trens.
PS: Na década de 70 a #FEPASA construiu a variante Bauru - Garça, suprimindo o trecho que atravessava a Serra das Esmeraldas (antigo Ramal de Agudos da CPEF). Assim, a eletrificação acabava em Bauru, pois o trecho Bauru - Cabrália Paulista se localizava no trecho desativado.
A tração dos trens da CPEF (e da sua sucessora #FEPASA) era a seguinte:
Linha Tronco:
- Trecho Jundiaí / Rincão: GE V8 (CPEF e #FEPASA), GE Vanderléias (CPEF e #FEPASA), GM G12 (Ferroban);
- Trecho Rincão / Barretos: ALCO PA-2 (CPEF e #FEPASA), GM G12 (FEPASA e Ferroban).
Linha Tronco Oeste:
- Trecho Jundiaí / Itirapina / Bauru / Cabrália Paulista: GE V8 (CPEF e #FEPASA), GE Vanderléias (FEPASA), Baldwin Westinghouse (CPEF e #FEPASA);
- Trecho Bauru (Cabrália Paulista) / Panorama: ALCO PA-2 (CPEF e #FEPASA), GM G12 (FEPASA e Ferroban).
Viva a CPEF!!!
Avatar: Trem Cobrasma/Francorail/Société MTE da Companhia do Metropolitano de São Paulo, composição C-311 no PIT (Páteo Itaquera).
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