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VLT Suzano-Mogi
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CPTM e MRS cogitam separar trilhos em Suzano
29/01/2009 - Diário de Suzano
O secretário de Política Urbana, Miguel Reis Afonso, anunciou que existe a possibilidade de a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) assinar ainda neste mês um convênio com a MRS Logística para a segregação de linhas de carga e passageiros. Ou seja, haverá separação dos trilhos para os trens de cada companhia. A parceria irá favorecer as metas traçadas pelo projeto da Prefeitura de Suzano, Operação Urbana Orla Ferroviária.
A confirmação da assinatura do convênio foi informada ao secretário durante a audiência pública realizada em Mogi das Cruzes na segunda-feira. "Nós já estamos conversando com a CPTM há bastante tempo naquela proposta de segregação das linhas de carga e passageiros. Isto faz parte do nosso projeto de Orla Ferroviária que vem desde 2005, ou seja, nossa relação com a CPTM é uma relação já de longa data e temos apresentado projetos de alternativas. É lógico, por exemplo, que tudo isto depende de recursos. Eu recebi a informação aqui que definitivamente será assinado o convênio para fazer a segregação", explicou Afonso.
A Orla Ferroviária tem o objetivo de requalificar a malha viária central de Suzano a partir da estação de trem e do seu entorno. As conversas com a CPTM têm acontecido para que o projeto da Prefeitura seja ajustado ao do Estado na implantação do Expresso Leste e da reforma das estações. A ação prevê investimentos superiores a R$ 100 milhões na cidade - numa parceria com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a MRS Logística, concessionária de transportes de cargas que opera nas linhas da região.
Assim como conta no Plano de Governo do prefeito Marcelo Candido (PT) com o Expresso Leste, a cidade ganhará trens modernos e a ampliação e construção de plataformas, trilhos exclusivos para trens de carga da MRS e mudanças do sistema de mobilidade para pedestres. Juntamente com o projeto da CPTM vem benefícios para o município como a requalificação da rua Dr. Prudente de Moraes e da rua General Francisco Glicério.
Fonte : http://www.revistaferroviaria.com/index ... teria=7667
29/01/2009 - Diário de Suzano
O secretário de Política Urbana, Miguel Reis Afonso, anunciou que existe a possibilidade de a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) assinar ainda neste mês um convênio com a MRS Logística para a segregação de linhas de carga e passageiros. Ou seja, haverá separação dos trilhos para os trens de cada companhia. A parceria irá favorecer as metas traçadas pelo projeto da Prefeitura de Suzano, Operação Urbana Orla Ferroviária.
A confirmação da assinatura do convênio foi informada ao secretário durante a audiência pública realizada em Mogi das Cruzes na segunda-feira. "Nós já estamos conversando com a CPTM há bastante tempo naquela proposta de segregação das linhas de carga e passageiros. Isto faz parte do nosso projeto de Orla Ferroviária que vem desde 2005, ou seja, nossa relação com a CPTM é uma relação já de longa data e temos apresentado projetos de alternativas. É lógico, por exemplo, que tudo isto depende de recursos. Eu recebi a informação aqui que definitivamente será assinado o convênio para fazer a segregação", explicou Afonso.
A Orla Ferroviária tem o objetivo de requalificar a malha viária central de Suzano a partir da estação de trem e do seu entorno. As conversas com a CPTM têm acontecido para que o projeto da Prefeitura seja ajustado ao do Estado na implantação do Expresso Leste e da reforma das estações. A ação prevê investimentos superiores a R$ 100 milhões na cidade - numa parceria com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a MRS Logística, concessionária de transportes de cargas que opera nas linhas da região.
Assim como conta no Plano de Governo do prefeito Marcelo Candido (PT) com o Expresso Leste, a cidade ganhará trens modernos e a ampliação e construção de plataformas, trilhos exclusivos para trens de carga da MRS e mudanças do sistema de mobilidade para pedestres. Juntamente com o projeto da CPTM vem benefícios para o município como a requalificação da rua Dr. Prudente de Moraes e da rua General Francisco Glicério.
Fonte : http://www.revistaferroviaria.com/index ... teria=7667
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Uai, mas ele já vai parar em todas as estações entre Guaianazes e Suzano. Isso já não o faz perder o "status" de expresso ?Lopes escreveu:Porque daí o EL perde o sentido, voltaria a ser a linha Tronco, aasim que quando chegar em Suzano, se não houver uma linha "paradora"o nome perde completamente o sentido!
