Trem Série 5000 - CCTU (Cobrasma/Francorail/MTE)

[André Vasconcellos]

Os 5000 não utilizados na PPP já ficariam com a CPTM, de acordo com o projeto. Apenas os 12 trens reformados seriam reformados e mantidos pela CAF. Como a CAF optou por fornecer 36 trens novos, a CPTM ficará com 18 5000 operacionais e outros 6 não operacionais. Aí restará a decisão sobre o que fazer com eles. Ainda não há consenso sobre reformar, vender como sucata ou repassar para alguma empresa operadora.

Se a CPTM vendeu parte dos Toshibas para o serviço de trens de subúrbio de Salvador,não duvidaria da venda de parte dos 5000 para outras operadoras,poderia ser a Trensurb de Porto Alegre e o MetrôBH,por exemplo.

[[D.S.R] David SR]

Se vender, acho mais provavel que o Trensurb aceite, não creio que o Metrô BH aceitaria.

[Nick Sousa]

Se aceitarem, por favor que estejam impecáveis!
Quem está comigo?

[GospelRafa]

os toshibas foram vendidos para salvador pq lá é bitola métrica, e os toshibas são bitola métrica.

[Vineeh]

Erick, agradeço sua resposta!
Agora, creio que os 5000 não serão repassados para uma outra operadora, até mesmo porque a única ferrovia que tem o gabarito semelhante ao nosso, é a fluminense. Vender para a CBTU ou para a Trensurb, totalmente inviavel.

[Haiser]

Bonito ,wesley

[cbtu]

o lugar do fepasao e em sao paulo pq se sair da cptm coitado dele .

[Francis]

Porque o desempenho deles não é compatível com o que se quer para o sistema metroferroviário de São Paulo. Sua motorização é de 33% apenas; suas taxas de aceleração e frenagem são muito baixas... Ele seria compatível em um sistema de baixo desempenho/capacidade, com estações distantes umas das outras - tudo o que a linha 8, onde ele circula, não é.

[Erick_UT440R]

Porque o desempenho deles não é compatível com o que se quer para o sistema metroferroviário de São Paulo. Sua motorização é de 33% apenas; suas taxas de aceleração e frenagem são muito baixas... Ele seria compatível em um sistema de baixo desempenho/capacidade, com estações distantes umas das outras - tudo o que a linha 8, onde ele circula, não é.

Francis, permita-me discordar um pouco de você.

Para começar, discordo quando você diz que a taxa de aceleração do Série 5000 é baixa. Pô, de acordo com o projeto original do trem, sua taxa de aceleração é da faixa de 0,7 m/s2. Só para efeito de comparação, aquele lixo do Série 1700 apresenta aceleração na faixa de 0,8 m/s2 (isso para compará-lo com os trens mais antigos da CPTM). O Série 5500 Fase I apresenta uma aceleraçào da ordem de 0,65 m/s2.

O problema com a aceleração do Série 5000 é referente a algo que eu já disse aqui antes. Mas não me custa repetir mais uma vez. O Série 5000 possuí um sistema onde pode-se escolher entre três níveis de aceleração, onde o nível 1 é indicado para manobra, e o nível 3 é onde se obtém a taxa máxima de aceleração. De 1979 até o início dos anos 2000, a FEPASA (e a CPTM) sempre operaram com o Série 5000 no nível 3 de aceleração. Entretanto, após o apagão ocorrido no início dos anos 2000, a CPTM só opera o Série 5000 no nível 1 de aceleração, sob a "desculpa" de economizar energia elétrica. Inclusive, em muitos trens desta série esse recurso foi eliminado, travando-se o sistema de tração no nível 1.

Desculpe-me amigo, mas dizer que o Série 5000 seria compatível com um sistema de baixo desempenho / capacidade??? Para com isso... O Série 5000 foi desenvolvido pelo CCTU conforme especificações feitas pela FEPASA, que previa que o headway mínimo na Linha 8 seria na faixa de 5, 6 minutos nos horários de pico. E isso hoje a CPTM tem conseguido fazer nos horários de pico.

Longa vida ao rei da Linha 8!!!
Série 5000 (CCTU / Cobrasma), o melhor trem do mundo!!!
FEPASÃO WINS!!!

