Linha 15 Prata [Monotrilho] Vila Prudente-Cidade Tirantes

[Fabrício Moretti]

Acho que o Tiago cofundiu-se...
O 212 foi o primeiro entregue em Itaquera, mas, como ele mesmo disse, é um trem que serviu de protóptipo, para ajustes e regulagem dos demais. Por isso, o 213 foi o primeiro a rodar comercialmente.

É verdade ! O trem apresentado foi o 212, ehehehe. E realmente, ele veio lotado de defeitos, o que é esperado para o trem-protótipo.

Mas, sem querer desviar, eu me pergunto: Seriam defeitos mesmo?! Ou são os ajustes que realmente são necessários?! Digo, todos os trens precisam de ajustes né?! Não ésó por que ele foi fabricado pela Alstom que é assim?!

[Tiago Costa]

O que eu chamo de defeitos são os problemas que todos os trens, independente do fabricante, apresentam nos protótipos, principalmente. E eles são corrigidos com o passar do tempo. Não é porque eu chamei de defeitos que eles são incorrigíveis, pelo contrário. São problemas que se espera que surjam, mas não são previstos, e para isso mesmo que existe o trem-protótipo, para corrigir e testar os problemas e suas correções .

[Fabrício Moretti]

A sim! :

[Francis]

Sem querer contrariar ninguém, acho que esta idéia foi boa (já que a merda - Fura Fila - já estava feita). Cidade Tiradentes tem demanda considerável, porém pendular (só se sai ou entra lá em horario de pico, e só vai prá lá quem mora lá), portanto, não tem de ter metrô convencional lá. Já São Mateus, poderia comportar metrô convencional, como previa o PITU. Mas em geral, é melhor o "VLPT" do que corredor de ônibus, e metrô convencional é para áreas mais centrais, não pendulares.

[Pablo ITT]

Estou me metendo onde não fui chamado. .
Mas, achei interessante este vídeo sobre o Expresso Tiradentes.

http://sptv.globo.com/Jornalismo/SPTV/0 ... +LEVE.html

Não sei se é aqui o lugar dele.

[Pranda]

Muito legal a reportagem e ainda no final fala um pouquinho do Expresso Aeroporto.

Pablo, na minha modesta opinião não existe melhor lugar para ela.

E da minha parte, se não te chamaram ainda para palpitar no ET, por favor, colabore.

[GospelRafa]

Deveriam fazer a extensão até cidade tiradentes em sistema VLT, e adaptar o corredor existente para VLT também... é fácil, só colocar os trilhos... em vez de usar ônibus, usaria VLTs

Os VLTs de hoje são piso 100% baixo, não precisa nem de reconstruir as estações... eles param em pontos normais...

exemplos:

[Reid_Dead]

Gostaria que fosse em VLT, mas veremos....
Dia 08/09 terá audiencia publica para falar justamente desse trecho....


Só espero que saia o mais rapido possivel, é complicado sair ou entrar na região em horarios de picos, ja que nao possui nem corredor de onibus.....

[AGV]

Estou me metendo onde não fui chamado. .
Mas, achei interessante este vídeo sobre o Expresso Tiradentes.

http://sptv.globo.com/Jornalismo/SPTV/0 ... +LEVE.html

Não sei se é aqui o lugar dele.

Sendo sobre transporte sobre trilhos (foco do TGVBR), sem problemas.


E outra coisa: O conceito do ET está mostrando que aqueles que fazem os tair "corredores" sabem que a expressão é ironia.

Você mergulhar um meio de transporte num caos viário que é SP, aonde aliás tem mais semáforo que gente, aí é que nada anda mesmo, então é ou via trilhos ou por via segregada.

EM SP pra ônibus andar de forma eficiente, só de for como no ET, aliás podemos ver que está se querendo "ferroviarizar" o busão, ou seja, colocar elementos de ferrovia no sistema de ônibus.