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Lá vai minhas poucas fotos tiradas no meu celular:HGPFILHO escreveu:Caraca, vocês foram em 11, recorde!!!
01 - prefeito de Mogi da Cruzes respondendo às dúvidas dos jornalistas:
02 - Tiago prestando atenção na palestra:
03 - Felipe acompanhando tudo...
Agradecemos aos 4800 pelos serviços prestados nos últimos 50 anos. Saudades...
Bem, entendo que estando mais para o final da linha, a composição já teria atendido o "grosso" da demanda, e a partir de Itaquera a maioris já foi atendida pelo expersso, que segue "parando" nas estações seguintes, até retornar.
Mas isto é no sentido bairro. Não sei se o conceito funcionaria no sentido centro.....
Mas isto é no sentido bairro. Não sei se o conceito funcionaria no sentido centro.....
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- MEMBRO FREQUENTE
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- Registrado em: 30 Jul 2008, 23:37
- Localização: Santo André, SP
O que a CPTM acha do VLT. É de se reparar o uso exaustivo da expressão "Metrô Leve":
CPTM apresenta à população a solução para o transporte e mobilidade de Mogi
A apresentação da proposta para implantação do Metrô Leve pelo presidente da CPTM, Sérgio Avelleda, reuniu dezenas de representantes da sociedade civil mogiana que lotaram o auditório do Ciarte, no centro de Mogi das Cruzes, na noite da segunda-feira [26]. Também compareceram ao evento o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, o prefeito de Mogi das Cruzes, Marco Bertaiolli, vereadores e prefeitos da Região do Alto Tietê.
O principal objetivo do encontro foi esclarecer à população de que o projeto é a melhor solução planejada para o transporte coletivo e mobilidade da cidade. Da maneira que opera hoje, a ferrovia tornou-se um elemento de segregação, sendo um dos principais entraves ao desenvolvimento de Mogi das Cruzes.
Além de eliminar a barreira física na cidade, o Metrô Leve atende a todas as características de um transporte de qualidade, uma antiga reivindicação dos mogianos. O modal suporta com folga a demanda de deslocamentos, tem conforto, rapidez, segurança, economia energética, baixo impacto ambiental e visual. Um de seus principais atributos é a flexibilidade para conviver amigavelmente com o trânsito e permitir sua ampliação com muito mais facilidade do que um sistema de trem metropolitano ou de metrô convencional.
"O Metrô Leve é um metrô, um sistema de transporte sobre trilhos. Nossa proposta incorpora o que tem de mais moderno, mais avançado em termos de tecnologia, de sinalização, eletricidade, conforto e ainda resolve o problema da cicatriz urbana de Mogi", garantiu o presidente da CPTM.
A proposta inicial para implantação do Metrô Leve até 2010 engloba 13,8 km de extensão, entre as estações Suzano e Estudantes, com 11 paradas [contra quatro atuais], 14 trens modernos [com ar-condicionado, bancos anatômicos e acessibilidade], permitindo transportar 4.900 passageiros por hora e por sentido, em intervalos de 5 minutos. Até 2014, a frota pode ser ampliada para 22 trens, que permitirão carregar 7.500 passageiros por hora e por sentido, em intervalos de 3 minutos.
O projeto já prevê integração com as linhas de ônibus municipais e transferência gratuita para os trens da CPTM, construção de ciclovias e bicicletários, acessibilidade total [pisos baixos e rampas para cadeira de rodas] e flexibilidade operacional, permitindo cruzamentos em nível e paradas em semáforos.
Além de Mogi das Cruzes, o Metrô Leve será implantado na Baixada Santista [SIM da Baixada] e entre a Estação São Judas do Metrô e o aeroporto de Congonhas. Os projetos fazem parte do Plano de Expansão do Transporte Metropolitano, cujos investimentos somam R$ 20 bilhões até 2010, o maior já realizado no setor.
"Vamos fazer o Metrô Leve, temos recurso para isso e é nosso compromisso e do governo estadual. Só não faremos se a população não quiser", disse o secretário José Luiz Portella. "É mais fácil, mais barato e mais rápido de implantar, tem melhor inserção urbana, deixa a cidade mais bonita e permite às pessoas usufruir da cidade e andar nela", resumiu Portella a importância do novo sistema de transporte para a região.
