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Trens de passageiros, o que precisamos no Brasil.
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Autor do tópico - FUNDADOR
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Trens de passageiros, o que precisamos no Brasil.
Recentemente, o tema "trem bala" teve ampla cobertura da mídia em geral, em sites e blogs dos mais diversos.
Uns são à favor, outros criticam (como sempre), e outros, querem aparecer na esteira do empreendimento.
A iniciativa do TAV RJ-SP, considero excelente e necessária ao Brasil, principalmente pelo fato de ser tocada pela iniciativa privada, além de ser algo urgente para o país e em todo nosso território, não somente no eixo SP-RJ.
Porém, pessoalmente não vejo necessidade de linhas linhas e mais linhas de "TGV´s" cortando o país. Não agora.
O que precisamos agora é (pelo menos) ferrovias, ferrovias, não LGV´s de altíssimo custo, mas sim ferrovias, como existiu no passado, servindo Regiões como Sudeste e Sul, com suas linhas de passageiros e carros dormitório, pois trens de alta velocidade são minoria nas ferrovias, até porque justamente, o trem "não bala" já atende ao seu usuário de forma extremamente satisfatória. Muitos não se importam com o tempo, um pouco maior da viagem, pois têm nestes trens o conforto que necessitam: Carros dormitórios, Bar, restaurante, entretenimento à bordo, coisas que nenhuma aeronave consegue, ao menos de forma viável, oferecer, além da segurança, pois com o devido controle operacional, os trens tornam-se muito mais seguros do que os aviões.
E isto acontece, pois, não somente as linhas convencionais atendem as necessidades dos passageiros, como a mesma linha convencional, pode se chegar tranquilamente a velocidades de cruzeiro da ordem de 150/160 km/h, apenas mantendo a manutenção da via em dia, ou seja, a própria concepção da ferrovia, já permite isto, e muitas vezes, não compensa implantar um TAV por conta disto.
Nos Estados Unidos mesmo, existe somente o Acela, e e bem menor escala do que os trens de passageiros (que lá, um país maior que o nosso, tem cerca de 1 milhão de km de malha ferroviária), mas os trens "comuns" servem a praticamente todo o país. Lá, viajar de trem é coisa corriqueira, coisa que aqui, por exemplo, a cada feriado são: Rodovias ou aeroportos, não tem outra escolha.
Assim, desta forma, faço coro com as palavras do Governador José Serra que, "...pode ser um trem "meio bala"..." ou seja, construir uma via com qualidade e traçado adequados para a circulação de trens rápidos, que têm um custo muito inferior a de uma LGV (linha de alta velocidade). Por exemplo, a faixa de velocidade de cruzeiro que citei - 150 km/h - poderia se ir de SP ao RJ em 3 horas, um ótimo tempo, considerando o conforto do trem, ou, 1200 km, cobertos em 8 horas, permitindo que, em trens noturnos, o passageiro entre em sua confortável cabine e viaje dormindo, em camas, não em poltronas, e com todos aqueles serviços já mencionados.
Desta forma, o trem rápido, ou expresso, é opção sim, mais barata e compensatória que os TGV´s, que espero mesmo assim, ver entre SP e RJ, pois, pelo menos servirá de parâmetro para outras capitais o adotarem, quando valer a pena, como mostrar que trem é muito bom e assim adotar entre um ou outro, por todo o Brasil.
Uns são à favor, outros criticam (como sempre), e outros, querem aparecer na esteira do empreendimento.
A iniciativa do TAV RJ-SP, considero excelente e necessária ao Brasil, principalmente pelo fato de ser tocada pela iniciativa privada, além de ser algo urgente para o país e em todo nosso território, não somente no eixo SP-RJ.
Porém, pessoalmente não vejo necessidade de linhas linhas e mais linhas de "TGV´s" cortando o país. Não agora.
O que precisamos agora é (pelo menos) ferrovias, ferrovias, não LGV´s de altíssimo custo, mas sim ferrovias, como existiu no passado, servindo Regiões como Sudeste e Sul, com suas linhas de passageiros e carros dormitório, pois trens de alta velocidade são minoria nas ferrovias, até porque justamente, o trem "não bala" já atende ao seu usuário de forma extremamente satisfatória. Muitos não se importam com o tempo, um pouco maior da viagem, pois têm nestes trens o conforto que necessitam: Carros dormitórios, Bar, restaurante, entretenimento à bordo, coisas que nenhuma aeronave consegue, ao menos de forma viável, oferecer, além da segurança, pois com o devido controle operacional, os trens tornam-se muito mais seguros do que os aviões.
