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Trem de passageiros Estrada de Ferro Vitória a Minas
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Autor do tópico - MEMBRO SENIOR
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Trem de passageiros Estrada de Ferro Vitória a Minas
MAPA DA LINHA:
Obs: algumas estações levam o nome de engenheiros famosos ao invés do nome da cidade, por Exemplo: estação Intendente Câmara = estação da cidade de Ipatinga
A Estrada de Ferro Vitória a Minas é uma ferrovia brasileira que liga a cidade de Vitória no estado do Espírito Santo à cidade de Belo Horizonte em Minas Gerais. Sua construção se iniciou ainda no final do Século XIX e ajudou na conquista nos nativos indígenas que habitavam a região, entre os quais se destacam os Krenak.
Com 905 quilômetros de extensão, é uma das mais modernas e produtivas ferrovias do Brasil. Transporta 40% de toda a carga ferroviária nacional.
Além de ser utilizada para escoar o minério de ferro e outros minerais de Minas para o exterior, é uma das poucas ferrovias brasileiras a manter o transporte de passageiros, o que lhe confere uma grande importância turística.
Quando você quiser viajar, lembre-se do trem de passageiros da EFVM (Estrada de Ferro Vitória a Minas). Você pode visitar as cidades de Minas Gerais ou ir para as praias do Espírito Santo utilizando um meio de transporte seguro, agradável, econômico e com o menor impacto ambiental.
Diariamente, circulam dois trens de passageiros, um que parte da Grande Vitória às 7:00h, com previsão de chegada às 19:40 em Belo Horizonte e outro partindo de Belo Horizonte às 7:30 h e previsão de chegada às 20:10h na Grande Vitória, ambos com conexão com os trens que atendem a cidade de Itabira, transportando aproximadamente 1,1 milhão de pessoas por ano através das modernas instalações da EFVM.
Para que você possa aproveitar toda a tranquilidade e conforto desses passeios, o trem dispõe de cerca de 32 carros da classe econômica e cerca de 10 da executiva. Os executivos oferecem serviço de bordo e ar condicionado. Além do mais, você pode aproveitar e fazer as refeições no vagão restaurante, que são 3 carros. Principais cidades atravessadas pela rodovia: Belo Horizonte, Itabira, João Monlevade, Ipatinga, Governador Valadares, Colatina e Vitória.
Fotos:
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Atrás do trem está a grande siderurgica Usiminas, na cidade de Ipatinga:
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46 - interior do carro restaurante
47 - banheiro;
48 - Carro para deficientes
49 - Parado na estação central de Belo Horizonte:
50 - Mina de gongo soco em Barão de Cocais
51 - Em Belo Horizonte ao lado esquerdo está a linha do metrô-BH
52 - Interior do carro da classe executiva
53 - Paisagem
54 - O trem é grande, aos finais de semana chega a ter 32 carros
55 - Lá vem a DDM-45 tracionando o o passageiro P-02
56 - olhando por cima (carros equipados com ar condicionado)
57
58 - Os trens foram reformados e ganharam telas para exibição de filmes
e propaganda CVRD
59 - Em Belo Horizonte
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76_O CCO da EFVM
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79_ estação de Acesita
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Informações sobre vendas de passagens e locais de compra neste link abaixo
http://www.vale.com/vale/cgi/cgilua.exe ... 474&sid=63
O CTC (Controle de Tráfego Centralizado), localizado em Vitória, controla todas as operações da ferrovia. Seu painel contém a representação esquemática da linha férrea, por meio da qual os operadores localizam os trens e decidem quais rotas devem seguir. O maquinista está em comunicação direta e permanente com o CTC. E, por meio de rádio, fala com estações, terminais e oficinas, quando necessário.
O rigor na manutenção, fundamental à segurança, é observado na conservação da via férrea e nas oficinas de locomotivas e vagões localizadas no porto de Tubarão em Vitória. Equipamentos de última geração utilizados na manutenção da via permanente reduzem as interrupções de tráfego, ajudando a manter os índices de produtividade de linha da Vitória a Minas.
Uma moderna oficina é responsável pela manutenção de cerca de 200 locomotivas, algumas de última geração, equipadas com injeção eletrônica e computadores de bordo que registram seu desempenho e o do operador. Nela se fazem os testes de carga em locomotivas. Estes equipamentos permitem a regulagem fina dos motores, melhorando seu desempenho e diminuindo a emissão de gases.
.Diariamente circula um trem de passageiros em cada sentido entre Vitória e Belo Horizonte/Itabira, transportando anualmente cerca de 1 milhão de pessoas.