Cidades como Barcelona [Espanha], Paris [França], Amsterdã [Holanda] e Lisboa [Portugal] contam com o Metrô Leve como forma de garantir transporte de qualidade sem grande interferência na infra-estrutura urbana.
O sistema que será adotado em Mogi das Cruzes está em fase de modelagem pelos técnicos da CPTM. Ainda serão definidos os prazos de início de obras e forma de implantação [Parceria Público Privada, concessão ou investimento exclusivo pelo Estado].
"Não é o modelo de trem que está em discussão, mas o modelo de cidade que queremos no futuro, integrada com o transporte coletivo de Mogi", salientou o prefeito Marco Bertaiolli. Segundo ele, já foram solicitadas à CPTM a doação de áreas para a construção de duas avenidas paralelas, onde será feita toda a urbanização. "Essa é uma noite histórica", complementou.
Solução completa
Por que o Metrô Leve e não a extensão do Expresso Leste até Mogi? Essa foi uma das perguntas mais freqüentes durante a reunião e que recebeu atenção especial do presidente da CPTM, Sérgio Avelleda. Qualquer investimento em transporte é feito em função da necessidade de deslocamento da população, identificada por meio de pesquisas sérias e reconhecidas internacionalmente.
A Pesquisa Origem e Destino 2007 – que desde 1967 orienta todo o planejamento de transporte da Região Metropolitana – apontou que quase 90% do destino de viagem dos moradores de Mogi das Cruzes está na própria cidade. "Mogi não é cidade-dormitório, como muitos acreditam. A maioria mora, trabalha e estuda na cidade, que produz riqueza e tem uma intensa atividade econômica", ressaltou Avelleda.
Pouco mais de 5% dos mogianos viajam a São Paulo, o que já seria motivo suficiente para inviabilizar a extensão do Expresso Leste até Mogi das Cruzes. Além disso, a implantação desse sistema obrigaria a cidade a fechar todas suas passagens de nível e construir viadutos e passagens subterrâneas em diversos pontos, particularmente nas áreas centrais, agravando ainda mais a situação.
A presença da linha da CPTM na região central de Mogi cria uma série de problemas: interrupção da circulação na cidade, seccionamento e segregação dos espaços, conflitos nas passagens de nível, impacto visual negativo e excesso de ruído. Avelleda lembrou que os serviços prestados pela companhia na região também estão longe do ideal, mas destacou as melhorias que já estão sendo feitas imediatamente, como a modernização dos trens.
Fonte: http://www.cptm.sp.gov.br/e_noticias/we ... DNews=5380
CPTM apresenta à população a solução para o transporte e mobilidade de Mogi
A apresentação da proposta para implantação do Metrô Leve pelo presidente da CPTM, Sérgio Avelleda, reuniu dezenas de representantes da sociedade civil mogiana que lotaram o auditório do Ciarte, no centro de Mogi das Cruzes, na noite da segunda-feira [26]. Também compareceram ao evento o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, o prefeito de Mogi das Cruzes, Marco Bertaiolli, vereadores e prefeitos da Região do Alto Tietê.
O principal objetivo do encontro foi esclarecer à população de que o projeto é a melhor solução planejada para o transporte coletivo e mobilidade da cidade. Da maneira que opera hoje, a ferrovia tornou-se um elemento de segregação, sendo um dos principais entraves ao desenvolvimento de Mogi das Cruzes.
Além de eliminar a barreira física na cidade, o Metrô Leve atende a todas as características de um transporte de qualidade, uma antiga reivindicação dos mogianos. O modal suporta com folga a demanda de deslocamentos, tem conforto, rapidez, segurança, economia energética, baixo impacto ambiental e visual. Um de seus principais atributos é a flexibilidade para conviver amigavelmente com o trânsito e permitir sua ampliação com muito mais facilidade do que um sistema de trem metropolitano ou de metrô convencional.
"O Metrô Leve é um metrô, um sistema de transporte sobre trilhos. Nossa proposta incorpora o que tem de mais moderno, mais avançado em termos de tecnologia, de sinalização, eletricidade, conforto e ainda resolve o problema da cicatriz urbana de Mogi", garantiu o presidente da CPTM.
A proposta inicial para implantação do Metrô Leve até 2010 engloba 13,8 km de extensão, entre as estações Suzano e Estudantes, com 11 paradas [contra quatro atuais], 14 trens modernos [com ar-condicionado, bancos anatômicos e acessibilidade], permitindo transportar 4.900 passageiros por hora e por sentido, em intervalos de 5 minutos. Até 2014, a frota pode ser ampliada para 22 trens, que permitirão carregar 7.500 passageiros por hora e por sentido, em intervalos de 3 minutos.