[Erick_UT440R]

Complementando o que eu escrevi logo acima:

Realmente hoje a CPTM adota uma taxa de motorização de 50% (configuraçào Mc + R + R + Mc). Entretanto, a taxa de aceleração do Série 5000 não está tão por fora do que a CPTM anseia para a sua frota. A título de informação, seguem abaixo os valores das taxas de aceleração de toda a frota da CPTM:

- Série 1100 => 0,55m/s2
- Série 1400 => 0,55m/s2
- Série 1600 => 0,55m/s2
- Série 1700 => 0,80m/s2
- Série 2000 Fase I => 0,80m/s2
- Série 2000 Fase II => 0,80m/s2
- Série 2100 => 0,40m/s2
- Série 3000 => 0,8m/s2
- Série 4400 => 0,55m/s2
- Série 4800 => 0,50m/s2
- Série 5000 => 0,70m/s2
- Série 5500 Fase I => 0,65m/s2
- Série 5500 Fase II => 0,70m/s2
- Série 7000 => 1,00m/s2

Da lista acima percebe-se que há trens fora do esperado pela CPTM (1100, 1400, 1600, 2100, 4400, 4800), trens com valores próximos do que a CPTM anseia (2000 Fase I, 2000 Fase II, 3000, 5000, 5500 Fase I e 5500 Fase II) e trens acima do que a CPTM deseja (7000).

Reparem em um valor: um trem da Série 5000, com taxa de motorização de 33% apresenta o mesmo valor de aceleração que um trem da Série 5500 Fase II, com taxa de aceleração de 50% do TUE.

[Rafael Lopes]

Porque o desempenho deles não é compatível com o que se quer para o sistema metroferroviário de São Paulo. Sua motorização é de 33% apenas; suas taxas de aceleração e frenagem são muito baixas... Ele seria compatível em um sistema de baixo desempenho/capacidade, com estações distantes umas das outras - tudo o que a linha 8, onde ele circula, não é.

Francis, permita-me discordar um pouco de você.

Para começar, discordo quando você diz que a taxa de aceleração do Série 5000 é baixa. Pô, de acordo com o projeto original do trem, sua taxa de aceleração é da faixa de 0,7 m/s2. Só para efeito de comparação, aquele lixo do Série 1700 apresenta aceleração na faixa de 0,8 m/s2 (isso para compará-lo com os trens mais antigos da CPTM). O Série 5500 Fase I apresenta uma aceleraçào da ordem de 0,65 m/s2.

O problema com a aceleração do Série 5000 é referente a algo que eu já disse aqui antes. Mas não me custa repetir mais uma vez. O Série 5000 possuí um sistema onde pode-se escolher entre três níveis de aceleração, onde o nível 1 é indicado para manobra, e o nível 3 é onde se obtém a taxa máxima de aceleração. De 1979 até o início dos anos 2000, a FEPASA (e a CPTM) sempre operaram com o Série 5000 no nível 3 de aceleração. Entretanto, após o apagão ocorrido no início dos anos 2000, a CPTM só opera o Série 5000 no nível 1 de aceleração, sob a "desculpa" de economizar energia elétrica. Inclusive, em muitos trens desta série esse recurso foi eliminado, travando-se o sistema de tração no nível 1.

Desculpe-me amigo, mas dizer que o Série 5000 seria compatível com um sistema de baixo desempenho / capacidade??? Para com isso... O Série 5000 foi desenvolvido pelo CCTU conforme especificações feitas pela FEPASA, que previa que o headway mínimo na Linha 8 seria na faixa de 5, 6 minutos nos horários de pico. E isso hoje a CPTM tem conseguido fazer nos horários de pico.

Longa vida ao rei da Linha 8!!!
Série 5000 (CCTU / Cobrasma), o melhor trem do mundo!!!
FEPASÃO WINS!!!

Realmente: sexta passada o MQT ativou Nível 3 de BRU até IPV no trem que eu estava, em trodas as saídas. E o bicho pega embalo fácil assim!

[VHarlamov]

Complementando o que eu escrevi logo acima:

Realmente hoje a CPTM adota uma taxa de motorização de 50% (configuraçào Mc + R + R + Mc). Entretanto, a taxa de aceleração do Série 5000 não está tão por fora do que a CPTM anseia para a sua frota. A título de informação, seguem abaixo os valores das taxas de aceleração de toda a frota da CPTM:

- Série 1100 => 0,55m/s2
- Série 1400 => 0,55m/s2
- Série 1600 => 0,55m/s2
- Série 1700 => 0,80m/s2
- Série 2000 Fase I => 0,80m/s2
- Série 2000 Fase II => 0,80m/s2
- Série 2100 => 0,40m/s2
- Série 3000 => 0,8m/s2
- Série 4400 => 0,55m/s2
- Série 4800 => 0,50m/s2
- Série 5000 => 0,70m/s2
- Série 5500 Fase I => 0,65m/s2
- Série 5500 Fase II => 0,70m/s2
- Série 7000 => 1,00m/s2

Da lista acima percebe-se que há trens fora do esperado pela CPTM (1100, 1400, 1600, 2100, 4400, 4800), trens com valores próximos do que a CPTM anseia (2000 Fase I, 2000 Fase II, 3000, 5000, 5500 Fase I e 5500 Fase II) e trens acima do que a CPTM deseja (7000).