Obs: algumas estações levam o nome de engenheiros famosos ao invés do nome da cidade, por Exemplo: estação Intendente Câmara = estação da cidade de Ipatinga
A Estrada de Ferro Vitória a Minas é uma ferrovia brasileira que liga a cidade de Vitória no estado do Espírito Santo à cidade de Belo Horizonte em Minas Gerais. Sua construção se iniciou ainda no final do Século XIX e ajudou na conquista nos nativos indígenas que habitavam a região, entre os quais se destacam os Krenak.
Com 905 quilômetros de extensão, é uma das mais modernas e produtivas ferrovias do Brasil. Transporta 40% de toda a carga ferroviária nacional.
Além de ser utilizada para escoar o minério de ferro e outros minerais de Minas para o exterior, é uma das poucas ferrovias brasileiras a manter o transporte de passageiros, o que lhe confere uma grande importância turística.
Quando você quiser viajar, lembre-se do trem de passageiros da EFVM (Estrada de Ferro Vitória a Minas). Você pode visitar as cidades de Minas Gerais ou ir para as praias do Espírito Santo utilizando um meio de transporte seguro, agradável, econômico e com o menor impacto ambiental.
Diariamente, circulam dois trens de passageiros, um que parte da Grande Vitória às 7:00h, com previsão de chegada às 19:40 em Belo Horizonte e outro partindo de Belo Horizonte às 7:30 h e previsão de chegada às 20:10h na Grande Vitória, ambos com conexão com os trens que atendem a cidade de Itabira, transportando aproximadamente 1,1 milhão de pessoas por ano através das modernas instalações da EFVM.
Para que você possa aproveitar toda a tranquilidade e conforto desses passeios, o trem dispõe de cerca de 32 carros da classe econômica e cerca de 10 da executiva. Os executivos oferecem serviço de bordo e ar condicionado. Além do mais, você pode aproveitar e fazer as refeições no vagão restaurante, que são 3 carros. Principais cidades atravessadas pela rodovia: Belo Horizonte, Itabira, João Monlevade, Ipatinga, Governador Valadares, Colatina e Vitória.
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48 - Carro para deficientes
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50 - Mina de gongo soco em Barão de Cocais
51 - Em Belo Horizonte ao lado esquerdo está a linha do metrô-BH
52 - Interior do carro da classe executiva
53 - Paisagem
54 - O trem é grande, aos finais de semana chega a ter 32 carros
55 - Lá vem a DDM-45 tracionando o o passageiro P-02
56 - olhando por cima (carros equipados com ar condicionado)
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e propaganda CVRD
59 - Em Belo Horizonte
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79_ estação de Acesita
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O CTC (Controle de Tráfego Centralizado), localizado em Vitória, controla todas as operações da ferrovia. Seu painel contém a representação esquemática da linha férrea, por meio da qual os operadores localizam os trens e decidem quais rotas devem seguir. O maquinista está em comunicação direta e permanente com o CTC. E, por meio de rádio, fala com estações, terminais e oficinas, quando necessário.
O rigor na manutenção, fundamental à segurança, é observado na conservação da via férrea e nas oficinas de locomotivas e vagões localizadas no porto de Tubarão em Vitória. Equipamentos de última geração utilizados na manutenção da via permanente reduzem as interrupções de tráfego, ajudando a manter os índices de produtividade de linha da Vitória a Minas.
Uma moderna oficina é responsável pela manutenção de cerca de 200 locomotivas, algumas de última geração, equipadas com injeção eletrônica e computadores de bordo que registram seu desempenho e o do operador. Nela se fazem os testes de carga em locomotivas. Estes equipamentos permitem a regulagem fina dos motores, melhorando seu desempenho e diminuindo a emissão de gases.
.Diariamente circula um trem de passageiros em cada sentido entre Vitória e Belo Horizonte/Itabira, transportando anualmente cerca de 1 milhão de pessoas.
Editado pela última vez por Landrail em 30 Jun 2008, 00:20, em um total de 2 vezes.
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Muito obrigado pelo elogio inconfidente!!!!Inconfidente escreveu:Excelente compilação, Land!
Minha mãe estava pensando em fazer essa viagem agora em julho, mas já está desanimando ( ). Cheguei até a convidar um amigo, mandei uma PM pra ele, mas ele ainda não respondeu! :x
Agora, onde seria essa estação subterrânea que aparece nas fotos?
