Estrada de Ferro Rio D’Ouro Parada e Estações.
Estação Areal.
No dia 6 de agosto 1876, início das obras da Estrada de Ferro Rio d'Ouro, (Decreto nº 2.639 22/09/1875) entre a Quinta do Imperador, no Caju, e a represa do Rio do d'Ouro – Linha Tronco - totalizando 52,9 km de extensão. As obras são concluídas em novembro do mesmo ano. O tráfego de trens de passageiros se dá somente em 1883, após a conclusão das obras de construção da adutora, ao longo da linha do trem.
Em 1883 graças ao aviso de 25/10/1880 do Ministério da Agricultura, foi Inaugurado serviço misto para o tráfego de passageiros, bagagens e encomendas da Estrada de Ferro do Rio do Ouro, com 58 km de extensão, ligando o cais do Caju à Represa do Rio do Ouro na Baixada Fluminense. A ferrovia foi construída com a finalidade de transportar material para as obras da construção da nova rede de abastecimento de água da cidade, adaptada nos mananciais da serra do mar. A ferrovia acompanhava a obra de implantação os encanamentos que traziam a água do Rio D´Ouro até o cais no Caju, estação inicial da ferrovia. Com a entrada em operação da ferrovia são inauguradas as estações de Belford Roxo, Benfica, Pilares, Irajá, Pavuna, Brejo, Cava e Rio do Ouro.
Trecho entre Caju (Quinta do Imperador) até Liberdade (Del Castilho)
Era ligada a Inspetoria de Águas e Esgotos, subordinada ao Ministério da Viação e Obras Publicas. O trecho tinha a estação inicial Caju com demais paradas e estações. Era assim: Quinta do Imperador (Caju) – Parada Rua Bella – Estação Bemfica – Parada Pr. Pequena – Estação Venda Grande e Estação Liberdade (Del Castilho) num total de 07 Km. De Liberdade seguia em direção a Belford Roxo, onde havia a saída para os Ramais de Xerem, Tinguá e Jaceru7ba, estes dois últimos, saindo de Cava. O trecho Caju-Liberdade funcionou de 1886 até 1922 quando então foi transferido para a estação recém inaugurada Francisco Sá.
No dia 21 de fevereiro, em caráter provisório, o Ministério da Viação, confia a Estrada de Ferro Central do Brasil na administração da Estrada de Ferro Rio d'Ouro. No dia 29 de dezembro de 1930, através do Decreto número 19.444 do Governo Provisório, a E.F. Rio d'Ouro foi definitivamente desligada da Inspetoria de Águas e Esgotos. Nesse ano, o sistema de trens de subúrbio possuía uma média diária de 430 horários.
Fotos:
Com o alargamento da Bitola, eletrificação e sinalização do Trecho da Linha Auxiliar (Del Castilho) foto de 1960, acervo RFFSA; os últimos trens da E. F. Rio D’Ouro usavam o trecho em Bitola Mista até Del Castilho, onde na Métrica corria os trens da e na Larga, os da Auxiliar. Na parte inferior do pátio ocorria a separação dos leitos.
Trecho entre Engenho da Rainha a Vicente de Carvalho
Em 1985, após um acidente com uma tubulação da CEDAE, o "pré-metrô" foi desativado. Foi reaberto em 1985, mas os VLTs só iam até Inhaúma e as vias e estações abandonadas foram invadidas (posteriormente foram recuperadas e reconstruídas). Somente a partir de 1998 é que toda Linha 2 passou a ter o padrão atual que conhecemos, fora que os VLTs ganharam alimentação por terceiro trilho (tecnicamente deixaram de ser VLTs).
Trecho entre Estação Engo. da Rainha e Inhaúma.
O trem que está chegando a Estação Inhaúma, seguindo pelo antigo leito da E. F. Rio D’ouro, trata-se do pré-metro, nota-se que ainda não se utilizava ali do terceiro trilho, mas de pantógrafo.
![Imagem](https://lh6.googleusercontent.com/_BjDpbHcB6KA/TUrZITD2omI/AAAAAAAAAcw/Lbyu9KTHnr8/s512/Esta%C3%A7o%20Iraj%C3%A1.jpg)
Irajá.
Saida para o Ramal das Oficinas em Inhaúma.
Trecho da Rio D'Ouro proximo a Pavuna.
Cruzamento entre o Leito da Rio D'Ouro e o Raml São Bento - Japeri.
Trem da EFRO após Aurora.
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