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Após protesto de moradores, fretados param em outro ponto na Zona Sul de SP.
Ônibus estão parando na Marginal Pinheiros, perto da Estação Berrini.
Pessoas reclamam que rua é estreita para fretados.
Moradores que fechavam parte da Rua Guilherme Barbosa de Melo, na região da Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, na Zona Sul de São Paulo, para protestar contra o trânsito de ônibus fretados na área, liberaram a via por volta das 8h desta terça-feira (28). Eles protestaram durante uma hora no local, bloqueando o sentido Marginal Pinheiros da rua e por volta das 8h30 permaneciam na calçada da via.
Com a zona de restrição a esse tipo de transporte na cidade implantada na segunda-feira (27) pela prefeitura, foi determinado que os veículos parassem na rua, mas os moradores reclamam que a via é estreita e isso dificulta a saída e entrada de carros nas casas. Eles também se queixam do barulho dos ônibus.
“Ninguém consegue entrar e sair de casa, o asfalto está cedendo. Não somos contra os fretados, todo mundo tem que ter lugar para parar, mas aqui não dá”, explicou a secretária Maria do Carmo Datte, de 47 anos, que estava no local desde as 6h para impedir que os fretados passassem. “Nossa rua é muito pequena e estreita para que todos esses ônibus passem.”
Segundo os moradores, além dos fretados outras duas linhas circulares param no local. Do outro lado da rua também há um ponto de táxi. Depois de liberar o sentido Marginal Pinheiros da via, eles permaneceram sobre a calçada até as 9h, para garantir que a Polícia Militar não deixasse nenhum fretado passar.
Os passageiros dos ônibus que passavam pelo local se mostravam, em sua maioria, solidários com a manifestação. “Complicou a vida de todo mundo. Ontem demoramos uma hora a mais para chegar até aqui, parecia a 25 de Março, de tanta gente”, disse a secretária Rose Nogae, que desceu no local.
Além dos fretados, os moradores também reclamavam de outra mudança recente no trânsito da região: a implantação de vagas de Zona Azul. “Você perdeu o direito de parar o carro um minuto na frente de casa. E com os fretados, quando fui sair de casa ontem, o agente da CET me disse que como agora a via era de embarque e desembarque, eu tinha que esperar”, contou o advogado Guilherme Nunes, de 32 anos. “Moro aqui há 20 anos, e eles descontam os problemas na nossa conta”.
Para evitar confronto, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) determinou que os fretados parassem para o desembarque dos passageiros na própria Marginal Pinheiros, nas proximidades da Estação Berrini da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Os moradores prometem novas manifestações na região.
Já passou da hora de ter transporte do tipo pendular, intermetropolitano entre cidades/regiões como de/para SP/RMBS (litoral de SP), Campinas e região.
Aliás, não deveria ter deixado de existir aonde existia, como entre SP e Campinas.
Assim fosse, não estaríamos vendo tantos problemas logísticos como hoje nas grandes cidades.