O projeto já prevê integração com as linhas de ônibus municipais e transferência gratuita para os trens da CPTM, construção de ciclovias e bicicletários, acessibilidade total [pisos baixos e rampas para cadeira de rodas] e flexibilidade operacional, permitindo cruzamentos em nível e paradas em semáforos.
Além de Mogi das Cruzes, o Metrô Leve será implantado na Baixada Santista [SIM da Baixada] e entre a Estação São Judas do Metrô e o aeroporto de Congonhas. Os projetos fazem parte do Plano de Expansão do Transporte Metropolitano, cujos investimentos somam R$ 20 bilhões até 2010, o maior já realizado no setor.
"Vamos fazer o Metrô Leve, temos recurso para isso e é nosso compromisso e do governo estadual. Só não faremos se a população não quiser", disse o secretário José Luiz Portella. "É mais fácil, mais barato e mais rápido de implantar, tem melhor inserção urbana, deixa a cidade mais bonita e permite às pessoas usufruir da cidade e andar nela", resumiu Portella a importância do novo sistema de transporte para a região.
Cidades como Barcelona [Espanha], Paris [França], Amsterdã [Holanda] e Lisboa [Portugal] contam com o Metrô Leve como forma de garantir transporte de qualidade sem grande interferência na infra-estrutura urbana.
O sistema que será adotado em Mogi das Cruzes está em fase de modelagem pelos técnicos da CPTM. Ainda serão definidos os prazos de início de obras e forma de implantação [Parceria Público Privada, concessão ou investimento exclusivo pelo Estado].
"Não é o modelo de trem que está em discussão, mas o modelo de cidade que queremos no futuro, integrada com o transporte coletivo de Mogi", salientou o prefeito Marco Bertaiolli. Segundo ele, já foram solicitadas à CPTM a doação de áreas para a construção de duas avenidas paralelas, onde será feita toda a urbanização. "Essa é uma noite histórica", complementou.
Solução completa
Por que o Metrô Leve e não a extensão do Expresso Leste até Mogi? Essa foi uma das perguntas mais freqüentes durante a reunião e que recebeu atenção especial do presidente da CPTM, Sérgio Avelleda. Qualquer investimento em transporte é feito em função da necessidade de deslocamento da população, identificada por meio de pesquisas sérias e reconhecidas internacionalmente.
A Pesquisa Origem e Destino 2007 – que desde 1967 orienta todo o planejamento de transporte da Região Metropolitana – apontou que quase 90% do destino de viagem dos moradores de Mogi das Cruzes está na própria cidade. "Mogi não é cidade-dormitório, como muitos acreditam. A maioria mora, trabalha e estuda na cidade, que produz riqueza e tem uma intensa atividade econômica", ressaltou Avelleda.
Pouco mais de 5% dos mogianos viajam a São Paulo, o que já seria motivo suficiente para inviabilizar a extensão do Expresso Leste até Mogi das Cruzes. Além disso, a implantação desse sistema obrigaria a cidade a fechar todas suas passagens de nível e construir viadutos e passagens subterrâneas em diversos pontos, particularmente nas áreas centrais, agravando ainda mais a situação.
A presença da linha da CPTM na região central de Mogi cria uma série de problemas: interrupção da circulação na cidade, seccionamento e segregação dos espaços, conflitos nas passagens de nível, impacto visual negativo e excesso de ruído. Avelleda lembrou que os serviços prestados pela companhia na região também estão longe do ideal, mas destacou as melhorias que já estão sendo feitas imediatamente, como a modernização dos trens.
Fonte: http://www.cptm.sp.gov.br/e_noticias/we ... DNews=5380
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LamentávelVidal escreveu:
[...]
"O Metrô Leve é um metrô, um sistema de transporte sobre trilhos. Nossa proposta incorpora o que tem de mais moderno, mais avançado em termos de tecnologia, de sinalização, eletricidade, conforto e ainda resolve o problema da cicatriz urbana de Mogi"
[...]
