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Trens de Longo Percurso
Moderador: Lipe Andreense
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Para que a energia elétrica fosse realmente mais barata, como parece ser (mas não é, infelizmente), precisaria de subsídio, como existiu até 1985, por parte do governo federal. Por enquanto, mesmo com a grande alta do petróleo, a energia elétrica está mais cara que o diesel, por incrível que pareça. Mas espero que o governo federal volte a ter uma política de barateamento da energia elétrica para as empresas de transporte.
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Infelizmente, Tiago, vamos precisar esperar.
Mesmo com a maior parte de nossa eletricidade vir de hidrelétricas (não dependem de combustível),o custo ainda é alto por dois grandes motivos:
-temos pouca folga no sistema, ou seja, se pendurarmos mais cargas, podemos ter blecaute.
-a rede não é totalmente interconectada, o que dificulta a transferência de carga de uma usina pra outra. Assim, temos polos onde sobra energia e outros onde estamos no limite equilíbro do consumo e capacidade de geração.
Sem contar o custo de construção, custo de manutenção, quantidade subestações.
Na EFVM por exemplo no plano de eletrificação em 1946 e depois em 1976 previam utilizar o barragens no Rio piracicaba e Rio Doce já que a região tem grande potencial elétrico também, mas não foi para frente pelos motivos que postei aqui em cima.
Na EFVM por exemplo no plano de eletrificação em 1946 e depois em 1976 previam utilizar o barragens no Rio piracicaba e Rio Doce já que a região tem grande potencial elétrico também, mas não foi para frente pelos motivos que postei aqui em cima.
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pessoal, estou estreando hoje no forum. gostei desse trabalho sobre trens de longo percurso. Na minha visao a cptm jamais compartilharia suas vias permanente na grande sao paulo com nenhum outro tipo de transporte ferroviario (vide trens de carga). O ideal seria a criaçao de uma nova companhia, e utilizar as marginais tiete com estaçao junto ao terminal rodoviario. depois escrevo mais sobre o assunto
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Gente! Vamos ver o custo-benefíco a medio e longo prazo. O petroleo está acabando.metropolitano escreveu:Sem contar o custo de construção, custo de manutenção, quantidade subestações.
Na EFVM por exemplo no plano de eletrificação em 1946 e depois em 1976 previam utilizar o barragens no Rio piracicaba e Rio Doce já que a região tem grande potencial elétrico também, mas não foi para frente pelos motivos que postei aqui em cima.
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mas o transporte ferroviário é o que menos consome energia.
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Não é para as concessionárias elétricas que importa o consumo de energia. É para as empresas que a utilizam, e para as empresas que operam trens, tanto de passageiros, quanto de cargas, que o custo importa, por menos que elas consumam energia. E no caso das empresas de carga, o custo não compensa. Já para as operadoras de passageiros que utilizam energia elétrica, o custo representa até 30% do custo operacional, um valor pra lá de alto, ainda mais porque elas pagam tarifas mais caras no pico, horário em que elas justamente utilizam mais energia. A energia elétrica, para as operadoras de passageiros, principalmente, deveria ser subsidiada pelo governo federal, especialmente no horário de pico. Aí o custo operacional seria menor, e as tarifas poderiam ser mais baixas, ou então o custo pressionaria menos as receitas, sobrando mais dinheiro para atividades mais caras, como projetos de expansões ou melhorias nas estruturas existentes, sem depender tanto de recursos externos, que são incertos na maioria das vezes.
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Também temos que pensar na poluição, aquecimento global, etc...Tiago Costa escreveu:Enquanto o petróleo não ficar mais caro que a energia elétrica, não vão eletrificar nenhuma das ferrovias. Isso só acontece em países onde a energia elétrica é mais barata que as outras fontes de energia. E até o petróleo ficar mais caro que a energia elétrica no Brasil, vai demorar .
Não podemos continuar abusando dos combustiveis fosseis.
Tiago, como é feita esta cobrança "mais cara" em horário de pico?Tiago Costa escreveu:Não é para as concessionárias elétricas que importa o consumo de energia. É para as empresas que a utilizam, e para as empresas que operam trens, tanto de passageiros, quanto de cargas, que o custo importa, por menos que elas consumam energia. E no caso das empresas de carga, o custo não compensa. Já para as operadoras de passageiros que utilizam energia elétrica, o custo representa até 30% do custo operacional, um valor pra lá de alto, ainda mais porque elas pagam tarifas mais caras no pico, horário em que elas justamente utilizam mais energia. A energia elétrica, para as operadoras de passageiros, principalmente, deveria ser subsidiada pelo governo federal, especialmente no horário de pico. Aí o custo operacional seria menor, e as tarifas poderiam ser mais baixas, ou então o custo pressionaria menos as receitas, sobrando mais dinheiro para atividades mais caras, como projetos de expansões ou melhorias nas estruturas existentes, sem depender tanto de recursos externos, que são incertos na maioria das vezes.
Oassunto é interessante pois fala-se à sociedade que "a energia é mais cara no horário de pico, economize", e isto é dito exatamente com estas palavras, e para que??????? Simplesmente induzir ao comsumidor de que ele irá pagar mais caro pela energia, sendo que (pelo menos) para comsumo residencial/comercial, ou até mesmo industrial, não há sistema algum no medidoe de emergia que o faça rodar em, digamos, "bandeira 2", para cobrar mais caro.