[ArqPaulo]

Os corredores de oonibus em sp sao patéticos....nao sao corredores....

realmente concordo com o que foi dito....o expresso tiradentes funciona, nao tem farol, usei 1x e gostei bastante....la em baixo tudo parado....

se tiver que ser assim...fazzer o que....cabe ao projeto ser o menos agressivo possivel e bonito esteticamente nas estações....

o corredor da 9 de julho por exemplo....quando eu ia e voltave de onibus pro itaim, era insuportavel, o corredor nao adanva ate passar pela av. brasil x 9 de julho....ridiculo

[GospelRafa]

Segundo artigo no site da Alstom http://www.br.alstom.com/home/60371.BR. ... dir=/home/ se tiver corredor de ônibus, e quiser converter para VLT poderia ser entre 18 meses e 36 meses (caso não haja corredor)

Seria ótimo, se implantassem o VLT no Expresso Tiradentes inclusive, no trecho que já está em operação.

[GospelRafa]

Saiu uma notícia em http://www.planodeexpansaosp.com.br/not ... t.php?n=17 que vão fazer o trecho Vila Prudente Cidade Tiradentes em sistema MOINOTRILHO. Vai ser uma extensão operacional da Linha 2, segundo a notícia.
Ai a foto


Eu, particularmente, preferia que utilizassem o VLT (Tram)...

Bom, já que vão fazer isso, poderiam converter o corredor existente, hoje operado por ônibus, para VLT, a demanda seria maior, uma vez, que com essa linha até Vila Prudente, a demanda no trecho vai aumentar....

[Tiago Costa]

Já está disponível no site do Metrô-SP a apresentação da audiência pública e a ata de perguntas e respostas relativas à implantação do monotrilho:

http://www.metro.sp.gov.br/expansao/ver ... _Final.pdf

http://www.metro.sp.gov.br/expansao/ver ... IMENTO.pdf

[GospelRafa]

Será que vai vingar o monotrilho aqui em São Paulo?

http://www.metro.sp.gov.br/expansao/ver ... IMENTO.pdf

Custo mais alto por passageiro transportado, viabilidade técnica mais complicada...

Será que o Serra, Portella, e Kassab não assistiram muito o capitulo do simpsons o do Monotrilho, ou será que o Levi Fidelix fez uma lavagem celebral neles?

Espero que não vingue.... estrapolaçães Japonesas, que fiquem no Japão... Que façam um projeto que seja mais inserido na realidade do Brasil.....

[Tiago Costa]

A Siemens só falou aquilo tudo lá para fazer pressão frente à impossibilidade de poder implantar os sistema deles, o VAL (que em sua última versão, foi lançado como CityVAL). O monotrilho não é aquela coisa temerária que eles afirmaram ser, e o Metrô-SP está sim adequando o monotrilho à realidade de São Paulo, inclusive em termos de demanda. Mas lógico, como não temos nada do tipo para comparar, ficamos sem parâmetros para saber se vai dar certo ou não.

[AGV]

A Siemens só falou aquilo tudo lá para fazer pressão frente à impossibilidade de poder implantar os sistema deles, o VAL (que em sua última versão, foi lançado como CityVAL). O monotrilho não é aquela coisa temerária que eles afirmaram ser, e o Metrô-SP está sim adequando o monotrilho à realidade de São Paulo, inclusive em termos de demanda. Mas lógico, como não temos nada do tipo para comparar, ficamos sem parâmetros para saber se vai dar certo ou não.

Bem, ao que tudo indica, deve sair.

Assim, passaremos a ter o parâmetro.


abs

[HGP]

Não quero botar fogo na discussão, mas vamos ler com atenção e continuar a discussão , numa boa



Expert teme que VLT da zona leste já nasça saturado


Sistema que será utilizado na extensão da Linha 2-Verde tem menor capacidade de transporte

Eduardo Reina, de O Estado de S. Paulo


SÃO PAULO - O veículo leve sobre trilhos (VLT), ou metrô leve, que será instalado entre a Vila Prudente e Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo, em substituição aos corredores de ônibus do Expresso Tiradentes, antigo Fura-Fila, poderá entrar em operação sem capacidade para atender a toda a demanda existente na região, segundo Jeffrey Kenworth, especialista em planejamento urbano e professor do Instituto de Política para a Sustentabilidade da Universidade de Curtin, na Austrália. Ele alerta que o VLT não é um meio de transporte de massa, mas pode promover o desenvolvimento, tornando as cidades sustentáveis, além de revitalizar o meio urbano. Serão 24 km de trilhos suspensos em viadutos, que vão passar por 120 cruzamentos, uma extensão da Linha 2-Verde do Metrô e 17 estações. A construção prevê três etapas até 2012.