"Essa é uma noite histórica"
[...]
http://www.cptm.sp.gov.br/e_noticias/we ... DNews=5380
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Mogianos continuam questionando VLT
01/02/2009 - O Diário de Mogi
Mogianos que já andaram nos veículos leves sobre trilhos que funcionam em cidades do primeiro mundo desmentem o presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, Sérgio Henrique Passos Avelleda. Ao contrário do que sustenta o principal executivo da CPTM, o VLT não é alternativa para viagens intermunicipais em nenhum dos países citados como exemplos pela estatal. Em Amsterdã (Holanda), Barcelona (Espanha), Dublin (Irlanda), Porto (Portugal) e Toyama (Japão), os VLTs substituíram ônibus circulares e não trens, que continuam operando com grande demanda entre um município e outro.
"Querer comparar as necessidades dos passageiros de subúrbios de Mogi com as dos usuários do VLT em Amsterdã ou Dublin é irresponsabilidade", afirma a professora de inglês Bianca Torelli, 30 anos, que andou nos dois sistemas quando morava na Holanda. "Os VLTs circulam como se fossem ônibus. Na verdade, funcionam como transporte complementar ao metrô e ao trem. São bastante confortáveis, mas também são lentos e não acomodam muita gente. Não imagino como seriam substituindo os subúrbios nos horários de pico, quando milhares de pessoas precisam se deslocar para São Paulo."
O jornalista Ewerthon Tobace, 31, que trocou Mogi pelo Japão há sete anos, conhece bem o VLT de Toyama. "Toyama tem uma grande estação [de trem] que a liga com outras cidades. Mas o transporte interno, além dos ônibus coletivos, agora é feito com esses ‘ônibus-trem’", diz ele. O sistema foi adotado por duas razões: priorizar o transporte coletivo e diminuir a poluição causada pelos ônibus. "Mais pessoas agora utilizam o transporte público ao invés de usar o próprio veículo para ir trabalhar, fazer compras, etc. Eles esperam atingir a meta de 30% menos poluentes de veículos automotivos até 2030. Sem contar que o trânsito diminuiu no centro."
Diferentemente do que ocorre em Toyama, o Estado quer implantar o modelo em Mogi para priorizar o transporte individual, submetendo as composições aos semáforos para dar passagem aos veículos. "É um absurdo", define o designer Luís Guilherme de Moraes Boucault, 25, que passou sete meses em Barcelona estudando novas alternativas de mobilidade urbana e andou muito de VLT. "Se a proposta é melhorar o espaço público no Centro, por que não fazer o trem passar sob a superfície, como o Metrô?" Ele diz que, com R$ 400 milhões, é possível fazer isso entre a Avenida Campos Salles, no Centro, e Rua Olegário Paiva, no Shangai.
Quem também conhece bem os VLTs que circulam na Europa é a professora Juliana Alvim Dowling, 25, que morou na Inglaterra e andava de veículo leve sobre trilhos toda vez que visitava a Holanda. Para ela, a proposta só é viável em sociedades que mantenham com as leis de trânsito e os códigos de postura um respeito canino. "Em Amsterdã, os pedestres só atravessam as ruas pelas faixas próprias e os motoristas obedecem até mesmo o sinal amarelo dos semáforos." Para ela, é arriscado derrubar os muros que protegem as linhas férreas em países como o Brasil.
Saliente-se, ainda, que entre as justificativas do Governo do Estado para retirar de circulação os trens espanhóis que chegaram até a Estudantes, na década de 1990, estava o fato de que as composições eram alvos de pedras atiradas por quem morava nas margens da linha férrea.
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Traduzindo, isso tudo é preguiça de fazer viaduto e passagem subterrânea!
E fazendo isso, óbvio, eles ganham votos.
Só em Mogi ainda há cancelas
01/02/2009 - O Diário de Mogi
Passagem em nível no distrito de Cezar de Souza, Mogi das Cruzes
Enquanto Mogi das Cruzes é repartida ao meio a cada vez que as cancelas fecham nas seis passagens de nível, para permitir as viagens de trens, moradores das cidades vizinhas desfrutam do progresso advindo da construção de viadutos, que eliminaram definitivamente o cruzamento entre trilhos e trens há décadas. Se por um lado os elevados favorecem à pirataria, por causa dos ambulantes, e são refúgio de moradores de rua, por um outro, iniciativas de algumas prefeituras provam que é realmente possível criar espaços urbanizados e planejados embaixo de viadutos.