Sobre a viagem depois eu mando uma PM para você e para o Tiago.
O lipe está certo é a estação Pedro Nolasco a noite (eu gostei da sequência dessas fotos, da movimento ao trem )
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Valeu pelo comentário e elogio Tiago !!!Tiago Costa escreveu:Uau, o tópico ficou maravilhoso! Teria como colocar informações sobre os preços das passagens e horários de partida dos trens? Parabéns pela compilação, Landrail !
Eu vou colocar mais fotos e informações (tem muitas informações e fotos só não coloquei no primeiro post para não prejudicar que tem internet discada) vou esperar a página virar para colocar mais fotos e informações!
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LANDRAIL, parabéns pelo thread, ficou excelente. Eu sempre quis saber um pouco mais sobre essa estrada de ferro e esse thread me respondeu várias dúvidas. Eu só não gostei de uma coisa: a nova pintura dos carros de passageiros. Para a locomotiva ela caiu muito bem, mas para os carros não. Eu preferia a antiga, mais sóbria e que conbinava bem mais com o seviço prestado.
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Autor do tópico - MEMBRO SENIOR
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Obrigado Vinicius !!! Eu gostava também do marrom e laranja, com essa nova cor fica mais chamativo, também preferiria que o marrom e laranja continuasse.Vinicius escreveu:LANDRAIL, parabéns pelo thread, ficou excelente. Eu sempre quis saber um pouco mais sobre essa estrada de ferro e esse thread me respondeu várias dúvidas. Eu só não gostei de uma coisa: a nova pintura dos carros de passageiros. Para a locomotiva ela caiu muito bem, mas para os carros não. Eu preferia a antiga, mais sóbria e que conbinava bem mais com o seviço prestado.
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Novas fotos adicionadas ao primeiro post
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Bateu na trave, na verdade é uma SD40-t2 que com a adaptação dos truques GE BB, virou BB40-t2, tem muitas na FCA (na verdade a maioria foi prraFCA) rodam entre BH e Uberlândia e na EFVM rodam apenas no passageiro BH-Vitória, entre Itabira e Desembargador Drumond ainda é uma G-12 ou G-16(minha preferida) .cataclism2 escreveu:Pode cere, também fiquei abobado comparando, aqui :shock:AGV escreveu:Aquela locomotiva com a pintura nova (parece uma Dash) Parece um "mamute" em comparação aos demais carros.
É uma SD. SD45, eu acho :? Essas aí , do modelo 18, têm uma p* "varanda" na frente, se não me engano hehehehe
A ALL deve ter algumas, elas pertenciam a CPrail(canadian pacific)
Editado pela última vez por Landrail em 24 Jul 2008, 13:24, em um total de 1 vez.
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Maxwell Zaidan e José Emílio Buzelin — Centro-Oeste n° 94 — 1°--mar-1995
O trem de passageiros Belo Horizonte–Vitória está oferecendo a opção de acomodações mais sofisticadas — em conforto e apresentação — sem grande aumento de preços: a "Classe Executiva".
Antes da primeira viagem (93/Nov), foi prometido que o trem receberia acomodações de Primeira Classe com ar condicionado — mais do que um luxo, uma necessidade, dado o calor na região do rio Doce, aliado ao pó de minério em cada cruzamento com os cargueiros.
A exemplo do trem de passageiros da EF Carajás, a idéia era incorporar à Primeira Classe do "BH-Vitória" um sistema de climatização.
Como são 8 carros de Primeira em cada sentido — o que exigiria um investimento muito alto — a EFVM adotou uma solução interessante:
Alguns dos carros de Primeira receberam acomodações mais elaboradas: (1) Novas poltronas, mais anatômicas; (2) Novo revestimento interno e iluminação; e (3) Janelas vedadas e vidros com uma película de Insufilm ("fumê") que reduz a incidência dos raios solares.
O salão de passageiros ganhou mais uma porta de isolamento, entre o vestíbulo dos banheiros e o acesso interno, para conter a climatização.
O equipamento, de fabricação Thermo King, mantém a temperatura constante de 21ºC, com 60% de umidade no ar.
Há 2 aparelhos por carro, garantindo o funcionamento caso uma das unidades apresente defeito.
Sob o assoalho (bastidores) foram instalados 2 motores diesel de pequeno porte para alimentação e suporte do equipamento. Por fora, no teto, estão os dissipadores, próximos às portas de acesso.
A nova classe tem capacidade para 78 passageiros.