O que acontece é que para a geradora é mais caro gerar em horário de pico, e ela já repassa isto, simplesmente compondo o preço do KW/H no dia todo.
Isto, sem falar que o termo "horário de pico" hoje em dia´pode aer algo totalmente sui generis.
Um exemplo é a concessionária do RJ que registrou um pico do dia a 1h da manhã, em uma noite de grande calor (devido a vários equiptos de ar condicionado ligadoa para aplacar o calor)
A não ser que as empresas, CPTM, Metrô, etc, tenham um método diferente de cobrança pela energia, isto não é bem verdade.
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André Aquino escreveu: Também temos que pensar na poluição, aquecimento global, etc...
Não podemos continuar abusando dos combustiveis fosseis.
Vale testa primeira locomotiva a gás do Brasil
Roberto do Nascimento
A Vale vai usar uma mistura gás natural e diesel em suas locomotivas. Os testes começaram na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). O projeto do trem bicombustível, ou trem verde, como vem sendo chamado pela mineradora, recebeu investimento de R$ 2,4 milhões. Os testes vão usar concentrações de gás de 50% e 70% e, dependendo dos resultados, o uso do combustível deve ser estendido a toda a frota de locomotivas da EFVM e Estrada de Ferro Carajás (EFC).
A conversão dos motores das locomotivas para o gás natural permitirá a redução das emissões de CO2 na atmosfera, provenientes da queima de combustíveis causadores do efeito estuda. Estima-se que deixarão de ser emitidas 73 mil toneladas de CO2 equivalentes na atmosfera por ano, correspondente ao sequestro de gases-estufa de 155 hectares de mata nativa.
Com a utilização de gás natural nas locomotivas, a Vale informa que vai evitar uma quantidade de CO2 superior ao que deixou de ser emitido por toda a empresa com o uso das misturas de biodiesel B2 e B3 (71 mil toneladas) em 2008, em locomotivas, caminhões fora-de-estrada e na geração elétrica. A empresa já testou com sucesso o B20 (diesel com 20% de biodiesel), mas por falta de biodiesel suficiente no mercado, vem operando desde julho de 2008 com o B3, distribuído em todo o País.
A primeira viagem do trem verde foi feita em dezembro de 2008. O motor de uma locomotiva modelo BB36 foi convertido para gás natural e a composição circulou com 168 vagões. Os investimentos da Vale nos novos motores a gás natural estão alinhados à estratégia da empresa de investir no mercado de gás, por meio da aquisição de participações em blocos exploratórios, ampliando seu consumo e as opções de geração energética.
A assessoria da empresa informa ainda que, além dos motores a gás, mais uma tecnologia será implantada nos trens: os freios eletropneumáticos, que facilitam o controle de velocidade e a rápida atuação dos freios em todos os vagões de uma composição, possibilitando ao operador melhor controle do trem. Os freios permitem uma economia de cerca de 5 % no consumo de combustível.
Fonte: http://invertia.terra.com.br/carbono/in ... 35,00.html
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Sobre a tarifação de energia, pessoal, podem ver lá no site da Eletropaulo. em "clientes corporativos- sistema de tarifação". O negócio é complicado!
Posso falar pelo que eu vejo na Ultragaz, já acompanhei medições e manutenções nas cabines de alta tensão: há dois relógios, um como o de casa e outro que registra os picos de demanda. Se a empresa passa o valor de demanda contratada, já era, paga multa. E também é cobrada a energia reativa da empresa, por isso, há bancos de capacitores nos cubículos de AT e CCM's, pra equilibrar o fator de potência.
Eu não posso falar muito, porque minha formação é mecânica.... Seria bom de o Tiago Dias (cadê ele, sumiu!!!) responder, ele conhece melhor porque trabalha com isso...
Posso falar pelo que eu vejo na Ultragaz, já acompanhei medições e manutenções nas cabines de alta tensão: há dois relógios, um como o de casa e outro que registra os picos de demanda. Se a empresa passa o valor de demanda contratada, já era, paga multa. E também é cobrada a energia reativa da empresa, por isso, há bancos de capacitores nos cubículos de AT e CCM's, pra equilibrar o fator de potência.
Eu não posso falar muito, porque minha formação é mecânica.... Seria bom de o Tiago Dias (cadê ele, sumiu!!!) responder, ele conhece melhor porque trabalha com isso...
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Bom pessoal, a questão da compra de energia (ser cativo ou não) seria mais ou menos assim: as operadoras negociam no mercado a melhor tarifa, com qualquer empresa, e contratam a de menor preço. É diferente de nós, que somos obrigados a contar com a empresa de nossa cidade ou região, sem escolha (Eletropaulo, Bandeirante, Cesp, e aí vai). E como disse o Vicente, existe uma demanda contratada, e se ultrapassada, gera multa, ou seja, não é que a tarifa seja mais cara no pico, mas no pico ultrapassa-se a demanda. Mas é mais compensador do que o sistema antigo (cativo), com certeza.
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