Foi o que a reportagem constatou, por exemplo, em Guaianazes, onde as porteiras para isolar os trilhos foram removidas na década de 60, como contam alguns moradores. Debaixo do viaduto funciona o Mercado Municipal Leonor Quadros, onde é possível comprar flores, peixes, artesanato e desfrutar de comidas típicas, como a nordestina e a japonesa. São também embaixo do viaduto que foram construídas duas praças, com bancos e mesas de concretos, espaços que hoje reúnem aposentados em rodas de conversas. Para as crianças, a parte inferior do elevado oferece outro atrativo: um pequeno parque com brinquedos como balanços e escorregadores. As colunas de sustentação do viaduto, que poderiam ser alvo de pichadores, foram tomadas por obras de grafite, dando um colorido à área. Do outro lado da linha de trem, longe da vista da Guarda Municipal, a parte inferior do viaduto funciona como um shopping improvisado, onde dezenas de ambulantes comercializavam produtos.
Mas não havia como, por exemplo, a área servir de abrigo aos moradores de rua uma vez que apenas as calçadas ficaram disponíveis. O espaço no entorno das colunas de sustentação simplesmente foi isolado com alambrado.
A instalação de viadutos ou túneis seria imprescindível, ao menos é o que argumenta o Governo do Estado, para que Mogi das Cruzes pudesse receber as modernas composições espanholas do Expresso Leste, que hoje param em Guaianazes e no ano que vem chegarão até a vizinha Suzano. Para justificar o não cumprimento de uma promessa feita pelo governador José Serra (PSDB) na última campanha, o Governo do Estado, vem tentando empurrar aos mogianos o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), uma espécie de bonde modernizado que está sendo vendido também sob o nome de Metrô Leve. Para instalar o VLT, mais lento que os atuais trens de subúrbio e que irá parar nos semáforos de trânsito de veículos, haverá a destruição dos muros da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Recentemente, o governo Serra vem insistindo na ideia de que, urbanisticamente, o VLT seria melhor do que os viadutos. Mas um passeio pelas cidades vizinhas comprova que nem sempre os elevados de concreto são sinônimos de mendicância e deterioração.
Suzano é um outro exemplo. Em apenas um trecho do viaduto havia moradores de rua. Nas imediações da Estação Ferroviária do município vizinho, o elevado de concreto tinha sinais de deterioração, principalmente por conta de pichadores. Mas em frente à parada férrea, num investimento da Prefeitura e do próprio Governo do Estado, o Terminal Rodoviário Vereador Diniz José dos Santos, inaugurado em outubro de 2007, é mais uma prova de que é possível manter espaço bem urbanizado nas imediações de viadutos ou túneis. O terminal conta com arquitetura arrojada, cujas janelas de vidro em forma de círculo dão toque especial ao visual. As lixeiras do lugar são aquelas coloridas, destinadas à coleta seletiva dos resíduos de acordo com a origem do material. Há flores e plantas por toda parte e, os sanitários, de tão limpos, até cheiram produtos de limpeza. A unidade conta com assento nos pontos de ônibus e é coberta para proteger do sol e da chuva, além de ser adaptada a portadores de necessidades especiais. E o mais importante é o conforto dos suzanenses para pegar o trem: apenas dez passos, em pouco menos de 30 segundos, são necessários para deixar o Terminal Rodoviário e alcançar as plataformas da CPTM, de onde, a partir do ano que vem, poderão viajar direto até a chegada a Capital.
O grafite também foi utilizado para afastar os pichadores das colunas do viaduto de Poá, que integra a Rodovia Henrique Eroles (SP-66). Na cidade, logo na descida do elevado, o córrego local recebeu o plantio de árvores.
Em Ferraz de Vasconcelos, os muros da CPTM, pintados de azul, quase não contam com pichações. Debaixo do viaduto uma solução prática, apesar de não ser esteticamente feliz, foi implantada para evitar o mau uso da área inferior: as colunas foram isoladas por muro de concreto. Em Mogi, no entanto, os moradores ainda convivem com as antigas cancelas que param o trânsito, cada vez que o trem passa.
Viadutos eliminaram acidentes
Cancelas ou porteiras no cruzamento entre trilhos e vias públicas, para moradores de Suzano, Ferraz de Vasconcelos, Poá e Guaianazes, na Capital, fazem parte do passado há anos. O Diário questionou os residentes das cidades vizinhas sobre as vantagens e eventuais prejuízos trazidos com a construção dos viadutos, que eliminaram o cruzamento entre trens e carros de maneira definitiva. Mesmo afirmando que houve alguns danos, como prejuízos comerciais devido à separação do território pelos elevados, os entrevistados, de forma unânime, preferem os viadutos às cancelas por dois motivos: segurança e fluidez no trânsito.
