30/07/2008 - Metrofor
Trem do Cariri atraiu 98 mil pessoas na última Expocrato
Os trens e metrôs são as principais opções de transporte de massa, que o mundo adotou, para diminuir parte considerável dos problemas de transporte enfrentados pelos grandes centros urbanos. Os veículos sobre trilhos não enfrentam engarrafamentos, possuem preços acessíveis para o usuário e possuem baixos níveis de poluição. Na Europa, na América do Norte e na Ásia, o trem é o meio prioritário de transporte. O Brasil andou na contramão desta tendência e desativou seu sistema na década de 60.
Na idéia de modificar esse cenário, O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deve investir R$ 2,5 bilhões até 2010, em obras de melhoria e expansão nos sistemas de metrôs e de trens urbanos e suburbanos de passageiros em todo o País. Os recursos são destinados pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), vinculada ao Ministério das Cidades.
A CBTU atua nos sistemas próprios dos metrôs de Belo Horizonte (MG) e Recife (PE), e nos sistemas de trens urbanos de João Pessoa (PB), Maceió (AL) e Natal (RN). Além disso, a Companhia também acompanha os Metrôs de Fortaleza (CE) e Salvador (BA), que passaram por processo de estadualização.
Em 2006, foi idealizada a reativação de uma linha que ligasse as cidades de Juazeiro do Norte a Crato, no Cariri, região Sul do Ceará. O território que envolve as cidades de Crato, Juazeiro e Barbalha é conhecido como Crajubar e representa o segundo maior pólo econômico do Estado, depois da região Metropolitana de Fortaleza.
Neste mesmo ano, o projeto saiu do papel e os recursos foram liberados pelo Governo do Estado do Ceará, através da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos – METROFOR. O custo total do empreendimento está orçado em R$ 21,5 milhões para 14 km, proveniente do Tesouro Estadual, sem nenhum tipo de subsídio do Governo Federal, compreendendo, material rodante, centro de controle, oficinas, nove estações, remodelação de 10 km e reconstrução de 4 km de via.
No último dia 29 de abril, o povo caririense assistiu a entrega do primeiro trem de passageiros construído nos últimos 20 anos em solo brasileiro. Para viabilizar a obra, a Bom Sinal, empresa fabricante dos trens, construiu um projeto 100% nacional, onde todos os detalhes foram pensados, criados e finalizados dentro da realidade brasileira.
A customização entrou em cada item do veículo, desde o fechamento das portas até o motor utilizado, passando por adequações estruturais. Um dos grandes diferenciais é a tecnologia utilizada em todo o revestimento do Trem do Cariri. O material é conhecido com Sheet Moulding Compound (S.M.C.).
Trata-se de um tipo de plástico termo-fixo, de alta tecnologia empregado em veículos ferroviários do mundo desenvolvido, como Veículos Leves Sobre Trilhos (VLTs) e Trens de Grande Velocidade (TGVs). A composição e o processo de moldagem do S.M.C garantem durabilidade, resistência ao fogo e impacto, e agentes químicos ou naturais como o Sol, chuva, neve e a salinidade. Isso tudo sem afetar os padrões de modelagem.
Com sedes em Botucatu (SP) e Barbalha (CE), a Bom Sinal evidenciou a região do Cariri como um pólo metroferroviário de referência nacional. Desta forma, a Região assiste a mão de obra local trabalhar em projetos de alta tecnologia. O preço competitivo e a inteligência industrial adaptam o transporte de trilhos para o Brasil sem perder o padrão de qualidade.
Denominado de Transporte Rápido Automotriz (TRAM), o Metrô do Cariri ligará as cidades de Juazeiro e Crato em uma velocidade máxima de 60km/h. São duas composições, com capacidade para 330 passageiros, sendo 100 sentados e 230 em pé. O trajeto de 13km terá uma duração de até 30 minutos e custará em média R$ 1,00 para cada passageiro.
Movidos por motor à diesel, os trens da Bom Sinal possuem tração hidráulica e sistema de truques apropriados para bitola métrica (modelo de trilhos, com 1 metro de largura, utilizados em 90% do sistema ferroviário brasileiro). Climatizado com ar-condicionado, cada carro possui duas cabines de comando (uma em cada extremidade) e duas composições ligadas por um sistema de gangway (passagem sanfonada que liga um carro ao outro e permite o deslocamento dos passageiros entre os vagões de forma rápida e segura).
O interior do Ceará está vivendo algo realmente novo com estas composições. No primeiro dia de testes havia pessoas chorando com a possibilidade do retorno, do sistema metroferroviário na região. A região do Cariri tem uma grande identificação com esse tipo de transporte. Cerca de 40 anos atrás, a linha “Sonho Azul”, ligava Fortaleza à Recife, passando pelo Cariri. Isso potencializava os negócios do povo caririense. Durante uma semana de exposição pública, na Exposição Centro Nordestino Agropecuário do Crato (Expocrato), o Metrô recebeu a visita de 98.000 pessoas no seu interior.
[Notícia] Cariri quer ver VLT em Funcionamento
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Autor do tópico - COORDENADOR
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[Notícia] Cariri quer ver VLT em Funcionamento
Central-Caxias: 1:30 de trânsito pela Linha Vermelha. Ou 29 minutos pela Supervia.