As poltronas de fabricação Marcopolo (as mesmas dos ônibus Paradiso) são reclináveis e apresentam mesas de apoio (embutidas) para o serviço de bordo, com uma comissária e um garçom atendendo prontamente o usuário.
Desde a aquisição da passagem, o usuário começa a desfrutar do conforto a que se propõe a nova Classe Executiva:
É possível adquiri-la até 30 dias antes, evitando atropelos de última hora.
Com os lugares rigorosamente marcados, o passageiro já embarca notando a diferença da climatização, acionada desde antes da saída do trem.
Em seguida, apresenta-se a comissária que gentilmente dá as boas-vindas, oferecendo o cardápio e o jornal de bordo, o "Jornal do Trem".
Circulam 3 carros por composição, mais 1 carro-lanchonete exclusivo para o atendimento da Classe Executiva.
O passageiro recebe o lanche em bandejas de espuma-pac envoltas em filme PVC — a higiene é absoluta.
Durante a viagem o garçom vem conferindo os pedidos, e logo em seguida acerta-se a conta, uma vez que o lanche não está incluído na passsagem.
Mas durante todo o trajeto pode-se pedir à vontade.
Os serviços não são mais caros — os preços do cardápio são os mesmos das demais classes.
Salvo uma ou outra iguaria, o que há no carro-lanchonete da Classe Executiva é o mesmo servido na Primeira ou Segunda Classe, sem distinção de qualidade.
O acesso à Classe Executiva não é exclusivo dos que viajam entre as capitais.
Pode-se fazer o trajeto entre quaisquer cidades intermediárias, nas mesmas condições das demais classes — paga-se pelo trecho, e não pela acomodação "à la percurso total".
Portanto, você pode fazer um rápido passeio, apenas para conferir a novidade, entre 2 cidades próximas — e o padrão de atendimento é o mesmo.
É curioso observar que o "BH-Vitória" é o primeiro trem de passageiros no Brasil atual a oferecer 3 classes.
Mesmo no Santa Cruz e no Vera Cruz, as cabines eram consideradas como Primeira Classe.
Na Ferrovias Paulistas S/A (Fepasa), foi adotada uma nova conceituação, mais discreta e digna para o usuário de 2ª Classe — que passou a viajar sob a imagem da chamada Classe Econômica.
Na Classe Executiva da EFVM, o passageiro sente a diferença do conforto "by run" — a estabilidade e o silêncio interno garantem a qualidade da viagem, salvo o discreto sopro do ar condicionado.
* O isolamento acústico é excelente.
* O balanço, é reduzido pelo carro um pouco mais lastreado que os demais, aliado à excelência da via férrea — trilhos TR-68 soldados, fixação elástica e dormentes de aço.
Por composição, são 3 carros + 1 lanchonete exclusivo — aumentando o trem para 18 carros.
Somados mais 3 que aguardam em Desembargador Drummond (vindos de Itabira), a composição atinge agora 21 carros — tudo isso, tracionado por 2 valentes G-12, que dão conta do recado com desempenho e velocidade.
A nova classe é isolada das demais. A porta de comunicação com a Primeira Classe permanece trancada para "passeios" ou "visitas", contendo a climatização. Mas o passageiro pode migrar para a Classe Executiva durante a viagem, desde que haja lugar e pague a diferença.
Contudo, a Classe Executiva não veio causar constrangimento.
A qualidade e a atenção ao passageiro, na EFVM, é nivelada por cima — a diferença entre as classes está apenas nas acomodações. O atendimento é o melhor possível, a todos.
A Classe Executiva foi inaugurada oficialmente em 94/Outubro, em viagem entre Belo Horizonte e Barão de Cocais, com a presença de autoridades da CVRD / EFVM, convidados e usuários.
A Associação Mineira de Ferreomodelismo participou com alguns de seus associados, como convidados da empresa.
Cada carro custou US$ 130 mil. Ao todo são 6 carros (3 por composição) mais 2 de reserva, classificados como EC (executivo carbono), e foram reformados pela Cia. Comércio e Construção (CCC), a mesma do Trem de Prata: — EC-204, 227, 221, 210, 224, 229, 217 e 213.
Tanto estes, quanto os da Primeira Classe, são carros de fabricação romena.
Uma viagem confortável e muito econômica, é o que a EFVM nos oferece com o "BH-Vitória", ou "Rio Doce".
Com saídas diárias e sem atropelos, esta é mais uma prova daquilo que o bom gerenciamento ferroviário pode realizar.