E isto acontece, pois, não somente as linhas convencionais atendem as necessidades dos passageiros, como a mesma linha convencional, pode se chegar tranquilamente a velocidades de cruzeiro da ordem de 150/160 km/h, apenas mantendo a manutenção da via em dia, ou seja, a própria concepção da ferrovia, já permite isto, e muitas vezes, não compensa implantar um TAV por conta disto.
Nos Estados Unidos mesmo, existe somente o Acela, e e bem menor escala do que os trens de passageiros (que lá, um país maior que o nosso, tem cerca de 1 milhão de km de malha ferroviária), mas os trens "comuns" servem a praticamente todo o país. Lá, viajar de trem é coisa corriqueira, coisa que aqui, por exemplo, a cada feriado são: Rodovias ou aeroportos, não tem outra escolha.
Assim, desta forma, faço coro com as palavras do Governador José Serra que, "...pode ser um trem "meio bala"..." ou seja, construir uma via com qualidade e traçado adequados para a circulação de trens rápidos, que têm um custo muito inferior a de uma LGV (linha de alta velocidade). Por exemplo, a faixa de velocidade de cruzeiro que citei - 150 km/h - poderia se ir de SP ao RJ em 3 horas, um ótimo tempo, considerando o conforto do trem, ou, 1200 km, cobertos em 8 horas, permitindo que, em trens noturnos, o passageiro entre em sua confortável cabine e viaje dormindo, em camas, não em poltronas, e com todos aqueles serviços já mencionados.
Desta forma, o trem rápido, ou expresso, é opção sim, mais barata e compensatória que os TGV´s, que espero mesmo assim, ver entre SP e RJ, pois, pelo menos servirá de parâmetro para outras capitais o adotarem, quando valer a pena, como mostrar que trem é muito bom e assim adotar entre um ou outro, por todo o Brasil.
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Vejam porque tem esta borracha:
Editado pela última vez por André Aquino em 09 Fev 2011, 18:32, em um total de 1 vez.
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ADtranz (DSB), CAF (RENFE).Lopes escreveu: Engraçada essa borracha...
Mas não gosto... nuca fui com a cara desse trem, mas respeito a opinião alheia!
Qual é o fabricante dele?
Avatar: Trem Cobrasma/Francorail/Société MTE da Companhia do Metropolitano de São Paulo, composição C-311 no PIT (Páteo Itaquera).
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Será
Tudo bem que este é um trem de medio percurso, mas teria que reforma-lo. Creio que não compensaria.
Creio que riam bons este para os trechos eletrificados:
E estes para os trechos diesel:
Creio que riam bons este para os trechos eletrificados:
E estes para os trechos diesel:
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Autor do tópico - FUNDADOR
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Re: Trens de passageiros, o que precisamos no Brasil.
Renanfsouza escreveu:Eu concordo com tudo o que foi dito.
Mas vejam... O Athos tocou num ponto interessante. Abrindo o Estações Ferroviárias ou algum outro site do gênero vemos a quantidade de estações desativadas que temos pelo Rio.
Cito o meu estado porque sinceramente nunca tive curiosidade de investigar sobre os demais, exceto pela malha da EFCB para SP e Minas.
Eu viajei para São Pedro da Aldeia e Cabo Frio com a minha namorada neste carnaval. Demoramos 12 HORAS para voltar pra NITERÓI, um percurso que com tráfego livre demora algo em torno de 1:30. Porque isso ? Porque só existe um modal para essa viagem.
Existia o ramal de Cabo Frio, que saía da estação Neves em São Gongalo com terminal em Cabo Frio, desativado desde a década de 60. (Eu fotografei essa estação - vejam no Nostalgia Sobre Trilhos)
O que move o sistema de transporte é a palavra demanda. Mas não dá pra entender casos como esse ! Será que a 40 anos atrás não existia demanda suficiente pra manter o ramal ? Muito bem, mas e hoje ? Alguém fala em reativar este serviço tão importante ? Não, ninguém fala.
E que demanda tão reduzida era essa de 40 anos atrás que justificou a extinção de uma linha que custou milhões de reais (na moeda corrente) ? Não está ai o VLT do Cariri, que comparativamente, transportará uma quantidade pequena de passageiros, provando que o sistema é viável ?
E já que toquei nesse assunto, o governo do Ceará talvez seja o único que está pensando pra frente, construindo (a passos de tartaruga, tudo bem) o metrô de Fortaleza e este VLT do Cariri que abrangerá uma área de apenas 300 mil habitantes. Sabem como isso se chama ? Chama-se pensar no futuro !