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Legal que apareceram algumas outras informações com esse tal Trem Regional daqui do RS.
www.cbtu.gov.br
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27/08/08
VLT da Bom Sinal tem componentes fabricados em Caxias do Sul
Mesmo sem data definida para a implantação do Trem Regional de Passageiros e Cargas, Caxias do Sul já se destaca no fornecimento de componentes para a indústria nacional de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). É o que revelou durante o Seminário Serra Gaúcha nos Trilhos – Trem e Desenvolvimento Regional, que foi encerrado ontem (26), em Caxias do Sul, o diretor-presidente da empresa Bom Sinal, Fernando Marins, que está construindo o VLT do Trem do Cariri, no Ceará e já venceu a licitação para o fornecimento de trens para o Metrô de Fortaleza (Metrofor).
De acordo com Fernando Marins, o VLT pode ser construído em Caxias do Sul porque os seus trens já recebem peças importantes, que possibilitam o baixo custo do produto final, com participação da indústria caxiense. ”Daqui de Caxias, foram produzidos diversos itens para o trem do Cariri, como por exemplo, os pega-mão; o sistema de refrigeração, que tem sido preponderante para a redução dos custos, e alguns sistemas de controle dos painéis de fiação; engates de terminais; sistemas elétricos e os revestimentos internos. Tudo feitos aqui em Caixas” revelou.
Para a Bom Sinal, o mercado está em plena expansão e a indústria ferroviária nacional já avança com a participação em licitações internacionais e vencendo algumas delas. “A composição do Trem do Cariri é a primeira montagem, agora a montagem pode ser feito perfeitamente em Caxias do Sul, pode ser feita em São Paulo, enfim, onde você agrega componentes de diversos fabricantes e termina montando a sua máquina”, acrescenta.
Os trens da Bom Sinal são montados a partir de componentes de fabricas nacionais e internacionais. O diretor-presidente da empresa, afirma que 90% dos componentes são fabricados no Brasil. “Nós não tivemos grandes dificuldades em fazer esse trem. Fazemos de acordo com as especificações e exigência da indústria brasileira, comprovando todos os itens e vamos trabalhar para oferecer alternativas de transporte com qualidade e durabilidade”, acrescenta.
www.cbtu.gov.br
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27/08/08
VLT da Bom Sinal tem componentes fabricados em Caxias do Sul
Mesmo sem data definida para a implantação do Trem Regional de Passageiros e Cargas, Caxias do Sul já se destaca no fornecimento de componentes para a indústria nacional de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). É o que revelou durante o Seminário Serra Gaúcha nos Trilhos – Trem e Desenvolvimento Regional, que foi encerrado ontem (26), em Caxias do Sul, o diretor-presidente da empresa Bom Sinal, Fernando Marins, que está construindo o VLT do Trem do Cariri, no Ceará e já venceu a licitação para o fornecimento de trens para o Metrô de Fortaleza (Metrofor).
De acordo com Fernando Marins, o VLT pode ser construído em Caxias do Sul porque os seus trens já recebem peças importantes, que possibilitam o baixo custo do produto final, com participação da indústria caxiense. ”Daqui de Caxias, foram produzidos diversos itens para o trem do Cariri, como por exemplo, os pega-mão; o sistema de refrigeração, que tem sido preponderante para a redução dos custos, e alguns sistemas de controle dos painéis de fiação; engates de terminais; sistemas elétricos e os revestimentos internos. Tudo feitos aqui em Caixas” revelou.
Para a Bom Sinal, o mercado está em plena expansão e a indústria ferroviária nacional já avança com a participação em licitações internacionais e vencendo algumas delas. “A composição do Trem do Cariri é a primeira montagem, agora a montagem pode ser feito perfeitamente em Caxias do Sul, pode ser feita em São Paulo, enfim, onde você agrega componentes de diversos fabricantes e termina montando a sua máquina”, acrescenta.
Os trens da Bom Sinal são montados a partir de componentes de fabricas nacionais e internacionais. O diretor-presidente da empresa, afirma que 90% dos componentes são fabricados no Brasil. “Nós não tivemos grandes dificuldades em fazer esse trem. Fazemos de acordo com as especificações e exigência da indústria brasileira, comprovando todos os itens e vamos trabalhar para oferecer alternativas de transporte com qualidade e durabilidade”, acrescenta.
Ainda tem a randon, né Cataclism??? Que fabrica outros componentes ferroviários em Caxias do Sul. ![Cerva :beer:](./images/smilies/emoticon15.gif)
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Meu facebook, se for adicionar favor se identificar:
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Sim. Mas esses já nadam na fama hehehe. Acho até que, a cada ano, eles inventam alguma coisa diferente pra competir no ramo.landrail escreveu:Ainda tem a randon, né Cataclism??? Que fabrica outros componentes ferroviários em Caxias do Sul.
![lol :lol:](./images/smilies/laugh.gif)
Eu achei uma boa os caras terem mencionado isso no seminário porque, ainda hoje, tem MUITA gente que não gosta de ver "coisa do nordeste" por aqui. Aí o pessoal vem e apresenta o belo projeto do Cariri, já em funcionamento, e o pessoal fica todo mordido :brv: . Só mesmo mencionando vantagens também pra quem está aqui pra baixar um pouco a bola dos bairristas
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