Fortemente amparado pelo marketing da Cia. Vale do Rio Doce (CVRD), o "Rio Doce" (nome original do trem) ou "BH-Vitória" (como é chamado agora) tem garantido lotação completa em suas viagens diárias e simultâneas entre as capitais mineira e capixaba, desde 93/Nov, dado o sucesso junto aos usuários — tratados com atenção e dignidade.
A Vale afirma que o serviço não é lucrativo. Seja como for, é um excelente cartão de apresentação ao grande público. E há muito para ser visto.
A EFVM é quase totalmente duplicada, com travessões ligando uma linha à outra a cada 7 km, formando blocos de linha operados por cabines duplamente ligadas à sala de controle em Vitória (por microondas e por cabo coaxial). Também as locos são ligadas ao controle de tráfego, de onde recebem as instruções de marcha.
Se o maquinista desobedece às ordens, o computador corta automaticamente o motor da locomotiva.
Tudo isso permite que já há 10 anos a ferrovia operasse 40 trens diários de minério, 4 de passageiros e 12 de carga geral nas duas direções (ver Informativo Frateschi n° 24, de 83/Jan-Fev).
Está em andamento o plantio de 13 milhões de mudas de árvores numa faixa média de 30 metros de cada lado da estrada de ferro, para atenuar problemas de erosão, fogo, ruído e poeira.
Seria um crime, dedicar tanta qualidade só aos trens de minério.
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Maxwell Zaidan e José Emílio Buzelin — Centro-Oeste n° 94 — 1°--mar-1995
O trem de passageiros Belo Horizonte–Vitória está oferecendo a opção de acomodações mais sofisticadas — em conforto e apresentação — sem grande aumento de preços: a "Classe Executiva".
Antes da primeira viagem (93/Nov), foi prometido que o trem receberia acomodações de Primeira Classe com ar condicionado — mais do que um luxo, uma necessidade, dado o calor na região do rio Doce, aliado ao pó de minério em cada cruzamento com os cargueiros.
A exemplo do trem de passageiros da EF Carajás, a idéia era incorporar à Primeira Classe do "BH-Vitória" um sistema de climatização.
Como são 8 carros de Primeira em cada sentido — o que exigiria um investimento muito alto — a EFVM adotou uma solução interessante:
Alguns dos carros de Primeira receberam acomodações mais elaboradas: (1) Novas poltronas, mais anatômicas; (2) Novo revestimento interno e iluminação; e (3) Janelas vedadas e vidros com uma película de Insufilm ("fumê") que reduz a incidência dos raios solares.
O salão de passageiros ganhou mais uma porta de isolamento, entre o vestíbulo dos banheiros e o acesso interno, para conter a climatização.
O equipamento, de fabricação Thermo King, mantém a temperatura constante de 21ºC, com 60% de umidade no ar.
Há 2 aparelhos por carro, garantindo o funcionamento caso uma das unidades apresente defeito.
Sob o assoalho (bastidores) foram instalados 2 motores diesel de pequeno porte para alimentação e suporte do equipamento. Por fora, no teto, estão os dissipadores, próximos às portas de acesso.
A nova classe tem capacidade para 78 passageiros.
As poltronas de fabricação Marcopolo (as mesmas dos ônibus Paradiso) são reclináveis e apresentam mesas de apoio (embutidas) para o serviço de bordo, com uma comissária e um garçom atendendo prontamente o usuário.
Desde a aquisição da passagem, o usuário começa a desfrutar do conforto a que se propõe a nova Classe Executiva:
É possível adquiri-la até 30 dias antes, evitando atropelos de última hora.
Com os lugares rigorosamente marcados, o passageiro já embarca notando a diferença da climatização, acionada desde antes da saída do trem.
Em seguida, apresenta-se a comissária que gentilmente dá as boas-vindas, oferecendo o cardápio e o jornal de bordo, o "Jornal do Trem".
Circulam 3 carros por composição, mais 1 carro-lanchonete exclusivo para o atendimento da Classe Executiva.
O passageiro recebe o lanche em bandejas de espuma-pac envoltas em filme PVC — a higiene é absoluta.
Durante a viagem o garçom vem conferindo os pedidos, e logo em seguida acerta-se a conta, uma vez que o lanche não está incluído na passsagem.
Mas durante todo o trajeto pode-se pedir à vontade.
Os serviços não são mais caros — os preços do cardápio são os mesmos das demais classes.
Salvo uma ou outra iguaria, o que há no carro-lanchonete da Classe Executiva é o mesmo servido na Primeira ou Segunda Classe, sem distinção de qualidade.