Em Poá, o comerciante Flávio Puerta conta que não era intenso o tráfego de veículos na passagem de nível da cidade, trocada por um viaduto no final dos anos 80. Não havia muito trânsito, mas eram bem alto os números de acidentes dentro da linha férrea. Teve uma família inteira que morreu num Gordini, que ficou parado sobre os trilhos. Isso aconteceu bem no final dos anos 60. Acho que era 1968 e haviam retirado a cancela e deixado apenas o sinal sonoro, afirma.
Puerta conta que eram tantos os acidentes na linha férrea que algumas ocorrências eram até engraçadas. Lembro que um casal, em uma Romi-Isetta, uma espécie de Kombi misturada com lambreta, caiu dentro de um mata-burro, que era um buraco aberto perto da linha para que os animais não entrassem nos trilhos. Mas, por sorte, eles não se machucaram.
Questionado sobre como seria Poá sem o viaduto, Puerta fala bem sério. Sem chance. Hoje, com o trânsito atual, em 30 segundos sem fluidez o viaduto já fica congestionado. Aliás, precisamos de um novo, porque este já não comporta a quantidade de veículos adequadamente.
Roberto de Almeida, também morador de Poá, é outro que defende as vantagens trazidas pela eliminação das cancelas. Tinha muitos atropelamentos. Era um tal de gente perdendo a perna, o pé. Apesar de algumas pessoas reclamarem de terem que dar a volta, hoje temos mais segurança e o congestionamento do trânsito melhorou, afirma.
Em Ferraz de Vasconcelos, como lembra Leoder de Oliveira, não havia nem tráfego intenso de carros nem acidentes que justificassem a construção de um viaduto para transpor a linha férrea. Ainda assim, a obra foi realizada. Não lembro do ano, mas foi no tempo do Maluf. As ruas ainda eram de terra e tinha poucos carros, quase nada. Por este motivo, também eram raros os acidentes.
Oliveira acredita que hoje haveria um caos em Ferraz caso os viadutos ainda não existissem. Aqui ficou bem melhor. As ruas dos arredores foram asfaltadas. A iluminação, que era bem precária, também foi bastante reforçada. Ferraz cresceu muito e, se ainda tivéssemos as cancelas, a nossa situação estaria bastante complicada.
Odair Alves Pedroso, outro residente em Ferraz de Vasconcelos, concorda. Não dá nem para imaginar o que seria do trânsito, avalia.
Maria Antonia Diegues Barbosa, moradora de Guaianazes, era pequena quando o primeiro viaduto da estação foi construído, em meados dos anos 60. Acho que foi, mais ou menos, em 1965. Eu ainda era menina. Lembro que a passagem era bastante estreita e havia um brejo nos arredores da estação. Eu morria de medo dos casos que os adultos contavam, de gente que sofria acidentes na linha férrea: morria, perdia a perna, o pé, recorda. Hoje, assim como outros entrevistados, Guaianazes, na opinião dela, não seria nada sem os viadutos. Com o trânsito que temos hoje seria mesmo impossível. Ainda mais no nosso caso porque a passagem de nível era bastante pequena. Aliás, acho que já precisamos de mais um viaduto para a estação nova.
Florentino de Fátima Machado, outro morador de Guaianazes, também revela que antes dos viadutos a população sofria com os acidentes. Nunca me esqueço de uma vez, quando eu era criança, quando um caminhão de cimento perdeu o freio, arrebentou as cancelas e entrou dentro da estação. Não lembro se houve mortes, mas muita gente ficou machucada. Quando os carros não arrebentavam as cancelas, elas eram alvo de acidentes mais leves e sempre estavam quebradas.
Comerciante, Luis Antonio Câmara, de Suzano, viu a obra que eliminou as cancelas na Cidade vizinha. Foi nos anos 90. Havia muitas reclamações sobre os problemas no trânsito, que era muito lento. Com a construção do viaduto, a situação ficou bem melhor. Matuo Oki, também morador de Suzano, lembra dos acidentes. Foram centenas, sintetiza.
Traduzindo, isso tudo é preguiça de fazer viaduto e passagem subterrânea!
E fazendo isso, óbvio, eles ganham votos.