Vejam Curitiba, que sempre foi aclamada como uma das únicas cidades brasileiras planejadas com transporte de escalabilidade. A cidade já chegou aos 2 milhões de habitantes, os biarticulados não dão mais conta da demanda e os curitibanos vão sofrer - mas vão sofrer MUITO - quando o metrô deles for construido porque o cut and cover será exatamente em cima das vias exclusivas dos VLPs, reduzindo (pelo menos) uma faixa da pista em cada etapa da obra. Curitiba cometeu o mesmo erro que o Rio, SP e todas as outras cidades brasileiras: baseou o transporte público em apenas um modal. Por isso eu digo: o estado do Ceará hoje pra mim é exemplo pro Brasil.
Enfim... Voltando ao assunto...
Os TAVs são de suma importância, principalmente no caso de Rio e SP. É uma situação emergencial pelo estado da ponte aérea. Mas eu concordo com o Athos: tem muitos projetos de trem bala aparecendo ! O do Rio x SP nem foi licitado ainda e já pensam em integrar BH, Curitiba e eu já li até sobre Brasília. Precisamos de trens de média velocidade sim. Quando o Lipe veio ao Rio ele trouxe um esquema de linhas de trens europeus que ganhou do Sávio - eu fiquei impressionado com a quantidade de trens bala que eles possuem: são muito menos do que eu imaginava.
Sem contar expandir os sistemas metropolitanos. É um ABSURDO que regiões tão populosas como a RMRJ e a Região dos Lagos não possuir uma alternativa ferroviária como eu citei. Mas não é o único exemplo: temos Petrópolis aqui do lado que também possui uma demanda estúpida de gente que vem trabalhar no Rio, visto os ônibus Petrópolis x Caxias que saem praticamente de 30 em 30 minutos, como pude constatar quando estive lá há duas semanas.
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Re: Trens de passageiros, o que precisamos no Brasil.
Realmente antigamente havia demanda mas, não se tinha pressa, quando surgiu a premissa tempo, o sistema rodoviário aos poucos foi tomando conta deste seguimento até acabar de vez com os trens. Se tivesse havido modernização das vias e das composições a situação seria um pouco diferente. Isto sem contar que a maioria da nossa malha não foi planejada, foi implantada por quem tinha poder dedecisão e, geralmente em causa própria a curto prazo, nunca em termos de Brasil a longo prazo.AGV escreveu:Renanfsouza escreveu:Eu concordo com tudo o que foi dito.
Mas vejam... O Athos tocou num ponto interessante. Abrindo o Estações Ferroviárias ou algum outro site do gênero vemos a quantidade de estações desativadas que temos pelo Rio.
Cito o meu estado porque sinceramente nunca tive curiosidade de investigar sobre os demais, exceto pela malha da EFCB para SP e Minas.
Eu viajei para São Pedro da Aldeia e Cabo Frio com a minha namorada neste carnaval. Demoramos 12 HORAS para voltar pra NITERÓI, um percurso que com tráfego livre demora algo em torno de 1:30. Porque isso ? Porque só existe um modal para essa viagem.
Existia o ramal de Cabo Frio, que saía da estação Neves em São Gongalo com terminal em Cabo Frio, desativado desde a década de 60. (Eu fotografei essa estação - vejam no Nostalgia Sobre Trilhos)
O que move o sistema de transporte é a palavra demanda. Mas não dá pra entender casos como esse ! Será que a 40 anos atrás não existia demanda suficiente pra manter o ramal ? Muito bem, mas e hoje ? Alguém fala em reativar este serviço tão importante ? Não, ninguém fala.
E que demanda tão reduzida era essa de 40 anos atrás que justificou a extinção de uma linha que custou milhões de reais (na moeda corrente) ? Não está ai o VLT do Cariri, que comparativamente, transportará uma quantidade pequena de passageiros, provando que o sistema é viável ?
E já que toquei nesse assunto, o governo do Ceará talvez seja o único que está pensando pra frente, construindo (a passos de tartaruga, tudo bem) o metrô de Fortaleza e este VLT do Cariri que abrangerá uma área de apenas 300 mil habitantes. Sabem como isso se chama ? Chama-se pensar no futuro !
Vejam Curitiba, que sempre foi aclamada como uma das únicas cidades brasileiras planejadas com transporte de escalabilidade. A cidade já chegou aos 2 milhões de habitantes, os biarticulados não dão mais conta da demanda e os curitibanos vão sofrer - mas vão sofrer MUITO - quando o metrô deles for construido porque o cut and cover será exatamente em cima das vias exclusivas dos VLPs, reduzindo (pelo menos) uma faixa da pista em cada etapa da obra. Curitiba cometeu o mesmo erro que o Rio, SP e todas as outras cidades brasileiras: baseou o transporte público em apenas um modal. Por isso eu digo: o estado do Ceará hoje pra mim é exemplo pro Brasil.