Kenworth destaca que é necessário minucioso planejamento para implementar VLTs, de forma a evitar que o sistema comece defasado, sem capacidade. Isso porque a facilidade e a comodidade desse meio fazem aumentar o número de viagens por passageiro. "O metrô leve não é um modo de transporte de massa. Ele funciona para transportar número menor de passageiros entre pequenas regiões, até a interligação com o metrô, trens ou outros meios de transporte de maior porte", diz Kenworth, uma das maiores autoridades em VLT. Cidade Tiradentes fica no extremo leste da capital e abriga uma população de mais de 220 mil pessoas. Mas a região atendida por esse projeto agrega mais de 1,5 milhão de pessoas, 17% dos habitantes da capital.

"Com VLT, há registro de 20,3% de crescimento das viagens per capita", conta o professor. Kenworth ressalta que a força do sistema sobre trilhos é de alto custo, mas que é mais importante para o desenvolvimento e a reurbanização de uma cidade do que apostar no sistema sobre pneus, com mais ônibus. "A única forma de melhorar a velocidade dos carros é melhorando a velocidade do transporte público. E só se pode fazer isso com construção de trilhos. É preciso evitar o ciclo vicioso de mais ruas, mais carros, mais poluentes. Seria o caos."

Hoje, uma viagem da região central de São Paulo até Cidade Tiradentes é feita em mais de duas horas. Com o VLT, a estimativa é de os trens trafegarem a uma velocidade média acima de 40 km/h, o que reduziria o tempo de viagem para 50 minutos. De acordo com o diretor de Planejamento e Expansão dos Transportes Metropolitanos do Metrô, Marcos Kassab, o projeto entre Vila Prudente e Cidade Tiradentes leva em conta toda a alta demanda que o percurso apresenta e prevê composições com capacidade padrão em todos os modelos de transporte público, de 6 passageiros por m². "O que se adapta melhor para esse trecho é o monotrilho. Vai operar em sistema elevado para evitar passar por todos os cruzamentos."

O diretor do Metrô conta também que o sistema será operado sem a necessidade de condutor. "Toda a tecnologia de sinalização e comunicação será nova, chamada CBTC (Communication Based Traffic Control), que favorecerá a diminuição do intervalo operacional entre as composições a 75 segundos nos horários de pico", diz. Ele mostra estudos que apontam que a velocidade média no percurso no chão seria entre 13 km/h e 15 km/h, enquanto a velocidade do trem instalado em elevado pode chegar a mais de 40 km/h.

O custo de implementação desse sistema de metrô leve suspenso é de aproximadamente um terço do valor do metrô padrão, subterrâneo, com o dobro de capacidade de transporte. O km do sistema convencional de metropolitano varia entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões. Já o custo de instalação do km do VLT, segundo Paulo Alvarenga, da Siemens Mobility, está em torno de US$ 50/60 milhões.

[Vicente]

Li essa notícia no SSC, e concordo com o pessoal de lá: estamos fazendo um uso diferenciado do conceito do monotrilho. A equipe técnica está utilizando uma inovação, fazendo com que ele atenda a capacidade de um típico metrô pesado no pico (lembremos que a região leste onde será instalado tem característica completamente pendular), e no vale possa ser utilizado com intervalo maior.

Ora, sabemos que um metrô tradicional ficaria relativamente ocioso fora dos picos com os dados da pesquisa OD atual. Um BRT não vence essa demanda de pico, um VLT comum também não... Também sabemos que a região é extremamente carente de transporte estruturado, há pressão popular para a instalação de melhorias ao sistema atual, e há uma limitação de verbas para implantação (infraestrutura, desapropriações, equipamentos).
Então, povo, o jeito é tentar inovar. Fazer um tipo de transporte que opere com oferta de metrô pesado no pico, que é onde interessa de verdade pela carcterìstica da região. E chegaram tecnicamente nesta solução não convencional.


Em outras palavras: estamos diante de uma possível inovação de conceito. E isto, tecnicamente, é um risco. Calculado, mas é um risco. Pode ser um grande sucesso ou uma grande decepção, e só conseguiremos avaliar de forma clara com o tempo.

[Fabrício Moretti]

O maior problema de ser uma decepção é não ter dinheiro para corrigir a situação depois.

[Vicente]

E é este só um dos riscos...