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no final das contas, continuo achando ainda que o melhor jeito é fazer as obras de extensão do EL até Suzano. Depos de concluidas essas obras, começam a de extender o EL até Estudantes. Para compensar o intervalo baixo do EL, a linha partiria com destinos alternados, um indo até Suzano e outro chegando até Estudantes.
acho que o intervalo ideal ficaria Luz - Suzano -> 4 minutos
Luz - Estudantes -> 8 minutos
assim, Luz - Suzano teria 30.000 passageiros/hora/sentido e Luz - Estudantes ficaria com 15000 passageiros/hora/sentido (atualmente a banda B deve ter capacidade por volta dos 11.000, e o EL uns 21.000)
ah, se constatada necessidade no horario de entrada/saida dos estudantes, o trem que faria o percurso até Suzano vai até Estudantes
acho que o intervalo ideal ficaria Luz - Suzano -> 4 minutos
Luz - Estudantes -> 8 minutos
assim, Luz - Suzano teria 30.000 passageiros/hora/sentido e Luz - Estudantes ficaria com 15000 passageiros/hora/sentido (atualmente a banda B deve ter capacidade por volta dos 11.000, e o EL uns 21.000)
ah, se constatada necessidade no horario de entrada/saida dos estudantes, o trem que faria o percurso até Suzano vai até Estudantes
Já morei na cidade de Toyama durante 2 meses na 2ºvez que estive no japão e andei nos VLT´s de lá. O que o que o Jornalista diz é totalmente verdadeiro, o VLT de lá entrou no lugar de antigos trajetos de ônibus, só que os semaforos abrem automaticamente na aproximação do VLT (ou seja, é priorizado o transporte publico sobre o individual).gustavodc escreveu:fonte: http://www.revistaferroviaria.com/index ... Editoria=2
Só em Mogi ainda há cancelas
01/02/2009 - O Diário de Mogi
Passagem em nível no distrito de Cezar de Souza, Mogi das Cruzes
"Querer comparar as necessidades dos passageiros de subúrbios de Mogi com as dos usuários do VLT em Amsterdã ou Dublin é irresponsabilidade", afirma a professora de inglês Bianca Torelli, 30 anos, que andou nos dois sistemas quando morava na Holanda. "Os VLTs circulam como se fossem ônibus. Na verdade, funcionam como transporte complementar ao metrô e ao trem. São bastante confortáveis, mas também são lentos e não acomodam muita gente. Não imagino como seriam substituindo os subúrbios nos horários de pico, quando milhares de pessoas precisam se deslocar para São Paulo."
O jornalista Ewerthon Tobace, 31, que trocou Mogi pelo Japão há sete anos, conhece bem o VLT de Toyama. "Toyama tem uma grande estação [de trem] que a liga com outras cidades. Mas o transporte interno, além dos ônibus coletivos, agora é feito com esses ‘ônibus-trem’", diz ele. O sistema foi adotado por duas razões: priorizar o transporte coletivo e diminuir a poluição causada pelos ônibus. "Mais pessoas agora utilizam o transporte público ao invés de usar o próprio veículo para ir trabalhar, fazer compras, etc. Eles esperam atingir a meta de 30% menos poluentes de veículos automotivos até 2030. Sem contar que o trânsito diminuiu no centro."
Diferentemente do que ocorre em Toyama, o Estado quer implantar o modelo em Mogi para priorizar o transporte individual, submetendo as composições aos semáforos para dar passagem aos veículos. "É um absurdo", define o designer Luís Guilherme de Moraes Boucault, 25, que passou sete meses em Barcelona estudando novas alternativas de mobilidade urbana e andou muito de VLT. "Se a proposta é melhorar o espaço público no Centro, por que não fazer o trem passar sob a superfície, como o Metrô?" Ele diz que, com R$ 400 milhões, é possível fazer isso entre a Avenida Campos Salles, no Centro, e Rua Olegário Paiva, no Shangai.
[...]
Não tem cabimento citar a demanda como justificativa, pois a demanda é baixa por causa dos serviços de trens que atendem a região que ainda deixam muito a desejar (sendo que muitos querem o EL até lá e o fim da baldeação em Guaianazes.)
mesmo se implantarem o VLT, e o serviço for de alto nivel como o EL, a demanda irá aumentar de uma forma que o VLT não dará conta no pico....(eles falam dos deslocamentos internos de mogi e pouca gente que vai pra São Paulo, mas esquecem daqueles que fazem trajetos de ferraz e suzano para mogi...
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