Enfim... Voltando ao assunto...
Os TAVs são de suma importância, principalmente no caso de Rio e SP. É uma situação emergencial pelo estado da ponte aérea. Mas eu concordo com o Athos: tem muitos projetos de trem bala aparecendo ! O do Rio x SP nem foi licitado ainda e já pensam em integrar BH, Curitiba e eu já li até sobre Brasília. Precisamos de trens de média velocidade sim. Quando o Lipe veio ao Rio ele trouxe um esquema de linhas de trens europeus que ganhou do Sávio - eu fiquei impressionado com a quantidade de trens bala que eles possuem: são muito menos do que eu imaginava.
Sem contar expandir os sistemas metropolitanos. É um ABSURDO que regiões tão populosas como a RMRJ e a Região dos Lagos não possuir uma alternativa ferroviária como eu citei. Mas não é o único exemplo: temos Petrópolis aqui do lado que também possui uma demanda estúpida de gente que vem trabalhar no Rio, visto os ônibus Petrópolis x Caxias que saem praticamente de 30 em 30 minutos, como pude constatar quando estive lá há duas semanas.
Se o percurso e a malha, ou o que restou dela, puder ser aproveitado com um sistema convencional de baixíssimo custo seria muito bom. Caso contrário não sei se é bom. Seria um investimento muito alto em tecnologia, não digo ultrapassada mas, comum no sentidode simples e sem dizer que seria tudo importado.
Interessante que o Jaime Lerner, aquele que parece ter aversão aos trilhos, citou uma frase muito boa que parece ser de sua autoria e atende muito bem ao que estou tentando explicar, diz o seguinte:
" País subdesenvolvido é aquele que importa como novidade o que nos países desenvolvidos já é obsoleto".
Este ponto dá toda a base necessária para quererem implantar o TAV, pois a modernização lá fora foi aos poucos mas, aqui temos que começar praticamente tudo do zero.
Sou fã incondicional de restauração seja ela de patrimonio material ou imaterial, mas quando está tudo acabado e se tem que começar desde os alicerces é melhor partir para o que é atual. Depois que assisti à palestra de lançamento do livro que fala sobre O Futuro das Estradas de Ferro no Brasil, com destaque para o MagLev, fiquei mais convencido disto - não que tenha que ser um trem eletromagnético mas algo de vanguarda.
A título de brincadeira, minha mulher não tem ciúmes de garotinha ela fica braba quando alguma mulher mais velha começa a puxar assunto comigo, de tanto que eu gosto de coisa antiga. . Desculpa foi só para descontrair e não parecer que sou dono da verdade.
Agora quanto ao transporte nas RM do país, faça me o favor, concordo com tudo isto e mais alguma coisa, é um absurdo.
Na minha infância eu ia da Central até Mangaratiba de trem era um espetáculo, tudo bem era passeio, mas o que importava é que era de trem. Na minha opinião, o trabalho de reconquista de passageiros que os trens turísticos estão fazendo, mesmo que devagar, é ótimo pois vai formando base para mais e mais pessoas demistificarem essa maldita herança que foi imposta dizendo que trem é coisa de pobre. Isto também é conquistar cliente ou seja aumentar a demanda.
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Autor do tópico - FUNDADOR
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Re: Trens de passageiros, o que precisamos no Brasil.
Mas em termos de ferrovia, não é só "TGV" que é o principal lá fora. Nos Usa por exemplo, alta velocidade é exceção.
Por isto citei os Amtrak diesel elétrico, sem linha LGV, sem "300/h", mas com eficiência.
É bom e "pagável", além de termos que "traduzir" tudo o que se diz respeito ao "efeito Brasil". Aqui se é caro demais, não faz por que é caro, tudo é motivo
pra criar um país inteiro na gambiarra de infra-estrutura porque "não tem dinheiro" pra fazer e sabemos diuturnamente que quantidades vultosas de dinheiro vão para onde não devia.
Esta do Lerner ser avesso aos trilhos, não sabia, mas perdeu quase todos os pontos que tinha comigo, pois pra minha visão, não bate o cara ter a visão que tem e ser "avesso" a trilhos, é no mínimo estranho, então já não dá pra se balizar pelo cara, tem coelho nesse mato.