O acesso à Classe Executiva não é exclusivo dos que viajam entre as capitais.
Pode-se fazer o trajeto entre quaisquer cidades intermediárias, nas mesmas condições das demais classes — paga-se pelo trecho, e não pela acomodação "à la percurso total".
Portanto, você pode fazer um rápido passeio, apenas para conferir a novidade, entre 2 cidades próximas — e o padrão de atendimento é o mesmo.
É curioso observar que o "BH-Vitória" é o primeiro trem de passageiros no Brasil atual a oferecer 3 classes.
Mesmo no Santa Cruz e no Vera Cruz, as cabines eram consideradas como Primeira Classe.
Na Ferrovias Paulistas S/A (Fepasa), foi adotada uma nova conceituação, mais discreta e digna para o usuário de 2ª Classe — que passou a viajar sob a imagem da chamada Classe Econômica.
Na Classe Executiva da EFVM, o passageiro sente a diferença do conforto "by run" — a estabilidade e o silêncio interno garantem a qualidade da viagem, salvo o discreto sopro do ar condicionado.
* O isolamento acústico é excelente.
* O balanço, é reduzido pelo carro um pouco mais lastreado que os demais, aliado à excelência da via férrea — trilhos TR-68 soldados, fixação elástica e dormentes de aço.
Por composição, são 3 carros + 1 lanchonete exclusivo — aumentando o trem para 18 carros.
Somados mais 3 que aguardam em Desembargador Drummond (vindos de Itabira), a composição atinge agora 21 carros — tudo isso, tracionado por 2 valentes G-12, que dão conta do recado com desempenho e velocidade.
A nova classe é isolada das demais. A porta de comunicação com a Primeira Classe permanece trancada para "passeios" ou "visitas", contendo a climatização. Mas o passageiro pode migrar para a Classe Executiva durante a viagem, desde que haja lugar e pague a diferença.
Contudo, a Classe Executiva não veio causar constrangimento.
A qualidade e a atenção ao passageiro, na EFVM, é nivelada por cima — a diferença entre as classes está apenas nas acomodações. O atendimento é o melhor possível, a todos.
A Classe Executiva foi inaugurada oficialmente em 94/Outubro, em viagem entre Belo Horizonte e Barão de Cocais, com a presença de autoridades da CVRD / EFVM, convidados e usuários.
A Associação Mineira de Ferreomodelismo participou com alguns de seus associados, como convidados da empresa.
Cada carro custou US$ 130 mil. Ao todo são 6 carros (3 por composição) mais 2 de reserva, classificados como EC (executivo carbono), e foram reformados pela Cia. Comércio e Construção (CCC), a mesma do Trem de Prata: — EC-204, 227, 221, 210, 224, 229, 217 e 213.
Tanto estes, quanto os da Primeira Classe, são carros de fabricação romena.
Uma viagem confortável e muito econômica, é o que a EFVM nos oferece com o "BH-Vitória", ou "Rio Doce".
Com saídas diárias e sem atropelos, esta é mais uma prova daquilo que o bom gerenciamento ferroviário pode realizar.
Fortemente amparado pelo marketing da Cia. Vale do Rio Doce (CVRD), o "Rio Doce" (nome original do trem) ou "BH-Vitória" (como é chamado agora) tem garantido lotação completa em suas viagens diárias e simultâneas entre as capitais mineira e capixaba, desde 93/Nov, dado o sucesso junto aos usuários — tratados com atenção e dignidade.
A Vale afirma que o serviço não é lucrativo. Seja como for, é um excelente cartão de apresentação ao grande público. E há muito para ser visto.
A EFVM é quase totalmente duplicada, com travessões ligando uma linha à outra a cada 7 km, formando blocos de linha operados por cabines duplamente ligadas à sala de controle em Vitória (por microondas e por cabo coaxial). Também as locos são ligadas ao controle de tráfego, de onde recebem as instruções de marcha.
Se o maquinista desobedece às ordens, o computador corta automaticamente o motor da locomotiva.
Tudo isso permite que já há 10 anos a ferrovia operasse 40 trens diários de minério, 4 de passageiros e 12 de carga geral nas duas direções (ver Informativo Frateschi n° 24, de 83/Jan-Fev).
Está em andamento o plantio de 13 milhões de mudas de árvores numa faixa média de 30 metros de cada lado da estrada de ferro, para atenuar problemas de erosão, fogo, ruído e poeira.
Seria um crime, dedicar tanta qualidade só aos trens de minério.
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