Fonte: Pravda.Ru
A falta de perspectiva estratégica evidenciada por muitos decisores políticos, acompanhada de inabilidade e ignorância cultural e histórica, conduz ao desconhecimento do interesse nacional e acarreta a este, frequentemente, prejuízos de monta.
Infelizmente, na ausência de um pensamento político-estratégico elaborado, conhecido e respeitado, tais decisores multiplicam os casos em que descuram, quando não abandonam, a defesa do bem comum dos portugueses. Veja-se, como exemplo, o compromisso assumido com o TGV dirigido a Madrid e a admissão desta cidade como capital e centro da Península.
Com naturalidade evidente, Madrid vem encantando e cativando muitos responsáveis políticos nacionais, os quais, aliciados com o novo “Eldorado” da integração económica da Península (“Espanha! Espanha! Espanha!”, como gritou José Sócrates), aceitam - com aparente prazer - colaborar na erecção da “Ibéria”, cujo epicentro se situa na Meseta, e na qual talvez aqueles almejem ocupar o mesquinho posto de cipaios, cantineiros ou capatazes.
Se é sintomática a argumentação ainda agora usada, a propósito da sustação do TGV, alertando para a “incompreensão” do país vizinho, foi também significativa a disponibilidade de José Sócrates para acompanhar José Luís Zapatero na última campanha eleitoral, bem como a maneira feliz e pressurosa como então arremedou a Língua de Cervantes…
Não está em causa, naturalmente, a conveniência e a necessidade de serem desenvolvidas relações económicas e culturais entre países e nações distintos mas vizinhos, nem sequer o incremento de um descomprometido diálogo político entre duas realidades adjacentes, de onde podem resultar ganhos e benefícios para todos.
Mas já haverá de ser visto com reserva um projecto voluntarista que, beneficiando certamente Madrid e a “Grã-Espanha”, se apresenta, na sua ambiguidade, de ganhos duvidosos para Portugal.
Tudo isto, claro, ainda no pressuposto de que os referidos decisores não estarão já conquistados - vendo em “dón” José Luís Zapatero um novo Filipe II - para a ideia de fazer de Portugal uma grande Olivença…
António Marques
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[Notícia / Artigo] TGV, Espanha e Olivença
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Autor do tópico - MODERADOR - CARGAS
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Re: [Notícia / Artigo] TGV, Espanha e Olivença
Dá para entender perfeitamente a indignação do autor, eu também não aceitaria calado, ver os interesses do Brasil subordinados aos da Argentina.
Mas na verdade a nossa situação é muito pior, pois nossos interesses estão subordinados não aos da Argentina, nem aos do povo Venezuelano, mas aos de Hugo Chaves, cancer latino americano.
E nunca antes na história deste país, os titeres do titeteiro Hugo, Evo, Rafael e Fernando, bodem dar um pé na bunda dos brasileiros e ficarem rindo com isto, justo eles, o primeiro o índio drogado de coca dos andes, o segundo o playboy corrupto de Quito, e o terceiro o Bispo corrupto pai de 3 times de futebol em seu país.
E Hugo ainda poderá rir mais, pois em breve o admitiremos de braços abertos no moribundo mercosul.
O trem que chega É o mesmo da partida A plataforma dessa estação É a vida desse meu lugar
Re: [Notícia / Artigo] TGV, Espanha e Olivença
Bom, este artigo é um disparate completo. O projecto existe para ligar duas capitais de países soberanos membros da União Europeia e ponto final.cataclism2 escreveu:Fonte: Pravda.Ru
A falta de perspectiva estratégica evidenciada por muitos decisores políticos, acompanhada de inabilidade e ignorância cultural e histórica, conduz ao desconhecimento do interesse nacional e acarreta a este, frequentemente, prejuízos de monta.
Infelizmente, na ausência de um pensamento político-estratégico elaborado, conhecido e respeitado, tais decisores multiplicam os casos em que descuram, quando não abandonam, a defesa do bem comum dos portugueses. Veja-se, como exemplo, o compromisso assumido com o TGV dirigido a Madrid e a admissão desta cidade como capital e centro da Península.
Com naturalidade evidente, Madrid vem encantando e cativando muitos responsáveis políticos nacionais, os quais, aliciados com o novo “Eldorado” da integração económica da Península (“Espanha! Espanha! Espanha!”, como gritou José Sócrates), aceitam - com aparente prazer - colaborar na erecção da “Ibéria”, cujo epicentro se situa na Meseta, e na qual talvez aqueles almejem ocupar o mesquinho posto de cipaios, cantineiros ou capatazes.
Se é sintomática a argumentação ainda agora usada, a propósito da sustação do TGV, alertando para a “incompreensão” do país vizinho, foi também significativa a disponibilidade de José Sócrates para acompanhar José Luís Zapatero na última campanha eleitoral, bem como a maneira feliz e pressurosa como então arremedou a Língua de Cervantes…
Não está em causa, naturalmente, a conveniência e a necessidade de serem desenvolvidas relações económicas e culturais entre países e nações distintos mas vizinhos, nem sequer o incremento de um descomprometido diálogo político entre duas realidades adjacentes, de onde podem resultar ganhos e benefícios para todos.
Mas já haverá de ser visto com reserva um projecto voluntarista que, beneficiando certamente Madrid e a “Grã-Espanha”, se apresenta, na sua ambiguidade, de ganhos duvidosos para Portugal.
Tudo isto, claro, ainda no pressuposto de que os referidos decisores não estarão já conquistados - vendo em “dón” José Luís Zapatero um novo Filipe II - para a ideia de fazer de Portugal uma grande Olivença…
António Marques
Abraços
rp
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Re: [Notícia / Artigo] TGV, Espanha e Olivença
"Пра́вда" (Pravda)
Jornal russo do qual Vladimir Ilyitch Ulianov (Lênin, ele mesmo) foi redator.
Tirem suas próprias conclusões
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Como engenheiro, grande poeta.
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Autor do tópico - MODERADOR - CARGAS
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Re: [Notícia / Artigo] TGV, Espanha e Olivença
...o que eu mais vejo no Pravda é escritor soltando o pau em todo mundo
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