Anteontem comentei com o Vicente sobre termos de volta inicialmente as diesel e ele me comentou que se há 70 anos atrás a CP fez uma rede elétrica, o que dirá hoje?. Mais uma vez a questão não é tecnológica, mas o famoso "fator Brasil". Quanto mais rápido terminar o empreendimento, menos chance há para algum "debate" ou "reunião da reunião, para marcar outra reunião, para decidir o que será debatido no debate", e nesse meio tempo o projeto é varrido pra debaixo do tapete como se nunca tivesse existido. Principalmente com ferrovia. Então, se foi aprovado, é tocar o mais rápido possível (dentro de todas as normas de Engenharia) para não haver tempo para "debates".
Isto já está acontecendo com o TAV
Por isto citei os Amtrak diesel elétrico, sem linha LGV, sem "300/h", mas com eficiência.
É bom e "pagável", além de termos que "traduzir" tudo o que se diz respeito ao "efeito Brasil". Aqui se é caro demais, não faz por que é caro, tudo é motivo
pra criar um país inteiro na gambiarra de infra-estrutura porque "não tem dinheiro" pra fazer e sabemos diuturnamente que quantidades vultosas de dinheiro vão para onde não devia.
Esta do Lerner ser avesso aos trilhos, não sabia, mas perdeu quase todos os pontos que tinha comigo, pois pra minha visão, não bate o cara ter a visão que tem e ser "avesso" a trilhos, é no mínimo estranho, então já não dá pra se balizar pelo cara, tem coelho nesse mato.
Anteontem comentei com o Vicente sobre termos de volta inicialmente as diesel e ele me comentou que se há 70 anos atrás a CP fez uma rede elétrica, o que dirá hoje?. Mais uma vez a questão não é tecnológica, mas o famoso "fator Brasil". Quanto mais rápido terminar o empreendimento, menos chance há para algum "debate" ou "reunião da reunião, para marcar outra reunião, para decidir o que será debatido no debate", e nesse meio tempo o projeto é varrido pra debaixo do tapete como se nunca tivesse existido. Principalmente com ferrovia. Então, se foi aprovado, é tocar o mais rápido possível (dentro de todas as normas de Engenharia) para não haver tempo para "debates".
Isto já está acontecendo com o TAV
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Re: Trens de passageiros, o que precisamos no Brasil.
O sistema de onibus sobre corredores expressos é ótimo para ciadade média, mas para as grandes como São Paulo, Rio e outras não tem como. Tanto é que Curitiba cresceu e já está precisando de uma alternativa maior.
Veja esta matéria do JB.
Não combina nada com a autoria da frase que citei anteriormente.
Realmente esta discussão toda em relação ao TAV, sei não! Parece que é sempre assim, muitos entram na roda dizendo que é favoravel e também quer mas, o que fazem mesmo é tumultuar, não c..... e nem saem da moita.
Em tempo, o que sacrifica não é o metrô e sim o tumulto no trânsito devido ao excesso de veículos e a falta de transporte público sério.
Infelizmente o transporte ilegal ou "alternativo" nada mais é que uma resposta a esta incopetência.
Veja esta matéria do JB.
Não combina nada com a autoria da frase que citei anteriormente.
Realmente esta discussão toda em relação ao TAV, sei não! Parece que é sempre assim, muitos entram na roda dizendo que é favoravel e também quer mas, o que fazem mesmo é tumultuar, não c..... e nem saem da moita.
Em tempo, o que sacrifica não é o metrô e sim o tumulto no trânsito devido ao excesso de veículos e a falta de transporte público sério.
Infelizmente o transporte ilegal ou "alternativo" nada mais é que uma resposta a esta incopetência.
Re: Trens de passageiros, o que precisamos no Brasil.
o chamado BRT, Passa - Rápido, corredor...
Com certeza ajuda, mas não resolve.
Concordo com o termo "alternativo".
Com certeza ajuda, mas não resolve.
Concordo com o termo "alternativo".
Rodrigo Lopes
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- MEMBRO PLENO
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Re:
O 1º da foto é um TUD inglês.Lopes escreveu:Gostei muito do da 1° foto, mas sabe qual prefiro?
Parece que está pronto para um longo percurso!
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CAF Civia: o trem ideal para as linhas regionais da CPTM
Os trens Civia da CAF (que são muito utilizados no sistema de cercanias [subúrbios] da RENFE espanhola) seriam os trens ideais para operar nas linhas regionais da CPTM.André Aquino escreveu:Tudo bem que este é um trem de medio percurso, mas teria que reforma-lo. Creio que não compensaria.
Creio que riam bons este para os trechos eletrificados:
E estes para os trechos diesel:
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