Reparem em um valor: um trem da Série 5000, com taxa de motorização de 33% apresenta o mesmo valor de aceleração que um trem da Série 5500 Fase II, com taxa de aceleração de 50% do TUE.

E mais: pelo que me lembre, a intenção da CPTM, ao reformar os 5000, era retirar alguns carros reboques para deixar a composição com 8 carros e 50% de motorização. Ou seja, o trem ficaria dentro (ou beeem próximo) das especificações atuais da companhia. E, com certeza, não é um trem de se jogar fora, convenhamos - apesar de ser Quebrasma - ôpa, brincadeirinha, Erick!

[Rafael Lopes]

Mafia do CTC...

Enfim, cara não tem como saber o nível de aceleração e tudo mais se NÃO se está na cabine.

Falei que estava em Nível 3 porque eu já tinha perguntado e tinham me respondido! Do contrário não saberia nunca!

[Rafael Lopes]

E só agora vi: tem um Fepasão baixado lá no ILA! Alguém sabe o motivo?

[VHarlamov]

Faz tempo que está lá? Estranho, se baixassem um Fepasão agora (coisa que duvido muito que façam), não seria mais fácil deixá-lo em Presidente Altino?

PS: ILA é Lapa, certo?

[Nick Sousa]

Tem duas estações Lapa. A da L7 (LPA) e a da L8 (LPB).

E hoje eu vi um 5000 de apenas 6 carros fazendo sei lá o quê na via 4 de Barra Funda.

[Rafael Lopes]

Faz tempo que está lá? Estranho, se baixassem um Fepasão agora (coisa que duvido muito que façam), não seria mais fácil deixá-lo em Presidente Altino?

PS: ILA é Lapa, certo?

Não sei se faz tempo mas só reparei hoje. Mas acho que faz tempo.

ILA = Abrigo Lapa.

[Rafael Lopes]

Tem duas estações Lapa. A da L7 (LPA) e a da L8 (LPB).

E hoje eu vi um 5000 de apenas 6 carros fazendo sei lá o quê na via 4 de Barra Funda.

Nesse caso ele estava no Abrigo Lapa (ILA).

A Lapa da 8 é LAB.

Acho que vi o mesmo trem. Ele esó estava com parte do primeiro carro na plataforma. O resto estava todo para fora.

[Francis]

Bom, o negócio ficou polêmico ... mas eu já sabia disso

Erick, você tem todo o direito de discordar de mim, assim como eu de você; o fórum é para trocarmos idéias, não concordarmos.

Em primeiro lugar, sei que criaria polêmica aqui pois vejo que a maioria dos membros são ferrofãs e saudosistas; valorizam os "primórdios" . Respeito isso e não vejo problema algum. Só gostaria de que também me dispensem o mesmo tratamento, mesmo eu não pensando como vocês.
Eu não sou saudosista e não tenho carinho especial por coisa antiga (o que não quer dizer que não respeito).
Minhas estações preferidas são as novas com escadas rolantes, elevadores, SSO, CFTV, telefonia, cronometria e radiocomunicação centralizados. Acho linda a Estação da Luz, mas achei ela mais linda ainda depois de ficar modena. Meus trens preferidos são os novos, com A/C, sem aquela janela basculante horrível e com tecnologia compatível com a de hoje.
O objetivo da CPTM é ter nível operacional de metrô, não de trem metropolitano, isso é fato, não só propaganda. E para isso, precisamos de coisas novas: sistemas, estações e material rodante. Quanto aos outros trens antigos que foram reformados, não tinha outro jeito, não dá prá substituir a frota inteira de uma vez. Tinha de se reformar e usar isso mesmo, por enquanto. Mas a hora deles vai chegar: o único que não tem baixa programada é o 1700.
Sou profissional e quero que o sistema fique cada vez melhor, mais moderno e com melhor desempenho operacional. Se possível, que a médio prazo (porque a curto prazo não é possível) todos os trens sejam, no mínimo, no mesmo nível operacional do 2000 II e do 7000. E meus colegas (e muitos vieram do Metrô, como eu) pensam da mesma maneira.
Temos visões diferentes sobre este tema, só isso.


Ah, e a frota dos série 2000 fae I e II e do 7000 tem a mesma aceleração, 0,9.

[Rafael Lopes]

Só agora descobri, também, que as composições não tem pares definidos.

Semana passada tinha andado no 5097-98/5099-100. Hoje o 5097-98 estava com outro que esqueci o prefixo e o 5099-100 estava com o 5002-16.

De quanto em quanto tempo eles trocam a formação?